Categoria: Língua Portuguesa Dissertações |
Compreensão de leitura em diferentes suportes: estudo comparativo entre o impresso e o digital |
Versão: Atualização: 31/10/2012 |
Descrição:
NOVAES, Tatiani Daiana de
Neste estudo de caso, procurou-se verificar, através de oito questões de interpretação de texto da bateria CL-4 de Tapia e López (2000), se a compreensão de um mesmo texto é maior no suporte impresso ou no suporte digital. A bateria CL-4 (compreensão leitora de número 4) foi adaptada para os dois suportes: impresso e digital. Essas versões foram lidas por voluntários que responderam às oito questões de interpretação. As questões visavam avaliar: a ideia principal, as intenções do autor, a estratégia de identificação da ideia principal em função da estrutura textual, a compreensão da temporalidade, o estabelecimento da referência textual, a compreensão das partículas conectivas, a identificação do tipo de documento de procedência e o conhecimento do significado dos recursos estilísticos. Os resultados foram analisados com base nos pressupostos de Tapia e López (2000). A pesquisa revelou que a leitura no suporte eletrônico influenciou de maneira positiva o resultado da compreensão.
Palavras-chave: Compreensão. Leitura. Suporte.
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451 0 bytes Universidade do Sul de Santa Catarina http://www3.unisul.br/paginas/ensino/pos/linguagem/disserta/151.htm |
Categoria: Língua Portuguesa Dissertações |
Como lidar com os neologismos no texto jornalístico |
Versão: Atualização: 26/3/2012 |
Descrição:
PERUZZO,Marinella Stefani
Este trabalho parte da idéia de que os neologismos recebem, nos dicionários e manuais de redação jornalística, um tratamento assistemático, desprovido de rigor e critérios para que os jornalistas (e pessoas em geral) os reconheçam como tais e saibam lidar convenientemente com eles. A partir da elaboração de uma taxonomia própria, identificamos diferentes tipos de neologismos e constatamos que eles são um fenômeno natural na língua, que permite a sua subsistência e continuidade. Porém, ainda que naturais e necessários, os neologismos costumam ser “incômodos”: nos manuais de redação, são logo considerados “incorretos” ou “inexistentes”, embora a própria menção que se faz a eles ateste sua existência. Após o exame dos conceitos de correção e incorreção na língua, propomos, com o apoio de Rabanales (1984), a substituição dos termos “correto/incorreto” e “existente/inexistente”, que, geralmente, caracterizam-nos, por “necessário/desnecessário”, “culto/inculto”, “formal/informal”, “exato/inexato” e “genuíno/falso”, de acordo com os tipos de neologismos que identificamos.
Palavras-chave: Neologismo. Lexicografia. Dicionário. Redação jornalística. Manuais de redação jornalística.
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1464 0 bytes http://www.lume.ufrgs.br |
Categoria: Língua Portuguesa Dissertações |
Chăo partido: conceitos de espaços nos romances "O quinze", de Rachel Queiroz e "A bagaceira", |
Versão: Atualização: 26/3/2012 |
Descrição:
HAIDUKE, Alessandro Andrade
Esta investigação refere-se a dois romances regionalistas sobre o “Nordeste” brasileiro: "A bagaceira" (1928), de José Américo de Almeida e "O quinze" (1931), de Rachel de Queiroz. Tenta apontar a geograficidade destes romances diante das concepções epistemológicas da geográfia e estuda o espaço geográfico através de dois níveis de análise. O primeiro é composto pela trama e pelas espacialidades que se estruturam dentro da obra literária e o segundo refere-se ao contexto da obra em seus aspectos sociais, políticos e históricos. Assim, os dois romances estão inseridos na tradição literária do “regionalismo” brasileiro que surgiu na década de 30 no Brasil e utilizou como temática a luta do homem frente ao semiárido no Nordeste. Fundamentado nas concepções geográficas do crítico literário Mikhael Bakhtin, principalmente a exotopia e o cronotopo, estudam-se as técnicas específicas com as quais os autores criam, investigam e reproduzem as respectivas espacialidades nos romances. Ambos os romances mostram as rupturas entre o elemento tradicional e o mundo moderno através de dois cronotopos de alienação (caminho de fuga) e de individualização (solidão das protagonistas). Utilizam, para estes fins, vários modelos de exotopia: o protagonista frente ao Nordeste popular, os autores da elite frente à população rural, a literatura frente aos fatos sociais e científicos. Destaca-se que, apesar de seu conservadorismo, o regionalismo do Nordeste se desenvolveu técnicas de pesquisa iniciando uma autóctona geografia brasileira nessa região, com métodos que reaparecem atualmente de outras formas na nova geografia cultural.
Palavras-chave: Espaço geográfico. Literatura. Nordeste. Rachel de Queiroz. José Américo de Almeida.
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2985 0 bytes UFPR http://dspace.c3.ufpr.br/ |
Categoria: Língua Portuguesa Dissertações |
Bases epistemológicas para a elaboração de um dicionário de lingüística da enunciação |
Versão: Atualização: 26/3/2012 |
Descrição:
CREMONESE,Lia Emília Este trabalho tem dois objetivos. O primeiro é investigar epistemologicamente o campo da Lingüística da Enunciação, verificando em que termos é possível afirmar sua existência. Para isso, buscam-se os seus elementos, as suas fronteiras, a sua situação no Brasil e como esse panorama se formou. O segundo objetivo é fazer uma descrição dos elementos do Dicionário de Lingüística da Enunciação e, a partir da análise de alguns desses itens, verificar como o campo está caracterizado em tal dicionário. Conclui-se que o sintagma “Lingüística da Enunciação” pode ser usado para denominar: 1) um campo heterogêneo que reúne teorias que têm em comum produzir um quadro figurativo do objeto “enunciação”, inserindo o sujeito na linguagem; 2) cada uma das teorias enunciativas isoladamente. A partir da descrição e da análise do plano do dicionário, constata-se que os autores e os verbetes polissêmicos poderiam ser apresentados no dicionário de uma maneira mais próxima à área, e que, embora a árvore de domínio não consiga dar conta das especificidades de um campo – em especial, da Lingüística da Enunciação –, ela é válida como forma de pensar o campo e de guiar a equipe que elabora o desenho da obra terminográfica e os verbetes. Palavras-chave: Lingüística da Enunciação; Epistemologia da Enunciação; Dicionário de Lingüística da Enunciação.
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835 0 bytes http://www.lume.ufrgs.br |
Categoria: Língua Portuguesa Dissertações |
Aventuras da linguagem: princípios da narratologia genettiana aplicados à obra de Jamil Snege |
Versão: Atualização: 26/3/2012 |
Descrição:
WINCK, Otto Leopoldo
Surgida no final dos anos 1960, do entroncamento de estruturalismo e semiótica, a narratologia tornou-se um importante instrumento de análise formal da narrativa. Foi o crítico francês Gérard Genette, em uma longa seção de seu livro Figures III, de 1972, denominada Discours du récit, um dos primeiros a apresentar uma poderosa síntese dessa corrente da crítica literária. No primeiro capítulo da presente dissertação, contextualiza-se a narratologia no conjunto dos estudos literários e situa-se a importância de Genette para a consolidação dessa disciplina. A seguir, de maneira esmiuçada, discorre-se sobre o método e as categorias propostas para a análise do discurso narrativo. Todo esse instrumental é apresentado com exemplos e não raro com alguns reparos quanto a determinadas noções. Em seguida, no segundo capítulo, depois de situar-se a obra de Jamil Snege no âmbito da literatura produzida no Paraná, alguns desses princípios são utilizados para a análise das seguintes narrativas: as novelas "Tempo sujo" e "Viver é prejudicial à saúde'", o romance "Como eu se fiz por si mesmo", além de alguns contos. Depois de mapeados os principais procedimentos narrativos de que se serve Jamil Snege, avalia-se a pertinência da narratologia no atual cenário dos estudos literários.
Palavras-chave: Gérard Genette. Narratologia. Narrativas. Jamil Snege. Literatura paranaense.
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5080 0 bytes Biblioteca Digital da UFPR http://dspace.c3sl.ufpr.br/dspace/ |
Categoria: Língua Portuguesa Dissertações |
As dificuldades de aprendizagem em leitura e escrita e suas relações com a ansiedade |
Versão: Atualização: 22/2/2013 |
Descrição:
BAZI, Gisele A. do Patrocinio
São poucos os estudos experimentais que procuram encontrar ligações entre a ansiedade e as dificuldades de aprendizagem na leitura e na escrita. O estudo aqui apresentado, além de focalizar tal questão, também utilizou as concepções sobre traço e estado de ansiedade, o que na literatura é muito escasso. Assim, os objetivos deste trabalho foram analisar a relação existente entre os níveis (alto ou baixo) e tipos de ansiedade (traço - incluindo e excluindo a mentira - e estado) e o desempenho em leitura e escrita, considerando-se o gênero e a idade. A população investigada foi de 112 sujeitos, de 8 e 9 anos, de duas escolas públicas. Todos os sujeitos foram classificados por intermédio de três ditados, e depois foram avaliados através de uma prova de leitura e de dois instrumentos de ansiedade, um envolvendo o estado, sendo o Inventário de Ansiedade Traço-Estado, para crianças; e um envolvendo o traço (incluindo ou não a mentira), sendo a Escala de Ansiedade Manifesta para crianças e adolescentes. Os dados encontrados foram submetidos à análise de variância e os resultados globais evidenciaram que houve uma relação significativa entre o estado de alta ansiedade e as dificuldades em leitura e em escrita. Também foi possível falar em uma tendência para as crianças mais velhas serem mais ansiosas do que as mais novas. Quanto ao gênero, os resultados mostraram-se difusos, quando relacionados aos níveis e tipos de ansiedade.
Palavras-chave: Aprendizagem. Ansiedade. Leitura. Escrita. Psicologia educacional.
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24088 0 bytes Biblioteca Digital da UNICAMP http://www.bibliotecadigital.unicamp.br/document/?code=vtls000206278&fd=y |
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