Categoria: Sociologia Artigos |
Afeganistão – outra guerra perdida? |
Versão: PDF Atualização: 23/3/2012 |
Descrição:
RATTNER, Henrique
A demissão do comandante em chefe das tropas americanas e da OTAN – Organização do Tratado de Atlântico Norte - no Afeganistão levanta de novo a questão sobre o possível desfecho do conflito naquele país. Será que a coalizão liderada pelos norte-americanos, que conta atualmente com 100.000 soldados, ainda poderá ganhar esta guerra que se arrasta há mais de nove anos, o mais longo conflito militar travado pelos Estados Unidos em sua História? Mais de 1000 soldados já perderam a vida e 6000 foram feridos, mas o inimigo, o Talibã, está mais ativo, assassinando chefes tribais e intimidando a população civil. Pesquisas feitas nos distritos afetados evidenciam pouco apoio popular ao presidente Hamid Karzai e mais de um terço da população apoiariam os combatentes do Talibã. Pior, ainda, a luta contra o terror parece estimular o recrutamento de mais terroristas entre a juventude islâmica, que acusa os Estados Unidos de lutar contra o Islam, ao apontar o conflito longe de terminado no Iraque, no Afeganistão e o apoio irrestrito a Israel, em sua luta contra o Hamas e o Hezbolah.
Palavras-chave: Não informado.
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792 0 bytes Revista Espaço Acadêmico http://www.periodicos.uem.br/ojs/index.php/EspacoAcademico/issue/current |
Categoria: Sociologia Artigos |
Aspectos da Produção Cultural Brasileira Comtemporânea |
Versão: PDF Atualização: 15/8/2013 |
Descrição:
PELLEGRINI, Tânia
Definitivamente, hoje não é mais novidade dizer, vivemos num mundo de imagens. Nunca foi tão forte a sensação de déjà vu, de já ter estado num lugar quando lá se chega pela primeira vez. Todas as paisagens parecem-nos visitadas, todas as faces conhecidas, todos os caminhos trilhados, todas as histórias contadas e todos os quadros já vistos: globalmente, tudo se reduz a uma imagem transmitida pela TV ou a um dado disponível no computador. O simples ato de ver um filme ou de assistir à televisão, de observar a forma como s imagens mantêm um domínio absoluto sobre qualquer dado, ou informação vem suscitando interrogações relevantes sobre a representação artística contemporânea. Movimento, visibilidade, simultaneidade de tempos e espaços são características da imagem que, desde o surgimento da fotografia - e, depois, do filme -, começaram a invadir as manifestações artísticas, tais como a pintura, a música, a literatura, enquanto também se apoderavam de muitos dos seus recursos; hoje, no final do século, quando os processos de reprodução e difusão parecem ter atingido o apogeu, novas e instigantes questões se colocam. Partindo do princípio de que, segundo Walter Benjamin, as formas de percepção humana são historicamente determinadas, entre outras coisas, pelos fatos técnicos de sua época, parece lógico pensar que o horizonte técnico contemporâneo, pleno de imagens evanescentes proliferando ad infinitum, não só vem transformando as formas de perceber o mundo como as formas de representá-lo. O elemento mais marcante percorrido pelas modernas técnicas e reprodução, depois do filme, foi o aparecimento da televisão. E já é banal associarem-se seus efeitos à quantificação de informações, à queda de qualidade da produção cultural, à diminuição do hábito de leitura, à banalização a literatura. Seja qual for o grau de verdade dessas afirmações, o que importa reter aqui, por enquanto, é a TV como símbolo de um período específico da vida cultural brasileira, marcado por profundas transformações; a TV como dado mais visível da nossa modernização, fundamento da nossa indústria cultural, ponta-de-lança do nosso ingresso numa cultura que se pretende mundializada. Mas o que realmente simboliza a TV, na intrincada rede de relações entre a percepção do mundo e sua representação artística? É a essa pergunta que tentaremos responder e, para isso, é importante destacar desde logo que, além dos aspectos culturais, envolvem-se nessa rede, como fatores determinantes, coordenadas históricas, econômicas e sociais.
Palavras-chave: Cultura. Walter Benjamin. Televisão.
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826 0 bytes Revista Crítica Marxista http://www.unicamp.br/cemarx/criticamarxista/bibliotecavirtual.html |
Categoria: Sociologia Artigos |
Prática Artesanal, Identidade e Cultura nas Comunidades de Remanescentes de Quilombos do Paraná |
Versão: PDF Atualização: 12/12/2017 |
Descrição:
NETO, Clemilda Santiago
Este artigo é resultado do trabalho realizado pelo “Grupo de Trabalho Clóvis Moura”, durante os anos de 2005 a 2010, buscando encontrar as famílias negras, descendentes de negros e negras sequestrados em território africano que residem no meio rural paranaense. Compreender o contexto que envolve o resgate da prática artesanal e identificar os recursos utilizados na confecção do mesmo, bem como entender a dinâmica da prática artesanal num processo histórico e reprodutivo entre distintas gerações. O contato direto com as comunidades quilombolas paranaenses, o diálogo, e o acompanhamento das atividades da vida cotidiana, individual e da comunidade no momento das visitas realizadas nas comunidades, resultou no armazenamento das informações sobre a vida presente, como também as histórias contadas pelos mais velhos das Comunidades Tradicionais Negras e Quilombolas do Paraná.
Palavras-chave: Quilombo. Artesanato. Negritude. Território.
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936 0 bytes Isulpar http:// |
Categoria: Sociologia Artigos |
Política Cultural e Mercadorização de gêneros de tradição |
Versão: PDF Atualização: 22/3/2012 |
Descrição:
SOUZA, Fernando Antônio Ferreira de
Esta comunicação pretende articular uma reflexão sobre o processo de apropriação e representação da atual produção artístico-musical de tradição oral no Brasil. Processo este que emerge como mecanismo que supre a demanda de inclusão social, políticas públicas, políticas da comunicação de massa e a indústria cultural. Neste sentido, esta comunicação vem reforçar a importância de se discutir a necessidade de estudos relacionados à imagem simbólica, à identidade imaginada, à cultura popular, à mídia regional e global, e ao impacto da globalização no espaço urbano e cotidiano dos artistas populares. Com esse objetivo apresenta-se aqui o caso da apropriação do Coco de Roda como uma proposta de cultura local e sua passagem do âmbito regional para o nacional e o internacional. Especificamente, o propósito é introduzir análise de como e em que dimensão uma cultura popular até então excluída da grande mídia e sistemas de valores sociais se desenvolve para conquistar espaços de relações identitárias e econômicas com a globalização e a mundialização da cultura, e o impacto deste processo sobre a tradição popular. O trabalho discute, através das perspectivas do coquista “Pombo Roxo” - Severino José da Silva –, o consumo e Desenvolvimento da mercantilização do “Coco de Roda na região metropolitana do Recife” como produto cultural regional atualmente inserido na teia global de perspectivas, e o desafio dos atores sociais envolvidos neste processo, na manutenção e interação dessa expressão de tradição popular que oportuniza ações e interesses correlacionados às atividades culturais, profissionais e ascensão social.
Palavras-chave: Política Cultural. Globalização. Coco de Roda.
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