Categoria: Matemática Artigos |
O contrato didático e a resolução de problemas matemáticos em sala de aula |
Versão: Atualização: 7/6/2013 |
Descrição:
MEDEIROS, Kátia Maria de
Os problemas matemáticos são fundamentais no desenvolvimento da matemática, mas, em sala de aula, são trabalhados como exercícios repetitivos, resolvidos por meio de procedimentos padronizados, previsíveis por aluno e professor. Por exemplo, o aluno procura palavras no enunciado que indiquem a operação utilizada na resolução. Nessa pesquisa, esses problemas foram denominados fechados. Tais previsões podem ser consideradas regras de contrato didático. Esse contrato se refere às expectativas entre professor, aluno e o conhecimento específico trabalhado. O objetivo dessa pesquisa foi analisar a estrutura e o funcionamento do contrato didático em duas situações distintas: uma de resolução de problemas fechados e outra de resolução de problemas abertos. Esses problemas são elaborados evitando as características dos problemas fechados, para não serem resolvidos pelo uso de procedimentos padronizados. A pesquisa foi realizada numa escola da rede pública estadual. Os resultados apontam para mudanças no contrato didático durante a atividade com problemas abertos.
Palavras-chave: Contrato didático. Problemas matemáticos. Sala de aula. Discurso do professor de Matemática.
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1832 0 bytes UFPE http://www.edumat.com.br/ |
Categoria: Matemática Artigos |
(Re)traçando trajetórias, (re)coletando influências e perspectivas: uma proposta em História Oral |
Versão: Atualização: 9/5/2012 |
Descrição:
GARNICA, Antonio Vicente Marafioti
Em 1999, o texto que elaborei para o livro Pesquisa em Educação Matemática: concepções e perspectivas afirmava sobre a possibilidade de se desenvolver uma Filosofia da Educação Matemática segundo um enfoque indutivo-descritivo da prática. Essa afirmação partia do pressuposto de que muitas contribuições significativas para configurar uma Filosofia da Educação Matemática poderiam estar dispersas nos escritos e práticas de vários pesquisadores, embora tais escritos e práticas nem sempre assumissem, de modo explícito, suas epistemologia, ontologia e axiologia fundantes. No mesmo texto ressaltei a importância das metodologias qualitativas de pesquisa nessa trajetória de configuração indutivo-descritiva e, propositalmente, vinculei visceralmente Educação Matemática e Filosofia da Educação Matemática, na tentativa de ressignificar o conceito de pesquisa e, em específico, o conceito de pesquisa em Educação Matemática.
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1700 0 bytes GHOEM - Grupo História Oral e Educação Matemática. http:// |
Categoria: Matemática Artigos |
A intensidade dos algorítmos nas sérires iniciais: uma imposição socio-histórico-estrutural |
Versão: Atualização: 16/5/2013 |
Descrição:
MENDONÇA, Maria do Carmo Domite.
Como nós professores podemos reconhecer/valorizar ou não o quadro que aí está em educação matemática? Como nós professores-pesquisadores podemos compreender a ansiedade existente em treinar os algoritmos convencionais quando o assunto é o cálculo das operações aritméticas básicas? Um caminho para a mudança seria focalizar/discutir o que, naturalmente, tem bloqueado atitudes de maior autonomia frente a esse fato matemático, imoblizando para qualquer inovação. Então, usando argumentos que serão descritos neste artigo, eu ressaltei o modelo dos "fatores de pressão", direta ou indiretamente, ligados aos procedimentos frente aos algoritmos o estrutural, o histórico e o social que limitam e seguram os professores a refletir, discutir e pesquisar o potencial em educação matemática do desenvolvimento de outras formas para realizar o cálculo das operações aritméticas básicas.
Palavras-chave: Cáculo Escrito Convencional. Cálculo mental. Algoritmo. Pressão Interna/Externa. Significado. Influência. Mudança. Autonomia.
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1665 0 bytes Unicamp http:// |
Categoria: Matemática Artigos |
Jogos no Ensino da Matemática |
Versão: Atualização: 6/6/2013 |
Descrição:
SILVA, Aparecida Francisco da; KODAMA, Helia Matiko Yano.
Quando uma criança brinca, demonstra prazer em aprender e tem oportunidade de lidar com suas pulsões em busca da satisfação de seus desejos. Ao vencer as frustrações aprende a agir estrategicamente diante das forças que operam no ambiente e reafirma sua capacidade de enfrentar os desafios com segurança e confiança. A curiosidade que a move para participar da brincadeira é, em certo sentido, a mesma que move os cientistas em suas pesquisas. Assim, seria desejável conseguir conciliar a alegria da brincadeira com a aprendizagem escolar. Das situações acadêmicas, provavelmente a mais produtiva é a que envolve o jogo, quer na aprendizagem de noções, quer como meios de favorecer os processos que intervêm no ato de aprender e não se ignora o aspecto afetivo que, por sua vez, se encontra implícito no próprio ato de jogar, uma vez que o elemento mais importante é o envolvimento do indivíduo que brinca. A atividade lúdica é, essencialmente, um grande laboratório em que ocorrem experiências inteligentes e reflexivas e essas experiências produzem conhecimento.
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1653 0 bytes Unesp http:// |
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