Categoria: Pedagogia Artigos |
Conselho Escolar - a participação construindo a gestão democrática na escola  |
Versão: PDF Atualização: 21/8/2013 |
Descrição:
MAFASSIOLI, Andréia da Silva
O presente trabalho relata a experiência de formação continuada realizada com os conselheiros escolares de uma Rede Pública Municipal de Ensino. Os momentos de formação foram planejados, visando o fortalecimento da gestão democrática, esclarecendo aos segmentos pais, alunos, professores e funcionários as funções do Conselho Escolar, a importância da participação na tomada de decisão sobre questões administrativas, pedagógicas e financeiras e o aprofundamento de temáticas educacionais tais como Inclusão social, Ensino Fundamental de 09 anos, superação do fracasso escolar, entre outras que permeiam os Projetos Político-Pedagógicos das instituições de ensino.
Palavras-chave: Conselho escolar. Participação. Gestão democrática.
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11258 163.30 KB Associação Nacional de Política e Administração da http://www.isecure.com.br/anpae/ |
Categoria: Pedagogia Artigos |
Como incluir? O debate sobre o preconceito e o estigma na atualidade  |
Versão: PDF Atualização: 21/8/2013 |
Descrição:
SCHILLING, Flávia Schilling; MIYASHIRO, Sandra Galdino
O objetivo deste artigo é provocar um debate que amplie os termos habituais da discussão sobre a Educação Inclusiva. Essa discussão tem como um dos seus eixos a questão do preconceito que cerca aquele considerado “diferente”. Propõe-se, no presente artigo, que, além do preconceito, há de se considerar as formas atuais do estigma. O ponto de partida é dado pela análise já clássica de Goffman, atualizada pelas propostas de Zygmunt Bauman. Um grupo “invisível” — pois cercado pelo segredo — que freqüenta as salas escolares, é aquele formado por crianças e jovens que vivem — ou viveram — o encarceramento de um dos progenitores. No Brasil, o “estigma”, associado aos filhos de presidiários, tem origem no século XIX, por meio da penetração de teorias criminais, originárias em grande parte da Europa, das políticas eugenista e higienista. O discurso educacional se apropriou dessas concepções e, ao longo de décadas, despendeu esforços no sentido de tentar recuperar indivíduos já “viciados geneticamente” ou influenciados pelo meio familiar e social. Esse foi o grupo estudado para compreender como operam com o estigma que os cerca e que se concretiza na maneira como suas imagens são fixadas e amalgamadas às figuras criminosas de seus pais. Como resultado, vêm-se vidas marcadas pela ambivalência: emergem as figuras dos “indefiníveis”, dos “estranhos”. Como lidar com esse grupo em uma proposta inclusiva? Quais são as possibilidades e os limites da ação educativa em uma sociedade na qual o estigma parece se reatualizar? Essas são algumas reflexões que este artigo pretende introduzir.
Palavras-chave: Educação Inclusiva. Filhos de presidiários. Estigma. Direitos Humanos. Preconceito.
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1070 91.72 KB Educação e Pesquisa http://www.scielo.br |
Categoria: Pedagogia Artigos |
Avaliação da Aprendizagem Escolar: do Instrumento de Coerção às Práticas Avaliativas Emancipadoras  |
Versão: pdf Atualização: 21/8/2013 |
Descrição:
PEREIRA, R. F. P. G.
Em uma concepção progressista de educação, a avaliação é condição intrínseca para que se obtenha um processo de ensino e aprendizagem de qualidade. Para tanto ela deve ser diagnóstica, contínua, formadora. Porém, nas escolas, apesar de haver uma proposta voltada para a formação de um aluno crítico e cidadão, a avaliação ainda está aquém de cumprir com tal objetivo. Ao analisar a proposta curricular, percebe-se uma seleção de conteúdos e metodologia voltados para uma pedagogia progressista, mas a avaliação colocada em prática ainda percorre uma educação seletiva e fragmentada. Torna-se necessária, então, uma reflexão acerca da legislação vigente sobre avaliação, a concepção de educação que cumpra com a função social da escola que se quer, bem como concepções de avaliação com a função de instrumentalizar o educando para a emancipação e transformação da sociedade.
Palavras-chave: Avaliação. Professor. Conhecimento.
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Categoria: Pedagogia Artigos |
As contradições expressas nos discursos sobre inclusão/exclusão  |
Versão: PDF Atualização: 21/8/2013 |
Descrição:
ARAUJO, Débora Cristina de
O presente artigo pretende discutir como práticas contraditórias são encontradas em discursos informais de uma turma de pós-graduação, cujo tema de estudo era inclusão e exclusão. A defesa pelo estudo crítico de tal assunto, embora permeasse as pesquisas de todos os membros da turma analisada, não se apresentou condizente com a postura destes frente ao Outro, ao diferente. O artigo estrutura-se em três partes: a primeira trata de conceitos contraditórios acerca das desigualdades raciais no Brasil, demonstrando que o discurso sobre igualdade, diisseminado pelo mito da democracia racial, sofreu “atualizações” por meio, sobretudo, dos estudos acadêmicos, que associam constantemente a desigualdade estrutural do país ao conflito de classes e não ao racial. A segunda parte trata das falácias argumentativas em que ora a inclusão é defendida e ora veementemente combatida, sem a explicitação dos critérios. A terceira parte, dividida em dois sub-tópicos, apresenta o perfil da turma analisada, o diálogo apontado neste artigo como preconceituoso e sua micro-análise discursiva. No primeiro subtópico discute-se sobre alguns aspectos evidenciados na postura dos participantes: a crítica feita ao “politicamente correto” como sendo uma “polícia do pensamento” e não uma forma de reconhecimento de que a linguagem reproduz preconceitos e, portanto, precisa ser combatida; a atitude de alguns dos presentes no evento que se incomodaram com a manifestação preconceituosa, mas preferiram ou aguardar uma tomada de atitude de outrem ou resignar-se em seus estigmas. O segundo sub-tópico, embasado nos estudos de van Dijk (2000; 2008), analisa que o racismo manifestado por meio do discurso obedece a estruturas rígidas que também são evidenciadas no diálogo em questão. Deste modo, a conclusão aponta para a necessidade constante de se estudar tais discursos como forma de combate ao racismo, sobretudo porque o campo da educação pode ser o responsável pela reprodução ou superação de práticas discriminatórias.
Palavras-chave: Discurso. Inclusão/exclusão. Racismo. Desigualdade.
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4158 79.98 KB VIII Congresso Nacional de Educação - EDUCERE http://www.pucpr.br/eventos/educere/educere2008/anais/pdf/158_268.pdf |
Categoria: Pedagogia Artigos |
A Tecnologia e a Educação Tecnológica: elementos para uma sistematização conceitual  |
Versão: PDF Atualização: 21/8/2013 |
Descrição:
LIMA FILHO, Domingos Leite; QUELUZ, Gilson Leandro
O objetivo principal do presente texto é construir elementos que possam contribuir para uma sistematização conceitual sobre a tecnologia e sua relação com a educação tecnológica. Apresentamos inicialmente os pressupostos filosóficos fundamentais que orientam nossa análise desta temática, na qual se relacionam as categorias trabalho, educação, ciência e ecnologia. A seguir, a partir da explicitação de que a tecnologia assume papel central na sociabilidade, ou seja, na produção da realidade e do imaginário (universo real e simbólico), buscamos evidenciar que tal centralidade se dá marcada predominantemente por elementos de descontextualização conceitual, narrativas e determinismos tecnológicos, discutindo a origem destes e suas implicações. Analisamos tais efeitos, tratando, em particular, de verificar as bases do processo de racionalização e hierarquização de práticas, saberes e conhecimentos que permeia determinadas concepções de tecnologia. Na sequência, com base nos pressupostos, análises e críticas desenvolvidas nos tópicos anteriores, buscamos delinear o que entendemos como ponto de partida para a construção de matrizes conceituais acerca da tecnologia, destacando fundamentalmente duas concepções: (i) a matriz relacional, que compreende a tecnologia como construção, aplicação e apropriação das práticas, saberes e conhecimentos;(ii) a matriz instrumental, que compreende a tecnologia como técnica, isto é, como aplicação prática de saberes e conhecimentos. Ainda tratando de elementos conceituais, buscamos, no tópico seguinte, sintetizar as formulações do conceito de tecnologia como ciência do trabalho produtivo, propostas por Rui Gama, evidenciando a atualidade deste conceito e a contextualização da educação tecnológica frente às possibilidades e limites deste conceito complexo. Por fim, apresentamos um conjunto de considerações que, antes que a pretensão de uma conclusão, constituem-se em um convite ao prosseguimento do debate.
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1230 69.21 KB Revista Educação & Tecnologia http:// |
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