Categoria: Pedagogia Artigos |
O ensino da filosofia segundo Hegel: contribuições para a atualidade  |
Versão: Atualização: 22/8/2013 |
Descrição:
NOVELLI, Pedro Geraldo Aparecido
É possível ensinar filosofia? O filósofo alemão G. W. F. Hegel (1770-1831) não somente responde afirmativamente à questão posta, como também indica o que deve ser ensinado e como em Filosofia. A resposta hegeliana tem como fonte sua atividade como diretor do ginásio de Nürnberg, onde ele procura estabelecer diretrizes e procedimentos para que a filosofia seja ensinada aos jovens. Segundo Hegel, a filosofia sempre é pertinente na medida em que se manifesta sobre o que é fundamental para o homem, isto é, sobre sua vida com as questões que lhe dizem respeito. Para tanto, a filosofia deve assumir o homem como seu objeto de consideração. Isso deve resultar na apreciação da realidade humana para que, a partir dela, sejam levados e elevados à sua maior e melhor compreensão pela reflexão e pela especulação. Tais habilidades não são adquiridas senão pelo contato direto com a filosofia em sua especificidade na sua produção histórica, ou seja, nos textos. Conhecer a história da filosofia já é aprender filosofia, mas tal aprendizagem necessita da mediação do professor. A mediação se faz necessária, pois a aprendizagem não é natural e, portanto, não se dá espontaneamente. Aprender é sempre aprender com alguém.
Palavras-chave: Abstração. Dialética. Especulação.
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Categoria: Pedagogia Artigos |
O desafio da aprendizagem em ambientes virtuais. Quando as ações no tempo/espaço são orientadas pelo  |
Versão: PDF Atualização: 22/8/2013 |
Descrição:
STADTLOBER, Maria Goreti Amboni
Esta reflexão esclarece que as dificuldades de aprendizagem ou dislexias podem ser amenizadas quando mediadas pela tecnologia em ambientes virtuais. A dificuldade que, muitas vezes, alunos e professores têm para se auto-organizarem no tempo/espaço do conhecimento, resgatarem sua autonomia, superarem-se, precisa ser vista como desafio, visto que, a ciência, por meio das teorias da enação, da auto-organização e da complexidade, ao interpretar o sujeito como co-participante da natureza, já o incluiu, e, com isso, vem contribuindo na superação do problema. Sobretudo, as pesquisas da neurociência têm demonstrado que a cognição está envolvida na consciência e no mundo das experiências, simultaneamente. Essa constatação sugere que problemas marcadamente biológicos interferem tanto no aspecto psíquico quanto no aspecto cósmico através das relações planetárias que os indivíduos estabelecem mutuamente.
Palavras-chave: Auto-organização. Complexidade. Tecnologia educacional. Dislexias.
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1647 0 bytes Universidade de Brasília - UnB - Linhas Críticas - |
Categoria: Pedagogia Artigos |
O cuidado como conceito articulador de uma nova relação entre Filosofia e Pedagogia  |
Versão: Atualização: 24/8/2009 |
Descrição:
DALBOSCO, Cláudio Almir
O artigo reconstroi brevemente, em sua primeira parte, a situação de dependência histórica da Pedagogia, primeiro em relação à Filosofia e, depois, às Ciências, para mostrar que um dos resultados de tal dependência é a incorporação, no universo do discurso pedagógico, daquela mesma tendência, presente de modo geral tanto no discurso filosófico como científico, de objetificação do ser humano por meio de sua epistemologização ou eticização. Na segunda parte, recorre ao pensamento heideggeriana de Ser e Tempo e sua crítica à metafísica clássica e à ciência moderna, com o intuito de abalizar um arsenal conceitual produtivo à Pedagogia, para que ela possa repensar-se a si mesma. Em que pese todas as dificuldades teóricas intrínsecas ao projeto de extrair desdobramentos pedagógicos desta obra, o conceito de cuidado (Sorge) como tríplice dimensão articulada estruturalmente constitui o fio condutor deste arsenal.
Palavras-chave: Pedagogia. Filosofia. Ciência. Ação pedagógica. Ser-aí e cuidado.
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Categoria: Pedagogia Artigos |
Modernidade/pós-modernidade: tensões e repercussões na produção de conhecimento em educação  |
Versão: Atualização: 24/8/2009 |
Descrição:
GALLO, Sílvio
Discutem-se nesse artigo as repercussões que o debate em torno de uma superação da modernidade e a suposta instauração de uma pós-modernidade traz para a Educação como campo de conhecimento, mais especialmente para a pesquisa nesse campo. Discute-se criticamente a tese de que viveríamos na pós-modernidade, dando ênfase a essa afirmação no âmbito do pensamento social, principalmente por compreender-se que essa expressão não tem a força e a intensidade de um conceito filosófico, acabando vazia de sentido. Ressalta-se que um de seus primeiros usos no campo da filosofia, por Lyotard, deu-se como um adjetivo e não como um substantivo, o que faz significativa diferença. Para além do debate sobre o fim ou não da modernidade, opta-se pela noção de hipermodernidade, proposta por Lipovetsky, como forma de caracterização do mundo contemporâneo, buscando compreender suas implicações. Por outro lado, o autor reconhece as importantes contribuições da tese que afirma a pós-modernidade, principalmente em seus aspectos epistemológicos e políticos, na medida em que desloca o foco de análise. Caracteriza o presente debate como a tensão entre duas imagens do pensamento que não são absolutamente novas, mas que ganham especial destaque na contemporaneidade, defendendo que devemos tomar essa tensão naquilo que ela apresenta de possibilidade criativa, sem paralisar o pensamento.
Palavras-chave: Modernidade. Pós-modernidade. Educação. Conceito.
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