Categoria: Pedagogia Dissertações |
Inserção Tecnológica na Educação Ambiental no Paraná com Base nas Praticas de Formação Docente da Co |
Versão: PDF Atualização: 8/3/2018 |
Descrição:
CONCEIÇÃO, Luiz Arthur K. G. da
Este estudo trata da temática de formação de professores em Educação Ambiental. A pergunta que norteia esta investigação é: como pode ser desenhada uma formação de professores em Educação Ambiental em EAD para rede pública de ensino do Estado do Paraná? Os objetivos da pesquisa são: analisar a Educação Ambiental e formação de professores; identificar as ações de formação de professores em Educação Ambiental realizadas pela Secretaria de Estado da Educação do Paraná - SEED/PR a partir dos Projetos Parque Escola e Escola Interativa; caracterizar a formação de professores em Educação Ambiental por meio dos cursos de Educação a Distância nos projetos pesquisados e bem como indicar uma proposta de metodologia de Educação a Distância para ser aplicada na formação de professores em Educação Ambiental na SEED/PR, tendo como referência as contribuições de metodologias pedagógicas da Comunidade Europeia. A mesma justifica-se pela relevância das tais contribuições no processo de formação continuada de professores. Esta pesquisa tem abordagem qualitativa, tipo bibliográfica e documental. No desenvolvimento do trabalho foram utilizadas obras de autores que abordam temáticas da Educação a Distância, Educação Ambiental, formação de professores por meio da representação social e paradigmas educacionais. Foram analisadas as políticas de Educação Ambiental no contexto internacional e nacional. Como campo de pesquisa foram investigadas as ações de Educação Ambiental desenvolvidas pelos órgãos públicos do Paraná em que se pesquisou na totalidade ações como Parque Escola e Escola Interativa. Os dados foram coletados em documentos, como atas, textos avulsos, notícias institucionais, recorte de jornal, relatórios, projetos, cadernos de programas das Secretarias de Estado, como: da Educação, do Meio Ambiente e do Instituto Ambiental do Paraná, assim como de instituições portuguesas. Outras fontes relevantes utilizadas foram informações disponíveis por meio eletrônico (internet), nas quais foram consultadas legislações, tratados, convenções e declarações de organismos internacionais e nacional. Destaca-se que o pesquisador deste estudo também coletou dados e documentos no ambiente da Comunidade Europeia no período de intercâmbio que realizou na Universidade do Porto em Portugal, no qual concomitantemente frequentou aulas para ampliar sua compreensão teórica. Os frutos deste trabalho apontam sobre a necessidade de ser aplicada uma metodologia mais adequada ao processo de capacitação em Educação Ambiental pelo Governo do Estado do Paraná. Os resultados indicam que as metodologias de ensino precisam ser melhor adaptadas no que se refere à modalidade de Educação a Distância entre os saberes. Para tanto, conclui-se que somente a institucionalização da Educação Ambiental não garante a disseminação da conscientização socioambiental.
Palavra Chave: Educação Ambiental. Educação a Distância. Formação de Professores e Representação Social.
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Categoria: Pedagogia Dissertações |
A criança de seis anos na escola: transição da atividade lúdica para a atividade de estudo |
Versão: PDF Atualização: 22/8/2013 |
Descrição:
MAREGA, Ágatha Marine Pontes
Diante da recente inclusão da criança de seis anos no ensino fundamental e das dúvidas presentes na prática escolar com relação à organização do ensino para as crianças nesta faixa etária, observamos que uma das preocupações sobre o ingresso da criança no ensino obrigatório é de que essa situação a colocaria precocemente em situações formais de ensino, retirando dela o direito, o tempo e o espaço de brincar. Tal concepção nos remeteu a ideia dicotômica entre o brincar e o estudar, como se fossem duas atividades antagônicas. Considerando essa problemática, realizamos a presente pesquisa com o objetivo de investigar de que forma o ensino para crianças de seis anos pode ser organizado levando em conta a transição a atividade lúdica para a atividade de estudo. Para tanto, realizamos estudos calcados na Teoria Histórico-Cultural (Vigotsky, Leontiev e Elkonin) que nos ofereceram o aporte teórico necessário para compreendermos: a relação entre ensino, aprendizagem e desenvolvimento; o papel ativo do sujeito na produção e apropriação do conhecimento; a periodização do desenvolvimento psíquico; e as especificidades do ensino para a faixa etária de seis anos, destacando a atividade lúdica e a atividade de estudo como atividades principais da idade pré-escolar e da idade escolar, respectivamente. Realizamos, também, um experimento didático com alunos do 1o ano do ensino fundamental de uma escola pública da rede municipal de ensino de Maringá. Esse percurso de investigação nos permitiu concluir a necessidade da condução pedagógica desse processo de transição. Apesar de a atividade lúdica e a atividade de estudo não apresentarem as mesmas propriedades, ambas têm uma característica comum: o conteúdo. Há conteúdos no brincar e no estudar. No momento de transição entre uma atividade e outra é fundamental não reforçar as diferenças entre essas atividades, opondo-as como uma ligada ao prazer, outra à obrigação, reservando tempo e espaço hora para uma, hora para outra. Pelo contrário, essas atividades devem se interagir e interpenetrarem-se. A ação sobre a unidade entre elas – o conteúdo – é o caminho metodológico para isso. O que implica em propiciar conteúdo escolar para a atividade lúdica para que as crianças avancem para além da reprodução das relações cotidianas, comuns nas brincadeiras livres, e ampliem seus conhecimentos sobre o mundo, aproximando-se do conhecimento científico. Além disso, é essencial que, nesse processo, o professor saiba, aos poucos, transmitir aos alunos maior valor ao prazer de conhecer, do que ao prazer de apenas brincar, levando a criança a perceber a riqueza do novo lugar que ela passa a ocupar como estudante do ensino fundamental.
Palavras-chave: Ensino fundamental de nove anos. Atividade lúdica. Atividade de estudo. Teoria histórico-cultural.
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1244 2.50 MB Universidade Estadual de Maringá - UEM http://www.ppe.uem.br/ |
Categoria: Pedagogia Dissertações |
Criança e Mídia - O acesso ao computador e seus reflexos nos saberes da criança de Educação Infantil |
Versão: PDF Atualização: 10/5/2012 |
Descrição:
MOTA, Anelise Bertuzzi
O trabalho propôs-se a investigar a criança que a escola de educação infantil recebe nos tempos atuais, vivendo com acesso às novas tecnologias. A primeira parte apresentou aportes conceituais sobre o estudo da tecnologia e meios de comunicação de massa na educação bem como o estudo da criança a partir da visão sócio-interacionista representada por Lev Vygotsky. A parte empírica fundamentou-se na pesquisa etnográfica, que possibilitou focalizar e interpretar as interações entre a pesquisadora, familiares, crianças da faixa etária de 4 a 6 anos de idade de uma escola privada, revelando dificuldades e perspectivas a partir dos pressupostos apresentados na interface tecnologia, família e educação. As intervenções da pesquisadora ao cruzar os dados do diálogo com as crianças, juntamente com a observação e a participação dos pais, propiciaram a explicação do mundo empírico desta realidade das crianças com as novas tecnologias, mais especificamente, o computador, contemplando os interesses infantis e revelando seus novos saberes.
Palavras chaves: Novas Tecnologias. Computador. Criança. Educação Infantil. Família.
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1243 514.00 KB Universidade Federal do Paraná - UFPR http://www.ppge.ufpr.br |
Categoria: Pedagogia Dissertações |
A Expansão do Ensino Profissional na Rede Pública Estadual de Educação do Paraná – 2003-2006 |
Versão: PDF Atualização: 10/5/2012 |
Descrição:
PINHEIRO, Amelia Cristina Titericz
Esta pesquisa buscou encontrar razões que determinaram a retomada do ensino profissional na rede pública de educação do Paraná como política, período 2003-2006, bem como sua expansão; por consequência, também se analisaram fundamentos desta política. Foram utilizadas como principais estratégias metodológicas: análise de documentos oficiais, de levantamento de dados estatísticos, de questionário aplicado a diretores ou coordenadores de colégios com ensino profissional de Curitiba, de entrevistas com a gestora da rede pública estadual de educação profissional do Paraná e com representante da APP - Sindicato. Os dados foram analisados tomando o materialismo histórico dialético como referencial teórico-metodológico. As razões observadas foram: a indução que as políticas federais para o ensino profissional produzem sobre a política estadual; a necessidade dos governos, nacional e estadual, de dar uma resposta política a um problema social de raiz econômica, o desemprego, e assim buscar legitimidade; a herança histórica do estado do Paraná de reestruturação de cursos profissionalizantes nos governos do PMDB; a pressão dos movimentos sociais; a oposição ideológico-partidária deste governo, 2003-2006, ao seu antecessor, o qual quase eliminou a possibilidade de cursos profissionalizantes, na rede pública estadual; pressão do mercado de trabalho, que também atinge a opinião pública, principalmente pela mídia, apontando para a necessidade de formação específica para o trabalhador e ao mesmo tempo formação geral, o que causa também entrecruzamento de concepções no transcorrer da política.
Palavras-chave: Ensino profissional. Política de ensino. Rede estadual de ensino.
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1206 3.03 MB Universidade Federal do Paraná - UFPR http://www.ppgeufpr.pr.gov.br |
Categoria: Pedagogia Dissertações |
A invenção cotidiana do aluno: relações de poder, experiências escolares e possibilidades de existên |
Versão: pdf Atualização: 10/5/2012 |
Descrição:
ENGELBERG, Marcel Francis D'Angio
O aluno é uma invenção. Nem sempre existiu na história essa categoria que entendemos por aluno. A partir apenas do final do século XIX é que se pode falar em sua emergência. Assim, é também a partir daí que se inicia o processo de produção de uma nova subjetividade das crianças e dos jovens. A escola, instituição responsável por acolhê-los, é o principal agente dessa produção. Fabricar alunos torna-se sua especialização. O presente trabalho procurou discutir, ao mesmo tempo, dois aspectos dessa questão: a) a invenção do aluno como algo não acabado e definitivo, sendo produzida diariamente no cotidiano escolar; b) a associação da invenção do aluno não ao poder possuído pela escola, mas às relações de poder exercidas no seu interior. Para isso, foi desenvolvida uma pesquisa de campo no intuito de observar práticas e discursos escolares que tomavam o aluno como questão. Uma escola pública estadual de ensino médio foi escolhida e o trabalho de campo realizado no decorrer dos anos de 2008 e 2009. Conversas com os alunos foram registradas no final de cada um dos anos e completaram o material de pesquisa. Inspirada na concepção de relações de poder do pensador francês Michel Foucault (1926-1984), elaborou-se uma análise que pretendeu explorar algumas das possibilidades e dos efeitos das relações de poder estabelecidas no interior da escola em termos de uma invenção cotidiana do aluno. Uma das ideias que pôde ser extraída daí é que a invenção do aluno não necessita de práticas e discursos fixos e específicos para sua realização, mas pode ser pensada como inúmeras invenções que seriam possíveis a partir de jogos, disputas, imprevisibilidades e possibilidades de inversão, abertas pelas relações escolares de poder. Ademais, procurou-se experimentar um olhar e uma escrita aberta ao acaso, ao singular, ao imprevisto, ao variado e ao repetido, multiplicados pela concepção de poder que foi assumida.
Palavras-chave: Aluno no ensino médio. Cotidiano escolar. Invenção do aluno. Michel Foucault. Práticas/experiências escolares. Relações de poder.
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1178 0 bytes Universidade de São Paulo - USP http://www.teses.usp.br/teses |
Categoria: Pedagogia Dissertações |
Relações Raciais, Discurso e Literatura Infanto-juvenil |
Versão: PDF Atualização: 23/3/2012 |
Descrição:
ARAUJO, Débora Cristina de A presente pesquisa teve como objeto de análise os discursos sobre os grupos raciais brancos e negros, produzidos a partir de leituras de obras infanto-juvenis em salas de aula. A partir dessa perspectiva foi constituído o problema de pesquisa: os discursos da literatura infanto-juvenil e sua interpretação, em contexto escolar, apresentam estratégias ideológicas relativas à dominação racial? A metodologia utilizada foi a Hermenêutica da Profundidade (HP), com a proposta de investigar se a produção, veiculação e recepção/interpretação de obras literárias infanto-juvenis apresentavam discursos que atuavam no sentido de produzir/reproduzir hierarquias raciais. O exame de contexto consistiu em análise de bibliografia sobre literatura infanto-juvenil e, em específico, de estudos sobre ideologia e relações raciais relacionados a este gênero literário; análise de documentos relativos ao Programa Nacional Biblioteca da Escola; análise de estudos sobre relações raciais na escola. Para análise formal foi realizado estudo exploratório em uma escola e estudo de campo em outra, que consistiu em presenciar, gravar e transcrever oito aulas de leitura em turmas de quarta série do ensino fundamental. Foram observadas várias estratégias ideológicas na interpretação das mensagens dos livros, em especial a diferenciação, que se relacionou, neste estudo, ao cânone estabelecido por meio de um modelo eurocêntrico de currículo e literatura infanto-juvenil, conferindo às aulas analisadas nesta pesquisa uma característica de artificialidade, por serem direcionadas única e exclusivamente a obras que tematizam a cultura africana. Outra estratégia recorrente foi a estigmatização, responsável por reforçar pré-concepções e estereótipos a respeito da história e cultura afro-brasileira e africana. No que se refere à branquidade (enquanto categoria de análise das relações raciais) resultados ambíguos e divergentes foram encontrados: em alguns momentos, a postura da professora atuou no sentido de reforçar estereótipos ora por meio do silêncio e omissão diante de práticas discriminatórias, ora através de conceituações restritivas e estigmatizantes sobre a população africana; e, em outros, avanços foram verificados por relacionarem-se a alterações na atuação pedagógica de professoras brancas que, diante do compromisso em atender às expectativas desta pesquisa, desenvolveram leituras e posteriores debates que operaram de forma a promover rupturas de um modelo depreciativo de representação da cultura africana. Este resultado, em específico, representou um diferencial em comparação com resultados de outras pesquisas sobre o mesmo tema, as quais identificaram que a branquidade como norma agiu de forma latente no fortalecimento do racismo no espaço escolar. Em síntese, os resultados observados através da interpretação das formas simbólicas apontam que a ideologia se fez presente nos diversos estágios de produção, difusão e, sobretudo, recepção de obras literárias infanto-juvenis.
Palavras-chave: Literatura infanto-juvenil. Relações raciais. Ideologia; Discurso. Hermenêutica da Profundidade.
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1158 3.63 MB Universidade Federal do Paraná - UFPR www.ppge.ufpr.br |
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