Categoria: Geografia Dissertações |
Agricultura orgânica como processo territorial no município de Chapecó-SC |
Versão: Atualização: 5/9/2013 |
Descrição:
SILVA, Franciane Cristine da
A chamada modernização da agricultura representou um período de intensificação do processo de degradação ambiental e modificação profunda nas relações de trabalho. Um dos movimentos de resistência a esse novo padrão de produção verticalizada é a agricultura orgânica. No Estado de Santa Catarina, essas experiências têm se desenvolvido amplamente, assumindo características próprias e gerando uma diversidade de relações sociais que tem deflagrado novos movimentos territoriais. No caso chapecoense, a agricultura orgânica desenvolve-se amparada por agricultores, ONG’s e Cooperativas, criando uma rede territorial que assume ritmos e tempos diferentes, mas que tem construído um novo território nesse município. Novo justamente porque pensa e organiza os elementos do espaço geográfico seguindo um padrão próprio, construído coletivamente e produto da diversidade cultural, política, econômica e ambiental local. Novas redes e fluxos foram ativados inserindo esses atores sociais de uma forma singular no contexto local. Buscando compreender essas relações lançou-se mão de revisão bibliográfica, revisão de sítios especializados, entrevistas, trabalhos de campo, aplicações de questionários, entre outros, que possibilitaram a coleta de dados para posterior compilação e apresentação em forma de mapas temáticos, tabelas, gráficos e conclusões teóricas a respeito da agricultura orgânica enquanto movimento territorial no município de Chapecó, Oeste catarinense.
Palavras-chave: Agricultura orgânica. Chapecó. Movimento territorial. Organização territorial. Redes.
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1582 0 bytes Unesp http://www.dominiopublico.gov.br |
Categoria: Geografia Dissertações |
Shopping Centers: segregação, exclusão e inclusão - Análise a partir de bairros residenciais em Pres |
Versão: Atualização: 5/9/2013 |
Descrição:
RUIZ, João Antônio Martinez
Esta pesquisa tem por objetivo investigar os residentes em bairros próximos ao Prudenshopping e ao Shopping Center Americanas, na cidade de Presidente Prudente, observando se têm ou não acesso a esses espaços, pois entendemos que o não acesso e/ou afastamento geram processos de segregação socioespacial e reforçam os de exclusão que foram analisados pelo não possibilidade da realização do consumo de bens e serviços em equipamentos dessa natureza. Busca-se, ainda, delinear os deslocamentos dessas pessoas para as demais áreas de comércio e serviços da cidade, uma vez que esses equipamentos propiciaram novas centralidades intraurbanas e mudaram a reestruturação interna da cidade de Presidente Prudente. Pretendeu-se, assim, avaliar se a multiplicação de áreas de concentração de atividades comerciais e de serviços tem provocado práticas socioespaciais que expressam as diferenças socioespaciais no interior das cidades médias.
Palavras-chave: Shopping centers. Comércio. Serviços. Segregação socioespacial. Exclusão social. Espaço urbano.
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14544 0 bytes Unesp http://www4.fct.unesp.br |
Categoria: Geografia Dissertações |
Saneamento e Saúde : um estudo de caso da Vila Roriz, em Goiânia/Goiás |
Versão: Atualização: 24/9/2013 |
Descrição:
MACEDO, Helen O estudo analisa a produção do espaço urbano construído em Goiânia a partir da ótica do saneamento ambiental. Focaliza a problemática da Vila Roriz, propositalmente produzida nos domínios da planície de inundação do ribeirão Anicuns e do Rio Meia Ponte. Destaca-se que a preocupação com as questões ambientais, mesmo que crescente, ainda é muito incipiente no Brasil e aquém do desejável mostrando que as camadas mais pobres da população são as que mais sofrem as consequências da baixa infraestrutura dos sistemas de saneamento básico e ambiental. Mostra ainda que a ocorrência de doenças como a dengue, a diarreia, os ataques de animais peçonhentos e antirrábicos são constantes entre esses indivíduos, evidenciando a iniquidade social existente no país e contribuindo para a diminuição da qualidade de vida da população. Mostra-se que as ações de saneamento ambiental refletem diretamente as condições ambientais urbanas e, em consequência, no bem estar humano, produzindo a redução na morbidade e mortalidade, correlacionando desta forma, as ações de saneamento ambiental com a saúde da população, ao longo do tempo, dos riscos e agravos à saúde que tenham como origem as questões ambientais. Apesar dos problemas apresentados, vários moradores habitam no local há muito tempo e não conseguem perceber que têm sido prejudicados, pela falta de saneamento ambiental, talvez por terem vivenciado, situação de moradia, ainda piores.
Palavras-chave: Urbanização. Saneamento. Saúde. Meio ambiente urbano. Doenças de veiculação hídrica. Cidade. Geografia.
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1064 0 bytes UnB http://bdtd2.ibict.br |
Categoria: Geografia Dissertações |
A paisagem como tema de estudo na 5ª série do ensino fundamental |
Versão: Atualização: 9/5/2013 |
Descrição:
FARIA, Daniela Resende de
Esse estudo tem como objetivo a construção do conceito de paisagem, a partir de uma abordagem sociocultural, para crianças em uma quinta série do Ensino Fundamental. Como método de trabalho, escolhemos a pesquisa-ação, na qual, a professora atua como mediadora do processo de ensino-aprendizagem, viabilizando um diálogo entre os conceitos prévios que as crianças trazem consigo e os conceitos geográficos que desejamos construir. Para tanto, são analisados desenhos, discursos textuais e escritos antes e após o processo de mediação pedagógica, assim como diálogos, que foram transcritos durante todas as etapas. A partir desse material, elaboramos três categorias para o entendimento da paisagem: Paisagem Meio (na qual há a predominância da dicotomia homem meio-natural), Paisagem Bucólica (na qual encontramos o homem em perfeita harmonia com o meio) e Paisagem Humanizada (homem e meio em contraste, havendo a interferência humana em um sentido negativo). Entendemos, em uma abordagem sociocultural, que a paisagem deve ser estudada como uma categoria de entendimento da realidade presente, na qual os alunos vivem e convivem e, portanto, por onde acreditamos se iniciar um processo de ensino-aprendizagem da Geografia/Geociências mais capaz de oferecer ferramentas para o entendimento do mundo atual.
Palavras-chave: Geografia. Ensino - Aprendizagem. Paisagem. Pesquisa - Ação. Ensino de Geociências.
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10281 0 bytes http://libdigi.unicamp.br |
Categoria: Geografia Dissertações |
As praças públicas de Araçatuba/SP: Análise de um indicador da qualidade ambiental urbana |
Versão: Atualização: 5/9/2013 |
Descrição:
MINAKI, Mônica
A remoção da cobertura vegetal é um efeito negativo, promovido pela ocupação de um ambiente natural. Em geral, no processo de edificação e ocupação das cidades, sobressaem-se os referenciais arquitetônicos, que se materializam em empreendimentos, resultando no máximo aproveitamento do solo urbano. Nesse sentido, as áreas verdes assumem papel fundamental na reestruturação e reorganização das cidades, já que desempenham importante função na regeneração do meio ambiente frente à urbanização e às perspectivas ambientais. Portanto, propõe-se, neste estudo, a análise da distribuição espacial das praças públicas de Araçatuba e a avaliação dos aspectos referentes ao conteúdo paisagístico e de infraestrutura, a fim de compreender o papel que desempenham na qualidade ambiental urbana. A cidade, considerada de porte médio (com 169.254 habitantes, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE 2000), possui 145 praças públicas. Foi necessária a organização e realização de trabalho de campo, que teve como objetivo levantar subsídios para a caracterização de cada praça pública identificada. A partir das informações obtidas em campo, foram elaborados dois tipos de cadastros. O primeiro – Cadastro Quantitativo – teve como principal objetivo identificar e determinar o número de praças públicas. No segundo, cada praça foi analisada de acordo com uma série de itens qualitativos estipulados no formulário de campo, constituindo o Cadastro Qualitativo. Os dados obtidos foram tabulados para subsidiarem as análises feitas sob dois aspectos: avaliando a distribuição espacial das praças públicas, com o intuito de observar seu acesso e uso, e considerando os aspectos quali-quantitativos, relacionados às características dos equipamentos, infraestrutura e mobiliário urbano. Além disso, foram elaborados três mapas temáticos (referentes aos aspectos físicos e sanitários da vegetação, ao estado de conservação e limpeza, e à qualidade paisagística das praças públicas). Foi possível observar mudanças nos padrões urbanísticos, provenientes de um processo de ocupação desordenado, que nem sempre se preocupou em preservar as praças públicas existentes ou criar áreas verdes. Isso demonstra a ausência de critérios locacionais definidos para a distribuição espacial das praças públicas e o descaso do poder público no processo de implantação e manutenção das mesmas. Assim, buscou-se propor algumas diretrizes para o seu planejamento ambiental urbano, visto que o empirismo e o imediatismo não podem mais orientar uma cidade cuja complexidade dos fatores que nela agem obrigam maior intensidade e compromisso com o seu desenvolvimento.
Palavras-chave: Cobertura vegetal. Áreas verdes. Praças públicas. Planejamento urbano. Qualidade ambiental urbana.
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6893 0 bytes Unesp http://www4.fct.unesp.br |
Categoria: Geografia Dissertações |
Transformações culturais e território : o kaingang da Reserva Indígena de Serrinha - RS |
Versão: Atualização: 5/9/2013 |
Descrição:
ARESI, Cláudia
Este trabalho é um estudo sobre a reserva indígena de Serrinha-RS, localizada no Norte do Estado do Rio Grande do Sul, que abrange parte do território dos municípios de Constantina, Engenho Velho, Três Palmeiras e Ronda Alta. No passado foi terra de índios, habitada mais tarde (por volta de 1930) por colonos, originando a expulsão de seus antigos moradores. A Constituição Federal de 1988 devolveu o direito de posse dessas terras aos indígenas e, a partir de 1996, se iniciou o processo de retirada dos colonos da área da reserva. O objetivo deste trabalho é analisar a origem dos conflitos no campo entre colonos e indígenas pela posse da terra. Busca-se também estudar a relação do índio com o território, transformado pelo colono, e de identificar se ocorreram transformações culturais e se estas foram relevantes para os indígenas. Além disso, pretende-se mostrar como todas as mudanças ou transformações culturais vêm sendo articuladas no contexto da reserva e qual a sua repercussão nos aspectos da cultura “tradicional” por eles ainda mantida. A metodologia utilizada para a realização deste trabalho contou com um embasamento teórico sobre o processo histórico do conflito, sobre os aspectos culturais Kaingang e sobre os conceitos de cultura, paisagem, território e identidade, pertinentes a esta discussão. A pesquisa de campo junto à comunidade Kaingang foi realizada através da elaboração de entrevistas semidiretivas, de coleta de histórias de vida e de diários de campo. Uma das conclusões considerada mais relevante para esta pesquisa refere-se à importância do território para a manutenção da vida e da cultura Kaingang. Somente após a reconquista do território é que os indígenas conseguiram revitalizar sua cultura.
Palavras-chave: Geografia cultural. Geografia humana. Reserva indígena de serrinha. Território. Rio Grande do Sul.
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943 0 bytes Universidade Federal do Rio Grande do Sul http://www.lume.ufrgs.br |
Categoria: Geografia Dissertações |
Monteiro Lobato e o sítio do picapau amarelo: uma análise do pensamento geográfico |
Versão: Atualização: 5/9/2013 |
Descrição:
GIARETTA, Liz Andreia
A presente pesquisa tem como propósito realizar uma análise do pensamento geográfico embutido na visão do mundo de Monteiro Lobato em sua obra literária infantil. Com isso, promoveremos a inserção dessa obra na História do Pensamento Geográfico, buscando preencher uma lacuna nessa linha de pesquisa, que tem dado pouca atenção às obras desse gênero literário. Para analisar essa visão do mundo, amparamo-nos em Lucien Goldmann que propõe o estudo das obras-primas de literatura na perspectiva do método estruturalista genético. A partir de suas orientações, analisamos o contexto histórico vivido por Lobato e as correntes de pensamento que o influenciaram a propor uma reconstrução do espaço geográfico brasileiro, pautado na ideologia de sua classe social: a burguesia industrial. Esse panorama contextualizou a análise do discurso geográfico de Lobato presente em três histórias: Geografia de Dona Benta (1935), O poço do Visconde (1937), A Chave do Tamanho (1942). Os pontos marcantes neste discurso são industrialização, integração e identidade nacional, exploração dos recursos naturais, potencialidades e problemas regionais, valorização da educação e da ciência, e uma visão ambígua do povo e do progresso, ora vistos com otimismo, ora com pessimismo, caracterizando a visão do mundo contraditória do escritor. Também detectamos nesse discurso uma Geografia pautada em concepções deterministas e darwinistas sociais e, eventualmente, uma postura possibilista, o que nos levou a crer que a obra infantil lobatiana refletiu a conjuntura da ciência geográfica da década de 1930. Palavras-chave: História do pensamento geográfico brasileiro. Geografia. Visão do mundo. Monteiro Lobato. Literatura infantil. Sítio do Picapau Amarelo. Espaço geográfico. Industrialização.
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598 0 bytes http://www.dominiopublico.gov.br |
Categoria: Geografia Dissertações |
Professoras Negras e o Combate ao Racismo na Escola |
Versão: Atualização: 5/9/2013 |
Descrição:
LOPES, Tania Aparecida
O tema de análise deste estudo versa sobre a autopercepção de professoras negras da rede pública de educação do Estado do Paraná, nos níveis de Ensino Fundamental e Médio, de escolas localizadas no bairro do Boqueirão, município de Curitiba, acerca de suas práticas de combate ao preconceito e a discriminação racial no interior da Escola. O trabalho foi desenvolvido a partir de análises das repostas dadas por essas professoras negras, com a aplicação de questionários e entrevistas, onde se buscou investigar a existência de uma possível relação entre o preconceito e a discriminação racial vividos por parte dessas professoras negras no decurso de suas vidas, tanto fora quanto no espaço escolar, com uma prática de combate ao racismo por elas construído na práxis pedagógica, de forma intencional ou não. Assim, também se buscou um diálogo com teorias que proporcionassem a possibilidade de ampliar e conferir um outro olhar às relações raciais no interior do espaço escolar, quebrando com “verdades” preestabelecidas, com base no “mito” da democracia racial, em nossa realidade social. Para as análises dos dados coletados, a partir dos questionários e das entrevistas, as professoras negras foram divididas em dois grupos distintos: (i) as que referem ter sido vítimas de algum tipo de discriminação na escola, e (ii) as que dizem nunca terem sofrido discriminação devido ao seu pertencimento racial. A partir das análises, foi possível constatar a existência de diferenças na práxis pedagógica de profilaxia e combate ao preconceito entre as professoras negras, que se referem sendo vítimas de algum tipo de discriminação na escola e/ou na vida em geral e, aquelas professoras que dizem nunca terem sofrido discriminação no interior da escola.
Palavras-chave: Professora negra. Preconceito. Discriminação racial. Escola. Práxis pedagógica de Anti-Preconceito. Bairro Boqueirão.
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1371 0 bytes http://dspace.c3sl.ufpr.br |
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