Categoria: Pedagogia Artigos |
Como incluir? O debate sobre o preconceito e o estigma na atualidade |
Versão: PDF Atualização: 21/8/2013 |
Descrição:
SCHILLING, Flávia Schilling; MIYASHIRO, Sandra Galdino
O objetivo deste artigo é provocar um debate que amplie os termos habituais da discussão sobre a Educação Inclusiva. Essa discussão tem como um dos seus eixos a questão do preconceito que cerca aquele considerado “diferente”. Propõe-se, no presente artigo, que, além do preconceito, há de se considerar as formas atuais do estigma. O ponto de partida é dado pela análise já clássica de Goffman, atualizada pelas propostas de Zygmunt Bauman. Um grupo “invisível” — pois cercado pelo segredo — que freqüenta as salas escolares, é aquele formado por crianças e jovens que vivem — ou viveram — o encarceramento de um dos progenitores. No Brasil, o “estigma”, associado aos filhos de presidiários, tem origem no século XIX, por meio da penetração de teorias criminais, originárias em grande parte da Europa, das políticas eugenista e higienista. O discurso educacional se apropriou dessas concepções e, ao longo de décadas, despendeu esforços no sentido de tentar recuperar indivíduos já “viciados geneticamente” ou influenciados pelo meio familiar e social. Esse foi o grupo estudado para compreender como operam com o estigma que os cerca e que se concretiza na maneira como suas imagens são fixadas e amalgamadas às figuras criminosas de seus pais. Como resultado, vêm-se vidas marcadas pela ambivalência: emergem as figuras dos “indefiníveis”, dos “estranhos”. Como lidar com esse grupo em uma proposta inclusiva? Quais são as possibilidades e os limites da ação educativa em uma sociedade na qual o estigma parece se reatualizar? Essas são algumas reflexões que este artigo pretende introduzir.
Palavras-chave: Educação Inclusiva. Filhos de presidiários. Estigma. Direitos Humanos. Preconceito.
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1011 91.72 KB Educação e Pesquisa http://www.scielo.br |
Categoria: Pedagogia Artigos |
Disciplina, Vigilância e Pedagogia |
Versão: PDF Atualização: 21/8/2013 |
Descrição:
RATTO, Ana Lúcio Silva
Este texto, apoiado em narrativas de livro de ocorrência utilizado em uma escola pública de 1ª a 4ª série do ensino fundamental, visa problematizar a dimensão de vigilância exercida pelo tipo de lógica disciplinar que neles se apóia, articulando-a com um certo tipo de tradição pedagógica, ainda fortemente localizável no cotidiano escolar. A perspectiva é a de que tal tradição, apoiada em pressupostos de infantilização das crianças – que enfatizam características universais e necessárias, acentuando traços de dependência, imaturidade e desprestígio – acabam por gerar a necessidade de constante vigilância e controle sobre elas por parte das autoridades escolares. Quanto mais há o que vigiar, mais vigilância é necessária e mais se estende o campo para as transgressões e para a produção da criança indisciplinada.
Palavras-chave: Disciplina. Comportamento. Escolas Públicas. Pedagogia.
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761 0 bytes Cadernos de Pesquisa http://www.scielo.br |
Categoria: Pedagogia Artigos |
Um breve balanço da pesquisa sobre violência escolar no Brasil |
Versão: PDF Atualização: 23/3/2012 |
Descrição:
SPOSITO, Marilia Pontes
O artigo realiza ba lanço da pesquisa sobre as relações entre violência e es cola no Brasil, após 1980. Exami na os raros diagnósticos quantitativos em torno do tema e a produção discente (dissertações e teses) na pós-graduação em Educação, no mesmo período. Apesar de ain da ser incipiente, a produção já traça um quadro im portante do fenômeno no Brasil, mostrando as principais modalidades: ações contra o patrimônio – depredações, pichações – e formas de agressão in terpessoal, sobretudo entre os próprios alunos.Duran te esse período a violência em meio escolar tanto foi examina da como decorrência de um conjunto significativo de práticas escolares inadequadas, quanto foi investigada como um dos aspectos que caracterizam a vi olência na sociedade contem po râ nea. Nesse último enfoque, parte dos trabalhos pesquisou a dinâmica de funcionamento de escolas situadas em áreas sob a influência do tráfico de drogas ou do crime organizado e um pequeno conjunto buscou entender o comportamento dos alunos como uma forma de sociabilidade marca da pelas agressões e pequenos delitos, caracterizada como incivilidade, que se origina na crise do processo civilizatório da sociedade contemporânea.
Palavras-chave:Violência escolar. Pesquisas. Brasil.
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665 134.72 KB Educação e Pesquisa http:// |
Categoria: Pedagogia Artigos |
Reuven Feuerstein: “Experiência de Aprendizagem Mediada: Um salto para modificabilidade cognitiva es |
Versão: PDF Atualização: 23/3/2012 |
Descrição:
TURRAL, Neide Catarina
O objetivo, neste artigo, é demonstrar a contribuição de Reuven Feuerstein para a Experiência de Aprendizagem Mediada – EAM – a qual contribui para que sujeitos mediados se tornem capazes de superar limites na apreensão e na resolução de problemas, frente às demandas da contemporaneidade. A EAM, por meio dos critérios de mediação adotados – intencionalidade/reciprocidade, significado e transcendência – possibilita flexibilização para a mudança. Esses critérios apresentam características de mediação que possibilitam potencializar, nos sujeitos mediados, o desenvolvimento de modificabilidade estrutural cognitiva que se constitui na capacidade potencial do ser humano de transformar e de transformar-se, de ressignificar conhecimentos, conceitos, habilidades e atitudes.
Palavras-chave: Experiência de Aprendizagem Mediada. Modificabilidade. Intencionalidade. Significado.
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1206 1.44 MB Educere et Educare - Revista de Educação http://e-revista.unioeste.br/index.php |
Categoria: Pedagogia Artigos |
Formação de professores: aspectos históricos e teóricos do problema no contexto brasileiro |
Versão: Atualização: 18/12/2012 |
Descrição:
SAVIANI, Dermeval
A necessidade da formação docente já fora preconizada por Comenius, no século XVII, e o primeiro estabelecimento de ensino destinado à formação de professores teria sido instituído por São João Batista de La Salle em 1684, em Reims, com o nome de Seminário dos Mestres (Duarte, 1986, p. 65-66). Mas a questão da formação de professores exigiu uma resposta institucional apenas no século XIX, quando, após a Revolução Francesa, foi colocado o problema da instrução popular. É daí que deriva o processo de criação de Escolas Normais como instituições encarregadas de preparar professores.
Palavras-chave: Formação docente. Políticas educacionais. Escolas Normais.
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545 0 bytes Revista Brasileira de Educação http:// |
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