Categoria: Sociologia Artigos |
Quadrinhos para a cidadania |
Versão: PDF Atualização: 22/3/2012 |
Descrição:
CARUSO, Francisco e SILVEIRA, Cristina
Apresenta um método novo de trabalhar conceitos de ciências, saúde, história, sociologia, linguagem, entre outros, com jovens de escolas públicas de ensino médio do Rio de Janeiro, por meio de histórias em quadrinhos. O método baseia-se em pedagogia de inspiração bachelardiana, segundo a qual conhecimento científico e produção artística são integrados a partir do estímulo da criatividade. Mostra-se como ele é capaz de contribuir para o resgate da auto-estima do aluno e aumento de sua motivação nos estudos, e como, por intermédio do processo criativo e da valorização do espírito crítico, os jovens constroem sua cidadania, a partir de releituras e traduções de um novo mundo construído de ciências, de sonhos e de imagens, que se concretizam em tirinhas, algumas das quais ilustram o texto.
Palavras-chave: Educação. Ciência. Quadrinhos. Cidadania. Brasil.
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751 0 bytes Scielo http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-59702009000100013&lang=pt |
Categoria: Sociologia Artigos |
Aspectos da Produção Cultural Brasileira Comtemporânea |
Versão: PDF Atualização: 15/8/2013 |
Descrição:
PELLEGRINI, Tânia
Definitivamente, hoje não é mais novidade dizer, vivemos num mundo de imagens. Nunca foi tão forte a sensação de déjà vu, de já ter estado num lugar quando lá se chega pela primeira vez. Todas as paisagens parecem-nos visitadas, todas as faces conhecidas, todos os caminhos trilhados, todas as histórias contadas e todos os quadros já vistos: globalmente, tudo se reduz a uma imagem transmitida pela TV ou a um dado disponível no computador. O simples ato de ver um filme ou de assistir à televisão, de observar a forma como s imagens mantêm um domínio absoluto sobre qualquer dado, ou informação vem suscitando interrogações relevantes sobre a representação artística contemporânea. Movimento, visibilidade, simultaneidade de tempos e espaços são características da imagem que, desde o surgimento da fotografia - e, depois, do filme -, começaram a invadir as manifestações artísticas, tais como a pintura, a música, a literatura, enquanto também se apoderavam de muitos dos seus recursos; hoje, no final do século, quando os processos de reprodução e difusão parecem ter atingido o apogeu, novas e instigantes questões se colocam. Partindo do princípio de que, segundo Walter Benjamin, as formas de percepção humana são historicamente determinadas, entre outras coisas, pelos fatos técnicos de sua época, parece lógico pensar que o horizonte técnico contemporâneo, pleno de imagens evanescentes proliferando ad infinitum, não só vem transformando as formas de perceber o mundo como as formas de representá-lo. O elemento mais marcante percorrido pelas modernas técnicas e reprodução, depois do filme, foi o aparecimento da televisão. E já é banal associarem-se seus efeitos à quantificação de informações, à queda de qualidade da produção cultural, à diminuição do hábito de leitura, à banalização a literatura. Seja qual for o grau de verdade dessas afirmações, o que importa reter aqui, por enquanto, é a TV como símbolo de um período específico da vida cultural brasileira, marcado por profundas transformações; a TV como dado mais visível da nossa modernização, fundamento da nossa indústria cultural, ponta-de-lança do nosso ingresso numa cultura que se pretende mundializada. Mas o que realmente simboliza a TV, na intrincada rede de relações entre a percepção do mundo e sua representação artística? É a essa pergunta que tentaremos responder e, para isso, é importante destacar desde logo que, além dos aspectos culturais, envolvem-se nessa rede, como fatores determinantes, coordenadas históricas, econômicas e sociais.
Palavras-chave: Cultura. Walter Benjamin. Televisão.
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894 0 bytes Revista Crítica Marxista http://www.unicamp.br/cemarx/criticamarxista/bibliotecavirtual.html |
Categoria: Sociologia Artigos |
Reificação e utopia na Cultura de Massa |
Versão: PDF Atualização: 22/3/2012 |
Descrição:
JAMESON, Fredrec
A teoria da cultura de massa - ou cultura da audiência de massa, cultura comercial, cultura "popular", indústria cultural, como é variadamente conhecida - sempre tendia a definir seu objeto em contraposição à assim chamada alta cultura, sem refletir sobre o estatuto objetivo dessa oposição. Com bastante frequência, as posições neste campo reduzem-se a duas imagens especulares, que são essencialmente apresentadas em termos de valor. Assim, o tema familiar do elitismo defende a prioridade da cultura de massa, com base na pura quantidade de pessoas a ela expostas; a busca da alta cultura, ou cultura hermética, é então estigmatizada como um passatempo típico do status de um reduzido grupo de intelectuais. Como sugere seu impulso antiintelectual, esta posição essencialmente negativa tem pouco conteúdo teórico, mas remete claramente a uma convicção com raízes profundas no populismo americano e articula uma ideia amplamente estabelecida de que a alta cultura é um fenômeno do sistema, irredimivelmente marcado por sua associação com as instituições, em particular com a universidade.
Palavras-chave: Não informado
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840 0 bytes Revista Crítica Marxista http://www.unicamp.br/cemarx/criticamarxista/bibliotecavirtual.html |
Categoria: Sociologia Artigos |
A I. Inteligência Artificial: SuperBrinquedos duram mesmo o Verão todo? |
Versão: PDF Atualização: 8/11/2012 |
Descrição:
PALACIOS, Marcos
A história de A.I. (Inteligência Artificial) começa num futuro próximo, de recursos naturais escassos e rígido controle de natalidade. Grande parte do planeta está submersa, em virtude do derretimento das calotas polares provocado pelo efeito estufa. Robôs (Mechas) de todos os tipos garantem o equilíbrio econômico e convivem com os humanos (Orgas) em seu dia a dia. Como o controle da natalidade tornouse obrigatório, a Cybertronics Manufacturing, uma fábrica de robôs, desenvolve o protótipo de uma máquinacriança, programada para amar incondicionalmente. É assim que o menino David (Haley Joel Osment, de A Corrente do Bem e Sexto Sentido) é fabricado e “adotado” por um funcionário da Cybertronics (Sam Robards) e sua mulher (Frances O ́Connor), cujo único filho, portador de uma doença terminal, está criogenicamente preservado há cinco anos. Quando o filho real é curado e retorna ao lar, a convivência “em família” fica tumultuada. Após um malexplicado acidente numa piscina, envolvendo os dois “irmãos”, a mãe resolve abandonar David numa floresta. Programado para amar, ele parte junto com Teddy, seu urso de pelúcia futurista, e Gigolo Joe (Jude Law), um amante mecânico, em busca de sua natureza humana para também ter o direito de ser amado. As aventuras, pontuadas por efeitos especiais realistas e algumas vezes arrepiantes, levam o trio para Rouge City, uma espécie de caricatura de Las Vegas, e Flesh Fair, uma feira de variedades onde, entre outros prazeres, Orgas fundamentalistas se divertem em torturar e destruir Mechas, como num circo romano. O filme termina num futuro ainda mais remoto. Depois de descobrir a Fada Azul da história de Pinóquio, num parque de diversões da submersa Manhattan, e ficar por dois mil anos aprisionado no fundo das águas congeladas que cobrem o planeta, David é encontrado por evoluidíssimos robôs. Os humanos estão extintos e são os Mechas que tentam realizar o desejo do meninomecânico, trazendo de volta sua mãe, através de uma clonagem. Seria um Final Feliz para uma Fábula Negra, não fosse o fato de que a Felicidade do reencontro tem prazo de duração pré fixado: 24 horas. O resto é Sonho...
Palavras-chave: Não disponível
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16205 0 bytes RUBIM http:// |
Categoria: Sociologia Artigos |
Origem dos movimentos islâmicos revolucionários |
Versão: PDF Atualização: 22/3/2012 |
Descrição:
MILMAN, Luis
O problema do islamismo radical apresenta aspectos históricos multicausais e pouco se discute sobre suas características na mídia brasileira. Desde o fim do Império Otomano, oficialmente extinto em 1924, o mundo árabe fragmentou-se em movimentos nacionais que lutavam contra o controle imperialista franco-britânico na região. A partir do final da década de 20, o sionismo foi considerado um movimento intruso em meio às aspirações nacionalistas árabes. Na medida em que o nazifascismo tornava-se uma poderosa força política na Europa, grande parte das lideranças nacionalistas árabes dos recém criados Síria, Transjordânia, Líbano, Iraque e Arábia Saudita, assim como as lideranças palestinas, viam nos nazistas e fascistas potenciais aliados contra o imperialismo anglo-francês, que controlava a região até o início da II Guerra Mundial.
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