Categoria: Filosofia Dissertações |
Crime e castigo na filosofia do direito de Hegel : um estudo sobre o fundamento da autoridade de pun  |
Versão: Atualização: 28/8/2013 |
Descrição:
PEIXOTO, Katarina Ribeiro
Este trabalho tem o propósito de tratar da punição levando em conta essa justificação realista e seletivamente histórica da punição. Para dar conta desse objetivo, a referência e a fonte de elucidação de uma concepção legitimamente atual ou atualizável da punição, que pretende responder às dificuldades presentes nas vias da cura e da expiação, está no pensamento de um filósofo considerado obscuro: G.W.F. Hegel. No seu “Linhas Fundamentais da Filosofia do Direito ou Direito Natural e Ciência do Estado em Compêndio” (1820) Hegel apresenta um tratamento complexo e elucidativo, de um procedimento que pretende dar conta de ambas as possibilidades. Nessa obra, pois, as perguntas até aqui feitas e as dificuldades que se tentou até aqui apresentar, ganham uma resposta que, ao menos, reivindica exaustão.
Palavra-chave: Autoridade e estado. Autoridade e política. Filosofia do direito. Filosofia política. Hegel. Georg Wilhelm Friedrich. Punição.
|
618 0 bytes Universidade Federal do Rio Grande do Sul |
Categoria: Filosofia Dissertações |
Escravos, súditos e homens: a noção de consentimento na polêmica Locke-Filmer  |
Versão: Atualização: 28/8/2013 |
Descrição:
ALMEIDA, Maria Cecilia Pedreira de
Os Dois tratados sobre o governo, de John Locke, têm um papel de destaque na filosofia política das Luzes. Neles, ao afirmar as ideias de liberdade e igualdade naturais dos homens, o autor mina as bases do pensamento absolutista. Apesar de ser no Segundo tratado que o autor estabelece de modo mais evidente sua teoria política, é importante notar que o pressuposto lógico desta obra é o Primeiro tratado sobre o governo, texto menos conhecido e estudado pela história da filosofia, no qual Locke refuta de forma minuciosa as ideias de Robert Filmer, sistematizador da doutrina patriarcalista e do direito divino dos reis. Ao rejeitar argumentos de Filmer, Locke mostra que o poder político não se constitui apenas de vontade, mas envolve consenso, lei e entendimento. O propósito deste trabalho é apresentar o lado menos conhecido desse debate: os argumentos elaborados por Filmer para criticar a teoria da soberania popular e o contratualismo nem sempre são respondidos com eficácia absoluta por Locke. Além disso, a intenção é também expor o quanto o pensamento lockiano é marcado pelas asserções de Filmer, cujas ideias podem ter mais importância do que história da filosofia lhe tem atribuído.
Palavras-chave: Consentimento. Lei natura. Liberdade. Patriarcalismo. Poder político.
|
635 0 bytes Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas |
Categoria: Filosofia Dissertações |
Lévinas e o giro ontológico : axioma e utopia na ética do outro  |
Versão: Atualização: 29/4/2013 |
Descrição:
BORGES, Gabriela Lafetá
O presente estudo pretende expor a possibilidade mesma da moralidade, entre o fascínio e o fato, às voltas com a linguagem que, inevitavelmente, a configura e a põe à prova. Nos caminhos do filósofo Franco-Lituano, Emmanuel Lévinas (1906-1995), é proposto um confronto com a ontologia como resposta última à questão do ser – seu jogo temporal de devires e consumações como obra da verdade -, trazendo à tona, em seu lugar, a integridade do rosto como linguagem original: começo e fim de uma consideração extrema e de uma responsabilidade como convocação irredutível. É desse confronto com toda uma tradição na filosofia e num período da história que constrangeu drasticamente a expansão do homem, que Lévinas nega um conceito ao ‘homem’ para lançar-se à esfera do direito pela via ética. Do arrebatamento em ser nas mãos de um sujeito que diz “Eu”, Lévinas põe a questão do meu direito em ser, evocando, assim, a intriga filosófica por excelência e a vida mesma do espírito, qual seja, o acontecimento ético que coloca o Outro à cena do mundo.
Palavras-chave: Ética contemporânea. Ética do outro. Ontologia. Trauma.
|
635 0 bytes Universidade de Brasília |
Categoria: Filosofia Dissertações |
Desconstrução e identidade : o caminho da diferença  |
Versão: Atualização: 28/8/2013 |
Descrição:
PRIKLANICKI, Fábio
Por meio de uma investigação que incide sobre as práticas críticas, o trabalho apresenta uma elaboração sobre o potencial político da desconstrução para uma leitura de textos literários comprometida com reivindicações identitárias feitas às margens dos discursos hegemônicos. O gesto desconstrutivo, como proposto pelo pensador franco-argelino Jacques Derrida, desafia a estabilidade de categorias que fundamentam estes discursos, tais como “essência”, “natureza”, “origem” e outros nomes metafísicos que envolvem a ideia de identidade a si, demonstrando, desta forma, que toda estrutura é atravessada por uma falta constitutiva.
Palavra-chave: Bhabha. Homi K. Crítica literária. Derrida. Jacques. Desconstrucionismo. Filosofia. Identidade.
|
683 0 bytes Universidade Federal do Rio Grande do Sul |
|