Categoria: Geografia Artigos |
O livro didático para as séries iniciais do ensino fundamental e formação no Brasil |
Versão: Atualização: 7/5/2013 |
Descrição:
KATUTA, Angela Massumi
No presente trabalho, resgatamos rapidamente o histórico do livro didático e fazemos uma breve caracterização das relações docentes nas séries iniciais com este recurso. Neste item, indicamos que, historicamente, o professor tem se sujeitado ao livro principalmente em função do tipo de educação que recebe e, também das políticas voltadas à disseminação do seu uso que não privilegiaram a qualificação docente para tal. Em seguida, defendemos a ideia de que a fragmentação do objeto e da razão está no cerne da identidade do polivalência do professor do referido nível de ensino, o que, não obstante, também se expressa nas políticas voltadas à sua formação, na elaboração dos Parâmetros Curriculares Nacionais, na política nacional de livros didáticos, em sua produção e, consequentemente, na indicação desses últimos e sua utilização. Tais fatos demostram a necessidade de ruptura com a razão fragmentária nos mais variados âmbitos do ensino e instituições.
Palavras-chave: Formação docente. Razão fragmentária. Livro didático. Polivalência. Séries iniciais.
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Categoria: Geografia Artigos |
O Paraná na história da mineração no Brasil do século XVII |
Versão: Atualização: 4/9/2013 |
Descrição:
LICCARDO, Antonio; SOBANSKI II, Arnoldo; CHODUR, Nelson Luiz
Enquanto na América Espanhola os conquistadores já encontraram ouro quando chegaram, no Brasil os minérios não foram encontrados imediatamente. Os primeiros registros, em torno de 1570, apontam a região de Paranaguá, Guaraqueçaba e Cananéia, na capitania de São Vicente, como as primeiras minas cartografadas no novo território português. Até a descoberta dos garimpos de Vila Rica em Minas Gerais, em torno de 1680, a produção de ouro, que nunca chegou a ser grande, foi totalmente concentrada na Capitania de São Vicente, no território que hoje é o Paraná. Muitas vilas e cidades devem sua fundação aos eventos de mineração dessa época. Com o início do ciclo do ouro em Minas Gerais, uma forte migração aconteceu, deslocando grandes contingentes da população e relegando a região do Paraná ao abandono. Apesar das graves consequências sociais e econômicas dessa mudança, é possível traçar a relevância da atividade mineradora para o Paraná durante o século XVII. A presença dos garimpeiros como catalisadores de povoamento e domínio territorial é ressaltada. Além disso, sua capacidade de prospecção de minérios abriu caminho para futuras minerações sistemáticas. A experiência de aprendizagem de quase um século fez do Paraná uma espécie de protótipo para que se desenvolvesse a tecnologia necessária a se aplicar em outras regiões.
Palavras-chave: História da mineração. Paraná. Garimpos. Ouro. Povoamento. Região.
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3043 0 bytes UFPR http://ojs.c3sl.ufpr.br |
Categoria: Geografia Artigos |
O Tratado da Antártica: Perspectivas Territorialista e Internacionalista |
Versão: Atualização: 4/9/2013 |
Descrição:
Vieira, Friederick Brum
Enquanto fenômeno das relações internacionais, o Tratado da Antártica pode ser explicitado por dois grandes vieses: o geopolítico e o jurídico. Argumenta-se que o continente antártico expressa interesses geopolíticos de Estados que reivindicam fatias de seu território, numa perspectiva chamada de “territorialista’’, mas que tais interesses são condicionados juridicamente por norma internacional através de uma outra perspectiva, denominada de ‘’internacionalista’’. Assim, o Tratado da Antártica agiria como um aliviador de tensões que, sem negar as reivindicações territoriais sobre o território antártico, as eclipsaria ao traduzir a questão num contexto marcado pela paz, pela ciência e pela cooperação internacional. Este trabalho busca refletir sobre essa hipótese e antecipar algumas das premissas sobre as quais se baseia o projeto de pesquisa de doutorado do autor, cujo objeto são as demandas de Estados latino-americanos sobre a Antártica.
Palavras-chave:Tratado da Antártica. Territorialismo. Internacionalismo. Geopolítica. Direito Internacional.
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Categoria: Geografia Artigos |
Os benefícios das atividades lúdicas na sala de aula de Geografia |
Versão: Atualização: 7/5/2013 |
Descrição:
MONIZ, Adilza; BRAGA, Maria Cleonice B.
Foi durante o desenvolvimento do Componente Curricular Estágio Supervisionado em Geografia que se levantou vários questionamentos sobre a importância das atividades lúdicas para a sala de aula no terceiro ciclo do Ensino Fundamental. Entendendo a sala de aula como uma espécie de laboratório que oferece condições para que os futuros professores possam, através de diferentes experiências, perceber que essa é formada por seres sociais, diferentes e que o processo de ensino aprendizado ocorre de formas variadas. Sendo assim, diversos problemas deverão aparecer, entre eles estão: a indisciplina, a dificuldade na aprendizagem, o desinteresse, o isolamento, entre outros. Daí a importância do Estágio Supervisionado, que, segundo Godoi e Saiki (2007, p. 29), “tem um papel fundamental na formação do futuro professor. Essa foi uma possibilidade visualizada, naquele momento, como mecanismo para tentar superar a desmotivação dos alunos pelas aulas da disciplina. Em outras palavras, as atividades lúdicas foram utilizadas com o objetivo de facilitar a aprendizagem dos conteúdos geográficos e, ao mesmo tempo, melhorar a convivência e o comportamento dos alunos em sala de aula.
Palavras-chave: Atividades Lúdicas. Ensino. Conteúdos Geográficos.
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Categoria: Geografia Artigos |
Os desafios regionais da mesorregião geográfica oeste do Paraná |
Versão: Atualização: 4/9/2013 |
Descrição:
NASCIMENTO, Wagner Cipriano; SCHROEDER, Carla Andrea
A abordagem trazida por este estudo se refere à divisão do território paranaense, estabelecida pela dinâmica das mesorregiões geográficas, com a análise da mesorregião Oeste do Paraná. Esta mesorregião se subdivide em três microrregiões: Microrregião de Toledo, Microrregião de Cascavel e Microrregião de Foz do Iguaçu. O trabalho destaca, principalmente, as microrregiões de Toledo e Foz do Iguaçu, e os impactos provocados pela Itaipu nestas microrregiões. Indica a nova configuração da região da Costa Oeste, por meio de um rearranjo econômico e político, consequência da construção da hidrelétrica. Aborda também a questão do pagamento dos royalties, o desenvolvimento da região e o papel das entidades regionais. O objetivo é indicar quais são os desafios regionais e locais desta mesorregião frente aos processos recentes, de forma isolada ou integrada, correlacionando dados comparativos para expressar as dinâmicas desta região. A metodologia utilizada é a descrição, explicação e análise geográfica, por meio do uso de dados quantitativos para subsidiar as análises qualitativas.
Palavras-Chave: Costa Oeste. Itaipu. Mesorregião Oeste. Microrregiões. Território. Paraná. Foz do Iguaçu. Toledo. Cascavel.
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Categoria: Geografia Artigos |
Os ecologistas sabem fazer política? |
Versão: Atualização: 7/5/2013 |
Descrição:
FARIA, Alexandre Agripa
O autor analisa o desenrolar da cena política no contexto da globalização econômica recente, advogando uma postura afirmativa dos ecologistas no modo de fazer política. Em ressaltando a capacidade destes de releitura das principais correntes ideológicas do pensamento ocidental, o autor propõe uma possível classificação para as políticas ecológicas em curso, baseada nesta releitura dos verdes. O autor sustenta, por fim, um dilema para os ecologistas, qual seja, uma aparente ausência de uma postura política mais clara e afirmativa, o que parece estar a merecer pela ausência também de uma centralidade de comando e regulação da parte do Estado no contexto da globalização econômica, para a qual os verdes parecem responder como figuras de coordenação técnica nos espaços nacionais, regionais e locais.
Palavras-chave: Globalização. Ambientalismo. Políticas ecológicas.
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