Categoria: Filosofia Dissertações |
Maquiavel: secularização, política e natureza humana |
Versão: Atualização: 30/4/2012 |
Descrição:
ENGELMANN, Ademir Antonio
A pesquisa demonstrou que a discussão em torno da noção de soberania contribuiu, lentamente, para o desenvolvimento das ideias políticas. Se durante a Idade Média, as disputas entre os defensores do poder temporal e do poder divino despertaram o interesse dos pensadores da época em analisar a realidade política e os resultados decorrentes dela, foi com o humanismo cívico que a política passou a ser refletida com maior ênfase, a partir do resgate do pensamento antigo e da concepção de que o homem pode organizar-se em sociedade, criando as leis de acordo com as próprias necessidades. A política, não é obra do acaso, é uma manifestação natural do homem, que a utiliza para a organização da vida coletiva e preservação do corpo social.
Palavras-chave: Maquiavel. Política. Natureza humana.
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12747 0 bytes PUC - SP |
Categoria: Filosofia Dissertações |
Marx e o ultimo Engels : o modo de produção asiático |
Versão: Atualização: 28/8/2013 |
Descrição:
ANTUNES, Jair
Marx faz referências à forma social asiática desde seus primeiros trabalhos. Refere-se, por exemplo, à forma despótica de governo, ao caráter "patriarcal" da escravidão e, principalmente, ao rígido sistema de castas que mantinha imutáveis as relações sociais na Ásia. Formulou, assim, a categoria de modo de produção asiático que, de modo geral, está na origem de todas as sociedades. Esta categoria permeou as teorias de Marx sobre a história da humanidade até sua morte.
Palavras-chave: Incas - História. Astecas - História. Civilização micenica. Sociedade primitiva.
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7388 0 bytes Unicamp |
Categoria: Filosofia Dissertações |
Metáforas do corpo : reflexões sobre o estatuto da linguagem na filosofia do jovem Nietzsche |
Versão: Atualização: 29/4/2013 |
Descrição:
GARCIA, Andre Luis Muniz
O presente trabalho tem por objetivo analisar o estatuto da linguagem em três domínios da filosofia de juventude de Nietzsche: filosofia estética, teoria do conhecimento e moral. Para executar essa tarefa, propusemo-nos investigar fontes histórico-filosóficas utilizadas por Nietzsche como material preparatório de sua teoria da linguagem, fontes do período que antecede sua entrada na Universidade da Basiléia - denominado pelos editores de Militärzeit - até meados dos anos de 1874. Essa etapa, configurada no primeiro capítulo dessa dissertação, pode também ser entendida como introdução ao tema dessa dissertação. Nela, trabalhamos também o conceito, muitas vezes não analisado pela bibliografia secundária consultada, de influência, objetivando, assim, encontrar um fio condutor que nos permitisse discutir o significado de seu consentimento ou não a doutrinas filosóficas e científicas do século XVIII e XIX. O segundo capítulo, que marca, propriamente, nossa incursão no domínio dos textos nietzscheanos de juventude, discutimos o estatuto da linguagem na filosofia estética de Nietzsche, notadamente, naquela apresentada nos fragmento e escritos póstumos preparatórios, O Nascimento da Tragédia.
Palavras-chave: Linguagem. Corpo. Epistemologia. Fisiologia. Platonismo.
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3614 0 bytes Unicamp |
Categoria: Filosofia Dissertações |
Método dialético e política em Lukacs |
Versão: Atualização: 29/4/2013 |
Descrição:
DILLEMBURG, Fernando Frota
Com o objetivo de refletir sobre a relação dialética entre a teoria e a prática, ou seja, sobre suas recíprocas determinações, pretendemos analisar neste trabalho como alguns aspectos da teoria de George Lukács estão indissociavelmente ligados às suas opções políticas. Encontramos, na vida e obra desse renomado filósofo marxista húngaro, contraditoriamente, brilhantes observações a respeito da dialética materialista, ao lado de algumas reminiscências idealistas e, sobretudo, de escolhas políticas que acabaram conduzindo-o inevitavelmente ao campo do marxismo pré-dialético. Após a ascensão do stalinismo e a adesão de Lukács à teoria do socialismo em um só país, ele foi cada vez mais se distanciando da teoria revolucionária de Marx e Engels, fundamentada na noção da revolução permanente mundial.
Palavras-chave: Método. Dialética. Lukacs. Socialismo. Teoria marxista.
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3338 0 bytes Unicamp |
Categoria: Filosofia Dissertações |
Morte da arte?: O tema do fim da arte nos Cursos de estética de Hegel |
Versão: Atualização: 30/4/2012 |
Descrição:
ARAUJO, Katia Silva
O presente trabalho tem por escopo esboçar um exame acerca da problemática do Fim da Arte nos Cursos de Estética de Hegel. Para tanto, partimos de duas hipóteses. A primeira aponta para um fim sistemático da arte na tríade do Espírito Absoluto, ou seja, a arte cede lugar a outras manifestações do espírito tais como a religião e a filosofia, sob a forma do conceito. A segunda hipótese diz respeito à própria intenção sistemática dos Cursos de Estética. Primeiro, considerando as modalidades sucessivas de expressão artística apontadas pelo filósofo sob a Forma das artes simbólica, clássica e romântica e, segundo considerando as formas específicas de artes, todas elas submetidas a uma ordenação histórica, tais como a arquitetura, a escultura, a pintura, a música e a poesia.
Palavras-chave: Hegel. Georg Wilhelm Friedrich. Morte da arte.
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1249 0 bytes UFMG http:// |
Categoria: Filosofia Dissertações |
Natureza e papel dos esquemas dos conceitos puros entendimento, na crítica da razão pura |
Versão: Atualização: 29/4/2013 |
Descrição:
HENTZ, Marcele Ester Klein
O objetivo deste trabalho é tratar de forma reconstrutiva o capítulo da Crítica da Razão Pura intitulado “Do esquematismo dos conceitos puros do entendimento”. Primeiramente, investiga-se o papel que os esquemas devem desempenhar, ficando claro que eles são responsáveis pelo fornecimento das condições sensíveis específicas para cada categoria em particular, tornando possível a aplicação das mesmas a fenômenos. A discussão do papel dos esquemas transcendentais conduzirá a uma segunda questão, a saber, qual é a natureza destes esquemas. Como resultado, obtém-se que os esquemas transcendentais possuem uma natureza peculiar, distinta daquela que os esquemas de outros conceitos possuem. A natureza peculiar destes esquemas consiste em serem intuições puras determinadas. Na finalização do trabalho trata-se de forma sumária a relação entre esquema e categoria, apontando que esta relação deve ser concebida fundamentalmente como uma relação de significado, onde o esquema fornece um significado real à categoria, possibilitando um uso empírico da mesma com fins ao conhecimento objetivo.
Palavras-chave: Kant. Crítica da Razão Pura. Conceitos puros.
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787 0 bytes Universidade Federal de Santa Maria |
Categoria: Filosofia Dissertações |
Nietzsche contra a democracia: a grande política como tentativa de superação do niilismo |
Versão: Atualização: 28/8/2013 |
Descrição:
JUNGES, Márcia Rosane
Com este trabalho, procuramos demonstrar que a grande política é uma das tentativas de Nietzsche para superar o niilismo. Entretanto, além de não consegui-lo, sua proposta confronta-se com a democracia liberal da segunda metade do século XIX (o que contém certa dose de razão na medida em que detecta os traços niilistas passivos contidos nesse sistema político) e com a democracia de nossos dias, negando ao sujeito uma participação efetiva na política e seus rumos na sociedade, porquanto se assenta numa estrutura hierárquica de senhores e escravos, mesmo que com conotações espirituais, e não físicas, muitas vezes expressas de modo dúbio. Uma das consequências imediatas dessa proposição é o enraizamento da apatia política, traço inequívoco do niilismo passivo nas sociedades pós-modernas.
Palavras-chave: Niilismo. Grande política. Democracia. Aristocracia. Agon. Radicalismo Aristocrático.
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3328 0 bytes Universidade do Vale do Rio do Sinos |
Categoria: Filosofia Dissertações |
O bem e o mal na Terra Média: a filosofia de Santo Agostinho em O Senhor dos Anéis de J.R.R. Tolkien |
Versão: PDF Atualização: 30/4/2012 |
Descrição:
KLAUTAU, Diego Genu
O Bem e o Mal sempre foram questões que preocuparam a humanidade. Seja através da religião, da filosofia, e da arte, tais temas foram sempre abordados pelos homens. A justificativa desta pesquisa se coloca na reflexão de uma existência de significado e sabedoria em tempos anteriores à modernidade. Para esta, sua existência seria o desenrolar para o progresso e libertação do homem, desclassificando tudo o que existia antes como perda de tempo e inútil. O Cristianismo de Santo Agostinho responde de forma diferente a tais questões. Na literatura de Tolkien, estas expressões muitas vezes se tocam e se afastam. A falência das propostas modernas promove na literatura de Tolkien uma possibilidade de encontrar esta discussão. Através de diversas fontes mitológicas e de tradições cristãs medievais, Tolkien cria, ou ‘sub-cria’, um mundo em que o Bem e o Mal são explícitos, ao mesmo tempo sutis e quase tênues. O tempo não é tudo. Nem tudo se explica pela história. Algo, que passa pela história, mas não está presa a ela, se apresenta na obra literária de Tolkien. Para tentar entender esta tensão, entre a presença da história e o movimento de libertação dela, é necessário entender o que é o Bem e o que é o Mal, pois categorias impulsionadoras da crítica presente na obra literária O Senhor dos Anéis. O método básico é a revisão bibliográfica, através da interpretação da literatura como constituída de filosofia de Agostinho, e assim apresentando uma crítica ao contexto histórico em que foi produzida. Como procedimento geral de raciocínio elaboramos o roteiro de pesquisa, baseado na comprovação da hipótese, avaliando os personagens de O Senhor dos Anéis como chaves para a compreensão dos conceitos de Bem e de Mal numa leitura agostiniana. Reconhecer numa literatura fantástica, um encontro do homem com suas reflexões profundas, de natureza ética e moral, as ditas virtudes cardeais de Santo Agostinho, baseada num trabalho de pesquisa literária e histórica, é um caminho para o próprio sentido da vida.
Palavras-chave: Literatura. Santo Agostinho. Tolkien. Senhor dos Anéis.
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2044 0 bytes Domínio Público http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_obra=88954 Avaliação: |
Categoria: Filosofia Dissertações |
O biopoder e o discurso dos direitos humanos: um estudo a partir de M. Foucalt |
Versão: Atualização: 29/4/2013 |
Descrição:
BOTH, Valdevir
A presente pesquisa busca estabelecer a relação entre o biopoder e os direitos humanos com base na obra em Michel Foucault. Recuperando suas análises sobre o saber e o poder, nas quais o autor conclui sobre a profunda relação entre ambos e a necessidade da verdade para o exercício do poder no Ocidente, defendemos a tese de que os direitos humanos cumpriram e cumprem com uma função bipolar nas sociedades biopolíticas moderna e contemporânea; ou seja, os direitos humanos, no momento em que se constroem enquanto discurso verdadeiro no Ocidente, cumprem com a função de, por uma lado, legitimar as sociedades biopolíticas, no entanto, ao mesmo tempo, de lhe produzirem as principais resistências. Esta tese pretende ser uma contribuição teórica a mais para entendermos o amplo debate atual em torno dos direitos humanos e como o acionamento desse discurso pode contribuir para processos de resistência às sociedades de controle.
Palavras-chave: Saber. Poder. Discurso verdadeiro. Biopoder. Direitos humanos.
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4030 0 bytes Universidade do Vale do Rio do Sinos |
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