Categoria: Filosofia Dissertações |
O movimento na ontologia de Bergson |
Versão: Atualização: 28/8/2013 |
Descrição:
TAYEN, Yussif
Bergson é um dos grandes pensadores da liberdade. Sua obra, tendo por centro essa temática, pode ser considerada uma pesquisa contínua dos fundamentos que sustentam a experiência humana na sua qualidade de experiência livre. Por isso, ele a descreve como uma realização que se estende dentro dos limites de ambas, psicologia e metafísica, mas cujas diferenças internas são amiúde difícies de demarcar. Este estudo tenta seguir o percurso de suas duas obras iniciais, o Ensaio sobre os dados imediatos da consciência e Matéria e memória, a fim de verificar a ontologia que lhe permite, em termos teóricos, descrever as complexidades de semelhante relação entre psicologia e metafísica. Constata-se que tal ontologia, exigida pelas teses bergsonianas, só pode ter tido a ideia de movimento, na sua condição de “contradição realizada”, como fundamento último.
Palavras-chave: Bergson. Liberdade. Ontologia. O espaço e o transcendental.
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1234 0 bytes UFPR |
Categoria: Filosofia Dissertações |
Walter Banjamin e a Melancolia |
Versão: Atualização: 30/4/2012 |
Descrição:
DIAS, Luís Francisco Fianco
Trataremos aqui da melancolia encerrada em um movimento cultural distinto, o Barroco. Mas é preciso lembrar que este tipo de delimitação, apesar de ser identificado como um lapso temporal específico, não corresponde apenas à história, mas revela uma ideia, o que deixa entrever o espaço para as manifestações plenas de barroquismo em outras épocas, como a nossa, e auxilia na justificativa da escolha deste tema como ponto de partida para a compreensão da subjetividade moderna. O Barroco inaugura uma ideia que ainda é a nossa, dividida entre o referencial cristão e helenista, onde, através da dimensão da culpa e do luto, temos presentificada nossa fragilidade. Em nós há a alegoria e a melancolia, esta para dizer que o mundo não tem sentido e aquela para dizer que só através dela conseguiremos ter acesso às coisas cuja exatidão nunca encontraremos.
Palavras-chave: Walter Benjamin. Melancolia. Barroco.
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1194 0 bytes Universidade do Vale do Rio do Sinos |
Categoria: Filosofia Dissertações |
A presença de Nietzsche no discurso de Foucault |
Versão: Atualização: 29/4/2012 |
Descrição:
OROPALLO, Maria Cristina
O presente trabalho pretende mostrar que, para constituir seu pensamento, Michel Foucault apropria-se e usa Nietzsche de maneira crucial. A presença de Nietzsche na obra foucaultiana se revela de três ângulos diferentes: em primeiro lugar, procuraremos nos concentrar na interpretação que Foucalt faz de alguns textos de Nietzsche e de que forma os utiliza como instrumento de trabalho (capítulo 1); em seguida, ao explicitarmos a forma de trabalhar foucaultiana, mostraremos como é aplicada essa ferramenta, seja através da sua metodologia (capítulo 2), seja como hipótese temática em suas pesquisas históricas (capítulo 3). Finalmente, acrescentaremos um quarto capítulo, que procura mostrar a apropriação de muitos elementos do pensamento nietzscheano, que permitem a Foucault construir, de forma autêntica e autônoma, a sua própria filosofia.
Palavras-chave: Ferramenta. Apropriação. Metodologia. História.
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1181 0 bytes USJT |
Categoria: Filosofia Dissertações |
Liberdade e tolerância em Nicolau de Cusa |
Versão: Atualização: 30/4/2012 |
Descrição:
RODRIGUES, José Ricardo Sousa
A dissertação verifica que a noção de sistema não pode ser aplicada à totalidade da filosofia de Nicolau de Cusa, contrariamente à pretensão de Ernest Cassirer. Partindo-se da cisão do pensamento cusano em dois grupos temáticos (filosofia da adequação e filosofia da composição) e analisando-se a presença dos conceitos de liberdade e tolerância em sua obra, conclui-se pela inadequação da noção de Cassirer, mormente quando nos aproximamos de temas próprios da filosofia prática. Trata-se, portanto, de devolver Nicolau de Cusa ao ambiente plural e formalmente livre da Renascença, admitindo escritos, conceitos, temáticas e preocupações variados e fracionados.
Palavra-chave: Nicolau de Cusa, Cardeal, liberdade, tolerância.
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1181 0 bytes UFMG http:// |
Categoria: Filosofia Dissertações |
Voltaire: ensaio sobre os costumes - a História como elemento educativo a tolerância |
Versão: Atualização: 2/5/2012 |
Descrição:
LEAL, Djaci Pereira
Neste trabalho, abordamos a função que Voltaire (1694-1778) atribui ao conhecimento da história em sua obra. O objetivo é analisar como ele a apresenta e como a transforma em instrumento de educação. Segundo ele, o conhecimento da história é um dos fundamentos constitutivos do processo educativo; é um elemento imprescindível para que os homens adquiram a percepção dos valores e virtudes que possibilitariam à sociedade alcançar momentos de prosperidade e de "luzes". Ao destacar os traços essenciais da educação, Voltaire demonstra a relação dos mesmos, com a situação da França no século XVIII, mas também nos induz a destacar a importância do estudo e do conhecimento da história para os nossos dias, haja vista as dificuldades enfrentadas pela sociedade brasileira no campo da educação. Abordamos Voltaire como um autor que se fez ao longo de sua vida e mostramos algumas mudanças de enfoque e algumas alterações em seu posicionamento político, sobretudo no que diz respeito à história francesa e à tolerância. Na medida em que considerava que o fanatismo e a intolerância assumiam um caráter de naturalidade e prejudicavam a sociedade francesa, propunha que a educação incidisse sobre esses dois focos. Para ele, desnaturalizar as relações homem-sociedade e homem-natureza e educar os homens para a tolerância eram condição para que sociedade retomasse de fato os caminhos da razão e das Luzes.
Palavras-chave: Voltaire. Tolerância. Idade Média. Iluminismo.
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1178 0 bytes Universidade Estadual de Maringá |
Categoria: Filosofia Dissertações |
A unidade da verdade em Erasmo |
Versão: Atualização: 27/8/2013 |
Descrição:
NASSARO, Silvio Lucio Franco
Se Petrarca, como inaugurador do humanismo no século XIV já se opusera à teologia escolástica, levada ao impasse entre fé e razão com os argumentos averroistas e depois ockhamistas e entregue às disputas dialéticas; propugnara pela recuperação da erudição clássica sustentando como cristão que nenhum guia deve ser desprezado se mostra o caminho da salvação e indicara que ninguém, a não ser o cristão, sabe a quem e de que maneira confessar – cui et qualiter confitendum sit – será Erasmo de Rotterdam no século XVI que, afastando-se das sutilezas daqueles que desde o Medievo queriam compreender os mistérios da fé fazendo a teologia se apoiar na filosofia enquanto reflexão sobre o Ser conforme o cânone platônico-aristotélico, proporá que a ciência das coisas divinas e humanas deve ser buscada antes na filosofia enquanto tradição retórica de reflexão sobre os problemas do Homem e, explorando ao máximo as possibilidades da nascente imprensa, explicará socraticamente, através de seus milhares de Adagia, Colloquia, Litterae, traduções e edições princeps, para uma Europa estupefata, angustiada e vacilante entre o renascimento da grandeza antiga e o radicalismo religioso de católicos e reformados, porque e como, decisivamente, devem ser lidos os autores greco-latinos e entendida a precedência da Revelação cristã em relação ao paganismo e às invenções – inventiones – dos outros povos. Neste quadro de rupturas, se insere com relevo os Antibárbaros, designado pelo seu autor para a edição de sua Opera Omnia como o primeiro livro da primeira ordem que é justamente aquela voltada ao ensino dos textos antigos – ad institutionem litterarum – livro que traz a suma de seus argumentos pela pacífica unidade da verdade.
Palavras-chave: Antibárbaros. Erasmo. Humanismo. Renascença. Retórica.
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1168 0 bytes USP |
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