Categoria: Matemática Dissertações |
A operação divisão: um estudo com alunos de 5ªsérie |
Versão: PDF Atualização: 27/12/2013 |
Descrição:
BENVENUTTI, Luciana cardoso
Este estudo, que se fundamenta na teoria dos campos conceituais de Vergnaud(1991;1996), propõe-se a caracterizar as estratégias de resolução escritas, produzidas por adolescentes que cursam a 5ª série para a solução de problemas de divisão, envolvendo partição e quotição. Participaram deste estudo 41 crianças e adolescentes da 5ª série do ensino fundamental de uma escola pública estadual de Camboriú, SC. O instrumento de coleta consistia em uma folha com quatro problemas de divisão, sendo dois de partição e dois de quotição, com resto e sem resto, nas quais os sujeitos registravam por escrito as suas estratégias de resolução de cada problema. Os registros produzidos pelos participantes foram analisados, sendo categorizadas as estratégias de resolução e os erros cometidos. A estratégia mais utilizada foi o algoritmo da divisão, mas observou-se que os participantes resolveram os problemas de várias maneiras e utilizando diversas operações, não se restringindo à utilização da operação da divisão com o respectivo algoritmo, como seria de se esperar, tendo em conta o seu nível de escolaridade. Foram analisados os erros encontrados na aplicação do algoritmo da divisão. Os mais frequentes foram os erros de tabuada, seguidos dos de execução do algoritmo. Foram encontradas respostas escritas em língua materna que não levavam em consideração os dados e as questões colocadas no enunciado dos problemas. Apenas três sujeitos trocaram os termos ao armar o algoritmo, o que sugere que quase todos compreendem o que os termos do mesmo representam ou que aprenderam a utilizar o número maior no dividendo e o menor no divisor. Concluiu-se que as crianças e os adolescentes, embora tenham utilizado como estratégia o algoritmo da divisão e poucos tenham errado a solução ao resolveremos problemas de partição e quotição, nem sempre mobilizaram os esquemas intelectuais próprios que têm à sua disposição.
Palavras-chave: Campos conceituais. Problemas de divisão. Estratégias de resolução.
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5407 0 bytes UNIVALI http://www.univali.br |
Categoria: Matemática Dissertações |
A informática em aulas de Matemática: a visão das mães |
Versão: Atualização: 7/6/2013 |
Descrição:
SILVA, Heloisa da
Este estudo teve por objetivo compreender a visão dos pais sobre o uso do computador nas aulas de Matemática. As participantes dessa pesquisa foram mães, cujos filhos utilizaram o computador em suas aulas de Matemática no ensino fundamental em uma escola da rede particular de ensino. Os dados, de natureza qualitativa, foram coletados por meio de entrevistas semiestruturadas. Ao todo foram coletados 16 depoimentos, gravados, transcritos e analisados indutivamente. Quatro categorias emergiram desta análise: o computador como um recurso didático-pedagógico, conceito matemático, trabalho do professor e currículo escolar. Essas categorias foram interpretadas tendo em vista os depoimentos das participantes e a literatura sobre educação, família, escola e computadores. Os resultados do estudo revelam que a inserção dos computadores na escola vem provocar conflitos na visão de educação escolar das mães, o que requer uma mobilização dos agentes educativos (administradores, professores, pais, alunos e pesquisadores) em torno do repensar da educação ao lado das tecnologias informáticas. Os resultados sugerem que instituições como a escola deveriam ajudar os pais a superarem a ausência da Informática em sua socialização primária e em estágios da socialização secundária.
Palavras-chave: Educação Matemática. Informática Educativa. Família. Escola. Socialização.
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1116 0 bytes GHOEM - Grupo História Oral e Educação Matemática. http:// |
Categoria: Matemática Dissertações |
A formação de conceitos probabilísticos em crianças da 4ª série do Ensino Fundamental |
Versão: PDF Atualização: 7/6/2013 |
Descrição:
CARVALHO, Rosália Policarpo Fagundes de
Este trabalho objetivou analisar a constituição do conceito científico de probabilidade em alunos da 4ª série do Ensino Fundamental a partir dos conceitos cotidianos por eles desenvolvidos. Utilizamos a perspectiva vygotskiana e o método de análise microgenético, que busca investigar um fenômeno em sua gênese e em seu processo de desenvolvimento. Os participantes foram 23 alunos dessa série. Os dados foram obtidos em três etapas. Na 1a etapa, aplicamos o teste A com o objetivo de identificar os conceitos cotidianos dos alunos. Esses conceitos detectados serviram de indícios para desencadear o processo para a construção de novos conceitos. Na 2ª etapa, desenvolvemos uma intervenção em sala de aula onde procuramos construir o conceito científico de probabilidade relacionado a outros conceitos e buscamos alcançar níveis mais elevados de abrangência e complexidade em relação aos conceitos cotidianos. Selecionamos como atributos de referência os conceitos de: eventos certos, eventos impossíveis, comparação de probabilidade, eventos independentes, eventos equiprováveis e quantificação de probabilidade. Na 3ª etapa, aplicamos o teste B para detectar se os alunos conseguiam identificar e exemplificar situações de incertezas e as diferenças fundamentais em relação aos conceitos cotidianos identificados. Os resultados indicaram que a maioria das crianças apresentou progresso. No pré-teste, todos os alunos foram capazes de prever eventos certos e impossíveis, mesmo que não soubessem explicitá-los. Cerca de um terço dos alunos souberam comparar as possibilidades, mas tinham limitação para justificar as suas respostas. No pós-teste, todos os alunos identificaram eventos certos e impossíveis, com a respectiva justificativa, bem como a comparação de possibilidades. No tocante ao domínio dos conceitos de eventos independentes e iguais, os resultados foram diferenciados. No pré-teste, 100% demonstraram não ter esses conceitos construídos. Já no pós-teste, 52,17% dos alunos foram capazes de identificar e justificar a ocorrência dos eventos independentes, enquanto apenas 34,78% alcançaram o domínio do conceito de eventos equiprováveis. Em relação à quantificação das probabilidades, no pré-teste todos os alunos demonstraram não ter esse conceito, no entanto, no pós-teste 78,29% dos entrevistados revelaram entendê-lo. A pesquisa mostra a necessidade do professor propor situações-problema que envolvam conceitos probabilísticos de forma inter-relacionada, inclusive com outros conteúdos matemáticos. Por fim, foram feitas sugestões para pesquisas futuras.
Palavras-Chave: Formação de conceitos. Probabilidade. Ensino Fundamental.
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4021 0 bytes UCB http:// |
Categoria: Matemática Dissertações |
A expressão gráfica e o ensino das geometrias não euclidianas |
Versão: PDF Atualização: 17/12/2012 |
Descrição:
CAMARGO, Keilla Cristina Arsie
As Diretrizes Curriculares de Matemática da Educação Básica do Estado do Paraná passaram por algumas reformulações e desde 2008 propõem o ensino das Geometrias não Euclidianas no Ensino Fundamental e Médio. Para o Ensino Médio, são destacadas as seguintes Geometrias: Hiperbólica, Elíptica, Projetiva e Fractal. Ao se abordar este tema, alguns questionamentos são levantados, como por exemplo: o que são estas Geometrias, desde quando se passou a pensar em seu ensino; por que ainda não são de fato ensinadas; e como é um tema que ainda não está inserido nas aulas de Matemática, quais alternativas e metodologias podem ser desenvolvidas para se buscar uma melhor compreensão dos seus conceitos básicos. Assim, é apresentado um histórico sobre a Geometria Euclidiana, passando pelo quinto postulado, que desencadeou o estudo das novas Geometrias. Também faz – se um levantamento histórico destas Geometrias; busca-se algumas metodologias que foram estudadas para aprimorar seu ensino e destacamos a Expressão Gráfica como um instrumento facilitador na construção e apropriação destes novos conceitos, focalizando os recursos visuo-espacias e imagéticos.
Palavras-chave: Expressão Gráfica. Geometrias não Euclidianas. Ensino.
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959 0 bytes UFPR |
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