Categoria: Sociologia Dissertações |
Constituição do campo da Assistência Social no Paraná : política pública, institucionalidade e sujei |
Versão: PDF Atualização: 16/8/2013 |
Descrição:
SILVEIRA, Jucimeri Isolda
Resumo
Este trabalho apresenta um estudo sociológico sobre o processo de formação do campo da Assistência Social no Paraná a partir da promulgação da Lei orgânica da Assistência Social (LOAS) em 1993, nos marcos do novo pacto federativo brasileiro e do movimento descentralizante desencadeado. Para tanto, são totalizados elementos significativos sobre a relação sincrética entre a Assistência Social, filantropia e Serviço Social; e a formação do padrão de proteção social brasileiro, na relação entre Estado, Sociedade civil e demandas sociais por inclusão pelos aparatos institucionais, com ênfase no processo de construção das municipalidades, quanto à estruturação do Sistema Descentralizado e Participativo e gestão da política. O referencial teórico-metodológico em Pierre Bourdieu ofereceu condições para a reconstrução categorial em relação ao universo empírico, especialmente quanto às noções de campo, com ênfase na constituição dos espaços relacionais de poder que revelam posições diferenciadas entre os sujeitos sociais com apropriação heterogênea de capitais; institucionalidade na conformação das regras que dão legalidade e legitimam o campo: entre conflito e consenso, conservação e transformação. Após a síntese sobre a produção legal do campo com ênfase na reengenharia sócio-institucional, são explicitados os traços fundamentais do processo de implementação da LOAS no Paraná adensados pelos olhares dos conselheiros estaduais de assistência social, na direção da política enquanto direito do cidadão e dever do Estado.
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1649 0 bytes UFPR http://dspace.c3sl.ufpr.br/dspace/handle/1884/6599 |
Categoria: Sociologia Dissertações |
Cooperação internacional e recursos hídricos : a formação de um regime internacional para o Aqüífero |
Versão: Atualização: 23/3/2012 |
Descrição:
TUSSI, Matheus Gazzola
Resumo: Esta pesquisa trata da cooperação internacional para o Sistema Aqüífero Guarani, objetivando buscar elementos que indiquem a possível formação de um regime internacional para a sua gestão. Os regimes internacionais são instituições com regras explícitas, acordadas entre os Estados, voltadas a uma área temática específica. Buscou-se saber, no caso do Aqüífero Guarani, se havia a existência de uma área temática delimitada, indícios de formalização de regras e convergência de expectativas dos atores estatais envolvidos, especialmente através do “Projeto de Proteção Ambiental e Desenvolvimento Sustentável do Sistema Aquífero Guarani”. Em curso desde o ano 2000, com previsão de término para 2009, este Projeto envolve Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai através do financiamento do GEF e execução da OEA, tendo como núcleo a elaboração de um marco de gestão para o aqüífero, contendo aspectos legais, institucionais e técnicos, a ser disponibilizado aos países ao final de sua execução. Os resultados alcançados permitem inferir que se está em uma fase de formação da agenda de um regime internacional para o Aquífero Guarani, fase em que já houve a emergência do tema mas que ele ainda não é um item prioritário da agenda regional a ponto das expectativas convergirem para a escolha de instituições para a sua gestão.
Palavras-chave: Cooperação Internacional. Regimes Internacionais. Recursos Hídricos. Aquífero Guarani.
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1750 0 bytes PUC - Rs http://tede.pucrs.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=1176 |
Categoria: Sociologia Dissertações |
Corpo, gênero e sexualidade: educar meninas e meninos para além da homofobia |
Versão: Atualização: 17/5/2012 |
Descrição:
SANTOS, Luciene Neves
Esta é uma pesquisa qualitativa do tipo descritivo-exploratória na qual tematizamos as questões de gênero, a homofobia e o processo de formação humana no âmbito da Educação Física. As seguintes questões nos auxiliaram na estruturação da pesquisa: Professores de Educação Física com experiência profissional como educadores compreendem o gênero e a homofobia como problemáticas significativas a serem enfrentadas em suas atuações pedagógicas desde a universidade e, sobretudo, para além dela na Educação Básica? Quais os elementos teórico-práticos apontados como saída ou enfrentamento da homofobia na escola, durante o processo de intervenção pedagógica em Educação Física? Delineamos como objetivo: investigar como, na perspectiva dos egressos, a formação inicial ofertada no Curso de Licenciatura em Educação Física da Universidade Federal de Santa Catarina contemplou elementos para que elas pudessem tratar pedagogicamente as questões relacionadas à sexualidade, gênero e homofobia em sua prática pedagógica junto à Educação Básica, compreendendo-as como fundamentais à formação humana. Para tal estudo fizemos entrevistas semi-estruturadas com dois grupos compostos por professoras egressas da UFSC. O primeiro grupo foi constituído por egressas que cursaram a disciplina denominada “Gênero e Co-educação na Educação Física” e o segundo por contemporâneas que não a cursaram. O critério comum para os dois grupos foi o de terem atuado ou estarem atuando na Educação Básica. Os dados indicam que, em alguma medida, os professores estão sensíveis a estas questões e as consideram relevantes para a formação humana e desenvolvem intervenções nesta direção em sua prática pedagógica, independente de terem cursado uma disciplina específica, apesar de avaliarem que o currículo da formação inicial, como um todo, pouco prepara para o enfrentamento destas problemáticas, em especial, da homofobia.
Palavras-chave: Corpo. Sexualidade. Gênero. Homofobia.
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631 0 bytes UFSC http:// |
Categoria: Sociologia Dissertações |
Cosmologia, perspectivismo e agência social na arte ameríndia: estudo de três casos etnográficos |
Versão: PDF Atualização: 16/8/2013 |
Descrição:
SILVA, Maria Isabel Cardozo da
Esta dissertação é um experimento de comparação entre três etnografias da Amazônia: Kaxinawa, Wayana e Wauja. Os temas abordados e comparados giram em torno do perspectivismo, da corporalidade, da estética, do estatuto ontológico da arte e da agência social da arte. Inicialmente, partimos de alguns importantes autores que contribuíram com reflexões e/ou propostas para o estudo antropológico da arte. Dentre eles, damos uma ênfase especial à abordagem de Alfred Gell, que trata a arte como um sistema de ação, em que a natureza do objeto é função da matriz social-relacional no qual está inserido. Em seguida, partimos para uma breve introdução à arte e à cosmologia ameríndias e, em seguida, apresentamos uma síntese de cada etnografia. Num terceiro momento, colocamos em diálogo as monografias, na tentativa de realizar algumas comparações possíveis e boas para pensar o estatuto da arte nestas sociedades.
Palavras-chave: Antropologia. Etnologia. Arte e antropologia. Índios da América do Sul. Cultura.
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589 0 bytes UFMG http://www.bibliotecadigital.ufmg.br/dspace/handle/1843/VCSA-7FZT3G |
Categoria: Sociologia Dissertações |
Creche na prisăo feminina do Paraná: humanizaçăo da pena ou intensificaçăo do control |
Versão: PDF Atualização: 16/8/2013 |
Descrição:
QUINTINO, Silmara Aparecida
Resumo: Esta é uma pesquisa sobre o impacto social e também o impacto sobre os indivíduos, causado pela existência de uma creche no interior de uma penitenciária feminina no Paraná. A creche neste trabalho é vista como uma forma de controle social perverso do Estado sobre as classes mais pobres da sociedade. Partimos de uma pesquisa bibliográfica de autores clássicos e contemporâneos que discutem não apenas os aspectos das prisões em si, mas o crime e a criminalização de certas classes sociais. Analisamos a prisão desde sua origem como pena em si mesma até a transformação do Estado de bem-estar social em Estado penal e ressaltamos suas consequências para a sociedade como um todo. Passamos depois para uma pesquisa de campo onde tentamos comprovar nossa hipótese de que a creche assim como a prisão é uma forma de controle social perverso com um resultado ainda mais perverso sobre as crianças que acabam reconhecendo a prisão como uma casa, um lugar seguro para o qual sempre poderão retornar. Nosso objeto de estudo foi a Creche “Cantinho Feliz”, no interior da Penitenciária Feminina do Paraná onde as crianças filhas de detentas que ali cumprem pena permanecem com suas mães desde o período de aleitamento materno até os seis anos de idade. O trabalho apresenta entre outros aspectos a trajetória das primeiras instituições penais femininas no Brasil e em outros países e se detém no estudo da Penitenciária Feminina do Paraná. Discutimos as justificativas do Estado para a manutenção da creche, a justificativa jurídico-formal. Sistematizamos os objetivos de uma creche fora dos muros da prisão, segundo a LDB e o ECA e comparamos esses objetivos ao que ocorre efetivamente num presídio que é uma instituição total voltada para a segregação social de mulheres que supostamente teriam rompido com as regras impostas pela sociedade, quando este dispõe de uma creche que teoricamente é uma instituição voltada ao pleno desenvolvimento da infância. Apresentamos como resultado de uma pesquisa de campo o olhar das agentes penitenciárias e técnicas do sistema que trabalham naquela unidade, o olhar das mães e finalizamos com uma discussão a respeito dos efeitos de se manter a creche, principalmente sobre as crianças que desde cedo aprendem qual o tipo de política pública o Estado reserva aos pobres.
Palavras-chave: Creche. Penitenciária feminina do Paraná. Criminalização. Controle social perverso.
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1785 0 bytes UFPR http://dspace.c3sl.ufpr.br/dspace/handle/1884/5937 |
Categoria: Sociologia Dissertações |
Criança e mídia : o acesso ao computador e seus reflexos nos saberes da criança de educação infantil |
Versão: Atualização: 16/8/2013 |
Descrição:
MOTA, Anelise Bertuzzi O trabalho propôs-se a investigar a criança que a escola de educação infantil recebe nos tempos atuais, vivendo com acesso às novas tecnologias. A primeira parte apresentou aportes conceituais sobre o estudo da tecnologia e meios de comunicação de massa na educação bem como o estudo da criança a partir da visão sócio-interacionista representada por Lev Vygotsky. A parte empírica fundamentou-se na pesquisa etnográfica, que possibilitou focalizar e interpretar as interações entre a pesquisadora, familiares, crianças da faixa etária de 4 a 6 anos de idade de uma escola privada, revelando dificuldades e perspectivas a partir dos pressupostos apresentados na interface tecnologia, família e educação. Os resultados do estudo revelaram que a criança de hoje, de classe média e alta, chega à escola de educação infantil levando consigo uma bagagem tecnológica e junto a esta novos saberes e experiências. O acesso ao computador, muitas vezes utilizado como lúdico para a criança, confronta-se com o dos pais ocorrendo assim uma aproximação da linguagem e da afetividade com estes. A criança, nesta idade, utiliza o computador como interface na relação de identificação com os pais, imitando-os, o que lhes é pertinente e importante neste período. As intervenções da pesquisadora ao cruzar os dados do diálogo com as crianças, juntamente com a observação e a participação dos pais, propiciaram a explicação do mundo empírico desta realidade das crianças com as novas tecnologias, mais especificamente, o computador, contemplando os interesses infantis e revelando seus novos saberes.
Palavras-chave: Novas tecnologias. Computador. Criança de educação infantil. Família.
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1431 0 bytes http://dspace.c3sl.ufpr.br/dspace/ |
Categoria: Sociologia Dissertações |
Da faculdade á academia: mecanismos de reproducao e estruturaçao burocrática do Setor de Ciencias Hu |
Versão: pdf Atualização: 23/3/2012 |
Descrição:
SZWAKO, José Eduardo León
Esta dissertação de mestrado trata da sociogênese do Setor de Ciências Humanas, Letras e Artes, da Universidade Federal do Paraná. O trabalho reconstrói, a partir de fontes documentais produzidas numa dada posição da burocracia acadêmica, a rede de relações e de tensões que seria marca constitutiva da gênese setorial. Primeiramente, são apresentados alguns componentes históricos significativos na constituição desta rede. A partir daí, um processo de ramificação das decisões e, especialmente, dos constrangimentos acadêmico-burocráticos instabiliza a balança de poder universitário. Neste contexto, dois grupos docentes se opõem na rede setorial conformando uma oposição política. Por fim, são abordadas situações específicas nas quais o uso dos dispositivos burocráticos espelha as racionalidades político-acadêmicas em jogo. No seu conjunto, o trabalho dá ênfase a uma ‘hierarquização não-planejada’ pelos atores em jogo, mas cujos efeitos de poder são interessantes para uma fração do corpo docente.
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1156 0 bytes UFPR http://dspace.c3sl.ufpr.br/dspace/handle/1884/2409 |
Categoria: Sociologia Dissertações |
Da família pensada a família vivida : estigma, infertilidade e as tecnologias conceptivas |
Versão: PDF Atualização: 16/8/2013 |
Descrição:
STRAUBE, Katia Maria
Este estudo focaliza a articulação entre as Novas Tecnologias Reprodutivas Conceptivas (NTRc) e os estudos da família. A reprodução detém um alto valor social veiculado historicamente e a ausência de fertilidade sempre trouxe dissabores a quem não pudesse procriar. A ideia de que o corpo fértil é natural e a impossibilidade de autoconstrução subjetiva fora da procriação comprometem o indivíduo infértil, que se vê sem lugar no mundo. No contexto contemporâneo da infertilidade, a busca obstinada pelo (a) filho (a) desejado(a) pode ser realizada pelas tecnologias reprodutivas que disponibilizam um arsenal sofisticado e complexo de procedimentos biotecnológicos. Não poder procriar mobiliza o estigma que marca e discrimina quem se desvia desta ordem social estabelecida. O objetivo desta pesquisa é identificar a permanência ou não do estigma da infertilidade em homens e mulheres que se submeteram às tecnologias reprodutivas após, pelo menos, cinco anos da sua experiência. Sua hipótese é que a situação do estigma, embora aparentemente resolvida no contexto social, ao se obter o êxito laboratorial, perdura de algum modo após o nascimento dos filhos, o que se evidencia, principalmente devido a pouca disposição em falar sobre a experiência vivida. Partindo das representações dos sujeitos, investiga as vinculações entre a concepção biotecnológica e a vivência ou não da estigmatização social e subjetiva; aborda as repercussões das questões do sigilo e do segredo que se enredam neste contexto e busca compreender se a família imaginada, que é anterior à busca pelas NTRc, corresponde à família vivida, a que se constituiu após o uso destas tecnologias. Confirma-se a existência do estigma da infertilidade em homens e mulheres que, embora se assemelhe, apresenta especificidades nos seus conteúdos simbólicos. Demonstram-se os temores que cercam a estigmatização, evidenciados por culpa, frustração, angústia, ambivalência, sofrimentos e dilemas envolvidos em situações de segredos, medo de se revelar e tentativas obstinadas pela superação, que condicionam a busca aos atuais recursos tecnológicos reprodutivos. O tempo decorrido mostra que as NTRc são positivadas por serem estratégias resolutivas que cumprem o desejo idealizado de filho, amenizam a situação conflituosa vivida e são vistas como responsáveis pela formação familiar. A vivência da família tecnologicamente constituída reassocia fertilidade e prazer na aproximação entre família pensada e família vivida visto que a tecnologia reprodutiva dissociou sexo e reprodução. O decurso do tempo mostra, também, que as marcas do estigma podem deixar cicatrizes em nível das subjetividades que tendem a se projetar no (a) filho (a) tão desejado (a), seja por preocupações, cuidado excessivo, idealizações e temores de que também possa ser discriminado (a).
Palavras-chave: Novas tecnologias reprodutivas. Infertilidade. Estigma. Família.
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2276 0 bytes UFPR http://dspace.c3sl.ufpr.br/dspace/handle/1884/11732 |
Categoria: Sociologia Dissertações |
Da sociologia cidadã a cidadania sociológica |
Versão: Atualização: 16/8/2013 |
Descrição:
MORAES, Luiz Fernando Nunes
A presente Dissertação trata do levantamento dos significados do termo cidadania e dos sentidos do ensino de Sociologia nos principais documentos oficiais para a institucionalização deste ensino no Brasil e no estado do Paraná, no início de século XXI. Num primeiro momento, selecionamos algumas dissertações que, de alguma forma, analisaram os significados de cidadania e o sentido do ensino de ociologia no ensino médio. Num segundo momento, com o mesmo olhar analítico, analisamos os trabalhos apresentados no Grupo de Trabalho 9 apresentados no XIII Congresso da Sociedade Brasileira de ociologia - SBS em 2007, o qual tratou especificamente sobre o ensino de Sociologia. Identificamos que nas dissertações e trabalhos analisados, não havia um consenso em torno da relação ensino de Sociologia e exercício da cidadania estabelecida na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB, em seu Artigo 36º, § 1º, inciso III. No conjunto das dissertações, artigos e trabalhos que analisamos, observamos uma tensão e conflito em torno da referida relação. Posto isso, o objetivo da pesquisa centrou-se em analisar a construção e os significados do termo cidadania e os sentidos do ensino de Sociologia na ocumentação oficial recente. Buscamos compreender, assim, as fontes dessa tensão e conflito.
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