Categoria: Língua Portuguesa Artigos |
A violência da imagem: estética, feminino e contemporaneidade |
Versão: Atualização: 26/3/2012 |
Descrição:
VILHENA, Junia de
O presente trabalho tem como objetivo investigar qual a função psíquica da estética na constituição das subjetividades femininas. Tomando o culto ao corpo e a beleza como paradigmas da contemporaneidade, os autores discutem as implicações psicológicas da histórica associação entre mulher e beleza e os mecanismos de regulação social. A cultura exibe a mulher, permanentemente, como forma de reforçar seus arquétipos. A imagem de mulher se justapõe com a de beleza e, como segundo corolário, à de saúde e juventude. As imagens refletem corpos super trabalhados, sexuados, respondendo sempre ao desejo do outro ou corpos medicalizados, lutando contra o cansaço, contra o envelhecimento ou mesmo contra a constipação. Implícita está a dinâmica perfeição/imperfeição, buscando atender aos mais antigos desejos do ser humano. Segundo os autores, é precisamente em busca de construir uma forma que o sujeito se manifesta. Diante do vazio, este o recobre com uma estética. Desta forma, chegam à estética como uma função, na realidade uma função dupla: apaziguar a angústia quando recobre o vazio e produzir prazer quando circunscreve o desejo. Os autores concluem que a relação do sujeito feminino com a estética de seu corpo e com olhar do Outro, é da ordem de uma adição. Ser vista é condição sine-qua-non da relação entre o sujeito feminino e o outro, não só para seduzi-lo e dele obter seu amor, mas antes, para através dele, conservar o amor do superego e preservar os ideais do Eu.
Palavras-chave: Mulher. Beleza. Estética. Angústia. Desejo. Regulação. Social. Feiúra.
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2048 0 bytes REVISTA MAL-ESTAR E SUBJETIVIDADE / FORTALEZA http://www.midiaedu.com.br/ |
Categoria: Língua Portuguesa Artigos |
A poesia de Helena Kolody: busca do essencial |
Versão: Atualização: 26/3/2012 |
Descrição:
CRUZ, Antonio Donizeti da Cruz Este artigo apresenta o processo de criação poética de Helena Kolody, poeta brasileira, filha de emigrantes ucranianos, nascida em Cruz Machado, Paraná, Brasil (1912-2004). Os temas recorrentes na lírica de Kolody são: o tempo; a contemplação; a permanência; a solidão; a memória; a transitoriedade, entre outros. Com doze livros publicados, várias antologias e obras completas, Kolody realiza um fazer poético enquanto busca da síntese, projetada nas formas escolhidas e no enxugamento dos textos. Os poemas sintéticos, tais como os dísticos, tercetos, quadras, epigramas, tankas e haicais (poesia de origem japonesa), são formas poéticas escolhidas pela poeta.
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7013 0 bytes http://www.ucm.es/info/especulo/numero26/kolody.html |
Categoria: Língua Portuguesa Artigos |
A morte e a morte em Mia Couto e Jorge Amado |
Versão: Atualização: 26/3/2012 |
Descrição:
SILVA, Ana Cláudia da
Conquanto Mia Couto tenha declarado, em várias entrevistas, a influência de Jorge Amado em sua formação, assinando, mesmo, o prefácio da nova edição de Tocaia grande (AMADO, 2008), não é por esta via, a da relação de fonte e influência, que aproximamos, aqui, a obra dos dois autores. Nossa leitura tem como objeto primordial o texto, para, nele e através dele, ler alguns elementos das culturas africana e afro-brasileira que estão na base das criações de ambos os autores. Tratamos, especificamente, do tema da morte nas duas culturas, ou, melhor dizendo, de como a literatura transforma e recria a morte, superando-a artisticamente e estabelecendo um diálogo vivo entre diferentes culturas de raiz banta. Os estudos antropológicos de Carlos Serrano, Juana Elbein dos Santos e Henri Junod sobre as culturas africanas é que oferecem a base para a nossa leitura da morte nestas obras literárias.
Palavras-chave: Mia Couto. Jorge Amado. Literaturas africanas de língua portuguesa. Literatura brasileira. Morte.
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1157 0 bytes XI Congresso Internacional da ABRALIC http://www.abralic.org.br/anais/cong2008/AnaisOnline/simposios/008.htm |
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