Categoria: Física Artigos |
Concepções de calor e temperatura de alunos cegos |
Versão: Atualização: 23/4/2013 |
Descrição:
SANTOS, Máira Costa; SILVA, Fabiana Fernandes da; BARBOSA-LIMA, Maria da Conceição
Inicia-se este artigo comentando sobre a tradição de pesquisa de mudança conceitual e sua modificação positiva para a evolução conceitual, baseada no perfil epistemológico bachelardiano, atualmente estudada. Comentamos a obrigatoriedade da inclusão de alunos portadores de deficiências visuais em classes regulares e do conhecimento que o professor de física deve adquirir para trabalhar com estes estudantes. Por este motivo julga-se necessário estudar as concepções espontâneas que trazem alunos cegos, recentemente matriculados em escolas regulares, por força de Lei, para as salas de aula . Um problema ainda enfrentado é quanto à capacidade e possibilidade de pessoas cegas aprenderem a física. Problema este que foi respondido através de exemplos de cientistas deficientes visuais que muito contribuíram e ainda contribuem para o desenvolvimento da ciência . Este trabalho, realizado em um colégio federal do Rio de Janeiro com quatro estudantes do ensino médio, portadores de deficiência visual severa (cegueira), sobre os conceitos de calor e temperatura . Um deles, matriculado no primeiro ano e os demais inscritos no segundo ano do ensino médio, teve como objetivo conhecer suas concepções espontâneas e compará-las com as de estudantes que enxergam. Os quatro alunos foram submetidos a uma entrevista semi-estruturada, aplicada em seu colégio na sala de Educação Especial, um por vez. Conclui-se, como esperado, que os alunos cegos estudados apresentam os mesmos conceitos encontrados na literatura que estuda alunos videntes. Influenciam-se pela linguagem cotidiana, usam calor e temperatura como sinônimos e calor é sempre relacionado a algo de temperatura elevada. Sendo assim, apesar de haver a necessidade de adaptações e metodologias próprias estes sujeitos são tão aptos para a aprendizagem de física que quaisquer outros.
Palavras-chave: Deficiente visual. Calor e temperatura. Ensino médio. Concepções espontâneas.
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1190 0 bytes XVIII Simpósio Nacional de Ensino de Física – SNEF |
Categoria: Física Artigos |
Novos Usos para Componentes de um Velho Disco Rígido de Computador |
Versão: Atualização: 27/3/2012 |
Descrição:
PIMENTEL, Jorge Roberto; SAAD, Fuad Daher; YAMAMURA, Paulo; FURUKAWA, Claudio Hiroyuki
Neste artigo, sugerem-se algumas aplicações didáticas para os potentes ímãs permanentes existentes no interior dos drives de discos rígidos de computador que não estejam mais sendo utilizados. São descritas quatro montagens fáceis de serem preparadas e que podem ser apresentadas em salas de aula ou feiras de ciências. Elas permitem a observação e a verificação qualitativa de leis de mecânica e de eletromagnetismo, normalmente discutidas no ensino médio. Além do seu inerente enfoque didático, as montagens e seus efeitos associados objetivam despertar o potencial criativo dos alunos, instigando-os a proporem novos usos para os ímãs e discos rígidos desses drives.
Palavras-chave: Ensino de Física. Magnetismo. Eletromagnetismo. Mecânica.
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1284 0 bytes Cad. Bras. Ens. Fís., v.21, n.3, 2004 http:// |
Categoria: Física Artigos |
Repensando o papel do trabalho experimental, a aprendizagem da Física em sala de aula - um estudo ex |
Versão: Atualização: 13/10/2008 |
Descrição:
NEVES, Margarida Saraiva-; CABALLERO, Concesa; MOREIRA, Marco Antonio
Apresentam-se os resultados de um estudo exploratório integrado numa investigação mais ampla que visa a promoção de Aprendizagem Significativa na área da Física, centrada em Trabalho Experimental, com recurso a instrumentos metacognitivos. Com o presente estudo procurou fazer-se um levantamento de situações promotoras de aprendizagem em sala de aula, no domínio da Física, baseadas em Trabalho Experimentais, em quatro escolas portuguesas, da área da Grande Lisboa. Para fazer uma recolha de opiniões aplicaram-se questionários a alunos do Ensino Secundário e respectivos professores e entrevistaram-se dois docentes e cinco alunos. Com base nas respostas dadas, pode afirmar-se que, nas escolas pesquisadas, o Trabalho Experimental realizado em sala de aula tem uma frequência pequena e assume, quase sempre, a forma de demonstração feita pelo docente, para toda a turma. Professores e alunos, reconhecem as potencialidades do Trabalho Experimental, na promoção de aprendizagem. As situações em que os alunos se limitam a seguir instruções ou a observar a experiência realizada pelo professor são as que menos contribuem para a aprendizagem. Quer docentes quer alunos reconhecem ser essencial que estes disponham de uma boa fundamentação teórica que suporte a compreensão do Trabalho Experimental. Apesar dos professores apontarem vários problemas que, do seu ponto de vista, afecta a promoção de aprendizagem centrada em Trabalho Experimental, registam-se poucas referência a estratégias e metodologias, como o recurso a computadores para aquisição e tratamento de dados ou a propostas de tarefas com questões abertas, que a investigação em Educação em Ciências tem referenciado como potenciadoras de aprendizagem.
Palavras-chave: Trabalho experimental. Ensino secundário. Física. Aprendizagem.
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1292 0 bytes Investigações em Ensino de Ciências – V11(3), 2006 http:// |
Categoria: Física Artigos |
Caracterizando a autoria no discurso em sala de aula |
Versão: Atualização: 23/4/2013 |
Descrição:
MONTEIRO, Marco Aurélio Alvarenga; SANTOS, Daniella de Almeida; TEIXEIRA, Odete Pacubi Baierl
Nosso trabalho visa discutir como o discurso do professor pode interferir na construção de argumentos por parte dos alunos, quando estes se encontram envolvidos com um problema experimental em aulas de ciências. Assim, buscamos compreender como professor e alunos se interrelacionam num movimento discursivo para a estruturação de sentidos dos dados experimentais obtidos. Com essa preocupação, focamos nosso olhar nos processos de autoria dos discursos, tanto dos alunos quanto dos professores, nos episódios em que os atores do processo de ensino e de aprendizagem organizam suas falas, mediados pela atividade experimental.
Palavras-chave: Análise do discurso. Interações dialógicas. Ensino de Física.
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1328 0 bytes Investigações em Ensino de Ciências. V12(2), 2007 http:// |
Categoria: Física Artigos |
Ensino de Física e deficiência visual: atividades que abordam o conceito de aceleração da gravidade |
Versão: Atualização: 13/10/2008 |
Descrição:
CAMARGO, Eder Pires de; SILVA, Dirceu da; BARROS, Jomar de Filho
Apresentamos a análise de duas atividades de ensino de física elaboradas e aplicadas a um grupo de alunos com deficiência visual. O conteúdo das referidas atividades abordou o conceito de aceleração da gravidade. Na primeira atividade, trabalhou-se o conceito gravitacional por meio do movimento de um objeto em um plano inclinado, e na segunda, por meio do movimento de queda de um disco metálico dentro de um tubo. Tanto o plano inclinado quanto o disco forneciam referenciais observacionais auditivos. A estrutura prática das atividades fundamentou-se na observação auditiva do fenômeno gravitacional, discussões em pequenos grupos e debate geral sobre as conclusões obtidas. A análise dos dados apoiou-se em uma categoria denominada “compreensão”, categoria esta que procurou explicitar em relação aos significados trabalhados as seguintes atitudes dos alunos: compartilhou, defendeu, questionou e reformulou significados. Concluiu-se que as atividades foram capazes de motivar os alunos e proporcionar-lhes condições para: (1) Realizar experimentos sobre a aceleração da gravidade; (2) observar por meio do referencial auditivo o movimento de queda de um disco; (3) coletar e analisar dados relacionados à variação de velocidade; e (4) expor, compartilhar, questionar e reformular hipóteses e propriedades físicas durante as discussões estabelecidas.
Palavras-chave: Ensino de física. Deficiência visual. Inclusão. Aceleração. Gravidade.
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1363 0 bytes Investigações em Ensino de Ciências – V11(3), 2006 http:// |
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