Categoria: Geografia Dissertações |
Uma análise sistêmica das transformações de uso do solo como suporte à decisão para o planejamento d |
Versão: Atualização: 5/9/2013 |
Descrição:
KUHN, Caroline
Os estudos realizados sobre Unidades de Conservação, e a relação destas Unidades com a população que as habita, trataram em sua maioria dos aspectos antropo-sociológicos da questão. Visto que um aspecto essencial para uma melhor compreensão da questão das populações tradicionais e Unidades de Conservação, contudo pouco explorado, é o processo de mudanças de uso do solo nas regiões em que se inserem estas Unidades, esta pesquisa teve como pretensão preencher esta lacuna. Para tal, são analisadas as transformações de uso do solo em regiões com Unidades de Conservação ambiental e comunidades tradicionais nelas inseridas dentro da realidade brasileira, a fim de melhor compreender suas inter-relações, assim como as implicações de políticas de preservação ambiental incidentes nestas áreas. Esta análise se dá através de modelos de mudança de uso do solo, que são artifícios científicos com estrutura matemática e computacional para apoio ao Planejamento e Gestão Urbana e Regional, e que permitem a análise das causas e das consequências da dinâmica dos usos do solo, e quando cenários são utilizados, podem ainda dar suporte ao estabelecimento de políticas e ações de planejamento. Optou-se pela utilização de um sistema de modelagem espaço-temporal integrando um sistema de informações geográficas e um modelo de autômatos celulares como ferramenta de análise das mudanças de uso do solo, incrementado pela análise de demandas pela cadeia de Markov, e com cálculo de preferências de alocação de usos do solo através da Regressão Logística. Procede-se nesta pesquisa a uma avaliação das tendências de uso do solo no Parque Nacional do Superagui, localizado no litoral norte do Estado do Paraná, enquanto estudo de caso. As tendências de uso apresentadas entre os períodos de 1980 e 1990, período anterior à implementação da lei que transformou a área em Parque Nacional, e que poderia ser traduzida como a tendência natural destas comunidades sem a interferência das políticas, são trabalhadas com vista a demonstrar o papel da modelagem na compreensão de realidades, e fornecer embasamento para intervenções pretendidas.
Palavras-chave: Unidades de conservação. População. Uso do solo. Regiões. Gestão urbana. SIG. Paraná. Superagui.
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660 0 bytes UFRGS http://www.lume.ufrgs.br/ |
Categoria: Geografia Dissertações |
O papel dos processos migratórios na construção de espaços urbanos do Paraná : um estudo de caso : J |
Versão: Atualização: 5/9/2013 |
Descrição:
TSUKAMOTO, Truth Youko; SILVA, Willian Ribeiro da
As migrações acompanham a trajetória humana desde os primórdios da civilização. Os momentos históricos expressam a dinâmica populacional sobre o espaço, à construção e/ou reconstrução de novos lugares que foram planejados e desenvolvidos por ações humanas. São vários os fatores que condicionam populações a migrarem, que podem ser de ordem econômica, religiosa, étnica e política.Tais deslocamentos, a partir do desenvolvimento de um sistema capitalista, são o objeto da pesquisa que foi realizada no Jardim Olímpico, bairro localizado no oeste de Londrina. Segundo dados da Prefeitura Municipal de Londrina (Secretaria de Urbanismo, Obras e Viação) este ocupava parte do lote número 97 da Gleba Ribeirão Cafezal, de propriedade de Arrabal Empreendimentos Agropecuária e Loteamentos Sociedade Civil Ltda; o loteamento foi aprovado em 20/11/1979. Por meio de pesquisa realizada em campo foi possível averiguar a origem dos moradores do Jardim Olímpico. Foi através de processos migratórios que se formou a população do Jardim Olímpico. A organização espacial de uma cidade está intimamente relacionada ao processo de migração, produzidos num contexto de economia capitalista. Verificou-se que a origem dos moradores é em grande parte do próprio estado paranaense que após vários deslocamentos para prover suas necessidades, principalmente econômicas, encontraram no Jardim Olímpico condições para adquirir sua moradia própria.
Palavras-chave: Migrações. Jardim Olímpico. Origem dos moradores. Economia capitalista.
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7930 0 bytes UEL |
Categoria: Geografia Dissertações |
Análise das condições de uso do Parque Estadual do Monge, Município da Lapa (PR) |
Versão: Atualização: 23/9/2013 |
Descrição:
HORNUNG, Josilene B. C.
Os problemas ambientais do mundo atual, surgidos a partir da exploração desmedida dos recursos naturais, bem como as suas consequências, estimulam o desenvolvimento de pesquisas que abordam a relação entre a origem dos mesmos e o sistema sócioambiental no qual estão inseridos. Nessa perspectiva, este estudo objetivou analisar as interações e influências recíprocas entre o meio ambiente e a ação antrópica do Parque Estadual do Monge, localizado no município da Lapa, na Região Metropolitana de Curitiba, Paraná. O referido Parque, em conjunto com a cidade histórica da Lapa é considerado hoje, como um dos grandes atrativos turísticos da região. A área de estudo, em razão de suas características históricas e religiosas, concentra um grande fluxo de turistas, que se intensifica nos finais de semana e feriados. Uma das consequências principais desse fluxo de visitantes tem sido a degradação ambiental em diferentes níveis, além da inadequada utilização do potencial turístico. Diante dessa realidade, considerou-se indispensável analisar a atual situação do Parque Estadual do Monge, mostrando a sua fragilidade ambiental frente ao uso, sem as devidas precauções do ponto de vista ambiental. Avaliou-se o fato de existir na área do parque residências particulares, bancas, casas de comércios e locais destinados a atividades desportivas de diversas modalidades. Para tal, utilizou-se a abordagem sistêmica, tendo em vista a necessidade de compreender de maneira integrada o ambiente físico e os processos antrópicos atuantes. Como resultado, buscou-se apontar formas adequadas de reverter a já comprometida degradação existente em decorrência da não observância de princípios de proteção ambiental, propondo-se formas de reorganizar e conciliar a proteção do meio físico-natural e a utilização do Parque Estadual do Monge para atividades turísticas.
Palavras-Chave: Degradação do Meio ambiente. Sustentabilidade ambiental. Turismo religioso. Lapa. Recursos naturais.
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3846 0 bytes UFPR |
Categoria: Geografia Dissertações |
Pegada Ecológica: um indicador ambiental para Londrina - PR |
Versão: pdf Atualização: 5/9/2013 |
Descrição:
LISBOA, Cristiane Kleba
Cada ser humano necessita de uma quantidade mínima de espaço natural para sobreviver e, ao desenvolver suas atividades, causa impacto sobre a Terra através dos recursos utilizados e dos desperdícios gerados. O conceito de Pegada Ecológica (Ecological Footprint), de William Rees e Mathis Wackernagel, permite mensurar a área utilizada bem como a magnitude do impacto causado pelo consumo dos seres humanos no meio natural, sendo uma importante ferramenta de avaliação da sustentabilidade urbana e qualidade de vida. A Pegada Ecológica configura-se em um indicador biofísico de sustentabilidade onde, através da análise integrada e sistêmica, é possível avaliar os impactos gerados por uma pessoa, cidade, país ou mesmo todo o planeta. Ela nos permite compreender a interdependência eminente entre o urbano e rural na escala global e nos demonstra que quanto maior é a "pegada” de uma cidade maior será o impacto ambiental que esta provoca fora de seus limites administrativos. Utilizando-se deste indicador calculou-se para a cidade de Londrina-PR a sua “pegada” em hectares, através de nove variáveis, qualitativas e quantitativas, analisadas a partir do Sistema de Informação Geográfica (SIG), que permitiu identificar e analisar os impactos por ela causados.
Palavras-chave: Pegada ecológica. Indicador ambiental. Londrina. SIG.
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3937 0 bytes UEL - Universidade Estadual de Londrina |
Categoria: Geografia Dissertações |
Competência leitora e ensino de Geografia |
Versão: Atualização: 3/9/2013 |
Descrição:
MOUTINHO, Maria Aparecida dos Santos
Esta pesquisa objetiva a identificação das práticas de leitura usadas nas aulas de Geografia e das dificuldades de leitura apresentadas pelos alunos, além de verificar como os docentes desta disciplina vêm incorporando as habilidades de leitura avaliadas pelo Sistema de Avaliação de Rendimento Escolar do Estado de São Paulo (SARESP) em suas práticas na sala de aula. Para isso propus realizar uma pesquisa de abordagem qualitativa, identificada com o Estudo de Caso. Na busca de uma maior compreensão do fenômeno estudado optei por realizar a triangulação de dados coletados através dos procedimentos mais comuns ao Estudo de Caso: a entrevista, a observação e a análise de documentos. Estes instrumentos foram precedidos de um questionário com a intenção de caracterizar os sujeitos da pesquisa. Os dados coletados são analisados em duas partes: a concepção de leitura dos professores sujeitos da pesquisa e a participação no cotidiano da escola. Os resultados revelaram que as práticas de leitura mais comuns nas aulas destes professores são: a leitura oral de trechos do texto pelos alunos, entremeada pela explicação do professor e a leitura silenciosa para a realização de atividades propostas pelos livros didáticos ou pelos professores. O material de leitura mais utilizado é o livro didático. A pesquisa apontou também que os professores se preocupam com a leitura e a identificam como algo importante no ensino de Geografia. Mas o que mais parece interferir no trabalho com a leitura é a ausência da aprendizagem das estratégias de leitura como meio para o aluno dominar as habilidades que levam à compreensão dos textos. Este fato gera o distanciamento entre o “discurso” do professor e a sua prática, tornando relevante o contato desses professores, na sua formação inicial e continuada, com o conhecimento sobre a leitura, que deve constar também das políticas públicas que se propõem resolver os problemas de leitura dos estudantes. Caso contrário, estaríamos praticando o “modismo” que logo será substituído.
Palavras-chave: Ensino de Geografia. Competência leitora. Avaliação. Práticas educativas. Leitura. Livro didático.
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2177 0 bytes Unesp |
Categoria: Geografia Dissertações |
Território e ruralidade : a demistificação do fim do rural |
Versão: Atualização: 5/9/2013 |
Descrição:
BLUME, Roni
Este trabalho analisa a incorporação do território como conceito e como abordagem normativa no estudo do rural e das temáticas ligadas a ruralidade. Para isto, se aprecia de que modo estas posições analíticas e normativas afetam o conteúdo conceitual do que se define como rural, e como estas influenciam na concepção da ruralidade. Para o debate analítico, buscou-se a posição das principais correntes da sociologia norte-americana. A partir desta revisão, verificou-se como a discussão está ocorrendo nas vertentes brasileiras. No Brasil, alguns autores têm enfatizado a pertinência do uso do enfoque territorial como uma nova abordagem para analisar e estudar os problemas do rural e da ruralidade. Contudo, antes de se partir para uma nova referência teórica e metodológica, é preciso verificar como o rural é definido em termos normativos. A definição do que é o rural no País é oriunda do decreto n° 311 de 1938, ainda em vigor, onde se considera como rural tudo que não é abrangido pelos perímetros urbanos. Ao apreciar as deficiências desta definição normativa, buscou-se uma alternativa de leitura para o rural pela abordagem territorial apoiada nos estudos da OCDE e de Veiga. As metodologias de classificação territorial, destes estudos, aplicadas no Rio Grande do Sul, permitem uma nova espacialização do rural e do urbano. Ao captar elementos e sugestões de ambas as abordagens, elaborou-se uma combinação, que originou uma nova espacialização, denominada de Territorial Escalar Hierarquizada. Os dados extraídos das espacializações questionam a taxa de urbanização do Estado e indicam uma dimensão territorial diferente para o rural gaúcho. Não obstante destas inovações metodológicas inéditas, percebe-se que o exercício metodológico não conduziu a uma definição teórica e conceitual do território, na perspectiva de engendrar o que poderia ser definido como uma abordagem territorial do rural. Decorrente desta insuficiência conceitual, buscou-se apresentar uma contribuição ao debate conceitual sugerindo o enfoque dialético do território geográfico, entendido a partir dos conceitos de territorialização, desterritorialização e reterritorialização. Como resultado, o estudo sugere que o enfoque dialético do território pode vir a ser uma alternativa analítica para atenuar os limites das perspectivas empírico-normativas.
Palavras-chave: Território. Rural. Ruralidade. Geografia. Espaço geográfico.
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5328 0 bytes UFRGS |
Categoria: Geografia Dissertações |
Além das fronteiras da agroindústria: poder e territorialização na contramão da esperança |
Versão: pdf Atualização: 5/9/2013 |
Descrição:
ARMSTRONG, Machado
O presente trabalho tem por objetivo mostrar a rotina dos trabalhadores rurais da agroindústria canavieira, na região de Barra Bonita-SP, bem como a forma de exploração decorrente da submissão ao modo de produção capitalista a que estão expostos. O centro-oeste do estado de São Paulo abriga a maior usina de produção de açúcar e etanol do mundo, o Grupo Cosan - Unidade Barra, que possui a propriedade de estabelecer sua dinâmica própria, influenciando na construção/ reconstrução do tecido social da Microrregião Geográfica onde está inserido. Por meio desta relação, fixos e fluxos se fundem e se confundem e os movimentos migratórios, seguindo o calendário da agroindústria, fazem movimentar a lógica do grande capital na região. A preocupação maior está em caracterizar o trabalhador assalariado rural como personagem central. Em virtude da agroindústria supra mencionada, a região tornou-se um verdadeiro “mar de cana”, cenário sui generis para o desenvolvimento desta proposta de estudo. A grande concentração de terras em poder deste grupo capitalista, o uso da terra feito pelos mesmos, as atividades e relações sociais que se desenvolvem entre a Cosan – Unidade Barra e estes aproximadamente 6.000 trabalhadores e os motivos que os levam a migrarem das respectivas terras de origem, conduzem o delinear deste trabalho. Neste contexto, propõe-se refletir a respeito das relações sociais e trabalhistas existentes entre o Grupo Cosan e os trabalhadores assalariados rurais, bem como os reflexos sociais e socioambientais desta relação para a qualidade de vida e para o espaço territorial que ocupam. Considerando este recorte teórico-metodológico, busca-se: analisar a dinâmica que rege o modo capitalista de produzir na atividade canavieira; entender a atual lógica que movimenta o interesse dos usineiros do setor sucroalcooleiro para dinamizar sua produção, frente às políticas de estímulo à produção do biocombustível; verificar as relações de trabalho que envolvem o “trabalhador assalariado rural” e a usina sucroalcooleira; caracterizar o fluxo de migração, decorrente das relações sociais estabelecidas na região, entre o usineiro e o trabalhador rural; investigar o trabalhador assalariado rural nos aspectos de sua subjetividade, para melhor compreender sua práxis e suas potencialidades; entender qual a perspectiva de vida do trabalhador rural frente às alterações no campo, fruto das atuais tendências no setor da agroindústria canavieira. Esta dissertação foi resultado de pesquisa teórica e empírica. A pesquisa empírica desenvolvida nos “mares de cana”, em alguns municípios da Microrregião Geográfica de Jaú (Barra Bonita, Igaraçu do Tietê, Mineiros do Tietê) foi fundamental, pois possibilitou a coleta de dados, elementos e informações e sua posterior interpretação, engendrando maior entendimento e percepção das características do local de estudo. Os depoimentos dos trabalhadores assalariados rurais tiveram destaque na pesquisa. Em virtude dos relatos obtidos, surgiram relevantes contribuições, que tornaram o quadro sociopolítico e cultural em que vivem os trabalhadores assalariados rurais, lúcido e passível de compreensão.
Palavras-chave: Geografia agrícola. Trabalhadores rurais - São Paulo (Estado). História. Agroindústria canavieira - São Paulo (Estado).
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2261 0 bytes UEL - Universidade Estadual de Londrina |
Categoria: Geografia Dissertações |
Análise ambiental: reflexões sobre os processos de degradação ambiental no município de Bela Vista d |
Versão: pdf Atualização: 9/5/2013 |
Descrição:
PIMENTA, Paulo Sérgio Pereira
O município de Bela Vista do Paraíso, assim como os demais que compõem a região norte do Estado do Paraná, surgiu para dar ênfase à cultura cafeeira, e esta se espalhou rapidamente pela região norte do Estado do Paraná, tornando-se a grande sensação daquele momento. A qualidade de suas terras férteis, trouxe para esta localidade famílias e, empresas loteadoras que não demoraram a iniciar tal processo colonizatório. Inicialmente, o café auferiu grandes lucros aos proprietários de terras, mas, as crises financeiras no mercado internacional, a concorrência com outros países, e, finalmente, os processos de geadas, que acabaram por destruir os cafezais, trazendo grandes problemas para esta municipalidade que, na década de 60, contava com mais de 75% de sua população morando e trabalhando na zona rural. Com a implantação das culturas temporárias de soja, trigo, milho , em substituição ao café nos anos 70, a ocupação e a exploração do solo trouxe consigo as práticas inadequadas de uso do solo, resultando em perda da fertilidade, diminuição da produtividade, erosão, êxodo, entre outros, pois os proprietários estavam ávidos por novas formas de se obter maiores lucros com a terra. Assim, mecanizaram seu sistema de produção, substituindo o trabalho humano pela máquina, gerando desemprego e mais problemas sociais. Estas práticas nefastas nos põem a buscar um modelo ambiental? onde a natureza seja explorada de uma maneira racional, pois o crescimento sempre vai estar ligado à degradação do meio ambiente, sendo necessário pensar em uma forma de desenvolvimento que seja sustentável, que respeite e se sirva da natureza da forma mais adequada possível. O município de Bela Vista do Paraíso sofre com questões relativas ao meio ambiente, temos que nos colocar em busca de um modelo ambiental onde a técnica saiba respeitar o meio ambiente, procurando uma forma harmoniosa de convivência entre homem-natureza-tecnologia e desenvolvimento, este é um questionamento que nos propomos a discutir neste projeto de mestrado.
Palavras-chave: Impacto Ambiental. Brasil. Meio Ambiente - Paraná - Norte. Degradação ambiental.
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4955 0 bytes UEL - Universidade Estadual de Londrina |
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