Categoria: Matemática Artigos |
História Oral e Educação Matemática: um inventário |
Versão: Atualização: 6/6/2013 |
Descrição:
GARNICA, Antonio Vicente Marafioti.
Este texto é parte de um projeto de pesquisa que visa à sistematização de um referencial teórico para estudos em Educação Matemática que tomam – ou pretendem tomar – a História Oral como solo comum a partir do qual diferentes “objetos” são focados. Os projetos em Educação Matemática e História Oral, atualmente, são desenvolvidos de forma sistemática por integrantes do grupo de pesquisa “História Oral e Educação Matemática” (GHOEM), constituído em meados de 2002, que, interinstitucionalmente, reúne pesquisadores da USC – Universidade do Sagrado Coração de Bauru, Unesp – campus de Bauru e campus de Rio Claro, UFPR – Universidade Federal do Paraná, Fundação Universidade Regional de Blumenau (FURB), Universidade Paulista (UNIP), Unicamp – Universidade de Campinas (Unicamp) e Universidade Estadual do Mato Grosso do Sul (UFMS). Este artigo resume as contribuições de pesquisadores que desenvolveram trabalhos na interface História Oral/Educação Matemática antes da formação do referido grupo de pesquisa, e apresenta-se como uma contribuição na medida em que traça um esboço do panorama das pesquisas desenvolvidas entre 1997 e 2001, a partir do que a sistematização de uma linha teórico-metodológica específica pode ser constituída com maior clareza, como síntese de um esforço conjunto de vários pesquisadores, em diferentes momentos e com interesses vários. Trata-se, portanto, de agrupar contribuições por vezes dispersas, com o que se constitui um esboço de estado da arte no qual são listados e apresentadas investigações precursoras neste enfoque específico de vinculação História Oral/Educação Matemática. Poderíamos caracterizar os trabalhos aqui listados, de forma mais resumida, como estudos que, em Educação Matemática, assumem a História Oral como metodologia de pesquisa.
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768 0 bytes GHOEM - Grupo História Oral e Educação Matemática. http:// |
Categoria: Matemática Artigos |
Para uma concepção de História e Historiografia |
Versão: Atualização: 9/5/2012 |
Descrição:
GARNICA, Antonio Vicente Marafioti.
Em 2005 fui convidado a participar de uma mesa redonda durante o I Seminário Paulista de História e Educação Matemática (SPHEM) cujo título era, ao mesmo tempo, direcionado e aberto: “História e Educação Matemática – possibilidades de diálogo”. Era direcionado pois indicava a interface História/Educação Matemática como foco das discussões; e aberto por propor como subtítulo uma frase propositalmente lacunar: possibilidades de diálogo. Posto que diálogo pressupõe intercâmbio, interlocução, escuta e fala atentas, é natural que nos perguntemos: por que diálogo? Diálogo entre o quê ou entre quem? Diálogo entre História e Educação Matemática? Ou diálogo entre História, Educação Matemática e toda uma variedade de áreas, enfoques e aportes teóricos que, segundo julgo, os estudos na e sobre a interface História/Educação Matemática trazem à cena? Coube a mim uma opção.
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Categoria: Matemática Artigos |
A tessitura da trama: memória, História, oralidade, pesquisa qualitativa e Educação Matemática |
Versão: Atualização: 9/5/2012 |
Descrição:
GARNICA, Antonio Vicente Marafioti
A intenção dessa proposta radica-se em um histórico de pesquisa que sistematicamente vem investigando a formação do professor de Matemática em suas várias faces. Em Educação Matemática, como sabemos, são plurais as possibilidades de temas e enfoques. Nessa pluralidade optamos por tematizar a formação do educador matemático (cf. Garnica, 1997) e, dentro deste tema, procuramos iniciar vários focos de investigação. Assim, analisamos a possibilidade de tratamento aos textos didáticos de Matemática usados em cursos de Licenciatura propondo formas de viabilizar esse tratamento em salas de aula reais (cf. Garnica, 1992, 1993 e 1994). A questão da linguagem matemática em sua vinculação com a língua materna aparece, já nesse trabalho, como elemento essencial para compreensões sobre o ensino e a aprendizagem, exigindo aprofundamento. Dessa maneira, em trabalho posterior (cf. Garnica, 1995, 1996, 1996) focamos a formalização da linguagem matemática e sua importância para a formação do professor. As provas rigorosas ou demonstrações formais nos deram, então, o eixo da ação. Entendendo, porém, que as manifestações discursivas na sala de aula de Matemática não se reduzem às instâncias formais de argumentação, optamos, em consequência disso, por focar também as argumentações naturais e semi - formais – ou etno-argumentações, como as chamamos – de futuros professores quando em contato com os objetos matemáticos (cf. GARNICA, 2000a e 2000b).
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Categoria: Matemática Artigos |
(Re)traçando trajetórias, (re)coletando influências e perspectivas: uma proposta em História Oral |
Versão: Atualização: 9/5/2012 |
Descrição:
GARNICA, Antonio Vicente Marafioti
Em 1999, o texto que elaborei para o livro Pesquisa em Educação Matemática: concepções e perspectivas afirmava sobre a possibilidade de se desenvolver uma Filosofia da Educação Matemática segundo um enfoque indutivo-descritivo da prática. Essa afirmação partia do pressuposto de que muitas contribuições significativas para configurar uma Filosofia da Educação Matemática poderiam estar dispersas nos escritos e práticas de vários pesquisadores, embora tais escritos e práticas nem sempre assumissem, de modo explícito, suas epistemologia, ontologia e axiologia fundantes. No mesmo texto ressaltei a importância das metodologias qualitativas de pesquisa nessa trajetória de configuração indutivo-descritiva e, propositalmente, vinculei visceralmente Educação Matemática e Filosofia da Educação Matemática, na tentativa de ressignificar o conceito de pesquisa e, em específico, o conceito de pesquisa em Educação Matemática.
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Categoria: Matemática Artigos |
História Oral e Educação Matemática: proposta metodológica, exercício de pesquisa |
Versão: Atualização: 29/4/2012 |
Descrição:
GARNICA, Antonio Vicente Marafioti.
O ensaio no qual se inscreveu primeiramente este texto(1) foi propositalmente pensado e desenvolvido de forma a ressaltar, caoticamente, a organicidade e estabilidade no – também defendido como caótico – movimento de pesquisa. Assim, os procedimentos metodológicos que lhe dão sustentação, radicados na História Oral, não são totalmente casuais ou empregados de modo inédito. Para coletar os depoimentos e configurá-los numa forma julgada adequada ao trabalho de pesquisa, seguimos as indicações bibliográficas que nos foram surgindo e, mais importante do que esse arsenal bibliográfico básico, foi nossa proximidade com os projetos (finalizados ou em andamento) dos integrantes do Grupo de Pesquisa “História Oral e Educação Matemática”. Assim, a terceira pessoa do plural que usamos no decorrer de todo esse estudo não é uma humildade disfarçada (o nós descentralizando o eu) nem um exercício de diluição de responsabilidades. Trata-se de ressaltar que as elaborações aqui registradas são apropriações de esforços vários, de um coletivo de pesquisadores que com seus trabalhos têm contribuído para inscrever a História Oral como método de pesquisa adequado, importante e produtivo para a Educação Matemática.
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Categoria: Matemática Artigos |
O "mundo-real" e o dia a dia na produção de significados matemáticos |
Versão: Atualização: 6/6/2013 |
Descrição:
BALDINO, Roberto Ribeiro
As recentes tentativas de pensar a educação matemática a partir da produção de significado, portanto, da linguagem é o fruto mais novo e mais consistente da vertente marxista anti-humanista à qual se filia a maioria dos pensadores situados em relação à problemática estruturalista, como Derrida, Bourdieu, Foucault e Althusser. No campo da psicanálise, essa vertente deságua em Lacan, cuja obra foi herdada por seu genro, Jacques Alain Miller, ex-aluno de Althusser. atualmente na Universidade de Paris VIII, fundada em consequência do Movimento de Maio de 68. Dessa vertente essencialmente francesa, corre um regato para a Educação Matemática, paradoxalmente nascendo na Inglaterra, representado pela vasta e importante pesquisa de Valerie Walkerdine. Alguns autores brasileiros, com recentes doutorados nesse país, aderiram ao primado da produção de significados para pensar os temas da Educação Matemática.
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800 0 bytes Bolema http:// |
Categoria: Matemática Artigos |
O ensino de geometria na educação de jovens e adultos: concepções e práticas docentes |
Versão: PDF Atualização: 21/6/2013 |
Descrição:
ZANATO, Fernando da Silva; RIBEIRO, Emerson da Silva; DAMACENA, Waldimaria F. C.
Inscrita em um movimento amplo de renovação pedagógica, a Educação de Jovens e Adultos (EJA) atribui seus esforços na busca de uma educação inclusiva que visa trabalhar a realidade do educando, concebendo-o como sujeito ativo no processo de construção do conhecimento. Nessa perspectiva, o ensino da Matemática volta-se às especificidades dessa modalidade e deve, portanto, ser praticado de forma a transformar situações do cotidiano em suporte à aprendizagem significativa de conteúdos mais abstratos. Com isso, vem à tona a importância do pensamento geométrico como um recurso para a resolução de inúmeros problemas do cotidiano e ainda como suporte para compreender outras áreas da ciência. Nesse sentido, este trabalho se apresenta como uma proposta de pesquisa de Trabalho de Conclusão de Curso, cujo foco é investigar e analisar as concepções e práticas pedagógicas de professores de Matemática que atuam na EJA, especificamente no Segundo Segmento do Ensino Fundamental, em relação ao ensino de geometria nessa modalidade. Tomando por base autores como Fonseca(2005), Paiva (1987), Ribeiro (2007), Miguel e Miorim (1986), Farrel (1994), Usiskin (1994) e as diretrizes curriculares nacionais e propostas curriculares para a EJA, serão feitas entrevistas com os professores e observação das práticas docentes a fim de se estabelecer as possíveis interfaces entre as concepções e práticas pedagógicas.
Palavras-chave: EJA. Ensino de Geometria. Concepções de Professores.
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4247 0 bytes UFMT http://sistemas.ufmt.br/ufmt.evento/FrmListaAvaliacaoTrabalhos.aspx?eventoUID=9&sit1=1&sit2=3&temaUI |
Categoria: Matemática Artigos |
Trigonometria Dinâmica: unidade de aprendizagem online para estudo de Trigonometria |
Versão: PDF Atualização: 20/6/2013 |
Descrição:
MOREIRA, Larissa de Sousa; BATISTA, Silvia Cristina Freitas; BARCELOS, Gilmara Teixeira; PASSERINO, Liliana Maria
As tecnologias digitais abrem importantes possibilidades para a aprendizagem de Matemática, a partir de simulações, visualizações, modelagens, experimentações, entre outras ações. Nesse sentido, foi desenvolvida a unidade de aprendizagem online “Trigonometria Dinâmica”, direcionada ao estudo de Trigonometria, no Ensino Médio. Esta unidade foi totalmente elaborada por professores de Matemática e contém, entre outros recursos, 19 applets e uma apostila de atividades investigativas relacionadas aos mesmos. A unidade foi submetida a um processo de avalidação composto de duas partes: uma validação preliminar, realizada com professores e licenciandos em Matemática, e uma validação com alunos do Ensino Médio. O presente artigo descreve o referido processo de validação e analisa os resultados obtidos no mesmo, fundamentando-se na teoria sócio-histórica. A partir da análise da validação preliminar foi possível aprimorar a unidade de aprendizagem proposta. Destaca-se, ainda, que os participantes da referida validação demonstraram muito interesse pelas potencialidades dos applets, tendo em vista o uso pedagógico dos mesmos para o estudo de tópicos de Trigonometria.Os alunos do Ensino Médio, participantes da validação, mostraram-se atentos e motivados, tentando explorar, ao máximo, os recursos dos applets e, assim, compreender os conceitos abordados. Os applets permitiram visualizações e simulações que apoiaram a construção de conhecimentos.
Palavras-Chave: Trigonometria. Applets. Aprendizagem Matemática. Unidade de Aprendizagem.
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951 0 bytes RBIE http://www.br-ie.org/index.php/rbie |
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