Categoria: Língua Portuguesa Artigos |
A violência da imagem: estética, feminino e contemporaneidade  |
Versão: Atualização: 26/3/2012 |
Descrição:
VILHENA, Junia de
O presente trabalho tem como objetivo investigar qual a função psíquica da estética na constituição das subjetividades femininas. Tomando o culto ao corpo e a beleza como paradigmas da contemporaneidade, os autores discutem as implicações psicológicas da histórica associação entre mulher e beleza e os mecanismos de regulação social. A cultura exibe a mulher, permanentemente, como forma de reforçar seus arquétipos. A imagem de mulher se justapõe com a de beleza e, como segundo corolário, à de saúde e juventude. As imagens refletem corpos super trabalhados, sexuados, respondendo sempre ao desejo do outro ou corpos medicalizados, lutando contra o cansaço, contra o envelhecimento ou mesmo contra a constipação. Implícita está a dinâmica perfeição/imperfeição, buscando atender aos mais antigos desejos do ser humano. Segundo os autores, é precisamente em busca de construir uma forma que o sujeito se manifesta. Diante do vazio, este o recobre com uma estética. Desta forma, chegam à estética como uma função, na realidade uma função dupla: apaziguar a angústia quando recobre o vazio e produzir prazer quando circunscreve o desejo. Os autores concluem que a relação do sujeito feminino com a estética de seu corpo e com olhar do Outro, é da ordem de uma adição. Ser vista é condição sine-qua-non da relação entre o sujeito feminino e o outro, não só para seduzi-lo e dele obter seu amor, mas antes, para através dele, conservar o amor do superego e preservar os ideais do Eu.
Palavras-chave: Mulher. Beleza. Estética. Angústia. Desejo. Regulação. Social. Feiúra.
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1918 0 bytes REVISTA MAL-ESTAR E SUBJETIVIDADE / FORTALEZA http://www.midiaedu.com.br/ |
Categoria: Língua Portuguesa Artigos |
Adaptação literária no cinema brasileiro contemporâneo: um painel analítico  |
Versão: Atualização: 24/10/2012 |
Descrição:
SILVA, Marcel Vieira Barreto
Este artigo busca investigar as maneiras como o cinema brasileiro contemporâneo, convencionalmente datado a partir de 1995, apropriou-se de fontes literárias na elaboração de seus filmes. Partimos, inicialmente, de uma avaliação panorâmica para dar conta, no conjunto de longas-metragens ficcionais do período, daqueles que declaradamente utilizam a adaptação literária como estratégia estilística de construção da narrativa. Em seguida, analisaremos a escolha das fontes quanto ao gênero literário e ao período histórico, para, com isso, vislumbrar as preferências do cinema brasileiro contemporâneo quanto à adaptação literária como um procedimento específico de representação simbólica.
Palavras-chave: Cinema brasileiro contemporâneo. Adaptação literária. Cinema e Literatura.
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550 0 bytes Rumores - Revista de Comunicação, Linguagem e Mídi http://www3.usp.br/rumores/visu_art2.asp?cod_atual=101 |
Categoria: Língua Portuguesa Artigos |
Adaptação:O Projeto de Leitura em Dom Quixote das Crianças, de Monteiro Lobato, Redesenhando para a  |
Versão: Atualização: 26/4/2013 |
Descrição:
GUOLLO, Fernanda Maccari
Para o incentivo da prática da leitura literária que é fundamental ao desenvolvimento intelectual das crianças, estão presentes na contemporaneidade variados gêneros textuais desde a prosa às HQs (história em quadrinhos). Nesta perspectiva, corrobora a literatura voltada ao público infanto-juvenil escrita nas primeiras décadas do século XX, em especial, o título Dom Quixote das Crianças (1936), de Monteiro Lobato, às tendências literárias atuais para disseminar no leitor-criança o gosto pela leitura. Pensando por esse viés, foi analisada a adaptação de um clássico da literatura universal escrita por Miguel de Cervantes Saavedra, Dom Quixote de La Mancha (1605-1615), por representar para o mercado editorial da época um projeto de leitura com direito a uma tradução de caráter adaptativo. Tendo como feedbacks alguns trechos da narrativa original que ao serem lidos por Dona Benta nota-se a dificuldade das crianças do Sítio em entender a linguagem empregada por sua feitura rebuscada. Lobato reestrutura partes relevantes do enredo e publica uma das suas primeiras adaptações. Na primeira década do século XXI, André Simas, pensando na ação midiática das imagens, adapta esse título de Lobato para os quadrinhos. Assim, este artigo busca analisar a adaptação realizada por Lobato e aquela realizada por Simas com o intuito de averiguar como está composta a adaptação da prosa às histórias em quadrinhos (HQs) desse clássico literário, bem como suas particularidades desde a composição estética, seus protocolos e a relação intertextual (e interdiscursiva).
Palavras-chave: Literatura infantil. Adaptação. Monteiro Lobato. Dom Quixote das Crianças. Histórias em quadrinhos (HQs).
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4625 0 bytes http://periodicos.unesc.net/index.php/SELM/article/view/453 |
Categoria: Língua Portuguesa Artigos |
Anarquia nos sonetos de José Oiticica?  |
Versão: Atualização: 26/3/2012 |
Descrição:
OMENA, Maria Aparecida Munhoz de
Este artigo tem como objetivo analisar a relação ou as relações entre o teórico, ativista político e poeta José Oiticica, já que é evidente a presença de conceitos morais e políticos nos poemas de Fonte Perene. O estudo inicial mostra um conflito entre o espírito ativo e ativista, portador de conceitos de uma visão política, e o espírito sensível e inspirado de um poeta preocupado com a natureza interior humana. Sob o ponto de vista formal, essa tensão é traduzida já na escolha do soneto, a mais ―fechada e estruturada das formas poemáticas. Chama a atenção o fato de, ativista do Anarquismo, que pregava a dissolução da estrutura de governo e de poder político no país e no mundo, o poeta ter escolhido justamente o soneto para expressar suas ideias políticas.
Palavras-chave: Literatura Brasileira. História e crítica. Poesia brasileira. Anarquismo. Anarquistas na literatura. José Oiticica.
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2216 0 bytes REVISTA LITTERIS http://www.artigonal.com oralidade/escrita |
Categoria: Língua Portuguesa Artigos |
Artes de Fiandeiro  |
Versão: Atualização: 26/3/2012 |
Descrição:
ARAUJO, Rodrigo da Costa
Através da novela Pela Noite, do escritor gaúcho Caio Fernando Abreu (1948-1996), este ensaio tem por objetivo ampliar o inventário teórico-crítico acerca das modalidades de representações desencadeadas pela narrativa, diante do deslocamento de ideias que enredaram as últimas décadas dos séculos XX e início do XXI, acentuando propostas de leitura que divisam correspondências estéticas entre as matrizes labirínticas do Decadentismo e as fanstasmagorias da pós-Modernidade. Assim, o movimento vertiginoso e a areia movediça que este autor lança sobre uma produção que mistura atmosfera melancólica, depoimentos catárticos, performance, cinema, fhashes cinematográficos, alteridade e prosa poética, permite-nos chamá-lo de fiandeiro decadentista.
Palavras-chave: Caio Fernando Abreu. Decadentismo. Pela Noite. Fiandeiro.
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1314 0 bytes REVISTA LITTERIS No 2 ISSN http://www.revistaliteris.com.br/arquivo_16.html |
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