Categoria: Física Artigos |
Uso das experiências de cátedra no ensino de Física |
Versão: pdf Atualização: 24/4/2013 |
Descrição:
ARRIGONI, Giovanni Maria
Neste trabalho relatam-se os resultados de uma investigação sobre a aplicação de pequenas experiências de cátedra, realizadas durante aulas teóricas na área da óptica. O objetivo da investigação foi o de avaliar a possibilidade de inclusão dessas pequenas experiências no currículo da disciplina, o seu valor, considerando a existência de aulas de laboratório didático, o valor de utilizar tempo alocado para essas experiências, e o valor dessas experiências relacionado à melhoria do processo de aprendizagem dos alunos. A relação entre ensino teórico e experimentação nas áreas da Física foi considerada, concluindo que existe uma forte ligação intelectual entre as duas fases, e que nem sempre estas são realizadas em uníssono temporal ou sequencialmente. O resultado dessa primeira fase foi a necessidade de um apoio integrado e experimental durante o ensino da teoria. Dessa forma, os alunos compreendem a teoria de forma mais fácil e também a estrutura da aula resulta mais agradável. Na segunda fase do inquérito, as reações dos alunos foram observadas durante a aplicação dos experimentos nas aulas. Também foi avaliado o desempenho dos alunos na resolução de exercícios e desenvolvimento de uma compreensão dos fenômenos físicos descritos nos experimentos. A investigação foi completada com a aplicação de um questionário referente ao nível de satisfação dos estudantes, o efeito das experiências na compreensão dos tópicos e sugestões de melhoria dos experimentos. Em geral, os alunos responderam com entusiasmo à aplicação dos experimentos e indicaram uma melhora do seu processo de aprendizagem, o que ficou comprovado na resolução de exercícios e compreensão da teoria, através da melhoria das notas dos alunos nas turmas nas quais as experiências foram aplicadas.
Palavras-chave: Experiências de Cátedra. Física. Ótica. Ensino aprendizagem.
|
610 0 bytes Periódicos - UFSC http://www.periodicos.ufsc.br |
Categoria: Física Artigos |
A Evolução de um Grupo de Aprendizagem num Curso de Física de Ensino Médio |
Versão: pdf Atualização: 19/4/2013 |
Descrição:
BARROS, Marcelo Alves; BAROLLI, Elisabeth; VILLANI, Alberto
O objetivo desse trabalho consiste em investigar a dinâmica de funcionamento de um grupo de aprendizagem em física e as relações com as intervenções do professor. Os dados coletados, mediante gravação das aulas em vídeo, referem-se a uma situação didática que ocorreu num curso regular de física do ensino médio. A análise dos dados focalizou três aspectos: as dificuldades encontradas pelos grupos de alunos para se estruturarem como grupo de trabalho, a ação efetiva colocada em prática pelo professor e a evolução dos eventos ao longo de dois semestres. O referencial teórico para análise e interpretação dos dados é de orientação psicanalítica, particularmente o trabalho de Didier Anzieu sobre organizadores psíquicos inconscientes de grupo. Entre os principais resultados encontrados podemos destacar a mudança do grupo de uma configuração inicial em que predominou a indiferenciação e a fusão para uma posição final marcada pela subjetivação e individuação do grupo.
|
613 0 bytes Revista Abrapec, v. 1, n. 2, 2001 http://www.fae.ufmg.br/abrapec/revista/ |
Categoria: Física Artigos |
Interferência da Luz: Uma Versão Simplificada do Espelho de Lloyd |
Versão: Atualização: 27/3/2012 |
Descrição:
CATELLI, Francisco; LAZZARI, Fernanda
Uma das várias formas possíveis para demonstrar a interferência da luz é o conhecido “espelho de Lloyd”, o qual pode ser usado para ilustrar uma curiosa transição da óptica geométrica para a Óptica Física. Neste trabalho é descrita uma versão deste dispositivo de simples execução e de muito baixo custo. A fonte de luz é um laser de diodo sem a lente colimadora, e o espelho, uma lâmina de vidro comum. Os resultados obtidos são empolgantes: o contraste das franjas claras e escuras é surpreendente e, adicionalmente, é muito fácil verificar que as franjas observadas são devidas à interferência da luz oriunda dos dois feixes. Provavelmente, trata-se de uma das demonstrações diretas mais simples de interferência da luz. Adicionalmente, esta montagem oferece a vantagem de uma transição bastante natural da Óptica Geométrica para a Óptica Física: os alunos descobrem que as franjas de interferência resultam da sobreposição de duas fontes: uma real e a outra virtual. Nos testes feitos até o momento em sala de aula, os alunos manifestaram grande interesse e motivação pelo assunto.
|
614 0 bytes Física na Escola, v. 5, n. 2, 2004 http:// |
|