Categoria: Filosofia Teses |
A filosofia e seus usos : crítica e acomodação |
Versão: Atualização: 30/4/2013 |
Descrição:
PECHULA, Marli Aparecida
A ideia de utilizar pensamentos ou teorias filosóficas para solucionar problemas, conflitos ou crises existenciais dos indivíduos tem conquistado adeptos no mundo todo. Inaugurada por Gerd Achenbach, na Alemanha, em 1981, essa ideia encontrou ressonância na França, com Marc Sautet; nos EUA, com Lou Marinoff; no Brasil, com Lúcio Packter, além de estar presente em vários outros países. Esses autores alegam que na Academia, a filosofia foi reduzida à uma produção intelectual para poucos, ou quase ninguém, e garantem que a nova forma como eles a propõem, possibilita sua utilização prática e, portanto, o retorno à sua verdadeira origem. São muitas as possibilidades de investigação a respeito dessa nova forma de compreender a filosofia e das práticas profissionais que dela brotam. O nosso trabalho procura mostrar que tanto a concepção de filosofia como a prática dos filósofos expressadas pela proposta de uma "filosofia prática" são equivocadas. A concepção de filosofia subjacente nesta proposta está tão distante da Filosofia em seu sentido cultural grego, quanto o está o filósofo "terapeuta", "médico da alma" ou "conselheiro", do filósofo, educador político, do período clássico grego.
Palavras-chave: Filosofia. Individualismo. Educadores. Neoliberalismo.
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6778 0 bytes Unicamp |
Categoria: Filosofia Teses |
A filosofia da linguagem em Platão |
Versão: Atualização: 30/4/2013 |
Descrição:
RIBEIRO, André Antônio
Na filosofia da Platão, as Ideias são postuladas para serem a referência extralinguística objetiva que garantiria a significabilidade da linguagem. O problema é que, tal como apresentada nos diálogos República e Fédon, a Teoria das Ideias tem graves inconsistências, sendo a não menos importante o fato de não explicar como as Ideias se relacionam com o mundo sensível, o que é o mesmo que dizer que elas são incognoscíveis. Platão, através de uma crítica à sua própria Teoria das Ideias e às concepções de linguagem defendidas pelos sofistas, reformulará, em aspectos importantes, a sua Teoria. O que queremos enfatizar neste trabalho é que, para essa reformulação, Platão utilizará a linguagem, tal como a usamos no dia a dia, como paradigma para resolver os problemas da Teoria das Ideias, de modo que ela possa, sem aporias, ajudar no entendimento das diferenças entre linguagem significativa e não-significativa. Ou seja: tentaremos mostrar que, se a Teoria das Ideias foi postulada para garantir a significação linguística, a linguagem, por sua vez, servirá como modelo para ajudar a mesma Teoria a superar seus problemas.
Palavras-chave: Filosofia da Linguagem. Platão. A doutrina do ser. Análise do não ser.
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1440 0 bytes PUC-RS |
Categoria: Filosofia Teses |
A expressão em Leibniz |
Versão: Atualização: 30/4/2013 |
Descrição:
LACERDA, Tessa Moura
A expressão é uma das noções mais importantes da filosofia de Leibniz. O filósofo a aborda diretamente em alguns textos, porém, mais que um objeto de análise, a noção de expressão organiza e faz convergir reflexões acerca da teologia, da ontologia e da epistemologia leibnizianas. Leibniz não é o primeiro a tratar da expressão, a originalidade de sua abordagem está em uma interpretação matemática da expressão, que permite defini-la como uma analogia de relações entre a expressão e o exprimido. Uma coisa exprime outra, diz Leibniz, quando há uma correspondência regular e recíproca entre as duas, ou entre o que se pode dizer de uma e de outra. Assim, a expressão pressupõe a analogia e a harmonia.
Palavras-chave: Expressão. Analogia. Harmonia. Relação. Caractere.
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700 0 bytes USP |
Categoria: Filosofia Teses |
A ética do sobre-humano |
Versão: Atualização: 30/4/2013 |
Descrição:
GLIKSMAN, Selmo. Esta tese tem como objetivo mostrar que a concepção de sobre-humanidade em Nietzsche não é uma figura de retórica, uma ficção, um ideal e comprovar tal visão através da sua própria obra. Através da análise rigorosa das tipologias morais do “nobre” e do “escravo”, pretende-se mostrar que possíveis atributos do sobre-humano tem um parentesco aproximado e uma herança importante com as descrições que Nietzsche empreende acerca do “espírito” aristocrático. Com tudo isso, quer-se mostrar que Nietzsche pensou o sobre-humano como alternativa radical a isto que chamamos de “viver a vida”, como resposta a nossos “pequenos prazeres”, estratégias de sobrevivência, interesses mesquinhos, enfim, mostrar que o sobre-humano vai nos obrigar a pensar sobre nossos conflitos pequeno-burgueses e seus falsos problemas, medos e covardias.
Palavras-chave: Übermensch. Sobre–humano. Vontade de potência. Ressentimento. Nobre Escravo. Superação. Eterno retorno. Felicidade. Sofrimento. Trágico. Morte. Celebração.
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7041 0 bytes PUC-RIO |
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