Categoria: Língua Portuguesa Artigos |
Livros didáticos de Língua Portuguesa: como eram antes? Como são agora? |
Versão: Atualização: 25/8/2016 |
Descrição:
SILVA, Silvio Profirio da; SOUZA, Francisco Ernandes Braga de; CIPRIANO, Luís Carlos; LUCENA, Josete Marinho de.
Este trabalho objetiva verificar quais são as alterações na organização interna dos Livros Didáticos de Língua Portuguesa. Decorrente disso, pretendemos verificar como se dá: (I) a abordagem das atividades de compreensão textual; (II) a abordagem das atividades de produção textual; (III) a abordagem gramatical; (IV) a abordagem do vocabulário. Para tanto, pautamo-nos na revisão de literatura, ancorando-se em Bezerra (2001; 2010), Cardoso (2003), Mendonça (2007), Doretto e Beloti (2011) e Santos et al. (2007). Para isso, efetuamos a análise de dois livros didáticos de Língua Portuguesa: Português Dinâmico (Siqueira e Bertolin, 1978) e Linguagens (Cereja e Cochar, 2012), ambos utilizados em escolas estaduais no Estado de Pernambuco, no 7º ano. Os resultados apontam que o primeiro livro concede proeminência à descrição da morfossintaxe, materializando atividades estruturais calcadas na reprodução de modelos, bem como atividades de compreensão e produção textual calcadas na decodificação e na primazia à norma gramatical, respectivamente. O segundo dá protuberância à reflexão e ao uso, trazendo atividades calcadas na contextualização e na multiplicidade de significações da linguagem. Neste sentido, a organização interna desses manuais está calcada em concepções de língua opostas. O primeiro materializa uma concepção de língua como código e estrutura. O segundo, uma concepção de língua como interação social, o que demonstra o respaldo em abordagens teóricas distintas (Linguística Estrutural e Linguística da Enunciação).
Palavras-chave: Pedagogia da língua. Livros didáticos. Organização interna. Modificações.
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Categoria: Língua Portuguesa Artigos |
Um método híbrido para a construção de etiquetadores morfológicos, aplicado à língua portuguesa, bas |
Versão: Atualização: 26/3/2012 |
Descrição:
MENEZES, Carlos Eduardo Dantas de Este trabalho tem por objetivo propor um método de construção de um analisador morfológico de textos em linguagem natural que apresente uma arquitetura híbrida:o etiquetador conterá um conjunto de regras escritas à mão, que cuidam de um grande número de casos, e permitirá que outras regras sejam aprendidas, sendo assim, treinável a partir de exemplos (textos manualmente anotados ou corpora etiquetados). Trata-se de um sistema de aprendizado automático, que infere informações lingüísticas, relativas a aspectos lexicais e contextuais de todo um corpus de treinamento. Estas informações são armazenadas, codificadas com base em autômatos adaptativos, e posteriormente utilizadas para a tarefa de classificação ou etiquetação morfológica. Palavras-chave: processamento de linguagens naturais,processamento automático da língua portuguesa, etiquetador morfológico, autômatos adaptativos, aprendizado automático
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Categoria: Língua Portuguesa Artigos |
O efeito da imaginação técnica na literatura |
Versão: Atualização: 29/10/2012 |
Descrição:
MACIEL, Ulysses
Objetos técnicos aparecem nas obras literárias como objetos situados no limite entre a arte e a técnica, entre a magia e a razão, entre o real e a representação. Nessa zona fronteiriça onde se desenvolve o discurso literário, o objeto técnico é o desencadeador da ambiguidade e da ilusão. Lima Barreto, no conto "Um e outro", mira um automóvel mas acerta a hesitação de Lola, personagem dividida entre a imaginação do objeto e a paixão pelo chauffeur. Cortázar, no conto "Las babas del diablo", e Antonioni, no filme "Blow up", desconstroem a fotografia como imitação do real. As narrativas desses autores ultrapassam a mera utilidade dos objetos técnicos e apontam para um imaginário que liberta o ser humano de uma relação direta com a técnica. O que este trabalho busca é localizar esses textos literários na zona fronteiriça entre o simbólico e o técnico.
Palavras-chave: Literatura. Representação. Fotografia. Imagem.
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