Categoria: Química Dissertações |
A construção de uma tabela periódica interativa: uma análise pela perspectiva cultural do modo de en |
Versão: Atualização: 10/5/2012 |
Descrição:
GOULART, Ivo Aparecido
Esta dissertação tem por objetivo fazer uma narrativa dos modos de endereçamento em ação para produzir uma tabela periódica interativa, em construção no Laboratório Desenvolvimento de Instrumentação e Analítica (DIA) do Departamento de Química, da Universidade Estadual de Londrina. A perspectiva teórica e metodológica articula-se com os Estudos Culturais das Ciências, na vertente que busca uma compreensão dos processos educacionais atuais, marcadamente influenciados pelas “novas” mídias, incluídas aqui a televisão, as revistas e, sobretudo, a internet e os mecanismos de publicidade a ela relacionados. Esses meios entram na teia social e vêm transformando a cultura, assumindo um lugar privilegiado na rede educacional, pois, por intermédio deles, jovens interagem “naturalmente”, ao mesmo tempo em que aprendem sobre si mesmos, sobre sua relação com os outros e com o mundo. A inspiração analítica provém dos textos de Elizabeth Ellsworth, no que tange aos modos de endereçamento. Nessa dissertação, pretende-se adotar desse conceito os aspectos que auxiliam na compreensão das supostas orientações assumidas pelos construtores da tabela (alunos e pesquisadores do DIA), para dar conta de um programa de arranjos notadamente pedagógicos, destinados a um tipo particular de receptor e de um modo de dizer específico; da relação de interdependência entre emissores e receptores na construção da tabela e do seu estilo. Nessa perspectiva, podemos dizer que o conceito de modo de endereçamento refere-se à maneira como os estagiários se relacionam com um suposto público a partir da construção de uma tabela, que os identifica e os diferencia dos demais. O procedimento metodológico constituiu-se do acompanhamento da produção da tabela por pesquisadores e estagiários no laboratório DIA. Os dados de observação foram registrados por meio de gravação em áudio e anotações em diário de campo, seguindo procedimentos de coleta e narrativa, oriundos de uma pesquisa qualitativa. A narrativa do material aponta que os possíveis públicos que os construtores estão propondo para a tabela buscam atingir um tipo particular de “crianças” dinâmicas e curiosas, alunos do ensino fundamental I e II das escolas públicas e particulares que possuam, ao menos, noções básicas de informática.
Palavras-chave: Tabela periódica interativa. Estudos culturais. Modos de endereçamento.
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2925 0 bytes UEL - Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciênc |
Categoria: Química Dissertações |
A Contextualização do Ensino de Química por meio de Crônicas |
Versão: 2009 Atualização: 10/5/2012 |
Descrição:
FRANCHI, Silmar José Spinardi
De acordo com alguns especialistas, o Ensino de Química deve estar centrado no conhecimento químico e no contexto social. Na busca por alternativas para um ensino de química contextualizado, propusemos que o uso de crônicas poderia se constituir em uma boa alternativa por proporcionar uma melhor interação entre o aluno e o conhecimento químico. A crônica se constituiria em uma ferramenta a mais a ser utilizada pelo professor, em conjunto com sua atividade e seu planejamento. Neste trabalho, desenvolvemos um conjunto de quinze crônicas, das quais “De Olho na Natureza e nas Interações Intermoleculares”, “Namorados no Ponto... de Ebulição” e “Lá na Pescaria...” foram aplicadas e avaliadas junto a alunos do Ensino Médio de uma escola da rede pública, localizada em Campinas, São Paulo. Fizemos a avaliação das crônicas por meio de um questionário, no qual buscamos perceber a opinião dos alunos sobre as mesmas, bem como se existiam dificuldades para a sua interpretação e entendimento. Buscamos, ainda, avaliá-las quanto à linguagem, conteúdo, diálogos, associação com o cotidiano e alcance junto à comunidade. Os resultados obtidos na aplicação dessas crônicas foram muito positivos, com a grande maioria dos alunos afirmando que as crônicas prendem a atenção e facilitam o aprendizado. Todos afirmaram que as situações do cotidiano, descritas nas mesmas, facilitaram o entendimento do conteúdo químico, assim como a maioria dos alunos conversaria sobre os conteúdos de cada crônica com seus pais e amigos. Grande parte dos alunos consultados afirmou que preferiria ler a crônica antes de aprender o conteúdo químico nela contido, ou preferiria lê-la durante a aula do professor. A linguagem, os diálogos e a forma como os conteúdos são apresentados em cada crônica também são ressaltados pelos alunos como pontos positivos no estudo e utilização das crônicas no Ensino Médio. A análise indica, também, que a utilização de crônicas contempla alguns dos objetivos dos Parâmetros Curriculares Nacionais, uma vez que os alunos declararam que se sentiriam à vontade para conversar sobre o conteúdo químico fora do ambiente escolar, além de se predisporem a reproduzir alguns dos experimentos descritos em algumas das crônicas. Dada à surpresa diante da novidade, além da boa receptividade manifestada pelos alunos consultados, concluímos que a redação de materiais alternativos, como as crônicas descritas neste trabalho, deva ser continuada e estimulada.
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13302 0 bytes Unicamp |
Categoria: Química Dissertações |
A Contextualização do Ensino de Química por meio de Crônicas |
Versão: 2009 Atualização: 10/5/2012 |
Descrição:
FRANCHI, Silmar José Spinardi
De acordo com alguns especialistas, o Ensino de Química deve estar centrado no conhecimento químico e no contexto social. Na busca por alternativas para um ensino de química contextualizado, propusemos que o uso de crônicas poderia se constituir em uma boa alternativa para proporcionar uma melhor interação entre o aluno e o conhecimento químico. Ela se constituiria em uma ferramenta a mais a ser utilizada pelo professor, em conjunto com sua atividade e seu planejamento. Neste trabalho, desenvolvemos um conjunto de quinze crônicas, das quais “De Olho na Natureza e nas Interações Intermoleculares”, “Namorados no Ponto... de Ebulição” e “Lá na Pescaria...” foram aplicadas e avaliadas junto a alunos do Ensino Médio de uma escola da rede pública, localizada em Campinas, São Paulo. Fizemos a avaliação das crônicas por meio de um questionário, no qual buscamos perceber a opinião dos alunos sobre as mesmas, bem como se existiam dificuldades para a sua interpretação e entendimento. Buscamos, ainda, avaliá-las quanto à linguagem, conteúdo, diálogos, associação com o cotidiano e alcance junto à comunidade. Os resultados obtidos na aplicação dessas crônicas foram muito positivos, com a grande maioria dos alunos afirmando que as crônicas prendem a atenção e facilitam o aprendizado. Todos afirmaram que as situações do cotidiano, descritas nas mesmas, facilitaram o entendimento do conteúdo químico, assim como a maioria dos alunos conversaria sobre os conteúdos de cada crônica com seus pais e amigos. Grande parte dos alunos consultados afirmou que preferiria ler a crônica antes de aprender o conteúdo químico nela contido, ou preferiria lê-la durante a aula do professor. A linguagem, os diálogos e a forma como os conteúdos são apresentados em cada crônica também são ressaltados pelos alunos como pontos positivos no estudo e utilização das crônicas no Ensino Médio. A análise indica, também, que a utilização de crônicas contempla alguns dos objetivos dos Parâmetros Curriculares Nacionais, uma vez que os alunos declararam que se sentiriam à vontade para conversar sobre o conteúdo químico fora do ambiente escolar, além de se predisporem a reproduzir alguns dos experimentos descritos em algumas das crônicas. Dada à surpresa diante da novidade, além da boa receptividade manifestada pelos alunos consultados, concluímos que a redação de materiais alternativos, como as crônicas descritas neste trabalho, deva ser continuada e estimulada.
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1002 0 bytes Unicamp |
Categoria: Química Dissertações |
A formação inicial do professor de Química e o uso das novas tecnologias para o ensino: um olhar atr |
Versão: 2006 Atualização: 9/8/2013 |
Descrição:
MELO, João Ricardo Freire de
A dissertação (desenvolvida no Programa de Pós-graduação em Ensino de Ciências Naturais e Matemática da UFRN) traz à tona a dimensão das necessidades formativas dos licenciandos em Química em relação ao uso das Novas Tecnologias de Informação e Comunicação - NTIC, em especial, à utilização de programas computacionais voltados ao ensino da Química. Na atual sociedade do conhecimento, torna-se imperativo a eclosão de novas formas de aprender e ensinar, que requerem, por sua vez, de novas concepções do fazer pedagógico. Nesse sentido, exige-se do professor o desenvolvimento de novas habilidades e competências. O presente trabalho está implicado com a possibilidade de orientar os processos formativos do professor de Química no sentido de contribuir para uma melhor preparação dos professores durante a formação inicial, a partir do conhecimento de suas necessidades de formação. Foi utilizado um questionário como instrumento para diagnosticar e apreender as necessidades formativas dos licenciandos, averiguando-as e correlacionando-as, a fim de traçar semelhanças ou discrepâncias das habilidades inerentes às competências desejadas. Realizamos análises dos dados obtidos a partir desse instrumento, através da estatística descritiva univariada e multivariada, com intuito de identificar as necessidades formativas dos sujeitos da pesquisa. Determinamos, assim, por meio de uma autoavaliação dos sujeitos, que além de apresentarem um baixo grau de desenvolvimento das habilidades para ensinar usando as NTIC, eles (aproximadamente 90%) acreditam que existem necessidades formativas a serem supridas, no decorrer da formação inicial, por meio da aquisição de diversas habilidades exigidas para a utilização de recursos informáticos no ensino.
Palavras-chave: Necessidades formativas. Licenciatura em Química. Novas tecnologias de informação e comunicação. Software educativo. Química computacional.
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2610 0 bytes UFRN - Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciên http:// |
Categoria: Química Dissertações |
A história da ciência e a experimentação na constituição do conhecimento escolar: a química e as esp |
Versão: 2009 Atualização: 9/8/2013 |
Descrição:
RODRIGUES, Ronaldo da Silva
As pesquisas relacionadas ao Ensino de Química registram as inúmeras dificuldades sofridas pelos professores e estudantes em compartilhar os conceitos pertencentes a essa ciência. Um dos componentes dessa problemática diz respeito à predominância, no ambiente escolar, de uma concepção de Ciência e da construção do conhecimento científico seguindo uma orientação empirista e acumulativa, não marcada por aspectos qualitativos do tipo histórico, tecnológico, sociológico e humanístico. Nesse contexto, a maioria dos estudantes sente grande dificuldade, que acaba por ocasionar o desinteresse em apreender os conceitos discutidos em sala, uma vez que não identificam sua relação com o dia a dia ou sua importância no momento de tomar qualquer decisão. Cabe, então, ao Ensino de Química – como área distinta do conhecimento, na pessoa do educador – desmitificar essa ciência, fazendo com que os conteúdos discutidos em sala de aula ganhem uma significação relevante para os estudantes e se mostrem como um terreno fértil onde esses últimos possam atuar. Na busca desse objetivo, este trabalho apresenta uma proposta de módulo de ensino que possa auxiliar o trabalho de ensino-aprendizagem do conteúdo denominado funções orgânicas. Antes, porém, focalizou a relação existente entre o conhecimento produzido pela Ciência, pelo grupo de pessoas integrantes de uma sociedade imersa em uma cultura e pela escola, além da função desempenhada pela experimentação e pela História no ensino de Ciência nesse contexto.
Palavras-chave: Conhecimento escolar. História da ciência. Experimentação. Química orgânica.
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2758 0 bytes UnB, PPGEC, 2009. |
Categoria: Química Dissertações |
A história da ciência e a experimentação no ensino de Química Orgânica |
Versão: 2008 Atualização: 10/5/2012 |
Descrição:
PEREIRA, Cláudio Luiz Nóbrega
A motivação para este trabalho partiu da percepção de que os alunos não demonstram muito interesse pelo estudo do conteúdo relativo à Química Orgânica. A literatura tem enfatizado que este é um caso particular de um problema mais amplo: o ensino de ciências passa por uma crise. Segundo vários estudos, esta situação se deve à abordagem pela qual o conhecimento científico é apresentado. Tal abordagem caracteriza-se por ser focada na transmissão de conteúdos que se distanciam da realidade dos alunos, tendo como objetivo a formação de futuros profissionais para carreiras ligadas à ciência. Além do mais, esta abordagem apresenta o conhecimento científico como uma verdade inquestionável, já que, em termos epistemológicos, apoia-se em um modelo empírico indutivista da ciência, cujos fundamentos têm sido duramente criticados pela moderna Filosofia da Ciência. Com intuito de superar tais dificuldades, produzimos um módulo de ensino que aborda o tema corantes, segundo uma perspectiva histórica aliada à experimentação. Este módulo foi avaliado por sete professores de Química. A avaliação de cada um deles foi coletada por meio de entrevistas semiestruturadas. Como resultado os professores destacaram a potencialidade do material em permitir uma abordagem que rompa com a fragmentação do conhecimento químico, aproxime o conteúdo da realidade do aluno, e apresente as inter-relações entre ciência tecnologia e sociedade. Os professores indicaram, ainda, que os experimentos sugeridos podem contribuir para articular o nível macroscópico com os níveis teórico e representacional do conhecimento químico. Também realizamos uma análise sobre a forma como foram inseridas a História da Ciência e a Experimentação nos livros didáticos de Química, que irão fazer parte do Programa Nacional do Livro Didático de 2008.
Palavras-chave: Química Orgânica. História da Ciência. Experimentação.
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3886 0 bytes UnB, PPGEC, 2008. |
Categoria: Química Dissertações |
A História da Ciência nas Obras de Química do Programa Nacional do Livro Didático para o Ensino Méd |
Versão: Atualização: 10/5/2012 |
Descrição:
TAVARES, Leandro Henrique Wesolowski
O Programa Nacional do Livro Didático para o Ensino Médio (PNLEM) enquadra-se dentro de uma política pública de avaliação, compra e distribuição de obras didáticas aos professores e alunos de escolas públicas, sendo uma medida recente que atendeu, progressivamente, as disciplinas de Língua Portuguesa, Matemática, Biologia, História, Química, Física e Geografia no Ensino Médio. Referente à Química, os livros didáticos enviados pelas editoras foram submetidos, em 2007, a várias etapas de análise por uma equipe de especialistas da área de Química de universidades públicas e privadas. Como resultado foi elaborado o Catálogo do Programa Nacional do Livro para o Ensino Médio (PNLEM/2008: Química), um documento que apresenta e discute, via resenha, as características das obras aprovadas, seguidas pela ficha avaliativa, no anexo. Entre os eixos orientadores dessa ficha de avaliação há critérios, eliminatórios e classificatórios, referentes à natureza da Ciência. Mas, apesar de considerarem a História da Ciência na análise, verificamos que esse aspecto - natureza da Ciência - é relatado de forma vaga nas breves resenhas de alguns livros pelo Catálogo. Dessa forma, investigamos como essas obras de Química apresentam a História da Ciência, sendo escolhido o conceito de substância química para tal verificação, uma vez que a construção dessa temática releva uma riqueza histórico-epistemológica ao longo dos anos. A análise desses materiais didáticos foi fundamentada na análise de conteúdo, um viés que possibilitou a construção de categorias para a leitura crítica do material, com subsequente identificação das características das obras. Os dados obtidos revelam que alguns autores levam em consideração, em maior ou menor grau, aspectos histórico-epistemológicos no tratamento de alguns conceitos, mas há necessidade de reverem algumas questões limitadas ou ausentes, como a discussão sobre a metodologia científica e o papel das influências econômico-político-sociais no processo de construção dos conceitos químicos. Nesse caminhar, acreditamos que o investimento na melhoria das formações inicial e continuada dos professores também é uma ação a ser repensada, criando condições mais adequadas para os docentes adaptarem e usarem metodologias e recursos didáticos variados no processo de ensino-aprendizagem.
Palavras-chave: Livros Didáticos. História da Ciência. Conceito de Substância.
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6448 0 bytes UNESP - FACULDADE DE CIÊNCIAS (FC) - BAURU - SP |
Categoria: Química Dissertações |
A Radioatividade como tema em uma perspectiva Ciência-Tecnologia-Sociedade com foco em História e Fi |
Versão: 2009 Atualização: 10/5/2012 |
Descrição:
SILVA, Luciana da Cruz Machado da
Este trabalho, desenvolvido no contexto da escola pública, buscou investigar e propor estratégias para melhorar a compreensão dos alunos de Ensino Médio sobre conceitos científicos de Radioatividade. Uma dessas estratégias consistiu em pôr em prática propostas de ensino que integrassem os conhecimentos científicos, suas aplicações tecnológicas e suas implicações sociais em um contexto interdisciplinar; bem como, valorizassem o papel do aluno como sujeito ativo no processo de aprendizagem. Questionários e produções dos alunos, além de entrevistas com professores participantes, foram utilizados para avaliar os resultados. Com base nesses materiais foi observada uma maior relevância atribuída, pelos alunos, aos conceitos científicos trabalhados e uma melhor compreensão dos mesmos.
Palavras-chave: Ensino Médio. Interdisciplinaridade. CTS. HFC. Radioatividade.
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3913 0 bytes UnB, PPGEC, 2009. |
Categoria: Química Dissertações |
Abordagem de Temáticas Ambientais no Ensino de Química: um olhar sobre textos destinados ao professo |
Versão: 2011 Atualização: 11/5/2012 |
Descrição:
DREWS, Franciele
O presente trabalho consiste em um estudo teórico-reflexivo sobre a abordagem de temáticas ambientais no ensino de Química da Educação Básica, tendo como ponto de partida interlocuções teóricas dos campos ambiental, científico e educacional, e como objeto de análise textos publicados em dois periódicos, um nacional e outro internacional, destinados a professores de Química de nível médio. O objetivo geral desta dissertação, portanto, é o de contribuir para a abordagem crítica e socioambiental de temáticas relativas ao meio ambiente na educação em Química. Para tanto, foram caracterizados e analisados o conteúdo de 48 artigos sobre questões ambientais divulgados nas revistas Química Nova na Escola e Green: la Scienza al servizio dell’Uomo e dell’Ambiente, apontando possíveis contribuições de suas mensagens à elaboração de iniciativas didático-metodológicas orientadas pela perspectiva Crítico-Transformadora de Educação Ambiental. Neste sentido, reflete-se, primeiramente, sobre a caracterização contemporânea do meio ambiente como um contexto de crises no qual se conjugam tanto aspectos físico-químicos e biológicos como sociais, políticos, econômicos, culturais e científico-tecnológicos; e sobre trajetórias e perspectivas da problemática ambiental no contexto da educação formal. A partir da análise do corpus de investigação, discute-se a priori a predominância dos seguintes “temas” no conjunto de textos selecionados: “Crise energética”, “Atmosfera terrestre”, “A problemática do lixo”, “Recursos hídricos” e “Novos materiais, tecnologias limpas e produtos verdes”. De forma semelhante, destaca-se a predominância de “Informações de dimensão científica e técnica” na mensagem de todos os artigos, as quais foram subclassificadas em “Estudo do ambiente natural”, “Controle da poluição: análise, monitoramento e remediação” e “A perspectiva da prevenção”. Todavia, aponta-se também a identificação de “Ideias e argumentos para além da dimensão científica e técnica” em 27 (vinte e sete) artigos. A partir disso, infere-se que uma das contribuições do conteúdo das produções textuais analisadas é a possibilidade de superação de lacunas existentes na formação inicial de professores de Química em relação aos conhecimentos e técnicas da Química Ambiental e aos princípios e tecnologias da Química Verde. Assim como se destaca, sobretudo, a contribuição das “Ideias e argumentos para além da dimensão científica e técnica” à abordagem crítica e socioambiental de temáticas ambientais no ensino de Química, principalmente devido ao distanciamento que as mesmas possibilitam de visões naturalistas de meio ambiente. Uma contribuição que interpretamos ser importante tanto à formação docente quanto à elaboração de atividades didático-metodológicas na perspectiva Crítico-Transformadora de Educação Ambiental.
Palavras-chave: Ensino de Química. Educação Ambiental. Química Verde.
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4522 0 bytes UFSC-PPGECT |
Categoria: Química Dissertações |
Ambientes de Aprendizagem do Ensino da Química para os Cursos do Cefet-PR |
Versão: 2002 Atualização: 7/8/2013 |
Descrição:
REDE, Israel
A partir da preocupação de professores do Cefet-PR com a qualidade de ensino de Química e das barreiras que encontram efetivamente na prática pedagógica, e das angústias e decepções manifestas por alunos desalentados com a distância que supõem existir entre teoria e prática, fica clara a necessidade de transformar antigos laboratórios e salas de aulas tradicionais em ambientes de formação permanente em que se encare o conhecimento como um processo e não como produto, ou seja, como o encadeamento de aprendizagens. Por essas razões, propomos um Ambiente de Aprendizagem em Química, tendo consciência de que a dimensão saber diz respeito às elaborações conceituais necessárias aos aprendentes para compreenderem, a partir do conhecimento científico, as inter-relações do ser humano com outros seres vivos e o meio ambiente histórico-cultural do qual fazem parte. Pois é verdade que o aprendente não “apreende” um sentido já conhecido mas atribui novos sentidos ao conhecimento já “acumulado”. Ë necessário, porém, o estabelecimento de novas relações entre alunos e professores, agora tidos como aprendentes. E para viabilizar esse espaço de aprendizagem não se pode perder de vista a importância do domínio da informação, numa época de constantes transformações e inovações. Por isso, algumas habilidades se destacam: saber acessar, selecionar, aplicar adequadamente as informações necessárias e úteis à vida cotidiana, além de ou, principalmente, compreender as vantagens e benefícios desse mundo de informações que nos chega. Essas habilidades são fundamentais para o cidadão de uma nova era. Em vista disso, o Ambiente de aprendizagem em Química deve estar montado com os tradicionais equipamentos, biblioteca, filmoteca, videoteca, hemeroteca acrescido das modernas tecnologias, como a contribuição da hipermídia. No entanto, esse espaço de formação permanente deve estar a serviço da dinâmica da aprendizagem que deverá facilitar a comunicação entre os aprendentes, sem esquecer a comunidade que integra Cefet-PR e a comunidade externa, sem a qual esse ambiente perde parte de seu sentido.
Palavras-chave: Ambientes de aprendizagem. Aprendentes. Formação de professores. Química.
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3319 0 bytes UFSC - Programa de Pós-Graduação em Engenharia d |
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