Categoria: Sociologia Artigos |
Patrimônio cultural, memória e cidadania |
Versão: Atualização: 22/3/2012 |
Descrição:
CESÁRIO, Ana Cleide C. e NOLLI, Joana D'Arc Moreira
O Governo do Paraná, na década de 1980, produziu uma mudança na sua política de preservação do Patrimônio material e imaterial, em especial no período de 1985 a 1987, quando a Coordenadoria do Patrimônio Cultural, órgão da Secretaria de Estado da Cultura, instituiu uma abordagem antropológica do patrimônio, desenvolvendo um trabalho de registro da memória coletiva, envolvendo vários grupos na produção do passado – a partir de suas condições presentes –, trabalho que resultou na publicação dos Cadernos do Patrimônio. Assim, houve o estímulo ao aparecimento de novos agentes, em várias regiões paranaenses, que se ocuparam da reconstituição da memória, participando de programas que se debruçaram sobre a identificação e reconhecimento do patrimônio cultural. Essa política formulada pelo Estado do Paraná deve ser compreendida como parte de um interesse geral despertado pelo debate em torno da Constituinte e, em particular, vinculado à discussão sobre o patrimônio, orientada por uma concepção em que o conceito antropológico de cultura ganhou relevo. Embora essa discussão tenha sido mais intensa no mundo acadêmico, acabou por influenciar a Carta de 1988, no seu artigo 216, inclusive incorporando a ele a denominação patrimônio cultural.
Palavras-chave: Paraná. Patrimônio. Cultura. Cidadania. Poder. Política. Ideologia.
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Categoria: Sociologia Artigos |
O Socialismo e as Igrejas |
Versão: Atualização: 15/8/2013 |
Descrição:
LUXEMBURGO, Rosa
Desde o momento em que os trabalhadores do nosso país e da Rússia começaram a lutar corajosamente contra o governo czarista e contra os exploradores capitalistas, notamos cada vez com mais frequência que os padres, nos seus sermões, se lançam contra os trabalhadores que lutam. É com extraordinário vigor que o clero combate os socialistas e tenta, por todos os meios, minimizá-los aos olhos dos trabalhadores. Os crentes que vão à igreja, nos domingos e dias festivos, são compelidos, cada vez com mais frequência, a ouvirem um violento discurso político, uma verdadeira denúncia do Socialismo, em vez de ouvirem um sermão e nele obterem uma consolação religiosa. em vez de confortarem as pessoas que estão cheios de preocupações, e cansadas pela vida difícil, e que vão à igreja com fé no Cristianismo, os padres fulminam os trabalhadores que estão em greve e os opositores do Governo; e ainda mais, exortam-nos a suportar a pobreza e a opressão com humildade e paciência. Transformaram a igreja e o púlpito num lugar de propaganda política.
Palavras-chave: Socialismo. Igreja. Governo.
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