Categoria: Espanhol Dissertações |
Estereótipos culturais: o ensino de espanhol e o uso da variante argentina em sala de aula |
Versão: Atualização: 8/11/2010 |
Descrição:
KRAVISKI, Elys Regina Andretta
O presente estudo tem como objetivo mostrar os resultados de um estudo empírico realizado com alunos de espanhol como língua estrangeira em dois contextos formais de ensino de Curitiba-PR. A intenção da pesquisa foi detectar a presença de estereótipos culturais em relação ao uso da variante rio-platense em aula de espanhol LE e verificar se a convivência com professores falantes nativos e professores usuários dessa variante elimina ou reduz manifestações de estereótipos e preconceitos relacionados à língua e cultura argentinas. A coleta de dados deu-se mediante a pesquisa de Survey, com a aplicação de questionário baseado em outro similar, desenvolvido por Coleman (1998) com alunos das Ilhas Britânicas aprendizes de língua estrangeira. Considerando que se tem hoje um ensino de espanhol a partir de materiais didáticos que privilegiam a cultura e a variante peninsular e que tratam de maneira superficial e fragmentária as demais culturas e variantes da língua espanhola, desprestigiando os demais grupos sociais com os quais os aprendizes poderão ter contato, acredita-se que a aprendizagem de línguas estrangeiras associada à cultura promoverá a conscientização, o respeito, a aceitação e a tolerância com relação às diferenças culturais e, dessa maneira, o esse aprendizado será facilitado. Os resultados desta pesquisa empírica demonstram que muitas justificativas desses estereótipos são construídas com base nas informações divulgadas pelos meios de comunicação, o que já era esperado, pois os estereótipos culturais não são inatos no ser humano, mas adquiridos no meio (PEREIRA, 2000).
Palavras-chave: Ensino/aprendizagem de línguas. Estereótipos. Variantes do espanhol. Interculturalidade.
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Categoria: Espanhol Dissertações |
As concepções de linguagem subjacentes à prática pedagógica de professoras de língua espanhola e su |
Versão: Atualização: 27/9/2011 |
Descrição:
KRAUSE-LEMKE, Cibele
O presente trabalho objetiva compreender as concepções de linguagem que subjazem ao fazer pedagógico de duas professoras de língua espanhola como língua estrangeira e as implicações para a construção do conhecimento lingüístico. Para isso, examinam-se três correntes
lingüísticas: a primeira, fundamentada nos estudos estruturais de Saussure e Bloomfield; a segunda, apoiada na perspectiva inatista de Chomsky e a terceira, na teoria dialógica de Bakhtin.
Tendo como metodologia os postulados da pesquisa etnográfica, o estudo aponta que a linguagem é concebida, pelas professoras participantes da pesquisa, essencialmente como um código de comunicação. Assim, em sua prática pedagógica, a língua assume um papel abstrato, representando um conjunto de elementos a serem decodificados. Nas suas salas de aula, prioriza- se o estudo sistêmico da língua sem que o conhecimento lingüístico passe por um processo de negociação de sentidos. Nelas, tudo é determinado pelo livro didático o qual guia o processo de ensino e dita as seqüências gramaticais que devem ser ensinadas. Para se efetivarem alterações em relação a esse modo de ensinar a língua estrangeira, aponta-se a necessidade de se discutir a natureza teórica da linguagem, considerando seu caráter dialógico, tanto com professores já atuantes, quanto com aqueles ainda em fase de formação. Desencadeando esse processo de debate, espera-se que os professores, conscientes dos distintos papéis e das diferentes posturas teóricas que compõem a linguagem, possam refletir sobre a sua prática pedagógica e implementar uma reformulação na abordagem dos conteúdos, a qual poderá colaborar para uma mudança no processo de ensino/aprendizagem da língua, com o fim de que esta possa ser tratada como fruto de um processo de construção conjunta, e não como um produto acabado.
Palavras-chave: teorias lingüísticas, língua espanhola, construção de conhecimento.
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Categoria: Espanhol Dissertações |
Análise da Aplicação de um Hipertexto com Alunos do Ensino Médio |
Versão: Atualização: 26/1/2012 |
Descrição:
NASCIMENTO, Tereza C. M.
A presente pesquisa faz parte da linha de pesquisa Interação e Discurso. Esta foi realizada em três etapas: a primeira, uma análise técnica do hipertexto; a segunda etapa, uma análise da experiência do usuário, com base nas observações dos sete usuários, que eram estagiários do LATEC/UFRJ e profissionais em formação, alunos da disciplina Linguagens Digitais, do curso de Comunicação Social da UFRJ; e a terceira, uma análise da experiência do usuário, com base nas observações dos dezoito alunos da 1a série do ensino médio do Ciep-165 Brigadeiro Sérgio Carvalho, localizado na zona oeste da cidade do Rio de Janeiro. Objetivamente, pretende responder às seguintes questões: “Quais as dificuldades encontradas pelos usuários na utilização do hipertexto? Quais os pontos positivos da experiência da utilização do hipertexto? Com base na literatura, qual o grau de adequação do hipertexto ao público-alvo, sob o ponto de vista de projeto de navegação, projeto gráfico, projeto de conteúdo e projeto de interação? Foi adotada uma perspectiva metodológica avaliativa exploratória e qualitativa, de base interpretativista, com auxílio de instrumentos etnográficos para avaliação de um hipertexto. Os dados foram coletados por meio de roteiro de avaliação, questionários e diários de campo. Os resultados encontrados responderam às questões de pesquisa e indicam que o hipertexto Dinosvirtuais mostrou-se útil e adequado ao público-alvo, jovens e alunos do ensino médio.
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Categoria: Espanhol Dissertações |
A construção da habilidade comunicativa em língua estrangeira na voz dos alunos: o caso da língua |
Versão: Atualização: 27/9/2011 |
Descrição:
SUMAN, Rosane Schumann
Neste estudo se analisa a concepção de aprendizagem, no dizer do aluno, da construção da habilidade comunicativa em LE (língua estrangeira). Os sujeitos pesquisados é um grupo de seis alunas universitárias, cuja idade varia entre os 20 e 25 anos, e que estudam o espanhol como LE no curso de Secretariado Executivo em uma IES no Vale do Itajaí, SC. Os dados provêm: (1) de gravações sobre as atividades pedagógicas, feitas durante as aulas do semestre letivo de 2004/1; (2) de textos escritos que expressam a opinião das alunas de “como se aprende uma LE”; (3) de entrevistas individuais e de observações feitas pela pesquisadora e registradas em seu diário de classe. Procura-se analisar estes dados comparando-os a várias teorias de aprendizagem que são também apresentadas ao longo do estudo. A análise dos dados se faz via interpretação, para uma compreensão de como se produzem alguns significados/sentidos no desencadear do processo de aprendizagem para o desenvolvimento da habilidade comunicativa em LE. Os resultados da análise indicam que os alunos aprendem: lendo e escutando; comunicando-se
através de mensagens significativas; relacionando a língua estrangeira com a sua experiência pessoal e profissional; exercitando esta LE através de exercícios motivadores; escrevendo e falando; expondo-se contínua e freqüentemente ao novo idioma; interagindo nesta LE com colegas e professores; relacionando a língua estrangeira com sua LM (língua materna), mas também produzindo diretamente na nova língua; repetindo estruturas e palavras; pesquisando, para assim poder desvelar o novo idioma por sua própria conta; quando a representação escrita da LE acompanha simultaneamente a oralidade; quando o professor explica, corrige e ajuda o aprendiz, ou seja, está presente para atuar como mediador da aprendizagem; quando o professor leva em conta a afetividade do educando, assim como o seu estilo cognitivo individual de aprendizagem; quando estão motivados para a aprendizagem, envolvendo-se espontaneamente dentro de sala de aula, assim como fora dela. Outros aspectos importantes para a aprendizagem de uma LE também foram levantados, tais como: o ensino de uma língua estrangeira deve obedecer a um processo
ordenado, com uma progressão estruturada e seqüenciada; aprender uma LE é mais complexo que a LM; dominar um novo idioma requer amplo conhecimento do seu léxico; o reforço visual ajuda a fixar o que está sendo aprendido. Concluindo, o estudo também apresenta, nas considerações finais, os resultados pedagógicos considerados relevantes para a temática desta pesquisa. Dessa forma, este trabalho pretende contribuir para a discussão dos estudos relacionados à educação, que têm como campo de investigação a linguagem, em especial as investigações sobre o ensino e a aprendizagem de idiomas.
Palavras-chave: Aprendizagem da LE. Motivações da Aprendizagem. Teorias da Aprendizagem.
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