Categoria: Física Artigos |
Uso das experiências de cátedra no ensino de Física |
Versão: pdf Atualização: 24/4/2013 |
Descrição:
ARRIGONI, Giovanni Maria
Neste trabalho relatam-se os resultados de uma investigação sobre a aplicação de pequenas experiências de cátedra, realizadas durante aulas teóricas na área da óptica. O objetivo da investigação foi o de avaliar a possibilidade de inclusão dessas pequenas experiências no currículo da disciplina, o seu valor, considerando a existência de aulas de laboratório didático, o valor de utilizar tempo alocado para essas experiências, e o valor dessas experiências relacionado à melhoria do processo de aprendizagem dos alunos. A relação entre ensino teórico e experimentação nas áreas da Física foi considerada, concluindo que existe uma forte ligação intelectual entre as duas fases, e que nem sempre estas são realizadas em uníssono temporal ou sequencialmente. O resultado dessa primeira fase foi a necessidade de um apoio integrado e experimental durante o ensino da teoria. Dessa forma, os alunos compreendem a teoria de forma mais fácil e também a estrutura da aula resulta mais agradável. Na segunda fase do inquérito, as reações dos alunos foram observadas durante a aplicação dos experimentos nas aulas. Também foi avaliado o desempenho dos alunos na resolução de exercícios e desenvolvimento de uma compreensão dos fenômenos físicos descritos nos experimentos. A investigação foi completada com a aplicação de um questionário referente ao nível de satisfação dos estudantes, o efeito das experiências na compreensão dos tópicos e sugestões de melhoria dos experimentos. Em geral, os alunos responderam com entusiasmo à aplicação dos experimentos e indicaram uma melhora do seu processo de aprendizagem, o que ficou comprovado na resolução de exercícios e compreensão da teoria, através da melhoria das notas dos alunos nas turmas nas quais as experiências foram aplicadas.
Palavras-chave: Experiências de Cátedra. Física. Ótica. Ensino aprendizagem.
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608 0 bytes Periódicos - UFSC http://www.periodicos.ufsc.br |
Categoria: Física Artigos |
Alfabetização Científico-Tecnológica Para Quê? |
Versão: Atualização: 28/3/2012 |
Descrição:
AULER, Décio; DELIZOICOV, Demétrio
A Alfabetização Científico-Tecnológica (ACT), cada vez mais, tem sido postulada enquanto dimensão fundamental numa dinâmica social crescentemente relacionada ao desenvolvimento científico-tecnológico. Contudo, o rótulo ACT abarca um espectro bastante amplo de significados. Os objetivos balizadores são diversos e difusos. Neste trabalho, discute-se ACT segundo duas perspectivas, denominadas de reducionista e ampliada. A reducionista, em nossa análise, desconsidera a existência de construções subjacentes à produção do conhecimento científico-tecnológico, tal como aquela que leva a uma concepção de neutralidade da Ciência-Tecnologia. Relacionamos a esta compreensão de neutralidade os denominados mitos: superioridade do modelo de decisões tecnocráticas, perspectiva salvacionista da Ciência-Tecnologia e o determinismo tecnológico. A perspectiva ampliada, proposta neste trabalho, busca a compreensão das interações entre Ciência-Tecnologia-Sociedade (CTS), associando o ensino de conceitos à problematização desses mitos.
Palavras chave: Alfabetização Científico-Tecnológica. Ciência-Tecnologia. Sociedade.
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475 0 bytes Ensaio - Volume 03 / Número 1 – Jun. 2001 http:// |
Categoria: Física Artigos |
Discutindo Modelos de Visão Utilizando a História da Ciência |
Versão: Atualização: 27/3/2012 |
Descrição:
SILVA, Boniek Venceslau da Cruz Embora perguntar o porquê enxergamos um objeto venha a nos parecer uma pergunta tão trivial, em determinadas situações é bastante comum as explicações advindas do público escolarizada ou não serem totalmente contraditórios a explicação científica atual. Em alguns casos, as respostas dadas, por exemplo, em sala de aula, são encaradas como erros grosseiros, sendo repelidos e rechaçados pelos professores de ciências. O objetivo deste trabalho é mostrar que, em muitas situações, existe uma correlação entre os erros apresentados pelos alunos em sala de aula com modelos desenvolvidos por cientistas em épocas passadas. Portanto, ciente desta correlação, o docente poderá desenvolver práticas que aproximem às respostas dos alunos a explicação científica atual. Objetivamos mostrar uma possibilidade de se trabalhar um conceito científico bastante discutido, tomando como ponto de partida a vivência dos alunos.
Palavras-chave: História da Ciência. Óptica. Modelos de visão. Ensino de Física.
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489 0 bytes Holos, Ano 25, Vol. 3 - 2009 http://www2.ifrn.edu.br/ojs/index.php/HOLOS/index |
Categoria: Física Artigos |
Calor e temperatura e suas explicações por intermédio de um enfoque histórico |
Versão: Atualização: 27/3/2012 |
Descrição:
CINDRA, José Lourenço; TEIXEIRA, Odete Pacubi Baierl. Calor e temperatura e suas explicações por intermédio de um enfoque histórico. In: MARTINS, R. A.; MARTINS, L. A. C., P.; SILVA, C. C.; FERREIRA, J. M. H. (eds.). Filosofia e história da ciência no Cone Sul: 3o Encontro. Campinas: AFHIC, 2004. Pp. 240-248. (ISBN 85-904198-1-9)
No presente trabalho procuramos discutir a categorização das explicações realizadas por Halbwachs relacionando-a com o desenvolvimento histórico dos conceitos de calor e temperatura. Identificamos e discutimos as explicações homogênea, heterogênea e batígena no contexto histórico destes conceitos. Verificamos que as explicações utilizadas pelos cientistas para formularem teorias do calor e da temperatura, de modo geral, refletem os tipos de explicações indicadas por Halbwachs. Constatamos, por exemplo, que o conceito de temperatura, que no início ainda não havia se separado do conceito de calor, foi aos poucos se estabelecendo como uma grandeza física fenomenológica. Uma espécie de explicação homogênea era suficiente para conceituá-la, e o mesmo pode ser dito no que tange ao conceito de calor. Posteriormente, à medida em que houve um aprofundamento na compreensão dos fenômenos térmicos, todo o enfoque conceitual da questão caminhou no sentido de uma explicação mais profunda, por isso, podemos afirmar que os cientistas passaram a fazer uso de explicações batígenas para o de temperatura. A grandeza entropia, que inicialmente foi introduzida por Clausius como uma grandeza fenomenológica, aceitava também explicação homogênea. Contudo, no enfoque de Boltzmann, que procurou dar um tratamento estatístico para a entropia, houve a introdução de uma explicação batígena.
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Categoria: Física Artigos |
Calor e Temperatura no Ensino Fundamental: relações entre o ensino e a aprendizagem numa perspectiva |
Versão: Atualização: 23/4/2013 |
Descrição:
AGUIAR JR., Orlando Nesse trabalho, iremos examinar, em caráter exploratório e preliminar, as possibilidades e contribuições de um Modelo de Ensino como instrumento auxiliar ao planejamento, desenvolvimento e avaliação de propostas de ensino de ciências, voltados para a promoção de mudanças cognitivas. Para isso, serão descritos os instrumentos utilizados no planejamento de um curso introdutório de Calor e Temperatura junto a alunos/as de 8ª série do ensino fundamental, e analisados seus resultados. O Modelo proposto procura estabelecer patamares pedagógicos concebidos a partir das tríades sucessivas que marcam a evolução do conhecimento causal em termos intra, inter e trans-objetais (Piaget e Garcia, 1987). A avaliação dos resultados do trabalho, a partir da análise dos materiais escritos produzidos pelos estudantes ao longo do processo, nos levam a afirmar a complexidade intrínseca da aprendizagem humana, entendendo por complexidade fenômenos históricos, irreversíveis, imprevisíveis e indeterminados (Prigogine e Stengers 1997/1984). Concluímos com reflexões acerca do alcance das mudanças efetivadas no ensino de ciências e da improcedência de uma leitura linear de seus resultados. A análise do modelo será conduzida em termos do ensino, da aprendizagem e, sobretudo, das relações entre ensino e aprendizagem.
Palavras-chave: Calor e temperatura. Ensino e aprendizagem. Modelo de ensino.
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683 0 bytes Investigações em Ensino de Ciências – V4(1), pp. 7 |
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