Categoria: Sociologia Artigos |
Movimentos Negros e Direitos Humanos |
Versão: PDF Atualização: 11/9/2017 |
Descrição:
SILVA, Paulo Vinicius Baptista da; TRIGO, Rosa Amália Espejo; MARÇAL, José Antonio
Este artigo é orientado pela interpretação do racismo numa dupla compreensão, de aspectos peculiares do contexto brasileiro e condicionantes do processo secular e supranacional de racialização da população negra. A análise busca destacar a participação e as contribuições dos movimentos sociais negros na formulação de Direitos e Políticas Públicas voltadas para a superação das desigualdades e discriminação racial. Com base em proposições realizadas pelo pesquisador Miguel Arroyo, focalizam-se as lutas e demandas dos movimentos sociais como fontes geradoras de propostas de direito. A primeira parte discute passagens específicas de movimentos sociais negros desenvolvidos ao longo do século XX. Na sequência, a análise se centra em momento entre 1995 e 2005, o qual revela articulações nacionais dos movimentos sociais: a Marcha Zumbi dos Palmares de 1995, o processo de pré-conferências até a III Conferência Mundial contra o racismo de 2001 e a Marcha Zumbi + 10 de 2005, examinando as propostas dos movimentos negros em documentos gerados para tais eventos. Discute ainda conexões dos movimentos negros com o governo federal, especialmente as proposições sistematizadas a partir das Conferências Nacionais de Promoção de Igualdade Racial (I CONAPIR/2005 e II CONAPIR/2009). Conclui com uma síntese das proposições e assinala a “acomodação de Atlanta” e a “iniciativa histórica”, expressas em distintas proposições de Direitos Humanos, como alternativas contraditórias para os movimentos sociais.
Palavras-chave: Movimento negro. Direitos humanos. Movimentos sociais. Racismo.
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Categoria: Sociologia Artigos |
Neoliberalismo e a crise nos movimentos sociais |
Versão: pdf Atualização: 21/8/2013 |
Descrição:
LIMANSKI, Tiago
O artigo contempla uma discussão pertinente a dinâmica dos movimentos sociais frente aos impasses do movimento de desregulamentação impulsionado com o advento do ideário neoliberal.
O autor aborda conceitos e práticas neoliberais dentro da globalização, expõe relações destas com a tendência de fragmentação das lutas sociais em que não existe um sentido claro do coletivo, mas determinações pontuais; movimentos feministas, pelo meio ambiente, dos afrodescendentes. "Estes novos entendimentos não somente adulteram a gênese que permeia a articulação da classe expropriada, como também seu produto final, ou seja, as perspectivas quanto ao processo de mudança na estrutura social que por via de reforma conciliam os interesses opostos em um processo ímpar de inserção na estrutura social". Citando Florestam Fernandes, seu contexto e pensamento, o qual afirma que se faz necessário: "uma ação coletiva e simultânea dos indivíduos, tanto em nível de categorias, quanto em nível de classe social", insere a escola nesta problemática. Desmistifica a escola como agente transformador do meio social, ou seja, segundo o autor, não é na escola, mas em direção a escola, que a ruptura social deve se constituir.
Palavras-chave: Escola. Meio social. Estrutura social.
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Categoria: Sociologia Artigos |
Niilismo Pós-Orgíaco |
Versão: Atualização: 21/8/2013 |
Descrição:
ROSA, Luiz Carlos Mariano da
Tateando as raízes do arcabouço da perspectivação marxista, o artigo em questão, detendo-se inicialmente nas fronteiras da circunscrição do trabalho, empreende uma leitura que pretende pôr em relevo a inter-relação que envolve o movimento do pensamento materialista dialético e o contexto sócio-histórico-cultural, do qual emerge os eixos paradigmáticos de “modos de produção” e “luta de classes”, em suma, que, sustentando a interpretação de uma realidade dita concreta, tanto quanto consequencialmente a proposta da sua (re) construção, embora em nome da violência, reclamam um “metabolismo” que suscite a essência que escapa aos liames epidérmicos da ideologia, tendo em vista o risco que representa a perda de densidade da constitutividade social (como o diagnostica Baudrillard) que, refém do hiper-realismo que caracteriza a vivencialidade pós-moderna, “vomita” qualquer silhueta de consciência, não se inclinando senão para o horizonte daindiferença, como sintomatiza o texto da epígrafe, que justifica, enfim, a recuperação do significadodo marxismo, que Althusser defende e que converge, pois, para o acontecimento que se impõe nafala bourdieusiana: “(...) O que o mundo social fez, o mundo social pode, armado deste saber,desfazer.” (BOURDIEU, Pierre. A Miséria do Mundo. 1993. In CATANI, s/d, p. 81). O título do artigo supõe o caráter emergencial que o referido processo demanda.
Palavras-chave: Trabalho. Materialismo. Histórico. Violência. Sociedade. Hiper-realidade. Social. Marxismo.
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Categoria: Sociologia Artigos |
O consumo: uma perspectiva sociológica |
Versão: Atualização: 22/3/2012 |
Descrição:
RIBEIRO, Raquel
Resumo: Apresentamos os resultados preliminares de uma investigação sobre o consumo, numa perspectiva sociológica, desenvolvido no âmbito do CAPP e do CES-ISCSP. Trata-se de um projecto de pesquisa essencialmente qualitativo, cujos principais objectivos são identificar quais os consumos que servem, no quotidiano dos indivíduos, de fronteiras perceptivas entre estratos sociais e, por outro lado, compreender os processos que subjazem à escolha e utilização desses consumos, nas suas diversas acepções. O estudo assentou na aplicação de um questionário a uma amostra de 545 indivíduos, na realização de entrevistas em profundidade e na observação de uma população dos 18 aos 45 anos, residente nas áreas de Lisboa e Leiria, apresentando-se uma análise comparativa de perfis e resultados para estas duas cidades. Os dados mostram que o consumo é um dos critérios mais relevantes para a diferenciação social e que o seu papel é visto de forma diferente nas duas cidades analisadas.
Palavras-chave: Consumo. Estratificação. Sociologia. Lisboa. Leiria.
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