Categoria: Sociologia Artigos |
A I. Inteligência Artificial: SuperBrinquedos duram mesmo o Verão todo? |
Versão: PDF Atualização: 8/11/2012 |
Descrição:
PALACIOS, Marcos
A história de A.I. (Inteligência Artificial) começa num futuro próximo, de recursos naturais escassos e rígido controle de natalidade. Grande parte do planeta está submersa, em virtude do derretimento das calotas polares provocado pelo efeito estufa. Robôs (Mechas) de todos os tipos garantem o equilíbrio econômico e convivem com os humanos (Orgas) em seu dia a dia. Como o controle da natalidade tornouse obrigatório, a Cybertronics Manufacturing, uma fábrica de robôs, desenvolve o protótipo de uma máquinacriança, programada para amar incondicionalmente. É assim que o menino David (Haley Joel Osment, de A Corrente do Bem e Sexto Sentido) é fabricado e “adotado” por um funcionário da Cybertronics (Sam Robards) e sua mulher (Frances O ́Connor), cujo único filho, portador de uma doença terminal, está criogenicamente preservado há cinco anos. Quando o filho real é curado e retorna ao lar, a convivência “em família” fica tumultuada. Após um malexplicado acidente numa piscina, envolvendo os dois “irmãos”, a mãe resolve abandonar David numa floresta. Programado para amar, ele parte junto com Teddy, seu urso de pelúcia futurista, e Gigolo Joe (Jude Law), um amante mecânico, em busca de sua natureza humana para também ter o direito de ser amado. As aventuras, pontuadas por efeitos especiais realistas e algumas vezes arrepiantes, levam o trio para Rouge City, uma espécie de caricatura de Las Vegas, e Flesh Fair, uma feira de variedades onde, entre outros prazeres, Orgas fundamentalistas se divertem em torturar e destruir Mechas, como num circo romano. O filme termina num futuro ainda mais remoto. Depois de descobrir a Fada Azul da história de Pinóquio, num parque de diversões da submersa Manhattan, e ficar por dois mil anos aprisionado no fundo das águas congeladas que cobrem o planeta, David é encontrado por evoluidíssimos robôs. Os humanos estão extintos e são os Mechas que tentam realizar o desejo do meninomecânico, trazendo de volta sua mãe, através de uma clonagem. Seria um Final Feliz para uma Fábula Negra, não fosse o fato de que a Felicidade do reencontro tem prazo de duração pré fixado: 24 horas. O resto é Sonho...
Palavras-chave: Não disponível
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Categoria: Sociologia Artigos |
A alma encantadora das ruas, os que começam: revisitando João do Rio |
Versão: PDF Atualização: 15/8/2013 |
Descrição:
D'AVILA, Richard Emanuel Silveira
A veiculação da cultura e da cultura civilizatória acontece de modo a ninguém se opor significativamente a este processo, tal qual ocorre por conquista, por apresentação de um novo modelo, cujo ideal é dado como melhor, ou pela imposição que ocorre na maioria das vezes; quando em pais estrangeiro, pela imposição da língua, pelos bens de consumo e avanços tecnológicos. O distanciamento, o desenraizamento e a vulgarização da cultura, cada qual com sua inscrição teórico-social, é responsável por denominações mais ou menos ponderadas. O distanciamento sucumbe quando na valorização da produção cultural advinda das margens, garantindo a veiculação de seu sôfrego pensamento, suas aspirações e desejos. O meio intelectualizado também perde um pouco sua função quando não encontra maneiras de ensinar às camadas subalternas, cresce aí o distanciamento; já não há mais sabedoria para lidar com os conceitos internalizados e não sistematizados das classes desfavorecidas. As atrações descritas em grosso modo, são ainda singularmente exploradas pelos que fazem da rua o palco de suas vidas, a serem mostradas e analisadas e como se portam frente as tendências coletivas.
Palavras-chave: Rua. Pós-Modernidade. Ruptura social. Tendências. Cultura.
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Categoria: Sociologia Artigos |
A moralidade da nanotecnologia |
Versão: 2012 Atualização: 15/8/2013 |
Descrição:
PYRRHO, M.; SCHRAMM, F. R. A moralidade da nanotecnologia. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, 28(11), p. 2023-2033, nov. 2012.
A nanotecnologia é um conjunto formado por saberes, técnicas e práticas que estudam e exploram as novas propriedades dos materiais, quando manipulados em níveis atômicos e moleculares. A possibilidade técnica de organizar e controlar a matéria, desde suas menores dimensões e unidades, pode implicar profundas transformações no processo industrial de produção e ter consequências, moralmente significativas, sobre as inter-relações humanas, a organização da conjuntura social vigente e o próprio fenômeno da vida como um todo. No entanto, a reflexão moral a respeito da nanotecnologia tem sido alvo de críticas, como aquela de que a nanotecnologia não traria qualquer questão ética nova. O presente artigo pretende mostrar os limites desta afirmação e, para tanto, apresenta dois aspectos que diferenciam a nanotecnologia dos anteriores avanços biotecnocientíficos em suas possíveis implicações éticas: (a) a incerteza como característica epistêmica e (b) a ameaça ao presente caráter simbólico de código da vida do qual está imbuído o DNA.
Palavras-chave:Nanotecnologia, Bioética, Nanoestruturas, DNA.
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