Categoria: Matemática Artigos |
Práticas da Matemática Moderna no curso de licenciatura: uma perspectiva histórico-cultural. |
Versão: Atualização: 9/5/2012 |
Descrição:
PINTO, Neusa Bertoni e SOARES, Elenir Terezinha Paluch.
O presente estudo, parte da pesquisa em andamento no Programa de Pós-Graduação –Mestrado em Educação – da Pontifícia Universidade Católica do Paraná, tem como objetivo compreender as finalidades das práticas de Matemática Moderna efetivadas no curso de Licenciatura em Matemática em uma instituição de ensino superior no interior paranaense, turma-1970-1973, período em que o Movimento da Matemática Moderna encontrava-se em plena expansão nos cursos de Licenciatura em Matemática no Brasil. O estudo, de abordagem histórica, utiliza conceitos da história cultural, referenciados em Chervel ( 1990), Certeau ( 1989) e Julia ( 2001). As práticas pedagógicas de Matemática Moderna, vivenciadas no curso investigado, foram caracterizadas a partir dos dados obtidos nos arquivos da instituição, em documento escolar fornecido por licenciando, ex-aluno do curso investigado, contendo anotações de aulas, conteúdos e exercícios desenvolvidos em sala de aula na disciplina Fundamentos da Matemática Elementar, além de depoimentos de ex-alunos da referida turma. Nas análises são contemplados os conteúdos de Matemática Moderna priorizados pelo professor formador, a bibliográfica recomendada aos licenciandos, o material didático utilizado nas aulas e os procedimentos didático-metodológicos. As análises preliminares apontam que a Matemática Moderna foi introduzida no curso de Licenciatura pela disciplina Fundamentos da Matemática Elementar, orientada por uma concepção formalista de ensino de Matemática, com a finalidade de repassar e ampliar a compreensão dos modernos conteúdos matemáticos trazidos pelo movimento, contribuindo para o melhor desempenho docente dos formandos, professores que na época já se encontravam em exercício nas escolas de primeiro e segundo graus do estado do Paraná.
Palavra chave : Licenciaturas. Práticas pedagógicas. Matemática moderna.
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1058 0 bytes PUCPR http:// |
Categoria: Matemática Artigos |
Quadrados mágicos: uma proposta de aprendizagem com enfoque etnomatemático |
Versão: Atualização: 9/5/2012 |
Descrição:
JANUARIO, Gilberto
O presente trabalho é parte de um projeto de intervenção pedagógica com enfoque etnomatemático que se encontra em andamento. Propomos o tema Quadrados Mágicos por possibilitar um estudo da história, da cultura e dos mitos das primeiras civilizações que utilizaram este artefato e, assim, propiciar ao aluno uma visão de que a Matemática não é uma ciência fechada e pronta. Do nosso ponto de vista, o conhecimento é concebido em todos os momentos, dentro e fora da escola; porém, "ao chegar à escola, normalmente existe um processo de aprimoramento, transformação e substituição dessas raízes". (D´AMBROSIO, 1995, p. 17). Acreditamos que trabalhar a Matemática a partir das vivências do aluno ou de um determinado grupo seja um recurso facilitador da aprendizagem, mesmo porque a "etnomatemática [...] restabelece a matemática como natural e espontânea"(RIBEIRO e NAZARETH, 2004). Nesse sentido, esperamos que a partir dessa proposta o aluno passe de receptor para tornar-se protagonista do processo de aprendizagem matemática.
Palavras-chave: Quadrados mágicos. Etnomatemática. Aprendizagem. História. Cultura.
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13266 0 bytes Pluridoc. http:// |
Categoria: Matemática Artigos |
Usos Didáticos Para a História da Matemática |
Versão: Atualização: 17/5/2012 |
Descrição:
VIANNA, Carlos Roberto
Este texto é uma versão modificada do primeiro capítulo de minha dissertação de mestrado: "Matemática e História: algumas relações e implicações pedagógicas". Algumas modificações foram feitas com o propósito de provocar debates nesta Mesa-Redonda que vai tratar exatamente do "uso" didático da História da matemática. Primeiramente, vou deixar claro alguns pressupostos que serão adotados: um pressuposto facilmente comprovável através da simples observação é que nos últimos anos tem ganho incremento o uso de trechos com "História da Matemática" em todos os livros didáticos publicados no Brasil. Tal pressuposto é verdadeiro não apenas para livros didáticos das séries iniciais, mas também para livros didáticos destinados a alunos dos cursos de graduação nas Universidades. Outra consideração elementar é que tem havido uma série de publicações de livros chamados "paradidáticos" nos quais os elementos históricos são abundantes tanto como complementações ou curiosidades ou, ainda, estes "paradidáticos" possuem texto exclusivamente com conteúdo de História da Matemática. Uma última consideração destina-se a registrar a profusão de comunicações em Congressos de Educação Matemática e, especialmente, a proliferação de Congressos e Encontros a nível internacional, onde se trata de questões envolvendo o uso didático da História da Matemática. É sintomática a criação de um grupo internacional para dedicar-se a esse assunto, grupo que emite um "Newsletter" e que teve uma de suas reuniões realizadas recentemente no Brasil. Uma vez estabelecido que o tema é de interesse contemporâneo e observando-se uma crescente literatura de defensores da utilização didática da História da Matemática, uma das perguntas que me coloquei foi se essa defesa era consensual. Logo percebe-se que não é; então estabeleci uma relação de pontos que são questionados por diversos autores. Por outro lado, partindo do fato consumado de que hoje apregoa-se e incrementa-se o uso didático da Historia da Matemática é de se observar se esse "uso" vem ocorrendo com base em alguma teoria, atendendo a algumas das sugestões que de longa data são dadas por matemáticos e por historiadores da matemática.
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6766 0 bytes GHOEM - Grupo História Oral e Educação Matemática. http:// |
Categoria: Matemática Artigos |
Um estudo das possibilidades da Educação Matemática Escolar de Jovens e Adultos na perspectiva do |
Versão: Atualização: 17/5/2012 |
Descrição:
FARIA, Juliana Batista
A Educação de Jovens e Adultos constantemente se depara com especificidades que envolvem conhecimentos relacionados às práticas sociais dos educandos. É desejável que a escola esteja atenta a essas especificidades buscando desenvolver um projeto pedagógico que explore e amplie as possibilidades de inserção e atuação desses educandos no mundo letrado. Nesse sentido, entendemos que a Educação Matemática de Jovens e Adultos – EJA – deve ser pensada como parte de um processo mais amplo de alfabetização e letramento, que se desenvolve ao longo de todo o Ensino Fundamental. O ensino de matemática na EJA, segundo Ribeiro (1997) e Brasil (2002), deve incorporar à prática pedagógica os conceitos, procedimentos e atitudes matemáticos desenvolvidos em meio às vivências dos alunos, os quais emergem em suas interações sociais, experiências pessoais e profissionais e integram sua bagagem cultural. Esses conceitos, procedimentos e atitudes se desenvolvem nas e constituem as suas práticas sociais com a matemática que, por sua vez, estão inseridas em práticas de leitura e escrita demandadas por nossa sociedade grafocêntrica (Fonseca, 2002, 2004, 2005). Dessa maneira, faz-se necessário incorporar à Educação Matemática os conhecimentos e procedimentos construídos e/ou adquiridos nas leituras que esses jovens e adultos fazem do mundo e de sua própria ação nele, de maneira a expandir e diversificar as suas práticas de leitura do mundo, possibilitando um acesso mais democrático à cultura letrada (Fonseca, 2002, p. 59). Estudos que focalizam a inserção dos conhecimentos matemáticos no campo do letramento colocam em evidência o fenômeno do numeramento1. Esta pesquisa de mestrado, em fase inicial de coleta de dados, tem como propósito investigar como se configuram as possibilidades de aprendizagem que o trabalho com projetos oportuniza e/ou desenvolve no sentido de incorporar a perspectiva do numeramento à educação matemática escolar de jovens e adultos.
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1408 0 bytes UFMG. http:// |
Categoria: Matemática Artigos |
Teoria e representação geométrica na obra de Albrecht Dürer: um ensino de Matemática para pintores e |
Versão: Atualização: 18/5/2012 |
Descrição:
FLORES, Cláudia
Albrecht Dürer nasceu em 1471 em Nurembergue, na Alemanha, onde passou a maior parte de sua vida, até sua morte em 1528. Filho de um ourives, ele dedicou-se, aos quinze anos de idade, à aprendizagem da pintura artística, realizando várias viagens de formação que o levaram a outros lugares do mundo.
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917 0 bytes Revista Unión-Sept. de 2007, n.11, p.179-188 http:// |
Categoria: Matemática Artigos |
A prática docente do professor de Matemática: marcas das concepções do livro didático |
Versão: pdf Atualização: 16/5/2013 |
Descrição:
Publicado na Revemat - Revista Eletrônica de Educação Matemática. V1.2, p.14-25. UFSC: 2006.
DAMAZIO, Ademir
Esse artigo traduz alguns aspectos que marcam o papel do livro didático na formação das concepções educativas dos professores de Matemática do ensino. Para tal, a referência foi aqueles adotados no ensino fundamental - 5ª e 8ª séries – em escolas da cidade de Criciúma, localizada no Sul do Estado de Santa Catarina, no período de 1964 a 1996. O enfoque é a revelação das concepções no momento da mudança depois de um certo período de adoção de um determinado livro. Nesse sentido, são consideradas as características da apresentação dos conteúdos e das atividades propostas aos alunos, à luz de três categorias: conhecimento reprodutivo, conhecimento criativo-reprodutor, conhecimento emancipador, tendo como referência o conceito de potenciação e equação do 2º grau. A troca de livro didático pelo professor, no período em estudo, é impulsionada apenas pela oportunidade que proporciona os órgãos governamentais em detrimento de uma necessidade advinda da reflexão/ação sobre a prática docente. Por isso, um novo livro didático tem de apresentar características mais próximas daquele adotado anteriormente. Isso significa que a proposta educativa relacionada à Matemática que permeou e se faz presente nos meios escolares em questão é eminentemente reprodutora.
Palavras-chave: Livro Didático. Professor. Matemática.
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