Categoria: Matemática Artigos |
Controvérsias sobre educação Matemática no Brasil: Malba Tahan versus Jacomo |
Versão: Atualização: 9/5/2012 |
Descrição:
VALENTE, Wagner Rodrigues
Este texto tem por objetivo analisar historicamente debate entre dois professores brasileiros de matemática no início dos anos de 1930. Nessa época, foi criada a primeira lei nacional de ensino – Reforma Francisco Campos – com um currículo nacional que caracterizava, pela primeira vez no país, a disciplina denominada “Matemática”, resultado da integração dos ramos independentes aritmética, álgebra e geometria. Os protagonistas da discussão foram os professores Júlio César de Mello e Souza (1895–1974) e Jacomo Stávale (1881–1956). Com a análise da controvérsia, busca-se compreender como o cotidiano escolar brasileiro apropriou-se da primeira proposta de internacionalização do ensino de Matemática, surgida há mais de vinte anos antes da polêmica.
Palavras-chave: Matemática. Reforma do ensino. Ensino de Matemática. Currículo.
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1374 0 bytes Cad. Pesqui., Nov 2003, n.120, p.151-167. ISSN 01 http:// |
Categoria: Matemática Artigos |
Dois estudos em História Oral e Educação Matemática: contribuições para pensar a formação de |
Versão: Atualização: 9/5/2012 |
Descrição:
SILVA, Heloísa da; ROLKOUSKI, Emerson; GARNICA, Antonio Vicente Marafioti.
A epígrafe deste trabalho não é um mero recurso de estilo, um elemento gratuito. Ele resume, de forma simples, objetiva e direta, a intenção primeira deste trabalho: apresentar duas pesquisas específicas que têm, como solo comum, a formação de professores de Matemática e que, em sua elaboração, dialogaram com bibliografia, fontes e recursos metodológicos pouco usuais em Educação Matemática. Ambos os trabalhos, pautados nos parâmetros metodológicos da História Oral, promovem interlocuções com áreas distintas e elaboram suas compreensões sobre essa complexa trama que é a formação de professores a partir de depoimentos coletados com professores de Matemática. O que diz respeito à formação desse professor de Matemática, aprenda desse professor de Matemática que se forma em cursos de graduação, em atividades de formação continuada, em suas práticas cotidianas e, nessas instâncias de formação, vai se constituindo no professor de matemática que é, segundo suas perspectivas, dificuldades, lacunas de formação, sucessos e fracassos, casos e descasos.
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2911 0 bytes GHOEM - Grupo História Oral e Educação Matemática. http:// |
Categoria: Matemática Artigos |
É necessário ser preciso? É preciso ser exato? “Um estudo sobre argumentação matemática" ou |
Versão: Atualização: 9/5/2012 |
Descrição:
GARNICA, Antonio Vicente Marafioti.
Esta introdução foi, naturalmente, produzida depois de todo o texto ter sido elaborado. E, providencialmente, inicia-se com um alerta: não sacralizemos o escrito. Pensemos no livro, no artigo, no manifesto, no panfleto, como uma forma de circulação de ideias, um compartilhar de pensamentos. Assim concebendo, estas anotações foram geradas mais como uma proposta de pesquisa futura do que como cristalização de uma investigação já terminada. Iniciamos este capítulo, porém, com uma retomada do que, até o momento, tem sido nosso principal foco de atenção na pesquisa em Educação Matemática: a linguagem. Ao estudo das formas de linguagem – natural e artificial – encontradas nas salas de aula de Matemática temos nos dedicado. No começo, auscultamos as possibilidades de leitura do texto escrito, como o manual didático, para, depois, percebendo que o estilo da Matemática poderia ser caracterizado pela prova rigorosa, num ambiente formalizado, partirmos para o estudo das demonstrações. Sendo a pesquisa atividade de procura – não ponto de chegada –, nos deparamos com a necessidade de estudar outras formas de argumentação, menos formalizadas do ponto de vista matemático, que ocorrem em momentos de ensino e aprendizagem. Algumas perplexidades, sempre existentes mas pouco elaboradas sistemática e conscientemente, tomaram vulto durante os estudos que, no momento, estamos desenvolvendo como professor visitante na Indiana University Purdue University Indianapolis1. É este o motivo pelo qual incluímos, no corpus do texto, um breve esboço das atuais linhas norteadoras da Educação nos Estados Unidos da América: uma visão panorâmica do contexto educacional que, embora inicial, já nos permite perceber a proximidade dos norteadores que regem, em Educação Matemática, tanto a política educacional americana quanto a brasileira. Uns poucos relatos recolhidos em salas de aula de curso de formação de professores para a escola elementar são explicitados para que, a partir deles, possamos estabelecer a proposta de pesquisa, no final desse capítulo. É essa, pois, a sequência iniciada com o próximo tópico, em que tratamos a questão da linguagem sob um olhar de natureza filosófica, para continuar o percurso até a proposta de trabalho acima anunciada.
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2022 0 bytes GHOEM - Grupo História Oral e Educação Matemática. http:// |
Categoria: Matemática Artigos |
Manipulando Materiais, (Re)Descobrindo a Matemática: possibilidades em sala de aula |
Versão: Atualização: 9/5/2012 |
Descrição:
JANUÁRIO, Gilberto; TINTI, Douglas da Silva
O Ensino Médio tem sido muito discutido em encontros educacionais, possivelmente por ser o período escolar que antecede o Ensino Superior. As instituições governamentais ligadas ao MEC vêm mostrando preocupação com esse nível de ensino e, por isso, elaboram constantemente material para auxiliar os professores. Com isso, há uma cobrança para que esses docentes mostrem resultado por meio de notas que seus alunos obtêm nas avaliações institucionais. Nossa proposta, neste trabalho, não é questionar o sistema avaliativo ou mesmo as políticas educacionais, mas discutir: De que forma podemos, enquanto educadores contribuir, em sala de aula, para motivar os alunos a se interessarem pelas aulas de Matemática? Que recursos utilizar? De que forma utilizá-los para que os educandos tenham uma aprendizagem significativa? Jesus e Fini (2005) buscam dar significado à Matemática por meio da manipulação de materiais, especificamente de jogos, pois “esses recursos poderão atuar como catalisadores do processo natural de aprendizagem, aumentando a motivação e estimulando o aluno, de modo a aumentar a quantidade e a qualidade de seus estudos”.
Palavras-chave: Aprendizagem significativa. Materiais manipuláveis. Jogo.
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5067 0 bytes UnG- Universidade de Guarulhos http:// |
Categoria: Matemática Artigos |
O estudo de caso na investigação em educação matemática |
Versão: Atualização: 9/5/2012 |
Descrição:
PONTE, João Pedro da
Os estudos de caso têm conhecido uma assinalável popularidade na investigação em Educação Matemática em Portugal. Têm grandes potencialidades mas também os seus problemas. Este artigo discute como é que esta abordagem se distingue de outras formas de conduzir a investigação; qual é a natureza do conhecimento assim produzido, principalmente quando inserido numa perspectiva interpretativa; e quais os critérios de qualidade a usar para apreciar o seu valor. Um estudo de caso é caracterizado como incidindo numa entidade bem definida como um programa, uma instituição, um sistema educativo, uma pessoa ou uma unidade social. Visa conhecer em profundidade o seu “como” e os seus “porquês”, fazendo justiça à sua unidade e identidade próprias. Assume-se como uma investigação particularística, procurando descobrir o que nela há de mais essencial e característico. Um estudo de caso pode com vantagem apoiar-se numa orientação teórica bem definida; além disso, pode seguir uma perspectiva interpretativa, que procura compreender como é o mundo do ponto de vista dos participantes ou uma perspectiva pragmática, procurando simplesmente proporcionar um perspectiva global, completa e coerente do objecto de estudo. Entre os estudos de caso encontram-se naturalmente trabalhos com características muito desiguais. É importante discutir porque definir critérios de qualidade e como aplicá-los. Assim, o artigo conclui com o enunciado de diversos critérios e com algumas considerações sobre os trabalhos recentemente realizados no nosso país.
Palavras-chave: Estudo de caso. Metodologia de investigação. Investigação interpretativa.
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1026 0 bytes Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa. http:// |
Categoria: Matemática Artigos |
Para uma concepção de História e Historiografia |
Versão: Atualização: 9/5/2012 |
Descrição:
GARNICA, Antonio Vicente Marafioti.
Em 2005 fui convidado a participar de uma mesa redonda durante o I Seminário Paulista de História e Educação Matemática (SPHEM) cujo título era, ao mesmo tempo, direcionado e aberto: “História e Educação Matemática – possibilidades de diálogo”. Era direcionado pois indicava a interface História/Educação Matemática como foco das discussões; e aberto por propor como subtítulo uma frase propositalmente lacunar: possibilidades de diálogo. Posto que diálogo pressupõe intercâmbio, interlocução, escuta e fala atentas, é natural que nos perguntemos: por que diálogo? Diálogo entre o quê ou entre quem? Diálogo entre História e Educação Matemática? Ou diálogo entre História, Educação Matemática e toda uma variedade de áreas, enfoques e aportes teóricos que, segundo julgo, os estudos na e sobre a interface História/Educação Matemática trazem à cena? Coube a mim uma opção.
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2037 0 bytes GHOEM - Grupo História Oral e Educação Matemática. http:// |
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