Categoria: Geografia Dissertações |
Padrões de canal do rio Paraguai na região de Cáceres-MT  |
Versão: Atualização: 5/9/2013 |
Descrição:
SILVA, Aguinaldo
A bacia do rio Paraguai Superior vem sendo alvo de ocupação intensa nos últimos anos e seu canal tem sofrido modificações em sua dinâmica. Esta pesquisa teve como objetivo a caracterização do padrão de canal do segmento do rio Paraguai situado entre o rio Cabaçal e o Morro Pelado, na região de Cáceres (MT). Para isso foram realizadas análises abordando a morfometria do canal, a morfologia da planície e a tipologia das barras fluviais, erosão marginal. A análise morfométrica, a observação das formas da planície e os perfis realizados nas barras fluviais demonstraram que o canal possui dois segmentos com diferentes padrões. O segmento superior possui alta sinuosidade (1,7), alta razão largura-profundidade (126), barras em pontal e transversais, e sua planície é marcada por lagoas do tipo meandro abandonado, o que aponta para um canal meandrante com algumas características de canal entrelaçado. O segmento inferior possui baixa sinuosidade (1,2), alta razão largura-profundidade (153), e barras transversais, indicativos de canais entrelaçados.
Palavra-chave: Padrões de canal. Dinâmica fluvial. Rio Paraguai Superior.
|
1050 0 bytes http://www.uem.br |
Categoria: Geografia Dissertações |
Adolescência e maternidade: sentidos produzidos neste encontro e implicações para o desenvolvimento  |
Versão: Atualização: 3/9/2013 |
Descrição:
Adolescência e maternidade: sentidos produzidos neste encontro e implicações para o desenvolvimento regional
MARTINES, Gisele Trommer
Este estudo tem como objetivo investigar os sentidos que são produzidos no encontro entre adolescência e maternidade na tentativa de ressaltar inter-relações entre este fenômeno e o desenvolvimento regional, uma vez que a cada ano, no Brasil, um milhão de adolescentes dão à luz (correspondendo a 20% do total de nascidos vivos). Constatamos índices semelhantes no município de Cachoeira do Sul/RS, local onde realizamos esta pesquisa. Participaram deste estudo oito mães adolescentes primíparas, com idades entre 15 e 18 anos. Consideramos adolescente aquele sujeito que tem entre doze e dezoito anos de idade, conforme disposto no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Realizamos de uma a duas entrevistas com cada participante com o objetivo de analisar a experiência de ser mãe na adolescência. O método utilizado nesta proposta de investigação científica é de uma abordagem qualitativa da realidade, utilizando como instrumento de coleta de dados a entrevista semiestruturada. Realizamos a análise dos dados através do método de práticas discursivas e produção de sentidos, utilizando o mapa de associação de ideias como técnica de interpretação. Neste estudo verificamos que os sentidos produzidos no encontro entre adolescência e maternidade apontam para uma experiência de vida plena de significados positivos, bem como constituem uma experiência negativa com sentimentos de perda, de renúncia forçada e de muitas dificuldades. Ao longo desta pesquisa refletimos sobre a necessidade de problematização do discurso vigente atual que considera a gravidez e a maternidade na adolescência como um problema, produzindo, desta forma, preconceito e discriminação.
Palavras-chave: Maternidade. Adolescência. Sentidos produzidos. Desenvolvimento regional.
|
1045 0 bytes http://www.unisc.br |
Categoria: Geografia Dissertações |
Canta Cantos: uma forma alternativa de se fazer Geografia  |
Versão: Atualização: 3/9/2013 |
Descrição:
SOUZA, L. M. de A Geografia precisa ser feita de uma única forma? Qual é a verdadeira Geografia? É possível fazer Geografia de diversas maneiras? Essas três questões subsidiam grande parte desta dissertação, que aborda desde as transformações históricas do método científico (Capítulo 1), a história da Geografia moderna segundo os métodos adotados pelos geógrafos (Capítulo 2), a importância da divulgação científica para a ciência moderna como um todo e o esforço do projeto Canta Cantos de divulgação do conhecimento geográfico (Capítulo 3) até uma avaliação participativa do micro programa de rádio de Geografia Canta Cantos (Capítulo 4), veiculado atualmente de terça-feira a domingo, às 21:15, na UFMG Educativa – 104,5 FM de Belo Horizonte ( www.ufmg.br/radio/). Ao mesmo tempo em que se constata a existência de incontáveis formas de se conhecer a realidade, conclui-se que a ciência moderna não dispõe de mecanismos lógicos (nem racionais, nem empíricos) bons o bastante para determinar qual método de conhecimento é o melhor de todos. Nesse sentido, a Geografia moderna não é uma exceção, pois oferece, desde meados do século XIX, diferentes formas de se apreender o espaço, sem que uma seja necessariamente mais adequada ou mais relevante do que a outra. Recomenda-se, portanto, considerar a maior quantidade e qualidade de Geografias possível, porque cada uma delas (científica ou não) revela uma face da realidade espacial que, em última instância, é o que todos os geógrafos querem conhecer. Palavras-chave: Teoria. Método. Metodologia. Epistemologia. Geografia.
|
1038 0 bytes UFMG http://www.bibliotecadigital.ufmg.br |
Categoria: Geografia Dissertações |
Paisagem: uma análise no ensino da Geografia  |
Versão: Atualização: 5/9/2013 |
Descrição:
PUNTEL, Geovane Aparecida
Este trabalho consiste em um estudo da paisagem no ensino da Geografia que tem como eixo central investigar como está sendo abordada a construção desse conceito na 5ª série do Ensino Fundamental. Primeiramente, foi realizado um levantamento bibliográfico referente ao conceito de paisagem na Geografia. Também foi averiguado os métodos adotados pelos professores, o uso do livro didático, além do tratamento dado à paisagem nos 2 livros didáticos mais utilizados pelos professores. Para tanto, 11 professores de 9 escolas de Educação Básica da Rede Pública Estadual de Santa Cruz do Sul/RS foram entrevistados. Verificou-se que o conceito de paisagem é anterior à ciência geográfica, passando no decorrer dos tempos por diferentes métodos de aplicação. Em relação à sua construção na 5ª série do Ensino Fundamental, percebeu-se que ele, na maioria dos casos analisados, não está sendo trabalhado de forma significativa, já que os alunos pouco aprendem a fazer uso desse conceito na interpretação da realidade em que estão inseridos. Igualmente, constatou-se que está faltando domínio de conceitos básicos da ciência geográfica para o professor. Verificou-se isso através do entendimento que os professores têm do conceito paisagem, o que dificulta o trabalho desses conhecimentos básicos da Geografia. A carga horária intensa também é argumento para justificar a ausência de temas reflexivos e de situações de aprendizagem que vão além das quatro paredes da sala de aula. Ficou claro que o livro didático de Geografia é um recurso muito utilizado pelo professor, sem prévia e devida análise da proposta conceitual apresentada pelos autores. Essa análise não é realizada pelo professor porque ele próprio não possui clareza conceitual da Geografia e se limita a constantes reclamações e demonstrações de desinteresse em relação à qualidade dos recursos utilizados e às reflexões sobre o processo ensino/aprendizagem da Geografia. Por tudo isso, é preciso pensar em saídas, na busca de uma educação geográfica reflexiva e significativa. No entanto, isso depende muito do querer e da necessidade de cada educador.
Palavras-chave: Paisagem. Livro didático. Professor de Geografia. 5ª série do Ensino fundamental.
|
1036 0 bytes UFRGS http://www.lume.ufrgs.br |
Categoria: Geografia Dissertações |
Transformações culturais e território : o kaingang da Reserva Indígena de Serrinha - RS  |
Versão: Atualização: 5/9/2013 |
Descrição:
ARESI, Cláudia
Este trabalho é um estudo sobre a reserva indígena de Serrinha-RS, localizada no Norte do Estado do Rio Grande do Sul, que abrange parte do território dos municípios de Constantina, Engenho Velho, Três Palmeiras e Ronda Alta. No passado foi terra de índios, habitada mais tarde (por volta de 1930) por colonos, originando a expulsão de seus antigos moradores. A Constituição Federal de 1988 devolveu o direito de posse dessas terras aos indígenas e, a partir de 1996, se iniciou o processo de retirada dos colonos da área da reserva. O objetivo deste trabalho é analisar a origem dos conflitos no campo entre colonos e indígenas pela posse da terra. Busca-se também estudar a relação do índio com o território, transformado pelo colono, e de identificar se ocorreram transformações culturais e se estas foram relevantes para os indígenas. Além disso, pretende-se mostrar como todas as mudanças ou transformações culturais vêm sendo articuladas no contexto da reserva e qual a sua repercussão nos aspectos da cultura “tradicional” por eles ainda mantida. A metodologia utilizada para a realização deste trabalho contou com um embasamento teórico sobre o processo histórico do conflito, sobre os aspectos culturais Kaingang e sobre os conceitos de cultura, paisagem, território e identidade, pertinentes a esta discussão. A pesquisa de campo junto à comunidade Kaingang foi realizada através da elaboração de entrevistas semidiretivas, de coleta de histórias de vida e de diários de campo. Uma das conclusões considerada mais relevante para esta pesquisa refere-se à importância do território para a manutenção da vida e da cultura Kaingang. Somente após a reconquista do território é que os indígenas conseguiram revitalizar sua cultura.
Palavras-chave: Geografia cultural. Geografia humana. Reserva indígena de serrinha. Território. Rio Grande do Sul.
|
1035 0 bytes Universidade Federal do Rio Grande do Sul http://www.lume.ufrgs.br |
Categoria: Geografia Dissertações |
Terras e imigrantes na colônia Assunguy Paraná, 1854-1874  |
Versão: Atualização: 5/9/2013 |
Descrição:
NISHIKAWA, Reinaldo Benedito
Os debates e discussões sobre as vantagens e prejuízos que a vinda de imigrantes traria a província do Paraná prosseguiram nos anos posteriores a aprovação da Lei de Terras em 1850 sem que se chegasse a algum consenso. Entretanto, os dispositivos propostos pela Lei de Terras em 1850 e sua regulamentação em 1854 fizeram com que se olhasse atentamente ao problema que a terra poderia se tornar. Se, por um lado, houve uma valorização da posse da terra - a partir de sua legitimação, medição e registro, sendo a compra e venda sua principal fonte de acesso, por outro lado, a necessidade da substituição da mão de obra que o fim do tráfico em 1850 traria, era uma preocupação, e a solução encontrada era a vinda imediata de estrangeiros (leia europeus) visando "equilibrar" os braços para o trabalho. Os imigrantes europeus aportaram nos portos brasileiros e vieram em busca de promessas, terras e um lar. O imigrante pobre não teria que entrar no país com um destino predestinado: força de trabalho para a grande lavoura. Muitas colônias de povoamento começaram a se formar depois de 1854, período em que a legitimação de terras estava em seu auge. Esperava-se que com os Registros de Terras ocorresse a valorização da terra como bem econômico em substituição à propriedade escrava. Esses lotes foram utilizados pelo governo provincial para trazer trabalhadores para labutar nas colônias do Paraná e para tanto, foi firmado um contrato no qual os originais estão à disposição no Arquivo Público do Paraná. Esses contratos apresentavam as cláusulas para que o trabalhador pudesse ter direito às terras. Foram assinados contratos nos primeiros anos da Colônia, tanto com imigrantes como com brasileiros. Entretanto, deveres e direitos se diferenciavam em relação à nacionalidade. E quando os contratos não eram cumpridos? Havia divergência de interesses entre o governo provincial, interessado em trazer imigrantes e os proprietários de terras que procuravam mão de obra? Sabemos que continuidade de palavras não significa, necessariamente continuidade de significados. Então qual foi o significado dos contratos entre os colonos e o governo provincial do Paraná na segunda metade do século XIX? Essa dissertação tem como meta responder tais questionamentos.
Palavras-chave: Colonização. Imigração. Província do Paraná. Lei de terras.
|
1014 0 bytes USP http://www.teses.usp.br |
Categoria: Geografia Dissertações |
Proposta metodológica para avaliação da população residente em áreas de risco ambiental: o caso da b  |
Versão: Atualização: 9/5/2012 |
Descrição:
UMBELINO, Glauco Jose de Matos
Proposta metodológica para avaliação da população residente em áreas de risco ambiental: o caso da bacia hidrográfica do Córrego do Onça/MG
O objetivo principal dessa dissertação é propor uma metodologia para analisar temporalmente, a partir dos dados censitários de 1991 e 2000, a vulnerabilidade ambiental das populações residentes em áreas sob risco de inundação e deslizamento de encosta, conforme especificado nas legislações que abordam os referidos riscos. Considerou-se vulnerabilidade ambiental como a justaposição espacial entre áreas de risco ou degradação do ambiente físico (vulnerabilidade natural), e grupos populacionais pouco abastados e com alta privação (vulnerabilidade social). A unidade de análise considerada ideal para este tipo de estudo, é a bacia hidrográfica. Para a aplicação da proposta aqui realizada, foi escolhida a bacia hidrográfica do Córrego do Onça-MG, palco de alta pressão antrópica, e para o qual foi possível a integração dos momentos teóricos, metodológicos e empíricos.
|
943 0 bytes http://www.ufmg.br |
Categoria: Geografia Dissertações |
Variação longitudinal das características sedimentares e hidrológicas do rio Ivaí-Pr em seu curso in  |
Versão: Atualização: 5/9/2013 |
Descrição:
KUERTEN, Sidney
O presente trabalho apresenta os resultados gerados a partir da realização de seis campanhas (março, maio, junho, setembro, outubro e novembro de 2004), nas quais foram monitoradas as características batimétricas, hidrodinâmicas e sedimentológicas dos sedimentos de fundo e dos sedimentos em suspensão do baixo curso do rio Ivaí. A área de estudo está situada em longitude superior a 53º 00 W e latitude inferior a de 24º 00 S, nos municípios de Tapira, Herculândia e Icaraíma – PR. Em cada um desses municípios, selecionou-se uma seção de 1km ao longo do rio, que foi subdividida em três perfis transversais ao canal, com espaçamento de 500m, abrangendo uma área longitudinal de 1000m. Por meio de levantamentos com base nas observações diretas, calcadas pelo monitoramento sistêmico de alguns parâmetros hidrológicos pode-se quantificar e analisar algumas características da dinâmica fluvial deste rio. A declividade do canal em toda a extensão da planície é baixa onde diminui para a foz do rio Ivaí.
Palavras-chave: Geomorfologia. Sedimentologia. Rio Ivaí - PR.
|
869 0 bytes http://uem.br |
|