Categoria: Educação Fisica Teses |
Energética e mecânica da caminhada e corrida humana: com especial referência à locomoção em plano in |
Versão: PDF Atualização: 27/2/2015 |
Descrição:
TARTARUGA, Leonardo Alexandre Peyré
Dois modelos mecânicos, o pêndulo-invertido e o massa-mola, explicam como os mecanismos pendular e elástico minimizam o dispêndio energético advindo dos músculos durante caminhada e corrida humana. A presente tese testa dois efeitos que, para nosso conhecimento, todavia não possuem respostas conclusivas da literatura, nomeadamente o processo de envelhecimento na mecânica da corrida humana e o efeito da inclinação do terreno na velocidade ótima da caminhada. Para estudar o primeiro efeito, as forças de reação do solo provenientes de uma plataforma de força (4m x 0,50m), foram usadas para a posterior comparação de: i) trabalho mecânico, ii) parâmetros do sistema massa-mola e, iii) assimetrias contatodespregue entre jovens e idosos. Os idosos produzem menos força durante a fase de trabalho mecânico positivo com uma menor oscilação vertical total e oscilação durante a fase aérea. Conseqüentemente a capacidade de armazenar e re-utilizar energia elástica dos tendões é prejudicada contribuindo para o maior dispêndio energético neste grupo quando comparado com jovens. Para o modelo do custo eletromiográfico (EMG) da caminhada humana criou-se duas abordagens: experimental e teórica. Em ambas as abordagens, informações da atividade EMG de dezesseis músculos, sendo 8 posturais e 8 propulsores foram coletadas e analisadas a partir da integral EMG. A abordagem teórica parece ter uma melhor relação com as evidências experimentais sobre a energética da caminhada humana em inclinações. Os principais mecanismos envolvidos na nova hipótese são i) músculos posturais que não realizam trabalho muscular, exercem uma função importante na determinação do dispêndio energético total e ii) a presente hipótese leva em consideração a co-contração de músculos antagonistas no dispêndio energético total. Mais experimentos são necessários para confirmar o modelo apresentado neste estudo. Além disso, através de estratégias de otimização e predição linear, um modelo teórico foi delineado a fim de determinar parâmetros mecânicos (comprimento de passada e velocidade de progressão) e energéticos da locomoção terrestre em situações onde as informações disponíveis são apenas a massa e uma curva força de reação vertical versus tempo. Os resultados advindos do modelamento correspondem aos parâmetros determinados experimentalmente. Laboratórios que detenham apenas uma plataforma de força, ou nas áreas onde as informações de entrada do atual modelo sejam as únicas informações (e.g. paleontologia, biomecânica forênsica, etc), a predição de variáveis primárias da locomoção podem ser preditas com razoável acurácia.
Palavras-chave: custo eletromiográfico da caminhada, mecânica da corrida de idosos, modelo teórico da locomoção terrestre, mecanismos minimizadores de energia, locomoção humana.
|
2844 0 bytes Programa de Pós-Graduação em Ciências do Movimento http://boletimef.org/biblioteca/2613/Energetica-e-mecanica-da-caminhada-e-corrida-humana |
Categoria: Educação Fisica Teses |
Associação entre exercícios resistidos e pressão intra-ocular |
Versão: pdf Atualização: 10/5/2012 |
Descrição:
CONTE, Marcelo
Objetivo: Verificar a influência dos exercícios resistidos na Pressão Intra-ocular (PIO), estudando-se a associação entre a variação da PIO em diferentes tipos e condições de exercícios resistidos, tais como: método de treinamento de exercício resistido, posicionamento corporal durante a realização do exercício resistido e tipo de respiração. Método: O estudo analítico testou a seguinte hipótese: “existe associação entre exercícios resistidos e a pressão intraocular”. A amostra por conveniência foi constituída por 19 voluntários (13 homens e 6 mulheres) com média de idade de 21,8 + 3,28 anos, atletas e praticantes de boxe, os quais foram submetidos a diferentes sessões de exercício resistido (métodos de adaptação, resistência, hipertrofia e força), realizadas três vezes por semana, de acordo com uma periodização linear ao longo de cinco semanas. A avaliação da PIO, utilizando tonômetro de Perkins, foi determinada por medidas antes, durante e após a realização das sessões de exercícios. Todos os dados foram expressos pela estatística descritiva (média + desvio-padrão). A análise estatística foi realizada pelo Teste de normalidade de Shapiro-Wilk, sendo que todas variáveis analisadas apresentaram distribuição normal. Como procedimentos estatísticos para comparação das médias referente as variáveis estudadas foi utilizado o teste Anova e Anova com medidas repetidas, adotando-se um nível de significância de 5%. Resultados: Pode-se observar que, independentemente do método de treinamento utilizado, durante as sessões de exercícios resistidos houve redução significativa da PIO. Contudo, as respectivas variações da PIO foram específicas de acordo com o método de treinamento empregado, ou seja, o método de resistência apresenta maiores reduções da PIO quando comparado aos demais. Por outro lado, nas sessões de hipertrofia a PIO retornou aos escores iniciais antes da finalização dos exercícios. Especificamente, no método de força, mesmo com a apnéia realizada durante os exercícios, houve redução da PIO. Conclusão: Existe associação diferencial da PIO de acordo com o método de treinamento aplicado na sessão de treinamento resistido.
Palavras-chave: Pressão intraocular. Treinamento resistido. Atividade física. Saúde Ocular. Oftalmologia esportiva. Hipotensão ocular.
|
3569 0 bytes Escola Paulista de Medicina, Universidade Federal http://boletimef.org/biblioteca/2821/Exercicios-resistidos-e-pressao-intraocular |
|