Categoria: Filosofia Dissertações |
Do Ressentimento a gaia ciência : a função da arte na Terceira Dissertação de "Para a genealogia da  |
Versão: Atualização: 29/4/2013 |
Descrição:
RABELO, Rodrigo Cumpre
O texto visa evidenciar e depurar a função da arte no interior da análise crítica do ascetismo entendido como subsequência do ressentimento, função essa necessariamente imbricada com a ideia de uma gaia ciência em oposição aos valores metafísico-niilistas. Conforme a tese dos escritos de Nietzsche, o tipo homem deu-se, via de regra, sob a égide dos valores negativos do ressentimento, cujo corolário é o ideal ascético, atual paradigma dominante de todas as áreas da vida humana (e de todo ? conhecimento? sobre essas áreas). Contra esse processo de decadência que corresponde a um castramento do homem, a um enfraquecimento de seus impulsos positivos, criadores, apenas a arte poderá indicar o caminho para novas possibilidades de existência, posto que é a única atividade humana que exemplifica uma valoração não-asceta da existência. O espírito livre, o filósofo do futuro, tem na arte a matriz operacional que permitirá idealizar novamente o mundo, levar o homem a assumir, agora de forma consciente e plena, a função 'divina' de autocriador e modelador da vida, no espírito de Dioniso (do segundo Dioniso, o do velho Nietzsche). Ao invés do autoapequenamento do homem, ter-se-ia, com e a partir da 'arte' (isto é, com a autocriação de cunho nobre, regida pela gaia ciência), as diretrizes para a autosuperação da vida humana atual, dando lugar e vazão a novas, até agora não desejadas, realidades. Estas se traduzirão, por exemplo, numa grande saúde, numa grande política, numa grande razão, e mesmo numa grande seriedade; numa palavra, à existência em grande estilo, inédita na história, senão por alguns "acasos felizes". O ponto de viragem é a chamada morte de Deus, perpetrada pela própria vontade de verdade ascética, numa imensa e inédita autoimplosão que implica, inclusive, na auto-superação-supressão ou metamorfose da Filosofia em gaia ciência.
Palavras-chave: Arte e moral. Arte. Filosofia. Arte e ciência. Verdade. Verdade e falsidade.
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6271 0 bytes Unicamp |
Categoria: Filosofia Dissertações |
Conhecimento perceptivo segundo Aristóteles  |
Versão: Atualização: 29/4/2013 |
Descrição:
AGGIO, Juliana Ortegosa
A dissertação examina a relação entre conhecimento e sensação, sensação e pensamento, ser e perceber segundo Protágoras, Platão e Aristóteles, com o objetivo de mostrar o que é a percepção segundo o paradigma sofístico e o platônico e, por fim, qual é o lugar da tese aristotélica sobre a percepção diante desses dois paradigmas. Como resultado da investigação, temos que, para Aristóteles, diferentemente de Protágoras, a sensação não é responsável por todos os julgamentos, nem por discriminar todos objetos cognoscíveis; também para Aristóteles e diferentemente de Platão, o extremo oposto não é verdadeiro, a saber, que a sensação não discrimina seus próprios objetos. Conhecimento e sensação, portanto, não devem ser idênticos ou distintos de modo absoluto, nem o ser é absolutamente ser percebido, nem o ser percebido é absolutamente indeterminado, mas, para Aristóteles, o ser é, em parte, percebido e determinado pela faculdade perceptiva e, em parte, conhecido pelo intelecto.
Palavras-chave: Alma e corpo. Conhecimento. Objeto sensível. Percepção.
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1135 0 bytes USP |
Categoria: Filosofia Dissertações |
Conflito civil e liberdade: o antagonismo de desejos como fundamento da liberdade republicana em Maq  |
Versão: Atualização: 29/4/2013 |
Descrição:
WINTER, Lairton Moacir
Conflito civil e liberdade: o antagonismo de desejos como fundamento da liberdade republicana em Maquiavel. O objetivo deste trabalho consiste em analisar o lugar que o conflito de grandes e povo ocupa no pensamento político de Maquiavel e investigar a sua relação com a liberdade política. Mais especificamente, trata-se de compreender o conceito de liberdade republicana concedendo especial atenção à sua teoria dos humores. A hipótese central é a de que a liberdade somente pode ser alcançada mediante um ponto de equilíbrio entre as forças em conflito. Para isso, é necessário que o conflito, não sendo anulado, seja racionalmente regulado e normalizado pelas instituições republicanas, convertendo-se de força negativa em força capaz de fazer convergir no Estado o bem comum, a ordem social e a liberdade de todo o corpo político[...]
Palavras-Chave: Maquiavel, Desejos antagônicos, Conflito civil, Liberdade, República.
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2054 0 bytes Unioeste |
Categoria: Filosofia Dissertações |
Cinzências da literatura : João Antônio com Nietzsche  |
Versão: Atualização: 29/4/2013 |
Descrição:
ABREU, Wagner Coriolano de
O presente estudo examina a narrativa ficcional do jornalista e escritor João Antônio, pelo viés analítico da crítica à moral e do “eterno retorno do mesmo”, de acordo com o pensamento do filósofo e filólogo alemão Friedrich Nietzsche. Enfatizando as teorias da ficção e da personagem, realizamos uma investigação do universo representado pelo ficcionista brasileiro, em seis contos editados em livros publicados entre 1963 a 1993, nos quais encontramos elementos de moral. Posteriormente, agregamos uma reunião de sete diferentes narrativas com o mesmo protagonista, Jacarandá, e os poemas de Guardador de rebanhos, obra literária de Fernando Pessoa, a fim de examinarmos o conceito de eterno retorno ou “instante extraordinário”, assim denominado por Nietzsche.
Palavras-chave: Crítica à moral. Eterno Retorno do Mesmo. Fernando Pessoa. Filosofia de Nietzsche. João Antônio. Narrativa Ficcional Brasileira. Poesia Portuguesa.
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1196 0 bytes Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do |
Categoria: Filosofia Dissertações |
Autonomia da vontade e interesse moral em Kant  |
Versão: Atualização: 29/4/2013 |
Descrição:
BOTTON, Alexandre Mariotto
O principal objetivo desta dissertação foi analisar os conceitos de autonomia da vontade e interesse nas obras em que Kant fundamenta seu sistema ético. Sendo assim, nosso trabalho encontra suas fontes de pesquisa principalmente nos escritos do próprio autor, sobretudo, na Fundamentação da Metafísica dos Costumes (FMC), na Crítica da Razão Prática (CRPr) e em algumas partes da Crítica da Razão Pura (CRP). Primeiramente analisamos, a partir da CRP, o conceito de liberdade, principalmente da liberdade prática. Porém, percebemos que na CRP Kant chega apenas a uma noção negativa de liberdade, a saber, como independência do arbítrio frente à sensibilidade. Dissertamos, então, sobre os conceitos de vontade e dever na FMC, e, a partir deles vimos como Kant chega à noção de autonomia da vontade que serve, como conceito positivo de liberdade, e, consequentemente, como princípio supremo da moralidade. Contudo, tal princípio é incompatível com o agir por interesse, próprio do ser humano, de modo que, é necessário investigar como o homem pode tomar interesse pela moralidade sem, no entanto, agir por interesse. Analisamos então o conceito de autonomia da vontade com o intuito de saber como ela pode ser válida independentemente de qualquer interesse.
Palavras-chave: Kant. Razão Pura. Autonomia da vontade.
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8102 0 bytes Universidade Federal de Santa Maria |
Categoria: Filosofia Dissertações |
As aporias do livro b da Metafísica de Aristóteles  |
Versão: Atualização: 29/4/2013 |
Descrição:
SANTOS, Marina dos
O primeiro modo como as aporias envolvem as noções centrais da Filosofia Primeira diz respeito à intensão do conceito dessa ciência e o segundo modo concerne à sua extensão. Uma parte das aporias de Β põe em xeque a possibilidade mesma dessa ciência na medida em que, se não for dada necessariamente uma determinada resposta a cada uma delas, então o conceito de cientificidade em jogo, ciência das primeiras causas e princípios absolutos do ser, é inconsistente. E, se o próprio conceito dessa ciência não for consistente, então não haverá sentido em perguntar a que coisas ele se aplica no mundo. Por essa razão, as aporias relativas à análise formal ou intensional do conceito de Filosofia Primeira serão ditas fundamentais em relação àquelas que dizem respeito à análise material ou extensional desse conceito, pois tais aporias materiais só podem ser formuladas a partir da pressuposição que a Ciência buscada é possível, isto é, que seu conceito não é inconsistente.
Palavra-chave: Aristóteles. Crítica e interpretacao. Metafísica.
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771 0 bytes Universidade Federal do Rio Grande do Sul |
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