Categoria: Geografia Dissertações |
O sagrado na paisagem em Heródoto |
Versão: Atualização: 5/9/2013 |
Descrição:
HECKO, Leandro
Aqui se explora a questão da apreensão do espaço do mundo conhecido no século V a.C., principalmente, a partir da obra do historiador grego Heródoto. Para isso, parte-se da percepção do espaço do mundo, dividido em porções de acordo com uma cultura, a grega, para em seguida se estabelecer uma tipologia dos espaços do mundo, entendendo alguns momentos importantes da demarcação geográfica do planeta, dos povos e culturas. Num segundo momento, a busca caminha para um tipo específico de espaço: aquele que é sacralizado pela cultura. Dessa forma entende-se que a cultura cria uma paisagem sagrada erigida a partir de lugares classificados através de uma tipologia que estabelecemos segundo a utilização do termo hieros e suas variantes, por Heródoto. Espaço sacralizado transformado em paisagem. No último momento, com base da tipologia do espaço sagrado, busca-se o sagrado entre Homero e Heródoto, entendendo as ligações como parte de um todo cultural de dois indivíduos que se preocupam em registrar o mundo, seus povos e culturas bem como as especificidades de suas relações com o meio em que vivem, mormente o sagrado.
Palavras-chave: Geografia grega. Paisagem sagrada. Heródoto. Homero. Percepção.
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2302 0 bytes http://www.lume.ufrgs.br/ |
Categoria: Geografia Dissertações |
O processo de inserção das associações rurais ACAL e APRALA no comércio justo |
Versão: Atualização: 5/9/2013 |
Descrição:
ALMEIDA, Ciliane Carla Sella de
O objetivo deste trabalho é estudar o Comércio Justo (Fair Trade), seus benefícios em comunidades pobres, produtoras de café, e relatar a experiência junto a duas associações rurais de pequenos cafeicultores do distrito de Lerroville, município de Londrina-PR, em seu processo de inserção neste comércio. O estudo envolve a participação de duas Associações rurais: Associação de Cafeicultores da Água da Limeira (ACAL) e da Associação de Produtores Rurais da Água da Laranja Azeda (APRALA), assim como de pesquisadores e técnicos de importantes instituições públicas de apoio à pesquisa, à agricultura e ao meio ambiente e da comunidade francesa de Saint-Étienne. Como o processo de inserção destas associações no Comércio Justo exigia algumas transformações na forma de produzir e de comercializar o café e na administração das associações, houve a necessidade de se executar um projeto, então denominado Projeto Café de Lerroville. A metodologia utilizada para este trabalho foi a da pesquisa-ação com pesquisa qualitativa das condições de vida e de trabalho dos 17 associados participantes do projeto. Este trabalho mostra a importância do Comércio Justo para o fortalecimento da classe agricultora de pequena escala dos países pobres, a viabilidade de projetos de desenvolvimento sustentável em comunidades produtoras organizadas, com o apoio do Estado, para melhoria das condições de vida e de trabalho, a necessidade de aproximar produtores e consumidores em novas relações de consumo e a de se criar políticas públicas para o desenvolvimento da agricultura familiar com a participação efetiva dos produtores e trabalhadores rurais, levando-se em conta a previsão constitucional de tratamento jurídico especial para a propriedade produtiva.
Palavras-chave: Geografia econômica - Paraná. Geografia agrícola - Paraná. Geografia comercial - Paraná. Associações agrícolas - Paraná. Cooperativas agrícolas - Paraná.
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2328 0 bytes Universidade Estadual de Londrina - UEL http:// |
Categoria: Geografia Dissertações |
O papel dos processos migratórios na construção de espaços urbanos do Paraná : um estudo de caso : J |
Versão: Atualização: 5/9/2013 |
Descrição:
TSUKAMOTO, Truth Youko; SILVA, Willian Ribeiro da
As migrações acompanham a trajetória humana desde os primórdios da civilização. Os momentos históricos expressam a dinâmica populacional sobre o espaço, à construção e/ou reconstrução de novos lugares que foram planejados e desenvolvidos por ações humanas. São vários os fatores que condicionam populações a migrarem, que podem ser de ordem econômica, religiosa, étnica e política.Tais deslocamentos, a partir do desenvolvimento de um sistema capitalista, são o objeto da pesquisa que foi realizada no Jardim Olímpico, bairro localizado no oeste de Londrina. Segundo dados da Prefeitura Municipal de Londrina (Secretaria de Urbanismo, Obras e Viação) este ocupava parte do lote número 97 da Gleba Ribeirão Cafezal, de propriedade de Arrabal Empreendimentos Agropecuária e Loteamentos Sociedade Civil Ltda; o loteamento foi aprovado em 20/11/1979. Por meio de pesquisa realizada em campo foi possível averiguar a origem dos moradores do Jardim Olímpico. Foi através de processos migratórios que se formou a população do Jardim Olímpico. A organização espacial de uma cidade está intimamente relacionada ao processo de migração, produzidos num contexto de economia capitalista. Verificou-se que a origem dos moradores é em grande parte do próprio estado paranaense que após vários deslocamentos para prover suas necessidades, principalmente econômicas, encontraram no Jardim Olímpico condições para adquirir sua moradia própria.
Palavras-chave: Migrações. Jardim Olímpico. Origem dos moradores. Economia capitalista.
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7834 0 bytes UEL |
Categoria: Geografia Dissertações |
O espaço urbano em alguns contos de Adelino Magalhães (1887-1969) |
Versão: Atualização: 5/9/2013 |
Descrição:
PUTTON, Maria Esther
Este trabalho consiste em analisar a representação do espaço urbano na contística de Adelino Magalhães. A reestruturação física e social colocada em prática no Rio de Janeiro no final do século XIX resultou no crescimento desordenado e repentino da cidade e na alteração das antigas relações estabelecidas entre a população e o espaço urbano. Por meio de uma linguagem essencialmente plástica, sensorial e metafórica, o autor reproduz o comportamento dos moradores da cidade, forçados a se adaptarem a novas regras de trabalho e ficando à mercê de um novo padrão de conduta pessoal, amparado em modelos transpostos de países europeus, que objetivavam a rápida e definitiva cosmopolitização da sociedade carioca.Trata-se de um estilo composicional que não privilegia o registro objetivo ou racional do espaço. A liberdade em reelaborar a linguagem permite que as imagens que reconstróem a realidade urbana revelem, especialmente, as impressões e sensações experimentadas pelo contato com o ambiente social. O estudo das representações espaciais em Magalhães concentra-se, sobretudo, na análise dos contos "Gari", "Darcilinha" "O suicídio da Engole-homem", "Lembranças à Matilda" e "Um prego! Mais outro prego!...". Tarefa que conta previamente com a abordagem teórica das formas de recriação do espaço observadas na literatura e pesquisas que mostram como, por meio das relações citadinas, o espaço urbano moderno foi se configurando através dos séculos. Para melhor compreendermos o estilo de representação do autor, reportar-nos-emos a obras literárias ambientadas no Rio de Janeiro desde o século XIX até o início do século XX, período em que Magalhães publica suas primeiras coletâneas de contos. Além disso, o trabalho contempla o estudo de conteúdos histórico-sociais que oferecem retratos do Rio de Janeiro durante a Belle Époque com a finalidade de entender os desajustes e conflitos por que se pautavam as relações entre o espaço e os moradores. Para a compreensão do posicionamento atual de Adelino Magalhães na literatura brasileira, apresentaremos a opinião da crítica sobre o período que precedeu o movimento modernista, bem como a caracterização dos recursos estéticos de reconstrução da realidade empregados pelo autor.
Palavras-chave: Contos brasileiros. História. Rio de Janeiro. Espaço urbano. Belle Époque. Sociedade.
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5015 0 bytes UEL |
Categoria: Geografia Dissertações |
O ensino da Geografia e a questão agrária nas séries iniciais do ensino fundamental |
Versão: Atualização: 5/9/2013 |
Descrição:
CAMACHO, Rodrigo Simão
Por meio desta pesquisa construímos uma reflexão acerca da educação, principalmente da Educação do Campo, e do ensino da Geografia, como instrumentos de transformação social, tendo em vista a emancipação das camadas subalternas buscando, portanto, romper com a educação ideológica reprodutora/domesticadora neoliberal e estabelecer como proposta a construção de uma Educação Libertadora/Emancipatória. Fizemos, também, uma reflexão acerca da questão agrária, pois a concentração fundiária é um problema que se iniciou no período colonial e, atualmente, está relacionada à internacionalização da economia brasileira. Situação que envolve o agronegócio latifundiário exportador de um lado e o campesinato, de outro e desperta diferentes interpretações teóricas acerca dessa questão tanto por parte dos intelectuais, como da mídia. Nesse debate, se torna indispensável a discussão da luta da classe camponesa pela/na terra em busca de seu processo de recriação contra a territorialização do capital no campo e a sujeição de sua renda ao capital, fruto de um movimento de reprodução desigual e contraditório do capital. Acreditamos na necessidade de construção de uma Educação do Campo para trabalhar as especificidades dos moradores do espaço rural, respeitando seu saber popular e auxiliando na luta contra a territorialização do capital no campo e a sujeição da renda camponesa ao capital. Tendo em vista que os povos do campo sempre estiveram excluídos devido à existência de um modelo socioeconômico que valoriza o agronegócio latifundiário exportador e o espaço urbano como símbolos da modernidade/avanço/progresso. No processo educativo oficial, sempre houve uma educação rural reprodutora/domesticadora que objetiva formar para a submissão, preparando mão de obra barata para o capital urbano e para o agronegócio; reproduzindo, assim, as relações sociais vigentes que são, por sua vez, excludentes. Logo, há necessidade de construção de uma Educação Emancipatória dos habitantes da área rural. Num mundo capitalista globalizado se faz necessário entendermos a produção do conhecimento científico geográfico, bem como a produção do espaço geográfico dentro dessa lógica. Nesse sentido, é imprescindível pensarmos em uma geografia e um ensino de geografia que possibilite a leitura da realidade de maneira crítica e transformadora, que permita romper com a ideologia neoliberal e o processo globalitário capitalista excludente. Portanto, defendemos a necessidade de se construir uma geografia escolar fundamentada nos pressupostos teórico-metodológicos do materialismo histórico e dialético. Concebendo os PCNs como o principal recurso teórico do professor é relevante levantar a discussão teórico-metodológica e ideológica desse documento, principalmente na geografia, a fim de entendermos os avanços e os retrocessos que trouxeram para educação nacional, tendo em vista que os PCNs se encontram inseridos dentro de uma lógica de mudanças globais motivadas por políticas neoliberais. Para atingir nossos objetivos de auxiliar no processo de construção de uma educação condizente com a realidade do campo precisamos entender quem são esses sujeitos do campo que estudam no Ensino Fundamental (1ª a 4ª séries), ou seja, precisamos entender a realidade desses estudantes-camponeses. Desta maneira, vamos conhecer como são as relações socioespaciais destes sujeitos-estudantes por meio de fontes orais e escritas; pensando no tripé trabalho-lazer-escola que fazem parte da vida desses estudantes. Para que assim possamos construir uma educação que entenda os sujeitos do campo e suas especificidades. Vamos conhecer, também, alguns trabalhos produzidos por estes alunos em sala de aula que expressam as suas opiniões e a sua realidade. Refletiremos, também, a partir da opinião dos professores das séries/anos iniciais do Ensino Fundamental a respeito da questão agrária, da Educação do Campo e do ensino de Geografia; tendo em vista que os professores são peças fundamentais para a construção de um processo educativo transformador. Por isso, necessitam de uma formação que permita ler a realidade para além do discurso neoliberal, compreendendo a realidade dos seus educandos e possibilitando que estes possam adquirir uma consciência crítica que lhes dê autonomia intelectual de observar, analisar, questionar e transformar a realidade.
Palavras-chave: Educação emancipatória. Educação do campo. Questão agrária. Ensino de Geografia. Transformação social.
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3769 0 bytes UFMS |
Categoria: Geografia Dissertações |
O BNDES e as privatizações no uso do território brasileiro |
Versão: Atualização: 5/9/2013 |
Descrição:
FARIAS, Helio Caetano
A presente pesquisa visa contribuir com a interpretação sobre uso do território brasileiro a partir da análise do BNDES. A escolha desta instituição deve-se a sua importância no planejamento, financiamento e execução dos principais projetos de desenvolvimento vivenciados pelo país desde meados do século XX. A história do BNDES se confunde com a história da integração do território e da industrialização nacional, ambas alicerçadas numa política de superação do subdesenvolvimento. Criado em 1952, no governo de Getúlio Vargas, o Banco tornou-se, desde então, imprescindível aos principais projetos ou planos nacionais das mais diversas orientações. No período atual, com a intensificação da racionalidade da globalização na formação socioespacial brasileira, o BNDES tornou-se central na elaboração e operacionalização de um quadro normativo e territorial favorável à internacionalização do território. O vigoroso processo de privatização coordenado pelo Banco, com o aval das empresas de consultoria, tem ampliado a desigual geração e apropriação de riqueza, bem como intensificado o uso corporativo do território.
Palavras-chave: BNDES. Empresas de consultoria. Privatizações. Uso corporativo do território.
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983 0 bytes Unicamp http://cutter.unicamp.br |
Categoria: Geografia Dissertações |
Novos movimentos sociais e economia solidária uma breve cartografia da autogestão como processo de s |
Versão: Atualização: 5/9/2013 |
Descrição:
MELO, Ana Beatriz
O movimento de economia solidária surgiu no Brasil no início da década de 90, a partir da reorganização de uma série de ações sociais já existentes no cenário nacional desde os anos 70, tais quais práticas de “educação popular”, propostas de recuperação de empresas a partir de parâmetros autogestionários, iniciativas de cooperativismo, entre outras. Atualmente, fazem parte desse movimento diversas experiências de produção, consumo, crédito e comercialização, que se norteiam pelos seguintes princípios: desenvolvimento sustentável, cooperação, democracia participativa, igualitarismo e autogestão. A partir da presente pesquisa, pretende--se desenvolver alguns pontos de análise relativos às contradições e aos paradoxos intrínsecos a tais grupos autogestionários, tendo-se em vista uma concepção “singular” da autogestão como processo de subjetivação.
Palavras-chave: Economia solidária. Cooperativa. Autogestão. Processo de subjetivação.
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2394 0 bytes http://www.pucmg.br |
Categoria: Geografia Dissertações |
Monteiro Lobato e o sítio do picapau amarelo: uma análise do pensamento geográfico |
Versão: Atualização: 5/9/2013 |
Descrição:
GIARETTA, Liz Andreia
A presente pesquisa tem como propósito realizar uma análise do pensamento geográfico embutido na visão do mundo de Monteiro Lobato em sua obra literária infantil. Com isso, promoveremos a inserção dessa obra na História do Pensamento Geográfico, buscando preencher uma lacuna nessa linha de pesquisa, que tem dado pouca atenção às obras desse gênero literário. Para analisar essa visão do mundo, amparamo-nos em Lucien Goldmann que propõe o estudo das obras-primas de literatura na perspectiva do método estruturalista genético. A partir de suas orientações, analisamos o contexto histórico vivido por Lobato e as correntes de pensamento que o influenciaram a propor uma reconstrução do espaço geográfico brasileiro, pautado na ideologia de sua classe social: a burguesia industrial. Esse panorama contextualizou a análise do discurso geográfico de Lobato presente em três histórias: Geografia de Dona Benta (1935), O poço do Visconde (1937), A Chave do Tamanho (1942). Os pontos marcantes neste discurso são industrialização, integração e identidade nacional, exploração dos recursos naturais, potencialidades e problemas regionais, valorização da educação e da ciência, e uma visão ambígua do povo e do progresso, ora vistos com otimismo, ora com pessimismo, caracterizando a visão do mundo contraditória do escritor. Também detectamos nesse discurso uma Geografia pautada em concepções deterministas e darwinistas sociais e, eventualmente, uma postura possibilista, o que nos levou a crer que a obra infantil lobatiana refletiu a conjuntura da ciência geográfica da década de 1930. Palavras-chave: História do pensamento geográfico brasileiro. Geografia. Visão do mundo. Monteiro Lobato. Literatura infantil. Sítio do Picapau Amarelo. Espaço geográfico. Industrialização.
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596 0 bytes http://www.dominiopublico.gov.br |
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