Categoria: Sociologia Teses |
O mundo como catástrofe e representação : testemunho, trauma e violência na literatura do sobreviven  |
Versão: Atualização: 20/8/2013 |
Descrição:
SILVA, Pablo Augusto
Este trabalho é uma análise de obras autobiográficas de indivíduos que tiveram uma experiência traumática com a realidade, vivenciada nas instituições carcerárias do Brasil contemporâneo (1970-2000). Há nestas narrativas, enquanto exercícios de rememoração, uma grande riqueza que nos permite compreender a trajetória social de indivíduos que sofreram a experiência - única - do trauma. O encarceramento como o centro de suas vidas, o evento que no bem e no mal marcou toda a sua existência. Esse novo modo de fazer literatura - que pode ser chamado de literatura carcerária e/ou das prisões - emerge nos anos 1980, ganhando visibilidade principalmente no início dos anos 1990. Atualmente, vem tendo êxito no mercado editorial, despertando e dividindo o interesse da crítica cultural pelo tema. Portadoras de um teor testemunhal - como as obras de escritores que tratam da experiência judaica nos campos de concentração (Lagers) durante a 11 Guerra Mundial, e de escritores latino-americanos que narram a violência sofrida durante as ditaduras nos anos 1950/60/70 -, tais autobiografias são, antes de tudo, o testemunho do Sobrevivente da Era da Catástrofe, como pode ser resumido o breve século xx
Palavras-chave: Neurose traumática. Ciências sociais. Ambivalência. Psicanálise e literatura. Prisioneiros - Relatos pessoais. Autobiografia.
|
1271 0 bytes Unicamp http://libdigi.unicamp.br/document/?code=vtls000389665 |
Categoria: Sociologia Teses |
O sujeito no pensamento social de Max Weber  |
Versão: PDF Atualização: 20/8/2013 |
Descrição:
ALTOMARE, Marcelo Carlos
O pensamento social weberiano pressupõe, e esta é a hipótese desta tese, a existência de um modelo de subjetividade que converte ao indivíduo num "sujeito de fé". Assim, o objetivo da investigação será mostrar os fundamentos conceituais da formalização weberiana do "sujeito de fé". Nossa hipótese afirma que o pensamento social de Weber pressupõe a existência de uma dimensão não racional de subjetividade, isto é, de um "sujeito de fé não racional" motivado por uma adesão incondicional a "ideias de valor definitivo", logicamente injustificáveis, incomensuráveis e, por conseguinte, incalculáveis. O método de exposição desenvolverá a demonstração da mencionada hipótese sobre a concepção weberiana do sujeito começando com a análise das determinações conceituais teórico-metodológicas da Wissenchaftslehre e finalizando com a análise das determinações conceituais empírico-históricas de sua Religiosenssoziologie.
Palavras-chave: Sujeito (Filosofia). Sociologia. Filosofia. Irracionalismo (Filosofia)
|
5096 0 bytes Unicamp http://libdigi.unicamp.br/document/?code=vtls000220585 |
Categoria: Sociologia Teses |
Odisseu e o abismo : Roger Bastide, as religiões de origem africana e as relações raciais no Brasil  |
Versão: Atualização: 20/8/2013 |
Descrição:
NUCCI, Priscila
Neste trabalho analisaram-se as formas como o sociólogo francês Roger Bastide (1898-1974) articulou os termos raça/ religião em sua obra e, a partir disso, elaborou reflexões peculiares sobre o preconceito e as relações raciais no Brasil. Para isso, a análise centrou-se em recortes específicos de sua obra, nos quais se pode perseguir a formulação que deu aos debates da aculturação/ interpenetração cultural, das religiões de origem africana no país, e das relações raciais. O candomblé de rito nagô apresentou-se, em seus textos, como caso suigeneris de integração e parece se constituir em chave para o entendimento das razões pelas quais o autor elaborou determinado tipo de imagem e análises acerca da população afro-descendente em dado contexto. Outras chaves seriam: a polêmica em torno das reportagens da Paris Match e de O Cruzeiro, referentes a rituais secretos do candomblé e os usos possíveis que o autor fez do surrealismo e da história nas narrativas de O candomblé da Bahia e em As religiões africanas no Brasil. Todas estas frentes auxiliam a matizar e redimensionar as funções e intenções de alguns dos principais textos de Roger Bastide, para o tempo em que foram escritos.
Palavras-chave: Sociologia. Brasil. Intelectuais. História. Relações raciais. Cultos afro-brasileiros.
|
2019 0 bytes Unicamp http://libdigi.unicamp.br |
Categoria: Sociologia Teses |
Os sem-teto do centro de São Paulo : um balanço dos anos 2001-2004  |
Versão: Atualização: 20/8/2013 |
Descrição:
VERRI, Narcisa Beatriz Whitaker
Este trabalho trata dos campos de ação dos movimentos sociais, os componentes e o papel dos atores. São três os compartimentos com os quais se pretende abrir e iniciar um aprendizado sobre um setor do movimento de moradia em São Paulo, durante o governo PT entre 2001-004, momento intermediário entre a fase de reestruturação da produção capitalista no país, iniciada por um governo neoliberal, e a sua consolidação por um governo que se reivindica de esquerda: o primeiro, no terreno da institucionalidade; o segundo, no domínio político; e o terceiro, no campo categorial. Os três implicando em questões próprias a outros movimentos, apresentando problemas cujas causas endógenas ou exógenas não são jamais exaustivas, vislumbrando perspectivas ainda não distinguidas, são desenvolvidos na tentativa de encontrar respostas aos fenômenos comuns à metrópoles como São Paulo. A observação empírica dos movimentos de moradia leva a constatações relativas à dinâmica dos movimentos em relação às políticas públicas, aos partidos, à sua condição de pertencer a um domínio categorial, o de ser composto majoritariamente por mulheres e migrantes, e de existir graças aos teólogos da libertação. Algumas delas, admitidas há algum tempo pelos estudiosos ou teóricos de movimentos sociais, outras negadas ou rejeitadas, mas nenhuma das constatações leva em consideração o caráter de interdependência entre os três compartimentos citados acima. Uma análise mais aprofundada mostra que os movimentos que lutam por problemas específicos, mesmo conscientes dos problemas do conjunto da sociedade, tendem a permanecerem isolados e marginalizados se não conseguem criar a necessária constituição das relações de força sob determinadas condições, das quais uma delas é a independência do aparelho do Estado, que paradoxalmente encontra-se comprometida há alguns anos no Brasil.
Palavras-chave: Habitação - Aspectos sociais. Participação política. Participação social. Feminismo. Racismo. Igreja e problemas sociais
Observação - Para baixar artigos, teses e monografias da Unicamp é necessário fazer um cadastro simples com e-mail e senha.
|
595 0 bytes Unicamp http://libdigi.unicamp.br/document/?code=vtls000443844 |
Categoria: Sociologia Teses |
Páginas de resistência : intelectuais e cultura na Revista Civilização Brasileira  |
Versão: Atualização: 20/8/2013 |
Descrição:
Em meio às transformações políticas e culturais, à mudança estrutural decorrente das novas possibilidades de se conceber a produção cultural e a sua incipiência a partir de um mercado de bens culturais – concomitantemente à atividade política exercida, sobretudo, pelas forças de oposição ao regime militar – a década de 1960 representa um momento particular no entrecruzamento dessas questões. Assim, cultura e política não se distinguem quando assumidas como pressupostos de uma esfera pública ou de um espaço de debates sobre os inúmeros projetos nacionais. E como elemento representativo dessas preocupações, a Revista Civilização Brasileira (1965-1968) aparece como um momento importante na afirmação desse espaço, proporcionando um grande número de discussões acerca da literatura, do teatro, do cinema, das artes plásticas e da música produzidos no Brasil. Nesse sentido, tratou-se da produção cultural não apenas pela sua representatividade estética e artística, mas da vinculação da cultura à atividade política e à sua capacidade real de interferência nas estruturas de produção e recepção social de bens culturais. A Revista Civilização Brasileira representa, com seu grupo de colaboradores – entre eles, escritores, jornalistas, cientistas sociais e músicos – este espaço importante a partir do qual se reviram teorias e reformularam-se ideologias que orientaram essa nova condição. Mais que uma revista de ideias, a Revista Civilização Brasileira propiciou debates entre intelectuais e artistas acerca de projetos políticos-culturais e, em nome disso, fez frente ao regime militar e aos seus mecanismos de censura ideológica.
|
1529 0 bytes Unicamp http://libdigi.unicamp.br/document/?code=vtls000349766 |
|