Categoria: Matemática Dissertações |
Análise crítica de tarefas matemáticas: um estudo com professores que ensinam matemática nos anos |
Versão: Atualização: 10/6/2013 |
Descrição:
JESUS, Cristina Cirino de
No presente estudo, investigamos como um grupo de professoras que ensinam Matemática nos anos iniciais do Ensino Fundamental lidam com a análise crítica, com a proposição e a implementação de tarefas. Para tanto, formamos um grupo de estudos com quatorze professoras, os quais atuam nos anos iniciais do Ensino Fundamental em uma escola da rede municipal de ensino da cidade de Apucarana, no Paraná. Os encontros do grupo tiveram início no mês de maio de 2010 e desenvolveram-se até novembro desse mesmo ano, totalizando dezenove encontros. Esta investigação constitui-se como uma pesquisa qualitativa de cunho interpretativo e tem como pressupostos teóricos os níveis de demanda cognitiva de tarefas matemáticas. Utilizamos como instrumentos para coleta de informações o diário de campo, gravações dos encontros do grupo, produções escritas elaboradas pelas docentes, observações de aulas e entrevista semiestruturada. Nossa pesquisa mostra que realizar a análise crítica das tarefas e conhecer os níveis de demanda cognitiva auxilia as professoras a repensar suas razões de escolhas, sua prática pedagógica, a iniciarem um trabalho mais centrado em tarefas de elevado nível de demanda cognitiva e a tornarem-se mais conscientes da influência que suas ações têm sobre os processos de ensino e de aprendizagem. Ao final do desenvolvimento dos encontros, algumas professoras mostraram indícios de mudança quanto às razões de escolha de tarefas e desenvolveram um outro olhar a respeito do trabalho do aluno. Consideramos que o compromisso e o engajamento foram aspectos fundamentais para a participação dessas docentes no grupo de estudos e para o seu desenvolvimento profissional.
Palavras-chave: Educação Matemática. Tarefas matemáticas. Níveis de demanda cognitiva. Formação de professores que ensinam matemática.
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Categoria: Matemática Dissertações |
Aprendendo e Ensinando Geometria com a demonstração: Uma contribuição para a Prática Pedagógica do |
Versão: Atualização: 10/6/2013 |
Descrição:
GOUVÊA, Filomena Aparecida Teixeira
Em abril de 1996, foi implantado pela Secretaria de Estado da Educação de São Paulo o Sistema de Avaliação Escolar (Saresp), para os alunos matriculados naquele ano na 7ª série do ensino fundamental de todas as escolas da rede estadual para serem avaliados nos componentes curriculares de Matemática. O desempenho alcançado pelos alunos nessa disciplina ficou muito aquém do que seria desejável, situando-se em patamares que não podem ser considerados satisfatórios. Entre os aspectos de maior dificuldade para o aluno, detectados através de um Questionário respondido pelos alunos, estava a "forma pela qual o professor ensinavam a matéria dada (19,25% no curso noturno; 18,51% no diurno)". Nosso trabalho de pesquisa foi realizado na perspectiva de contribuir para a prática pedagógica do professor de Matemática, abrangendo especificamente conteúdos estudados em Geometria no ensino fundamental. A abordagem dada aos problemas está fundamentada nos conceitos de Didática e Epistemologia estudados nos centros de pesquisas em Didática Experimental da Matemática francesa e na proposta construtivista da educação, que permite na resolução de problemas o envolvimento de outras áreas da Matemática. A reflexão visa estimular os professores para recuperar o ensino da Geometria, tendo como suporte a "demonstração" vista como instrumento técnico de prova. Tal técnica poderá ser vivenciada em sala de aula de modo interativo como sendo um tempo de construção do saber matemático no processo de resolução de problemas. Propusemos um conjunto de situações de aprendizagem que o professor pode utilizar em sala de aula visando à iniciação progressiva do raciocínio dedutivo, tendo em vista a aprendizagem posterior da demonstração, permitindo aos alunos que se apropriem das regras do debate de validação matemática. Os textos desses problemas, adaptados de R. Delord e outros (1992), G. Bonnefond e outros (1992), podem ser úteis aos professores de acordo com os objetivos visados em salas de aula. As atividades foram validadas por professores que participaram de nossa Sequência Didática, os quais se convenceram de que os fenômenos descritos nessas atividades funcionam e passaram, posteriormente, a tomar consciência da estrutura formal da "demonstração". Os resultados obtidos ao final dessas atividades foram relevantes para responder às questões propostas neste nosso trabalho de pesquisa.
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Categoria: Matemática Dissertações |
Aprendizagem significativa de função do 1º grau: uma investigação por meio da modelagem matemática e |
Versão: pdf Atualização: 10/6/2013 |
Descrição:
LUZ, Silas Venâncio da
Levar o aluno a aprender matemática significativamente é o anseio de todo professor que se preze. No entanto, essa tarefa apresenta alguns percalços: Como desencadear a construção de significados pelos alunos e como recolher indícios dessa ocorrência? Esta e outras questões pertinentes, por incomodar nossa consciência, levaram-nos a delinear as duas perguntas desta investigação: o ambiente da Modelagem Matemática favorece a aprendizagem significativa de Função do 1º Grau em uma turma de primeiro ano do Ensino Médio? Como os Mapas Conceituais podem ser utilizados, paralelamente à Modelagem Matemática, para verificação de indícios da ocorrência da Aprendizagem Significativa de Função do 1º Grau? A partir destas duas perguntas e dos referenciais teóricos adotados: a Teoria da Aprendizagem Significativa, os Mapas Conceituais e a Modelagem Matemática; tecemos esta pesquisa que objetivou recolher indícios, por meio dos mapas conceituais, da ocorrência da aprendizagem significativa do conteúdo de Função do 1º Grau, em uma turma do primeiro ano do Ensino Médio, mediante atividades investigativas norteadas pelo ambiente da Modelagem Matemática. Para tanto, selecionamos uma das turmas do primeiro ano do Ensino Médio do professor-pesquisador, a saber, aquela que melhor se adaptou ao processo de elaboração de mapas conceituais, com a qual desenvolvemos duas atividades de Modelagem Matemática envolvendo os conceitos referentes à Função do 1º Grau. Nessa investigação, os alunos construíram quatro mapas conceituais: o primeiro sobre Função do 1º Grau, o segundo e o terceiro sobre cada uma das duas atividades desenvolvidas e novamente outro mapa sobre o tema inicial. As análises de todos os materiais produzidos pelas equipes durante as atividades, e dos mapas individuais construídos pelos alunos, permitiu-nos afirmar que o processo de assimilação do conceito de Função do 1º Grau, foi desencadeado em alguns alunos e a aprendizagem destes tornou-se mais significativa após o desenvolvimento das atividades. Dessa forma, ratificamos a influência e a contribuição do ambiente da Modelagem Matemática e dos Mapas Conceituais durante todo o processo de investigação.
Palavras-chave: Matemática. Aprendizagem Significativa. Mapas Conceituais. Ensino de Funções.
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Categoria: Matemática Dissertações |
As Operações de multiplicação e divisão junto a alunos de 5ª e 7ª séries |
Versão: Atualização: 10/6/2013 |
Descrição:
CUNHA, Maria Carolina Cascino da
Partindo das hipóteses que os alunos têm as concepções "multiplicação sempre aumenta" e "divisão sempre diminui", a pesquisa visa investigar concepções de alunos de 5ª e 7ª séries sobre multiplicação e divisão e se as mesmas interferem quando os alunos trabalham com estas operações no domínio dos decimais. Os resultados, obtidos por meio de um teste diagnóstico, indicaram que os alunos têm as concepções "multiplicação sempre aumenta" e "divisão sempre diminui". Baseados nesses resultados, construímos uma sequência de atividades, buscando uma mudança de concepções relativa às operações de multiplicação e divisão. Ao término da sequência de atividades, elaboramos um teste final e entrevistas individuais, visando confirmarmos se os alunos haviam mudado as concepções. Os resultados apontaram, dentre outras coisas, que as concepções "multiplicação sempre aumenta" e "divisão sempre diminui" estão muito interiorizadas pelos alunos e que provavelmente uma mudança de concepções só ocorreria se desde o início da vida escolar dos alunos a multiplicação e a divisão fossem introduzidas e trabalhadas por meio de diversas abordagens, não somente como adições repetidas e como subtrações sucessivas.
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Categoria: Matemática Dissertações |
Conceito de Função: uma abordagem do processo ensino-aprendizagem |
Versão: Atualização: 10/6/2013 |
Descrição:
OLIVEIRA, Nanci de
Motivados pela constatação, através de estudos preliminares (histórico, epistemológico, da transposição didática do conceito de função...), da existência de dificuldades no campo conceitual das funções, pretendíamos elaborar uma sequência didática para o ensino-aprendizagem do conceito de função. Tomamos por hipótese que é necessário colocar o aluno numa situação a-didática, na qual ele compreenda as noções de correspondência, dependência e variação, e utilize "jogo de quadros" e mudanças de registro de representação, para a compreensão do que é uma função. Sendo assim, nosso objetivo era construir situações-problema para fazer avançar as concepções dos alunos sobre o conceito de função, ou seja, para que houvesse uma evolução na forma como os alunos concebem tal noção. Após a elaboração e análise a priori da sequência, aplicamo-la em alunos do primeiro ano do curso de Engenharia. A análise a posteriori mostrou que atingimos o nosso objetivo com a maior parte dos alunos.
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Categoria: Matemática Dissertações |
Concepções de Matemática de estudantes concluintes do Ensino Médio: influências históricas |
Versão: Atualização: 10/6/2013 |
Descrição:
BISCONSINI, Vilma Rinaldi
Este trabalho analisa as concepções de matemática de estudantes concluintes do Ensino Médio e sob quais influências históricas foram construídas. A pesquisa envolveu um grupo de onze estudantes de uma escola pública, que estudaram juntos, no período da 5ª série do Ensino Fundamental até o 2º ano do Ensino Médio e três professoras que fizeram parte por mais de uma vez do histórico estudantil deles. A pesquisa orienta-se por pressupostos metodológicos da pesquisa qualitativa, do tipo estudo de caso; em que os fundamentos teóricos não são concebidos como pré-condição que antecipa a pesquisa, mas permeia todo o trabalho para sua arguição. As falas dos sujeitos são geradoras dos principais argumentos que orientam a produção dos temas e das reflexões. A investigação busca identificar as possíveis origens dessas concepções considerando três contextos: escola, família e grupo social. Verifica-se que é a escola que exerce maior influência na construção das concepções, observado nos discursos de estudantes e professores, enquanto que se a família oportuniza ao filho um ambiente favorável de relação com a matemática, esse fato repercute positivamente em sala de aula. Já no grupo social, fora da escola, os estudantes mostraram aversão em falar sobre matemática. Observa-se que a concepção de que a matemática é uma ciência abstrata, absoluta, infalível e acabada, o que leva os estudantes a acreditarem que para aprendê-la é necessário memorizar uma sequência de procedimentos a partir da explicação do professor. Vislumbra-se a possibilidade de modificação de tal concepção a partir da tomada de consciência de suas contradições e interferências no processo educacional, e que essa modificação poderá acontecer se a formação contínua dos professores for organizada visando proporcionar aos estudantes da Educação Básica a possibilidade de romper com a condição de submissão à concepção formalista da matemática escolar.
Palavras-chave: Concepções de Matemática. Estudantes concluintes do Ensino Médio. Influências históricas. Modificações.
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