Categoria: Geografia Artigos |
O Paraná na história da mineração no Brasil do século XVII |
Versão: Atualização: 4/9/2013 |
Descrição:
LICCARDO, Antonio; SOBANSKI II, Arnoldo; CHODUR, Nelson Luiz
Enquanto na América Espanhola os conquistadores já encontraram ouro quando chegaram, no Brasil os minérios não foram encontrados imediatamente. Os primeiros registros, em torno de 1570, apontam a região de Paranaguá, Guaraqueçaba e Cananéia, na capitania de São Vicente, como as primeiras minas cartografadas no novo território português. Até a descoberta dos garimpos de Vila Rica em Minas Gerais, em torno de 1680, a produção de ouro, que nunca chegou a ser grande, foi totalmente concentrada na Capitania de São Vicente, no território que hoje é o Paraná. Muitas vilas e cidades devem sua fundação aos eventos de mineração dessa época. Com o início do ciclo do ouro em Minas Gerais, uma forte migração aconteceu, deslocando grandes contingentes da população e relegando a região do Paraná ao abandono. Apesar das graves consequências sociais e econômicas dessa mudança, é possível traçar a relevância da atividade mineradora para o Paraná durante o século XVII. A presença dos garimpeiros como catalisadores de povoamento e domínio territorial é ressaltada. Além disso, sua capacidade de prospecção de minérios abriu caminho para futuras minerações sistemáticas. A experiência de aprendizagem de quase um século fez do Paraná uma espécie de protótipo para que se desenvolvesse a tecnologia necessária a se aplicar em outras regiões.
Palavras-chave: História da mineração. Paraná. Garimpos. Ouro. Povoamento. Região.
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3325 0 bytes UFPR http://ojs.c3sl.ufpr.br |
Categoria: Geografia Artigos |
As disputas pela terra no Sudoeste do Paraná: os conflitos fundiários dos anos 50 e 80 do século XX |
Versão: Atualização: 4/9/2013 |
Descrição:
BATTISTI, Elir
Situada na confluência da História, da Geografia, da Sociologia e da Antropologia, esta pesquisa recupera e reflete a organização e luta fundiária dos camponeses, na região Sudoeste do Paraná em dois períodos distintos - anos 50 e 80 -, mas correlacionados. Trata-se de uma região que ganhou projeção nacional, não apenas pela peculiaridade dos padrões de colonização e organização produtiva, mas também por desenrolar-se num espaço em disputa entre projetos governamentais e empresariais. A pesquisa inova ao incorporar discussão teórica recente oriunda inclusive de outros campos disciplinares sobre as organizações, compreendidas em sua dimensão cultural, o que permite tratar de questões complexas como a do imaginário e da identidade coletiva.
Palavras-chave: Conflitos fundiários. Movimentos sociais. Mulher camponesa. Sudoeste do Paraná.
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2671 0 bytes UFU http://www.seer.ufu.br |
Categoria: Geografia Artigos |
Relato de campo sobre os aspectos físicos do terceiro planalto paranaense |
Versão: Atualização: 3/9/2014 |
Descrição:
JR FRANÇA, Pedro; PETSCH, Carina; VILLA DALLA, Maria Estela Casale; MANIERI, Daiany Duarte
Este trabalho de campo visa abordar aspectos físicos no trajeto de Maringá até os terraços do rio Paraná no Estado do Mato Grosso do Sul. Este trabalho foi realizado sob o cunho de complementação do evento organizado pelo Grupo de Estudos Multidisciplinares do Ambiente - GEMA, denominado de Primeiro Seminário de Pesquisas Multidisciplinares do Ambiente no período de 28/04/2010 até 01/05/2010. No decorrer do trajeto foram realizadas cinco paradas para observação e demonstração da diferenciação litológica associada com a evolução da paisagem. No primeiro ponto, município de Maringá, foi observado um topo de derrame basáltico e solos provenientes dessa rocha; no segundo ponto em Mandaguaçu, foram analisados rochas e solos provenientes da Formação Caiuá; na terceira parada foi observada uma voçoroca no município de Nova Esperança, formada a partir da concentração de fluxos hídricos, principalmente da rodovia, e alta suscetibilidade à erosão dos solos dessa região; na quarta parada foi evidenciado na paisagem um relevo testemunho diferencial, denominada de "Morro dos Três Irmãos", formado a partir de estratos silicificados do grupo Bauru com maior resistência à ação intempérica; a quinta e última parada foi no rio Paraná, sua planície de inundação e terraços no município de Bataiporã-MS, teve como objetivo a análise dos aspectos geomorfológicos, influência do paleoclima e dinâmica fluvial.
Palavras-chave: Maringá. Solos. Formação Caiuá. Erosão. Rio Paraná.
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2127 0 bytes UEM http://periodicos.uem.br |
Categoria: Geografia Artigos |
Análise temporal do processo de conurbação na região de Londrina - PR por meio de imagens LANDSAT |
Versão: Atualização: 4/9/2013 |
Descrição:
POLIDORO, Maurício; TAKEDA, Mariane Mayumi Garcia; BARROS,Omar Neto Fernandes
O avanço da urbanização, decorrido principalmente após a década de 60 no Brasil, provocou grandes transformações nas relações sociais e na configuração dos espaços e redes urbanas no país. A conurbação, processo que segundo Villaça (1998) “ocorre quando uma cidade passa a absorver núcleos urbanos localizados a sua volta, pertençam a eles ou não a outros municípios” é um dos processos que acelerou a configuração social e morfológica das cidades. Neste contexto, a vinculação econômica e social dos municípios torna-se cada vez mais intensas existindo uma cidade central - neste caso, o município de Londrina - que acaba por polarizar a região e encetando a urbanização no seu entorno. A partir disso, foram utilizadas técnicas de sensoriamento remoto para a análise temporal do processo de conurbação na Região de Londrina e como a dinâmica metropolitana ocorre. Com a disponibilidade de imagens de satélite pelo Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) em especial as Landsat (Land Remote Sensing Satellite), disponíveis gratuitamente com um catálogo que engloba imagens desde o ano de 1973, aliadas a softwares de Geoprocessamento, foi possível efetuar o tratamento, classificação e composição dessas imagens com o fim de verificar o processo de conurbação na área metropolitana de Londrina contribuindo assim para o planejamento regional, além de verificar as tendências de expansão dos municípios no seu entorno possibilitando a demarcação do perímetro urbano e áreas de expansão dos municípios, fundamentais para o planejamento físico-territorial e a preservação do meio ambiente.
Palavras-chave: Urbanização. Região metropolitana. Geotecnologias. Sensoriamento remoto. Geoprocessamento. Geotecnologias.
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Categoria: Geografia Artigos |
A Geografia na sala de aula: Informática, Sensoriamento Remoto e Sistemas de Informações Geográfica |
Versão: Atualização: 4/9/2013 |
Descrição:
SAUSEN, Tania Maria; MACHADO, Clairton Batista
Este trabalho é um tutorial, que usa computador, sensoriamento remoto e sistemas de informação geográfica, recursos a serem aplicados como subsídio para o ensino de Geografia no ensino fundamental e médio. Esses recursos tornam possível a observação ea análise de áreas geográficas por estes estudantes de várias maneiras, como a representação da paisagem e da influência do homem sobre ela. Foi utilizado o software Spring 4.0 - Sistema de Processamento de Informações Georreferenciadas, desenvolvido pelo INPE em 2003, para a criação de um banco de dados nomeado como "Geografia" contendo os seguintes projetos: "Brasil", "Rio Grande do Sul" e "Bacia Hidrográfica do Rio Ibicuí". Cada um deles se aproxima do seguintes aspectos: localização, extensão territorial, divisão política, hidrografia e ambientais impactos.
Palavras-chave: Geografia. Sensoriamento remoto. Informática. SIG. Espaço geográfico.
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903 0 bytes UFSM |
Categoria: Geografia Artigos |
Educação Escolar Quilombola: Fotografia no Ensino de Geografia |
Versão: PDF Atualização: 22/8/2017 |
Descrição:
SOARES, Edimara; NETO, Clemilda Santiago
O artigo resulta de uma pesquisa no âmbito do Estado do Paraná sobre identificação, mapeamento das Comunidades Remanescentes de Quilombos/CRQs e Comunidades Tradicionais Negras/CTNs, e posterior elaboração de políticas públicas, portanto, apresenta-se um recorte dessa pesquisa, cujas fotografias compõem o acervo das autoras. A Educação Escolar Quilombola é uma modalidade de ensino, recente no âmbito da educação nacional, considerando a aprovação da Resolução Nº 08/2012 que define as Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação Escolar Quilombola na Educação Básica, e os séculos de invisibilidade e exclusão escolar dos/as quilombolas. A Educação Escolar Quilombola se estrutura e se desenvolve na perspectiva de conexão entre saberes tradicionais quilombolas e o currículo escolar, portanto, trata- se de pensar o currículo escolar sintonizado as dimensões históricas, culturais e sociais pulsantes nas CRQs e CTNs. Nesse sentido, este artigo tem como objetivo principal contribuir com a implementação da Educação Escolar Quilombola na disciplina de Geografia, através do uso de fotografias. Trata-se de fornecer subsídios para prática pedagógica, na perspectiva de desvelar e interpretar espaços históricos/culturais até então ocultos no ensino da Geografia escolar. Entende-se que a Geografia ancora-se em conceitos fundantes para análise e compreensão dos fenômenos geográficos, tais como: lugar, paisagem, região, território, sociedade e natureza, diante disso, optou-se pelos conceitos de lugar e paisagem, visando uma consciência espacial dos fenômenos naturais, históricos e sociais que compõem o lugar e a paisagem quilombola. O uso das fotografias na perspectiva da Educação Escolar Quilombola no ensino da Geografia escolar constitui-se em instrumentos pedagógicos úteis à medida que contribuem para leitura do mundo a partir do seu mundo, para enfrentamento das condições ideológicas de dominação e subordinação cultural e econômica.
Palavras-chave: Educação Escolar Quilombola. Ensino de Geografia. Fotografia.
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