Categoria: Matemática Dissertações |
Investigando os fatores que influenciam o raciocínio combinatório em adolescentes de 14 anos - 8ª |
Versão: Atualização: 10/6/2013 |
Descrição:
ESTEVES, Inês
O objetivo desta pesquisa consistiu em estudar a aquisição e o desenvolvimento dos primeiros conceitos de análise combinatória em adolescentes de 14 anos de idade, cursando a última série do Ensino Fundamental. Para tal, construímos uma sequência de ensino, fundamentada em teorias psicológicas e educacionais, que parte de situações-problema através da contagem direta. Trabalhamos com dois grupos: experimental e de referência. Estes se submeteram a um pré-teste antes de serem introduzidos nesse novo conceito, para, depois, estudarem o conceito de análise combinatória, segundo duas abordagens distintas. Enquanto o grupo experimental realizou o estudo através de uma sequência de ensino elaborada por nós, o grupo de referência seguiu a abordagem tradicional apresentada pelos livros didáticos. Por fim, os dois grupos realizaram um pós-teste, cujos resultados foram analisados sob os seguintes pontos de vista: desempenho geral dos grupos e desempenho por itens, objetivo, indivíduo. Por fim, procedemos à análise do comportamento de três duplas do grupo experimental quanto a seus desempenhos ao longo do estudo. Os resultados mostram que os alunos apresentaram dificuldade em resolver esses problemas. As principais causas de fracasso são referentes à confusão sobre a relevância da ordem, principalmente em problemas de combinação, falta de organização para enumerar os dados sistematicamente, dúvidas na identificação da operação aritmética equivalente e interpretação incorreta do problema, quando este apresenta mais de uma etapa.
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Categoria: Matemática Dissertações |
Conhecimentos (Etno)matemáticos de Professores Guarani do Paraná |
Versão: PDF Atualização: 10/6/2013 |
Descrição:
GEORGE, Iozodara Telma Branco De
Esta pesquisa propõe levantar indícios acerca dos conhecimentos (etno)matemáticos das comunidades indígenas Guarani, por meio de seus docentes, a fim de que possam ser utilizados pelos professores indígenas para o ensino de Matemática nas escolas das aldeias. Adota como metodologia a História Oral, analisando os relatos das entrevistas realizadas com dois depoentes, professores indígenas, a fim de evidenciar o assunto que é o foco desta pesquisa. No primeiro momento, aborda os principais aspectos culturais do povo Guarani. No segundo momento, destaca concepções relacionadas à educação e à educação escolar indígena. No terceiro, enfatiza os conceitos, enfoca os objetivos e avanços da Etnomatemática e etnomatemática no campo da Educação Matemática. Identifica como principais resultados: que o etnoconhecimento se faz presente no cotidiano indígena desde a construção de armadilhas, habitações, do plantio, do artesanato, da medição de tempo entre outros; que o etnoconhecimento se faz pouco presente na escola; que o modelo de escola proposto pelo não índio tem influenciado na atitude do professor indígena em sala de aula; que o investimento na formação dos professores indígenas, ainda não é suficiente, uma vez que as formações propostas tem como enfoque o professor e não o gestor, por exemplo, sendo assim, os indígenas assumem, apenas, a sala de aula e não a escola como um todo. Ressalta que, a partir dos relatos dos entrevistados, é evidente que o contato com o não índio influencia o modo de ser das comunidades, entretanto, os aspectos culturais estão, fortemente, presentes nas comunidades indígenas. Conclui que o professor indígena precisa observar e levar em consideração o conhecimento prévio das crianças indígenas e a partir destes estabelecer relações entre a Matemática escolar e o etnoconhecimento. Esta pesquisa abre a perspectiva de, no futuro, serem realizados novos estudos disciplinares e interdisciplinares levando, assim, o conhecimento da comunidade indígena para a escola.
Palavras-chave: Educação matemática, Etnomatemática, Cultura guarani.
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Categoria: Matemática Dissertações |
Equações Diofantinas Lineares: uma desafio motivados para alunos do Ensino Médio |
Versão: Atualização: 10/6/2013 |
Descrição:
POMMER, Wagner Marcelo
Neste trabalho apresento um estudo qualitativo orientado pela questão ‘É possível a alunos do Ensino Médio explicitar conhecimentos sobre equações diofantinas lineares?’, cuja relevância se justifica a partir de pesquisas como a de Lopes Junior (2005), revelando que alunos de Ensino Médio não distinguem e não compreendem quando a variável assume valor discreto ou contínuo, assim como pelo fato da Matemática Discreta ser uma área relativamente esquecida no Ensino Básico, conforme relatam Brolezzi (1996) e Jurkiewicz (2004). Este estudo particulariza como recorte a Teoria Elementar dos Números no Ensino Médio, onde pesquisadores como Campbell e Zazkis (2002), Ferrari (2002) e Resende (2007) ressaltam que atividades de resolução de problemas, num enfoque de reutilização de conceitos como divisores e múltiplos, são propícias para o desenvolvimento de heurísticas, numa abordagem complementar e interrelacionada com a Álgebra, em conformidade com Maranhão, Machado e Coelho (2005). Como referencial metodológico foi utilizada a Engenharia Didática, descrita em Artigue (1996), para elaborar, aplicar e analisar uma sequência didática. As manifestações escritas e orais indicaram que os alunos do Ensino Médio desenvolveram estratégias, operacionalizando os conceitos de múltiplos e divisores, assim como utilizaram a escrita algébrica para a busca de soluções inteiras nas situações-problema propostas, explicitando assim conhecimentos envolvendo equações diofantinas lineares.
Palavras-Chave: Matemática Discreta. Teoria Elementar dos Números. Equações Diofantinas Lineares. Engenharia Didática. Educação Algébrica.
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Categoria: Matemática Dissertações |
Analisando o desempenho de alunos do Ensino Fundamental em Álgebra, com base em dados do Saresp |
Versão: Atualização: 10/6/2013 |
Descrição:
RIBEIRO, Alessandro Jacques.
Este trabalho preocupou-se em levantar, identificar e analisar os procedimentos e estratégias que os alunos das 8as séries do Ensino Fundamental utilizam para resolver questões de Álgebra Elementar. Com base em uma análise feita nos documentos do Saresp (Sistema de Avaliação do Rendimento Escolar do Estado de São Paulo), edição de 1997, elaborados pela Secretaria Estadual de Educação, foram aplicadas as mesmas questões de Álgebra, que este exame trazia, em uma amostra de 20 alunos da Rede Pública Estadual de São Paulo. Num segundo momento, os alunos, em um contexto de oficina, puderam trabalhar em pequenos grupos com a participação do pesquisador, na resolução de questões abertas semelhantes àquelas aplicadas na etapa anterior, o que proporcionou a oportunidade de produzir um material rico para as análises e conclusões desta dissertação. Tomando como base os trabalhos de Kieran (1992) e Cortés & Kavafian (1999), foram apresentadas as análises feitas a respeito das estratégias utilizadas pelos alunos dessa amostra, buscando identificar possíveis causas para os erros mais frequentes. Espera-se que este estudo possa trazer contribuições para os professores, no sentido de se pensar em novas abordagens de trabalho com este conteúdo matemático nas salas de aula.
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Categoria: Matemática Dissertações |
Projeto pedagógico e licenciatura em Matemática: um estudo de caso |
Versão: Atualização: 10/6/2013 |
Descrição:
MARTINS, Ronaldo Marcos
A literatura específica sobre a formação de professores não tem trazido contribuições significativas ao tratamento de suas questões, visto as inúmeras referências existentes trazerem dados de pouca relevância, por caracterizarem-se pela repetição de pontos de vista que são, na maioria das vezes, apenas apaixonados. Apesar disso, essas referências nos dão uma visão bastante ampla do que vem sendo dito acerca do tema. Dentre as questões colocadas, ressalta-se a necessidade de se ultrapassar a fase de “diagnósticos” para a fase da “ação”. Para ultrapassar essa fase e, então, “viabilizar ações”, indica-se a necessidade de divulgação de experiências de cursos em funcionamento, explicitando os obstáculos em sua implementação e as vantagens em relação às antigas dicotomias das Licenciaturas. Alia-se a isso a importância da existência de Projetos Pedagógicos que norteiem as atividades da formação de professores. O presente estudo visou avaliar a trajetória de implementação do Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Matemática da Universidade Estadual Paulista, campus de Bauru-SP. Tal avaliação busca ampliar e aprofundar estudos iniciados em nível de Iniciação Científica (Cf. Garnica & Martins, 1999) e, ainda, estudar o processo de implantação de métodos alternativos de ensino empregados nas disciplinas que o compõem, o que inclui a explicitação dessas propostas e análises das resistências enfrentadas para viabilizá-las. Para tanto, recolhemos depoimentos de professores e alunos que, depois de transcritos, transformaram-se em nossa principal fonte de dados. Devido ao modo como dirigimos nosso olhar a esses dados, o presente estudo caracterizou-se como uma investigação qualitativa, na modalidade do estudo de caso. Logo, nossas compreensões foram sendo construídas ao longo do processo. Nessas compreensões percebemos que o Projeto Pedagógico da Licenciatura em Matemática da Unesp-Bauru é um campo de experimentação social, no qual é possível resistir às exigências daqueles que comandam as relações de poder, configurando-se, portanto, em um foco de resistência ao atual quadro de formação de professores. Esboçado esse panorama, pretende-se que esse estudo venha a contribuir para as discussões e teorizações acerca das Licenciaturas em Matemática.
Palavras-chave: Avaliação. Formação de Professores. Projeto Pedagógico. Licenciatura em Matemática. Educação Matemática. Relações de Poder.
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Categoria: Matemática Dissertações |
A expressão gráfica e o ensino das geometrias não euclidianas |
Versão: PDF Atualização: 17/12/2012 |
Descrição:
CAMARGO, Keilla Cristina Arsie
As Diretrizes Curriculares de Matemática da Educação Básica do Estado do Paraná passaram por algumas reformulações e desde 2008 propõem o ensino das Geometrias não Euclidianas no Ensino Fundamental e Médio. Para o Ensino Médio, são destacadas as seguintes Geometrias: Hiperbólica, Elíptica, Projetiva e Fractal. Ao se abordar este tema, alguns questionamentos são levantados, como por exemplo: o que são estas Geometrias, desde quando se passou a pensar em seu ensino; por que ainda não são de fato ensinadas; e como é um tema que ainda não está inserido nas aulas de Matemática, quais alternativas e metodologias podem ser desenvolvidas para se buscar uma melhor compreensão dos seus conceitos básicos. Assim, é apresentado um histórico sobre a Geometria Euclidiana, passando pelo quinto postulado, que desencadeou o estudo das novas Geometrias. Também faz – se um levantamento histórico destas Geometrias; busca-se algumas metodologias que foram estudadas para aprimorar seu ensino e destacamos a Expressão Gráfica como um instrumento facilitador na construção e apropriação destes novos conceitos, focalizando os recursos visuo-espacias e imagéticos.
Palavras-chave: Expressão Gráfica. Geometrias não Euclidianas. Ensino.
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