Categoria: Geografia Artigos |
Educação Escolar Quilombola: Fotografia no Ensino de Geografia |
Versão: PDF Atualização: 22/8/2017 |
Descrição:
SOARES, Edimara; NETO, Clemilda Santiago
O artigo resulta de uma pesquisa no âmbito do Estado do Paraná sobre identificação, mapeamento das Comunidades Remanescentes de Quilombos/CRQs e Comunidades Tradicionais Negras/CTNs, e posterior elaboração de políticas públicas, portanto, apresenta-se um recorte dessa pesquisa, cujas fotografias compõem o acervo das autoras. A Educação Escolar Quilombola é uma modalidade de ensino, recente no âmbito da educação nacional, considerando a aprovação da Resolução Nº 08/2012 que define as Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação Escolar Quilombola na Educação Básica, e os séculos de invisibilidade e exclusão escolar dos/as quilombolas. A Educação Escolar Quilombola se estrutura e se desenvolve na perspectiva de conexão entre saberes tradicionais quilombolas e o currículo escolar, portanto, trata- se de pensar o currículo escolar sintonizado as dimensões históricas, culturais e sociais pulsantes nas CRQs e CTNs. Nesse sentido, este artigo tem como objetivo principal contribuir com a implementação da Educação Escolar Quilombola na disciplina de Geografia, através do uso de fotografias. Trata-se de fornecer subsídios para prática pedagógica, na perspectiva de desvelar e interpretar espaços históricos/culturais até então ocultos no ensino da Geografia escolar. Entende-se que a Geografia ancora-se em conceitos fundantes para análise e compreensão dos fenômenos geográficos, tais como: lugar, paisagem, região, território, sociedade e natureza, diante disso, optou-se pelos conceitos de lugar e paisagem, visando uma consciência espacial dos fenômenos naturais, históricos e sociais que compõem o lugar e a paisagem quilombola. O uso das fotografias na perspectiva da Educação Escolar Quilombola no ensino da Geografia escolar constitui-se em instrumentos pedagógicos úteis à medida que contribuem para leitura do mundo a partir do seu mundo, para enfrentamento das condições ideológicas de dominação e subordinação cultural e econômica.
Palavras-chave: Educação Escolar Quilombola. Ensino de Geografia. Fotografia.
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Categoria: Geografia Artigos |
Relato de campo sobre os aspectos físicos do terceiro planalto paranaense |
Versão: Atualização: 3/9/2014 |
Descrição:
JR FRANÇA, Pedro; PETSCH, Carina; VILLA DALLA, Maria Estela Casale; MANIERI, Daiany Duarte
Este trabalho de campo visa abordar aspectos físicos no trajeto de Maringá até os terraços do rio Paraná no Estado do Mato Grosso do Sul. Este trabalho foi realizado sob o cunho de complementação do evento organizado pelo Grupo de Estudos Multidisciplinares do Ambiente - GEMA, denominado de Primeiro Seminário de Pesquisas Multidisciplinares do Ambiente no período de 28/04/2010 até 01/05/2010. No decorrer do trajeto foram realizadas cinco paradas para observação e demonstração da diferenciação litológica associada com a evolução da paisagem. No primeiro ponto, município de Maringá, foi observado um topo de derrame basáltico e solos provenientes dessa rocha; no segundo ponto em Mandaguaçu, foram analisados rochas e solos provenientes da Formação Caiuá; na terceira parada foi observada uma voçoroca no município de Nova Esperança, formada a partir da concentração de fluxos hídricos, principalmente da rodovia, e alta suscetibilidade à erosão dos solos dessa região; na quarta parada foi evidenciado na paisagem um relevo testemunho diferencial, denominada de "Morro dos Três Irmãos", formado a partir de estratos silicificados do grupo Bauru com maior resistência à ação intempérica; a quinta e última parada foi no rio Paraná, sua planície de inundação e terraços no município de Bataiporã-MS, teve como objetivo a análise dos aspectos geomorfológicos, influência do paleoclima e dinâmica fluvial.
Palavras-chave: Maringá. Solos. Formação Caiuá. Erosão. Rio Paraná.
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Categoria: Geografia Artigos |
Vulnerabilidade do lugar vs. vulnerabilidade sociodemográfica: implicações metodológicas de uma velh |
Versão: pdf Atualização: 4/9/2013 |
Descrição:
MARANDOLA JR., Eduardo e HOGAN, Daniel Joseph
A pergunta "vulnerabilidade a que?" é primária nos estudos sobre riscos e perigos. Nos estudos populacionais, essa pergunta se direciona a grupos demográficos que estão sujeitos a determinados perigos, que podem estar relacionados às características da dinâmica demográfica ou à sua situação socioeconômica, ligadas ao ciclo vital, à estrutura familiar ou às características migratórias do grupo. O campo de população e ambiente acrescentou a dimensão espacial à problemática, considerando a posição e a situação (relacionais e relativas) componentes dos elementos que produzem perigos ou que fornecem condições de enfrentá-los. Notam-se, de um lado, a influência de uma abordagem ecológica, que entende o meio como um conjunto físico-social que influencia e é influenciado pela população, e, de outro, a presença de postulados materialistas, que concebe a relação sociedade-natureza como um devir histórico-social que se pauta pela produção contraditória e desigual do espaço e da sociedade. Em ambientes fortemente modificados pelo homem, como as grandes cidades, a matriz causal de riscos e de elementos que podem interferir na vulnerabilidade é consideravelmente maior, tornando difícil apreender relações de causalidade entre determinados perigos e certas características do grupo demográfico. Em vista disso, olhar para os perigos e para a vulnerabilidade do lugar é uma estratégia que permite, em microescala, captar os elementos que interferem na produção, aceitação e mitigação dos riscos. A dimensão ecológica é re-significada ao incorporar a dimensão existencial e fenomênica do lugar, entendendo os grupos demográficos em sua relação de envolvimento e pertencimento ao seu espaço vivido. A partir de uma série de trabalhos empíricos desenvolvidos nos últimos anos, este artigo reflete sobre as possibilidades dessa perspectiva teórico-metodológica, que utiliza uma prática qualitativa de campo e uma orientação geográfica na construção de um diálogo mais estreito entre Geografia e os estudos populacionais, a partir do campo População e Ambiente.
Palavras-chave: Riscos. Cidade. Espaço. Metodologias qualitativas. Geografia da população.
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Categoria: Geografia Artigos |
Uma Viagem Virtual pelos Biomas Brasileiros |
Versão: Atualização: 4/9/2013 |
Descrição:
DI MAIO, Angelica C.; FRANCISCO,Cristiane N.; PINTO, Cláudia Andréa L.; NUNES, Eusébio A.; CARVALHO,Marcus V. A. de
Este trabalho gerou produtos em meio digital que visam dinamizar o ensino da Geografia através do emprego de tecnologias da informação e comunicação, incentivar a utilização dos laboratórios de informática nas escolas de Ensino Básico, divulgar a importância do uso do Sistema de Informação Geográfica (SIG) na educação e promover o conhecimento dos diferentes biomas do Brasil. O trabalho desenvolveu atividades sobre os biomas brasileiros em um CD-ROM, divididas em seis módulos, cada um correspondendo a um bioma brasileiro Na primeira etapa, o estudante localiza os biomas no território brasileiro por regiões e estados. A segunda etapa relaciona os biomas aos tipos de clima e às bacias hidrográficas. Na terceira etapa realiza atividades de Cartografia, de orientação espacial e cálculos de distância e área. Essas etapas são realizadas no Sistema de Informação Geográfica (SIG) EduSPRING, elaborado especialmente para ser usado na educação, adaptado do SIG SPRING 5.0 do INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais). No CD-ROM estão incluídos o EduSPRING, os bancos de dados, o caderno de exercícios e o manual das atividades. O banco de dados é constituído por imagens e mapas temáticos, representando os biomas, as bacias hidrográficas, os tipos climáticos e as regiões brasileiras, além dos limites dos estados, as capitais, os principais rios, os parques nacionais e estaduais e as reservas indígenas Este trabalho faz parte do Projeto GEOIDEA (Geotecnologia como instrumento da Inclusão Digital e Educação Ambiental), que também prevê a realização de um curso para professores das redes municipal e estadual, visando à capacitação para utilização desse material com seus alunos. Através dos temas abordados - desmatamento, queimadas, expansão urbana, atividades econômicas, uso indevido do solo, delimitação de parques e áreas indígenas, procurou-se promover o uso das novas tecnologias no ensino da Geografia, levando à reflexão da situação atual de cada bioma estudado. Outra contribuição importante é a disseminação do uso SIG como uma ferramenta eficaz no ensino da Geografia.
Palavras-chave: Geografia. Ensino. SIG. Biomas. Brasil. Spring. Inpe. Imagens. Mapas temáticos.
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