Categoria: Espanhol Dissertações |
A oralidade e a busca dos efeitos de comicidade em Manolito Gafotas |
Versão: Atualização: 8/5/2008 |
Descrição:
TAVANO, Renata Gonçalves
Apesar das diferenças existentes entre língua oral e língua escrita, ambas se interrelacionam; por isso são vistas por estudiosos da linguagem, como Briz e Marcushi, entre outros, como um continuum. Sabe-se que nessas duas modalidades encontram-se tanto o registro formal quanto o informal. Dessa forma, seria errôneo, por exemplo, dizer que língua coloquial é o mesmo que língua oral, embora se reconheça que a coloquialidade está mais presente na modalidade falada que na modalidade escrita. Logo, de forma alguma a coloquialidade é exclusiva da oralidade. Para se reconstruir um texto oral coloquial, portanto, é necessário não só lançar mão de um planejamento estilístico, como também empregar marcas próprias da oralidade e da coloquialidade, como expressões fixas, gírias, marcadores interacionais, entre outras.
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Categoria: Espanhol Dissertações |
A opacidade da suposta transparência: quando 'amigos' funcionam como 'falsos amigos' |
Versão: Atualização: 8/5/2008 |
Descrição:
VITA, Cláudia Pacheco
Este trabalho trata de uma imagem que circula em nosso país sobre o espanhol e sua aprendizagem, segundo a qual os chamados "falsos amigos" constituem as principais dificuldades para o brasileiro que deseja aprender essa língua estrangeira. Partiu-se de uma hipótese de Celada & González (2000) de que tal modo de interpretação desse processo foi inaugurado por Nascentes (1939) quem, por sua vez, recolheu em seus estudos muitas das impressões do senso comum de sua época a esse respeito. Tal tradição norteou e em grande parte norteia ainda muitos trabalhos científicos no Brasil a respeito do ensino e da aprendizagem do espanhol, os quais se baseiam, como a interpretação tradicional que lhes dá suporte, nos pressupostos teóricos do modelo da Análise Contrastiva em sua versão forte. Primeiramente faz-se uma análise dos termos mais comuns em circulação (falsos cognatos, heterosemánticos, falsos amigos), mostrando que não fazem necessariamente referência a fenômenos da mesma natureza, e posteriormente questiona-se a idéia corrente de que os falsos amigos seriam o grande vilão da aprendizagem do espanhol por brasileiros. A proposta nesta pesquisa é tratar a aprendizagem do espanhol por brasileiros e a formação de sentido de outra perspectiva teórica, que permita observar fatores que oferecem restrições às línguas e que atuam na produção dos efeitos de sentido no contato desses dois idiomas; esses fatores serão, essencialmente, a história e as representações sociais.
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