Categoria: Língua Portuguesa Dissertações |
Chăo partido: conceitos de espaços nos romances "O quinze", de Rachel Queiroz e "A bagaceira", |
Versão: Atualização: 26/3/2012 |
Descrição:
HAIDUKE, Alessandro Andrade
Esta investigação refere-se a dois romances regionalistas sobre o “Nordeste” brasileiro: "A bagaceira" (1928), de José Américo de Almeida e "O quinze" (1931), de Rachel de Queiroz. Tenta apontar a geograficidade destes romances diante das concepções epistemológicas da geográfia e estuda o espaço geográfico através de dois níveis de análise. O primeiro é composto pela trama e pelas espacialidades que se estruturam dentro da obra literária e o segundo refere-se ao contexto da obra em seus aspectos sociais, políticos e históricos. Assim, os dois romances estão inseridos na tradição literária do “regionalismo” brasileiro que surgiu na década de 30 no Brasil e utilizou como temática a luta do homem frente ao semiárido no Nordeste. Fundamentado nas concepções geográficas do crítico literário Mikhael Bakhtin, principalmente a exotopia e o cronotopo, estudam-se as técnicas específicas com as quais os autores criam, investigam e reproduzem as respectivas espacialidades nos romances. Ambos os romances mostram as rupturas entre o elemento tradicional e o mundo moderno através de dois cronotopos de alienação (caminho de fuga) e de individualização (solidão das protagonistas). Utilizam, para estes fins, vários modelos de exotopia: o protagonista frente ao Nordeste popular, os autores da elite frente à população rural, a literatura frente aos fatos sociais e científicos. Destaca-se que, apesar de seu conservadorismo, o regionalismo do Nordeste se desenvolveu técnicas de pesquisa iniciando uma autóctona geografia brasileira nessa região, com métodos que reaparecem atualmente de outras formas na nova geografia cultural.
Palavras-chave: Espaço geográfico. Literatura. Nordeste. Rachel de Queiroz. José Américo de Almeida.
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Categoria: Língua Portuguesa Dissertações |
Como lidar com os neologismos no texto jornalístico |
Versão: Atualização: 26/3/2012 |
Descrição:
PERUZZO,Marinella Stefani
Este trabalho parte da idéia de que os neologismos recebem, nos dicionários e manuais de redação jornalística, um tratamento assistemático, desprovido de rigor e critérios para que os jornalistas (e pessoas em geral) os reconheçam como tais e saibam lidar convenientemente com eles. A partir da elaboração de uma taxonomia própria, identificamos diferentes tipos de neologismos e constatamos que eles são um fenômeno natural na língua, que permite a sua subsistência e continuidade. Porém, ainda que naturais e necessários, os neologismos costumam ser “incômodos”: nos manuais de redação, são logo considerados “incorretos” ou “inexistentes”, embora a própria menção que se faz a eles ateste sua existência. Após o exame dos conceitos de correção e incorreção na língua, propomos, com o apoio de Rabanales (1984), a substituição dos termos “correto/incorreto” e “existente/inexistente”, que, geralmente, caracterizam-nos, por “necessário/desnecessário”, “culto/inculto”, “formal/informal”, “exato/inexato” e “genuíno/falso”, de acordo com os tipos de neologismos que identificamos.
Palavras-chave: Neologismo. Lexicografia. Dicionário. Redação jornalística. Manuais de redação jornalística.
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1585 0 bytes http://www.lume.ufrgs.br |
Categoria: Língua Portuguesa Dissertações |
Bases epistemológicas para a elaboração de um dicionário de lingüística da enunciação |
Versão: Atualização: 26/3/2012 |
Descrição:
CREMONESE,Lia Emília Este trabalho tem dois objetivos. O primeiro é investigar epistemologicamente o campo da Lingüística da Enunciação, verificando em que termos é possível afirmar sua existência. Para isso, buscam-se os seus elementos, as suas fronteiras, a sua situação no Brasil e como esse panorama se formou. O segundo objetivo é fazer uma descrição dos elementos do Dicionário de Lingüística da Enunciação e, a partir da análise de alguns desses itens, verificar como o campo está caracterizado em tal dicionário. Conclui-se que o sintagma “Lingüística da Enunciação” pode ser usado para denominar: 1) um campo heterogêneo que reúne teorias que têm em comum produzir um quadro figurativo do objeto “enunciação”, inserindo o sujeito na linguagem; 2) cada uma das teorias enunciativas isoladamente. A partir da descrição e da análise do plano do dicionário, constata-se que os autores e os verbetes polissêmicos poderiam ser apresentados no dicionário de uma maneira mais próxima à área, e que, embora a árvore de domínio não consiga dar conta das especificidades de um campo – em especial, da Lingüística da Enunciação –, ela é válida como forma de pensar o campo e de guiar a equipe que elabora o desenho da obra terminográfica e os verbetes. Palavras-chave: Lingüística da Enunciação; Epistemologia da Enunciação; Dicionário de Lingüística da Enunciação.
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Categoria: Língua Portuguesa Dissertações |
Aventuras da linguagem: princípios da narratologia genettiana aplicados à obra de Jamil Snege |
Versão: Atualização: 26/3/2012 |
Descrição:
WINCK, Otto Leopoldo
Surgida no final dos anos 1960, do entroncamento de estruturalismo e semiótica, a narratologia tornou-se um importante instrumento de análise formal da narrativa. Foi o crítico francês Gérard Genette, em uma longa seção de seu livro Figures III, de 1972, denominada Discours du récit, um dos primeiros a apresentar uma poderosa síntese dessa corrente da crítica literária. No primeiro capítulo da presente dissertação, contextualiza-se a narratologia no conjunto dos estudos literários e situa-se a importância de Genette para a consolidação dessa disciplina. A seguir, de maneira esmiuçada, discorre-se sobre o método e as categorias propostas para a análise do discurso narrativo. Todo esse instrumental é apresentado com exemplos e não raro com alguns reparos quanto a determinadas noções. Em seguida, no segundo capítulo, depois de situar-se a obra de Jamil Snege no âmbito da literatura produzida no Paraná, alguns desses princípios são utilizados para a análise das seguintes narrativas: as novelas "Tempo sujo" e "Viver é prejudicial à saúde'", o romance "Como eu se fiz por si mesmo", além de alguns contos. Depois de mapeados os principais procedimentos narrativos de que se serve Jamil Snege, avalia-se a pertinência da narratologia no atual cenário dos estudos literários.
Palavras-chave: Gérard Genette. Narratologia. Narrativas. Jamil Snege. Literatura paranaense.
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Categoria: Língua Portuguesa Dissertações |
Amor romântico x deleite dos sentidos : Cassandra Rios e a identidade homoerótica feminina na litera |
Versão: Atualização: 26/3/2012 |
Descrição:
PIOVEZAN, Adriane
O presente trabalho propõe o estudo de dois romances de Cassandra Rios, "A Volúpia do Pecado" (1948) e "Copacabana Posto 6 – A Madrasta" (1972), nos quais pretende-se analisar a construção de uma identidade homossexual feminina na literatura brasileira. Seu pioneirismo está em garantir o direito à existência ficcional das lésbicas como protagonistas, não como simples figurantes de uma história. Ao trabalhar a questão da identidade, Stuart Hall enfatiza a construção histórica da identidade, em que o sujeito assume identidades diferentes em diferentes momentos, contraditórias e deslocadas.Comparando os dois livros de Cassandra Rios é possível perceber os conflitos e questionamentos diante dos processos de identificação em relação ao papel do que é ser lésbica em um contexto de personagens urbanas. Sua narrativa ousada e classificada por alguns como pornográfica, evidencia a crítica ao sistema hetero-patriarcal-falocêntrico. Ao se inserir na cultura de massa, sua narrativa linear repleta de sexo, adquiriu ressonância cultural. Ao fazer uso de conceitos machistas/falocráticos inerentes àquele contexto histórico Cassandra Rios os questionou de forma transgressora.
Palavras-chave: Cassandra Rios. Identidade. Literatura lésbica.
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Categoria: Língua Portuguesa Dissertações |
Afrânio Coutinho, crítico e historiador da Literatura Brasileira: uma leitura |
Versão: Atualização: 26/3/2012 |
Descrição:
BRESSAN, Inês Cardin
O presente trabalho tem por objetivo central a leitura da obra do historiador e crítico literário Afrânio Coutinho (1911-2000), bem como a apresentação de seu método crítico, ressaltando o seu pensamento a respeito da literatura como fenômeno estético, fugindo da abordagem positivista, que estudava o fenômeno literário a partir de valores extrínsecos como a biografia do autor, o contexto histórico no qual este estava inserido, dentre outros, sem levar em consideração os fatores intrínsecos do mesmo. Além disso, traça-se um panorama analítico das histórias de literatura brasileira publicadas antes e depois d'A Literatura no Brasil, com considerações a respeito de seus autores. Motivou a realização do trabalho, a necessidade sentida de uma releitura da obra de Afrânio Coutinho, salientando que A Literatura no Brasil, sua principal obra, é um projeto escrito a várias mãos, o que faz dela um vasto painel de múltiplas visões, que leva o leitor à absorção de um número maior de pontos de vista a respeito do fato literário.
Palavras-Chave: Literatura Brasileira. História Literária. Crítica Literária. Afrânio Coutinho.
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24048 0 bytes UNESP - ASSIS http://www.dominiopublico.gov.br |
Categoria: Língua Portuguesa Dissertações |
A representação da criança nos contos de Hans Christian Andersen: o desvelar de um paradigma |
Versão: Atualização: 26/3/2012 |
Descrição:
OLIVEIRA,Véra Beatriz M. Bertol de
Esta dissertação tem como tema os contos de fadas de Hans Christian Andersen (1805-1875) e a personagem criança, especificamente nas narrativas em que ela é protagonista. O estudo objetivou analisar e descrever, por meio de uma leitura crítico-interpretativa, a representação da personagem criança nos contos As flores da pequena Ida (1835), O porco de bronze (1842), O anjo (1843), Os sapatos vermelhos (1845), A pequena vendedora de fósforos (1845) e Dance, dance, bonequinha! (1871) pertencentes à obra de Hans Christian Andersen, Histórias e Contos de Fadas: Obra Completa, em dois volumes, com tradução de Eugênio Amado e publicada no Brasil no ano de 1996. Nessa leitura, foram considerados os critérios estéticos, estruturais e temáticos utilizados pelo autor na composição da personagem criança no corpus selecionado, observando-se em que medida esses recursos contribuem para a formação do leitor e, concomitantemente, se as obras em estudo oferecem a esse leitor a possibilidade de obter melhor compreensão da realidade existencial e social. O estudo se justifica pela necessidade de trabalhos que explorem a temática da infância e sua representação na literatura, de modo a suscitar uma reflexão sobre a realidade, mostrada por meio de uma linguagem poética, característica primordial na obra de Andersen.
Palavras-Chave: Personagem criança. Contos de Fadas. Hans Christian Andersen.
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3226 0 bytes www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/diaadia/diadia/arqui http://www.ple.uem.br/defesas/def_vera_bertol.htm |
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