Categoria: Matemática Artigos |
Modelagem Matemática: Experiências Vividas |
Versão: pdf Atualização: 16/5/2013 |
Descrição:
Publicado em: Analecta Guarapuava, Paraná v. 6 n. 2 p. 33-48 jul/dez. 2005
BURAK, Dionísio Este trabalho retrata o percurso que contribuiu para a constituição da concepção de Modelagem Matemática, atualmente difundida, proveniente das experiências vividas ao longo de 18 anos, trabalhando com professores da Educação Básica, das redes estadual, municipal e particular de ensino. Descreve os primeiros passos, as primeiras ideias de encaminhamentos da Modelagem Matemática como alternativa para o ensino de Matemática e apresenta como questão norteadora: quais os efeitos da aplicação da Modelagem Matemática, que tem como princípio partir do interesse do aluno, na postura do professor e para a aprendizagem dos conteúdos matemáticos pelos alunos? Com base nos depoimentos de professores e alunos envolvidos nas experiências com essa forma de conceber o ensino de Matemática, nos últimos 18 anos no trabalho com a Modelagem Matemática, faz as discussões e apresenta alguns resultados.
Palavras-chave: Educação. Ensino. Matemática. Modelagem matemática. Metodologia.
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2708 0 bytes Analecta http:// |
Categoria: Matemática Artigos |
Reflexões Sobre o uso de um Método Diferenciado na Aprendizagem da Operação Divisão |
Versão: pdf Atualização: 16/5/2013 |
Descrição:
Publicado em: VI Simposio de Educación Matemática/2005.
ABDALLA MARTINS, Maria Sara
O presente estudo teve como objetivo verificar se a utilização de um método diferenciado para ensinar divisão influenciava o desempenho dos alunos na solução de problemas matemáticos. Foram sujeitos desta pesquisa 47 alunos pertencentes a duas terceiras séries do Ensino Fundamental de uma escola municipal do interior do estado de São Paulo, Brasil. Uma das classes foi denominada grupo experimental e submetida ao método diferenciado de ensino que tinha por base princípios construtivistas. A outra classe, denominada grupo controle, foi submetida à forma convencional de ensino. Inicialmente, aplicou-se um questionário para sondagem de aspectos pessoais, culturais e pedagógicos ligados à Matemática, visando conhecer as peculiaridades do universo dos sujeitos que fariam parte do estudo. Aplicou-se um pré-teste com cinco problemas matemáticos que envolviam a operação divisão, os sujeitos demonstraram, como esperado, que quase nada sabiam sobre esse assunto (Grupo Experimental: M=1,30 e dp =2,05 e Grupo de Controle: M=1,08 e dp=1,95). Após um período correspondente a dez aulas duplas sobre divisão, aplicou-se um pós-teste contendo os mesmos problemas do pré-teste. Os resultados evidenciaram uma diferença estatística não significativa na comparação entre as médias das notas do pré-teste e do pós-teste para os dois grupos, revelando um baixo nível de aprendizado (Grupo Experimental: M =1,95 e dp =1,69 e Grupo de Controle: M=1,95 e dp=2,59). Analisando fatores que poderiam ter ocasionado este resultado negativo, levantou-se a hipótese de que os sujeitos tivessem encontrado dificuldades para interpretar o enunciado das situações-problema. Para verificar a validade desta hipótese optou-se por aplicar um teste matemático que exigisse apenas o domínio do algoritmo da divisão. Os resultados demonstraram que houve uma melhoria nos dois grupos, entretanto, a média das notas do grupo experimental se situou em torno do dobro da média das notas do grupo controle, revelando uma diferença estatística significativa (p =0,013). Acredita-se que a diferença de rendimento apresentada pelo grupo experimental deva ser atribuída à metodologia diferenciada que eles tiveram oportunidade de vivenciar. Acredita-se, também, que a dificuldade de interpretação e compreensão do enunciado do problema tenha ocasionado o resultado inesperado apresentado pelos alunos dos dois grupos pesquisados. Dessa forma, sugere-se que a escola enfatize o trabalho com problemas destacando a tradução da linguagem natural para a linguagem matemática e realize também um trabalho contínuo de leitura, compreensão e interpretação de textos diversos.
Palavras-chave: Solução de problemas. Matemática. Metodologias educativas. Operação divisão.
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3570 0 bytes VI Simposio de Educación Matemática http:// |
Categoria: Matemática Artigos |
(Inter)ação em sala de aula: trabalhado a Matemática por meio de jogos |
Versão: Atualização: 16/5/2013 |
Descrição:
JANUÁRIO, Gilberto; TINTI, Douglas da Silva
Estudos mostram a importância de buscar alternativas, a fim de tornar o ensino da Matemática mais significativo para o educando. Concordamos com Borin (2004) que os jogos contribuem para o “desenvolvimento de habilidades de raciocínio como organização, atenção e concentração [...]”. Por isso, propomos esta oficina buscando os seguintes objetivos: I. apresentar contribuições de alguns educadores que defendem o uso dos jogos; II. propiciar uma discussão e reflexão acerca destes recursos; e III. trabalhar algumas situações-problema por meio da manipulação do Jogo da Corrente e do Jogo Vinte e Um. Neste encontro, realizaremos a discussão de um texto, em plenária, para que os presentes exponham suas ideias e resolução de Ficha de Trabalho, composta por situações-problema, recorrendo a esses artefatos. A oficina será encerrada com uma nova plenária.
Palavras-chave: Jogos de Estratégia. Aprendizagem. Jogo da Corrente. Jogo Vinte e Um.
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26671 0 bytes UnG- Universidade de Guarulhos http:// |
Categoria: Matemática Artigos |
A Contribuição do Desenho de Observação no Processo de Ensino-Aprendizagem |
Versão: Atualização: 16/5/2013 |
Descrição:
ANDRADE, Andréa Faria; ARSIE, Keilla Cristina; CIONEK, Odete Mariza e RUTHES, Vanessa Pedro Bom
O presente artigo descreve uma proposta teórica e prática de ensino para a Educação Infantil, no trabalho com Artes, com o objetivo de despertar para a importância desta disciplina, utilizando o desenho de observação como ferramenta principal e motivadora na aprendizagem e estímulo da criatividade da criança, fazendo relação com outras áreas do Conhecimento, especificamente Ciências e História, concebidos a partir de uma investigação bibliográfica a respeito da Arte, e das influências do meio na formação da criança, entre elas destacamos como princípio iluminador a obra de Betty Edwards, “Desenhando com o lado direito do Cérebro”. Na continuidade, é possível verificar a aplicação da proposta, por meio da descrição de uma atividade realizada com crianças do primeiro ciclo de ensino (1a e 2a séries do ensino fundamental), constatando como o desenho de observação pode proporcionar uma aprendizagem mais enriquecedora e estimuladora na Educação Infantil.
Palavras-chave: Educação. Arte. Desenho de observação. Criatividade.
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1041 0 bytes UFPR http:// |
Categoria: Matemática Artigos |
A formação matemática de professores dos anos iniciais do ensino fundamental face às novas demandas |
Versão: pdf Atualização: 16/5/2013 |
Descrição:
Publicado em: Revista Iberoamericana de Educación (ISSN: 1681-5653)
CURI, Edda
No contexto educacional do terceiro milênio, em que a democratização do ensino permite o acesso de um novo público à escola e que as tecnologias de informação e de comunicação invadem o espaço escolar, as modalidades de ensino e, consequentemente, de formação de professores precisam adequar-se apropriadamente a essa nova realidade. A formação de docentes está inserida no contexto educativo nacional regulamentada pela LDBEN 9394/96 e por resoluções do Conselho Nacional de Educação – CNE – sobre o assunto. Essa legislação estabelece a necessidade de se efetuar estudos específicos para a formação profissional em nível superior e as DCN – diretrizes para organização dos cursos. Segundo Pires (2001), é preciso considerar especificidades próprias dos professores polivalentes e outras dos especialistas, em função do segmento em que atuam, do domínio de conteúdos a ensinar e quanto ao papel da docência em cada etapa da escolaridade. Nesse sentido, é necessário repensar os cursos de magistério para professores polivalentes1, no que se refere à formação para ensinar Matemática aos alunos dos anos iniciais do ensino fundamental. As especificidades próprias do ensino/aprendizagem de Matemática pelas crianças e as características dos professores polivalentes devem ser consideradas nos projetos de formação. O atendimento a essas especificidades demanda nova organização dos cursos e indica a necessidade de subsídios para essas mudanças. Diante desses fatos, passo a refletir sobre as modificações necessárias aos cursos de magistério que formam professores polivalentes para ensinar Matemática. Tomei como base os estudos sobre a legislação atual, investigando aspectos da Lei 9394/96 que permitam compreender melhor as modificações desejadas, em pesquisas e dados estatísticos sobre a situação atual da formação de docentes no país.
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Categoria: Matemática Artigos |
A Fração na Perspectiva do Professor e do Aluno das Séries Iniciais da Escolarização Brasileira |
Versão: pdf Atualização: 16/5/2013 |
Descrição:
MAGINA, Sandra e CAMPOS, Tânia
O presente estudo visa discutir o ensino e a aprendizagem de fração nas séries iniciais do Ensino Fundamental a partir de uma pesquisa diagnóstica aplicada conjunto e paralelamente em 70 professores polivalentes (não especialistas em Matemática) e em 131 alunos que cursavam as 3ª (65 alunos) e 4ª séries (66 alunos). A hipótese inicial foi a de que esses professores teriam competência para resolver problemas de fração em diferentes situações, mas que apresentariam estratégias limitadas de ensino para auxiliar seus alunos a superarem falsas concepções sobre fração. Consequentemente, os alunos das referidas séries não apresentariam bom desempenho na resolução dos problemas nem tampouco haveria um crescimento significativo no percentual de sucesso dos alunos da 3ª série para os da 4ª série. A análise dos resultados oferece indícios de que os professores têm, em geral, um prognóstico do desempenho dos alunos longe do real, havendo uma tendência de superestimar o nível de acertos dos alunos, principalmente no que tange aos alunos da 4ª série. O estudo concluiu que esses professores apresentaram conceitos adequados de fração em algumas situações, mas a maioria mostrou algumas confusões entre a representação de fração e de razão. Como esperado, as estratégias de ensino resumiram-se ao uso de material concreto ou de desenho para facilitar comparações perceptuais. Nas situações de razão, eles resolviam os problemas por meio de razão, mas não faziam conexão entre a fração e a razão.
Palavras-chave: Conceito de Fração. Ensino Fundamental. Professores Polivalentes. Prognóstico. Tarefas Investigativas. Estratégias de Ensino.
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