Categoria: Filosofia Dissertações |
Em torno do corpo próprio e sua imagem |
Versão: Atualização: 30/4/2012 |
Descrição:
MANZI FILHO, Ronaldo
Meu objetivo nesta pesquisa é entender a noção de "corpo próprio" pensada por Merleau-Ponty nas suas primeiras obras. Trata-se de uma noção "cara" ao filósofo, levando-o a questionar e a dialogar tanto com a filosofia quanto com a psicologia, fisiologia e a psicanálise de sua época. De qualquer modo, é a partir da descrição deste conceito que veremos como o filósofo pôde sugerir uma subjetividade sem plena determinação de si, que nos remete a um sujeito corporal em relação com o mundo, com o outro e consigo mesmo. Desta descrição, irei seguir um desdobramento específico deste conceito: a "imagem corporal". Pretendo mostrar como a interpretação merleau-pontyana, nos cursos de Sorbonne, do "estádio do espelho" (proposto por Lacan), pode "ampliar" o questionamento em torno da problemática da relação com o outro.
Palavras-chave: Corpo próprio. Imagem corporal. Poder corporal.
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2659 0 bytes FFLCH - Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências |
Categoria: Filosofia Dissertações |
Ensina-se a virtude? conexões do Mênon de Platão com o ensino de valores na escola |
Versão: Atualização: 30/4/2012 |
Descrição:
HERMANN, Nadja Mara Amilibia
A questão da possibilidade ou não de se ensinar a virtude é um dos problemas mais antigos em ética. Mesmo que não surja de forma sempre explícita, já as epopeias homéricas tratam da questão. Platão, ao ocupar-se do tema, é devedor de uma longa tradição. Nesse sentido, esta pesquisa de cunho teórico, busca, inicialmente, investigar como o conceito grego de aretê e sua possibilidade de ensino, ocorrem na anterioridade platônica em Homero e Hesíodo, passando pelos poetas líricos, trágicos, cômicos, filósofos pré-socráticos, sofistas e Sócrates, indo até Platão no diálogo Mênon que contém a abordagem mais direta do tema da ensinabilidade da virtude. O mestre da Academia, apesar de considerar a aretê o cerne da polis ideal, reluta em afirmar categoricamente que a mesma pode ser ensinada, pois essa posição estava na raiz da controvérsia dos sofistas com seu mestre Sócrates.
Palavras-chave: Educação. Valores. Virtude. Moral. Platão.
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981 0 bytes UFRGS |
Categoria: Filosofia Dissertações |
Os elementos da filosofia de Hume |
Versão: Atualização: 2/9/2013 |
Descrição:
LARRUSCAHIM, Márcio
O presente trabalho procura mostrar que para Hume poder fazer as distinções que ele pretende fazer no início do Tratado da Natureza Humana, entre impressões e ideias e entre ideias da imaginação e ideias da memória, Hume precisa ter recurso a elementos que não são dados empiricamente, como a crença em um mundo externo, atitudes em relação a percepções (crença) e propensões da mente. No entanto, argumentamos que estes não são nem pressupostos irrefletidos de Hume, nem medidas de contenção usadas quando problemas começam a aparecer, mas que constituem elementos imprescindíveis de sua filosofia, amplamente trabalhados por ele, e sem os quais a compreensão de sua filosofia ficaria severamente prejudicada.
Palavra-chave: Crítica e interpretação. Filosofia anglo-saxônica. Filosofia inglesa. Hume. Tratado da natureza humana.
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1396 0 bytes UFRGS |
Categoria: Filosofia Dissertações |
A substância divina e a subjetividade em Descartes |
Versão: Atualização: 26/4/2013 |
Descrição:
GOMES, Adriano Albuquerque
Este trabalho tem como principal objetivo investigar a relação entre a substância divina e a subjetividade em Descartes. Essa investigação possibilitou-nos chegar à conclusão de que Deus é primeiro princípio tanto na ordem ontológica quanto na ordem epistemológica, isto é, Ele tem o que estamos chamando de precedência em todas as nuances do sistema cartesiano. Essa conclusão só foi possível graças à duas investigações. A primeira, foi em torno do processo da dúvida, mas utilizando para isso apenas um trecho desse processo que, em nosso entender, tem comunicação com vários textos de Descartes, para mostrarmos a precedência da substância divina em pleno processo da dúvida. A segunda, foi em torno da relação entre a substância incriada e a substância criada, cujo objetivo foi também realçar a precedência da substância incriada. De tal sorte que, ao cabo de nosso trabalho, pudemos entender que Deus tem prioridade tanto na ordem ontológica quanto na ordem epistemológica.
Palavras-chave: Epistemologia. Subjectividade em Descartes. Substância divina.
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5001 0 bytes Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas http:// |
Categoria: Filosofia Dissertações |
Do fordismo à produção flexível: a produção do espaço num contexto de mudança das estratégias de acu |
Versão: Atualização: 28/8/2013 |
Descrição:
BOTELHO, Adriano
O objeto do presente trabalho é uma análise da produção do espaço da indústria, privilegiando a indústria automobilística brasileira, no contexto de passagem do chamado fordismo para a produção flexível. O objetivo do trabalho é o de examinar a intrincada rede de relações entre o espaço e as estratégias de produção e reprodução do capital, num contexto de transformação dessas estratégias. O espaço é considerado como um produto, mas por outro lado, também é aqui tomado como produtivo. Buscou-se, então, detectar quais são as principais mudanças (políticas, sociais, econômicas e espaciais) que ocorrem na passagem das estratégias fordistas de reprodução e acumulação do capital para as ligadas à produção flexível.
Palavras-chave: Fordismo. Indústria automobilística. Produção do espaço.Produção flexível. Reestruturação produtiva.
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832 0 bytes USP |
Categoria: Filosofia Dissertações |
Teatro Trianon: forças da ordem x forças da desordem |
Versão: Atualização: 30/4/2012 |
Descrição:
FERREIRA, Adriano de Assis
Este trabalho procura situar, em sua primeira parte, o teatro Trianon, inaugurado no Rio de Janeiro em 1915, na história do teatro brasileiro. No primeiro capítulo, apresenta o discurso do “teatro moderno brasileiro” e sua construção histórica. No segundo capítulo centra-se na inauguração do teatro Trianon e destaca o papel que efetivamente ocupou em nossa tradição teatral. No terceiro capítulo apresenta Leopoldo Fróes, maior ator nacional do período, que brilhou nos palcos do Trianon, e relata algumas histórias de sua vida profissional. Em sua segunda parte, traz artigos sobre o Teatro Trianon coletados em jornais cariocas durante o período de março de 1915 e fevereiro de 1921, e um quadro com todas as peças encenadas no período.
Palavras-chave: Leopoldo Fróes. Teatro brasileiro. Teatro moderno brasileiro. Teatro na República Velha. Teatro Trianon.
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856 0 bytes USP |
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