Categoria: Física Artigos |
Colisão Elástica: Um Exemplo Didático e Lúdico |
Versão: Atualização: 18/9/2008 |
Descrição:
CHESMAN, C.; GONÇALVES, C.S.; SOUZA, E.S. de; ALBINO, A. Jr.
A Física, por ser uma Ciência, tem necessidade de comprovar suas teorias ou modelos através da análise experimental. O objetivo deste trabalho é estudar comparativamente a teoria e a prática de um sistema mecânico. O experimento consiste em estudar colisões de bolas semelhantes às de bilhar em um aparato cujo funcionamento é o mesmo de um pêndulo físico (formado por um cordão e uma bola de bilhar). Outra bola de bilhar e uma cesta também fazem parte do modelo. Neste experimento, a posição de queda da segunda bola pode ser previamente determinada usando-se as leis de conservação do momento linear e da energia mecânica. A experiência foi efetuada variando-se o ângulo de largada do pêndulo físico e medindo-se o alcance. Os resultados demonstram a excelente concordância entre o modelo teórico e os dados experimentais. A vantagem desse experimento moldado pela mecânica clássica é a sua facilidade de operação, pois não necessita de cronômetro, e resulta em uma excelente atividade didática e em interessante atividade lúdica que pode ser facilmente usada como atrativo em demonstrações científicas.
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1538 0 bytes Física na Escola, v. 6, n. 2, 2005 http:// |
Categoria: Física Artigos |
Como o corpo humano mantém sua temperatura durante a atividade física |
Versão: pdf Atualização: 27/3/2012 |
Descrição:
LUZ, Fernanda; AZEVEDO, Marina; OLIVEIRA, Raíza; PIMENTEL, Roberto
O corpo humano troca calor com o ambiente através de três processos básicos: condução, irradiação e transpiração. Este último processo constitui a ferramenta básica do organismo para a manutenção de uma temperatura corporal aproximadamente constante. Ele é disparado não apenas quando a temperatura externa é maior do que a temperatura corporal, mas também quando o calor gerado internamente devido à realização de atividades físicas demanda um aumento da taxa com que o corpo perde calor para o ambiente. Monitorou-se não só o aumento da temperatura corporal com a intensidade da atividade física realizada por uma pessoa, mas também a relação entre a frequência cardíaca e a temperatura, destacando uma defasagem que ocorre entre a diminuição da primeira e da segunda à medida em que a intensidade da atividade física é reduzida. Para realizar as medições, usou-se um termômetro eletrônico construído e calibrado pelas autoras dentro do curso de física da 2ª série do ensino médio.
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1020 0 bytes Física na Escola, v. 9, n. 2, 2008 http://www.sbfisica.org.br/fne/Vol9/Num2/ |
Categoria: Física Artigos |
Concepções de calor e temperatura de alunos cegos |
Versão: Atualização: 23/4/2013 |
Descrição:
SANTOS, Máira Costa; SILVA, Fabiana Fernandes da; BARBOSA-LIMA, Maria da Conceição
Inicia-se este artigo comentando sobre a tradição de pesquisa de mudança conceitual e sua modificação positiva para a evolução conceitual, baseada no perfil epistemológico bachelardiano, atualmente estudada. Comentamos a obrigatoriedade da inclusão de alunos portadores de deficiências visuais em classes regulares e do conhecimento que o professor de física deve adquirir para trabalhar com estes estudantes. Por este motivo julga-se necessário estudar as concepções espontâneas que trazem alunos cegos, recentemente matriculados em escolas regulares, por força de Lei, para as salas de aula . Um problema ainda enfrentado é quanto à capacidade e possibilidade de pessoas cegas aprenderem a física. Problema este que foi respondido através de exemplos de cientistas deficientes visuais que muito contribuíram e ainda contribuem para o desenvolvimento da ciência . Este trabalho, realizado em um colégio federal do Rio de Janeiro com quatro estudantes do ensino médio, portadores de deficiência visual severa (cegueira), sobre os conceitos de calor e temperatura . Um deles, matriculado no primeiro ano e os demais inscritos no segundo ano do ensino médio, teve como objetivo conhecer suas concepções espontâneas e compará-las com as de estudantes que enxergam. Os quatro alunos foram submetidos a uma entrevista semi-estruturada, aplicada em seu colégio na sala de Educação Especial, um por vez. Conclui-se, como esperado, que os alunos cegos estudados apresentam os mesmos conceitos encontrados na literatura que estuda alunos videntes. Influenciam-se pela linguagem cotidiana, usam calor e temperatura como sinônimos e calor é sempre relacionado a algo de temperatura elevada. Sendo assim, apesar de haver a necessidade de adaptações e metodologias próprias estes sujeitos são tão aptos para a aprendizagem de física que quaisquer outros.
Palavras-chave: Deficiente visual. Calor e temperatura. Ensino médio. Concepções espontâneas.
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1247 0 bytes XVIII Simpósio Nacional de Ensino de Física – SNEF |
Categoria: Física Artigos |
Concepções de Professores de Física sobre Resolução de Problemas e o Ensino da Física |
Versão: Atualização: 23/4/2013 |
Descrição:
SOUZA, Célia Maria Soares Gomes de; FÁVERO, Maria Helena
Neste trabalho tentamos desvendar concepções de professores de Física sobre a relação entre a resolução de problemas (RP) e o ensino da Física. Os professores foram submetidos à uma entrevista semi-estruturada que continha, dentre outros, os seguintes eixos básicos: o papel da resolução de problemas na aprendizagem em Física e a função do professor no desenvolvimento do processo de resolução de problemas em sala de aula. A análise das entrevistas indica que, de maneira geral, apesar de aparentarem ter uma ideia clara do seu papel mediador no processo de RP em sala de aula, os professores parecem não ter uma ideia igualmente clara do papel da RP no ensino da Física.
Palavras-chave: Concepções de professores. Resolução de problemas. Ensino de Física.
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647 0 bytes Revista Abrapec, v. 3, n. 1, 2003 http:// |
Categoria: Física Artigos |
Concepções espontâneas de repouso e movimento de uma pessoa deficiente visual total |
Versão: pdf Atualização: 17/9/2013 |
Descrição:
CAMARGO, Éder Pires de; SCALVI, Luís Vicente de Andrade; BRAGA, Tânia Moron Saes
Enfocou-se a análise das convicções alternativas de repouso e movimento de um sujeito cego, buscando relacioná-las com as convicções de pessoas não cegas, bem como, com os conceitos da Física pré-newtoniana, estabelecidos principalmente por Jean Buridan, durante a Idade Média, e por Aristóteles. Os resultados desse estudo têm demonstrado que o deficiente visual total apresenta convicções acerca de repouso e movimento muito parecidas à de pessoas não cegas. Concepções aristotélicas, como as de lugar natural e de que a todo movimento associa-se uma força, têm se evidenciado como paradigma também para tais indivíduos. Portanto, de acordo com as convicções apresentadas pelo sujeito, a ausência de visão não se mostra fator fundamental na influência no que se refere à natureza das concepções espontâneas de repouso e movimento. Estímulos sensoriais, como audição e tato, e interações sociais com indivíduos videntes participam decisivamente na construção de tais noções.
Palavras-chave: Força. Gravidade. Movimento. Repouso. Trajetória.
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569 0 bytes http://www.fsc.ufsc.br/ |
Categoria: Física Artigos |
Condições de Produção no Funcionamento da Leitura na Educação em Física |
Versão: Atualização: 23/4/2013 |
Descrição:
ALMEIDA, Maria José P. M. de; SILVA, Henrique César da; MACHADO, José Luís Michinel
São apresentados aspectos do funcionamento da leitura em aulas de física, a partir de estudos nos quais o desafio foi se pensar a mediação do texto como meio privilegiado para que, cada vez mais, indivíduos tenham maior acesso à cultura científica, entendida como compreensão da própria ciência, seus modos de produção e suas relações com a sociedade e a tecnologia. É analisada a leitura em situações de ensino, na escola média e na universidade; o principal suporte dos estudos é a análise de discurso na linha francesa, como tem sido divulgada por M. Pêcheux e E. Orlandi, com destaque para as condições de produção da leitura; aspectos como memória e ideologia possibilitam a superação de uma visão apenas instrumental dessa atividade e permitem identificar deslocamentos em relação ao funcionamento da leitura e aos conhecimentos dos estudantes relativos ao saber científico.
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820 0 bytes Revista Abrapec, v. 1, n. 1, 2001 http:// |
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