Categoria: Física Dissertações |
O uso da hipermídia no ensino de física: possibilidades de uma aprendizagem significativa |
Versão: Atualização: 25/4/2013 |
Descrição:
ARTUSO, Alysson Ramos
Este trabalho traz discussões acerca do contexto da atual sociedade, suas mudanças, sua cultura, seus mecanismos de poder e o uso de ferramentas computacionais na escola. Foi realizada uma análise das possibilidades do uso da hipermídia, incluindo simulações, em busca de uma aprendizagem significativa. Na investigação foram usados sites da Internet no processo de ensino-aprendizagem dos conceitos físicos do conteúdo de gravitação universal com alunos do primeiro ano do Ensino Médio regular de Curitiba. O objetivo principal é o de avançar no entendimento, nas possibilidades e limitações, que o uso da hipermídia oferece na mudança da estrutura cognitiva (subsunçores) dos estudantes, usando como referencial a Teoria da Aprendizagem Significativa de David Ausubel. Para isso, desenvolveu-se uma pesquisa com quatro alunos da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), antigo Cefet-PR. O estudo dividiu-se em 3 fases: um Pré-teste, seis encontros com o uso da Internet e um Pós-teste, de forma a observar o desenvolvimento dos alunos ao tratar dos conceitos estudados. Tal procedimento durou vinte dias e confirmou a hipótese de que o uso da Internet é capaz de modificar subsunçores, no sentido de que o subsunçor “força” que os alunos tinham foi ampliado e passou a se relacionar com mais situações do que antes da instrução. O próprio planejamento desenvolvido para essa análise pode possibilitar que outros professores avaliem seus alunos tendo noção da estrutura cognitiva dos estudantes e os instruam sobre os conceitos de gravitação universal. Os resultados também sugerem que o uso da hipermídia em sala oferece e potencializa alguns perigos, principalmente os relacionados com o conceito de panóptico desenvolvido por Michel Foucault, mas também oportuniza inúmeras possibilidades.
Palavras chave: Hipermídia. Novas tecnologias. Educação e Internet.
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1700 0 bytes UFPR http:// |
Categoria: Física Dissertações |
A construção do conceito de campo elétrico: da ciência física à física escolar |
Versão: pdf Atualização: 28/3/2012 |
Descrição:
SILVA, Otto Henrique Martins da
Este trabalho desenvolve um estudo sobre a constituição do conceito de campo elétrico no âmbito da Ciência Física e da Física escolar, tendo como objetivo a realização de uma análise de como foi constituído e como está posto o conceito de campo elétrico nas esferas do saber a ensinar e do saber ensinado. Para tal, se apoia na concepção de cultura escolar, segundo Jean Claude Forquin, e de transposição didática desenvolvida por Yves Chevallard. Apoiado num breve resgate histórico da construção do conceito de campo elétrico, identificou-se e analisou-se os livros pelos quais os professores aprenderam e ensinam tal conceito, como também verificou-se como os alunos, em seus cadernos, registram o que aprenderam. As análises que foram realizadas em alguns manuais didáticos, tanto da Educação Superior como da Educação Básica, assim como, em alguns cadernos de anotações das aulas de Física, mostraram a forma como o conceito de campo elétrico se apresenta nos textos analisados, levando em consideração aspectos da cultura e da transposição didática associados a este conceito. Também, como resultados das análises, são apresentados aspectos associados ao saber que revelam a descontextualização e despersonalização observados durante o desenvolvimento do trabalho, como também, suas limitações e perspectivas de novas investigações.
Palavras-chave: Campo elétrico. Cultura escolar. Saber escolar. Transposição didática.
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1650 0 bytes UFPR http://dspace.c3sl.ufpr.br/dspace/handle/1884/7491 |
Categoria: Física Dissertações |
Organização de episódios de ensino sobre a "questão nuclear" para o ensino médio : foco no imaginári |
Versão: Atualização: 25/4/2013 |
Descrição:
SORPRESO, Thirza Pavan
Neste trabalho procuramos compreender o imaginário de licenciandos em Física a respeito da inclusão da Física Moderna e Contemporânea no ensino médio. Acompanhamos uma turma de licenciandos em Física cursando a disciplina Prática de Ensino de Física e Estágio Supervisionado durante o primeiro semestre de 2005, no período diurno, na Faculdade de Educação da Universidade Estadual de Campinas. Dentro da temática Questão Nuclear os licenciandos prepararam episódios de ensino nos quais deveria estar presente uma das seguintes abordagens estudadas pela pesquisa em ensino de ciências: História da Ciência; Ciência, Tecnologia, Sociedade e Ambiente; Resolução de Problemas e Linguagens no Ensino de Ciências. Tendo como referencial teórico a Análise de Discurso, na vertente iniciada na França por Michel Pêcheux, com apoio principalmente em textos publicados no Brasil por Eni Puccinelli Orlandi, procuramos compreender os sentidos atribuídos pelos licenciandos para a inclusão da Física Nuclear no ensino médio. Para tal analisamos seus discursos escritos e falados nas atividades da disciplina. Pensamos o imaginário dos licenciandos como um dos aspectos condicionados pelas mediações possíveis em sala de aula e também condicionantes das mesmas. Observamos que algumas condições de produção se relacionaram com limites apontados pelos licenciandos para tal inclusão, como: vestibular, local de trabalho do professor, dificuldades dos alunos com a matemática, profundidade em que seria trabalhada a Física Nuclear, dentre outras. Observamos também que algumas condições de produção se relacionaram com possibilidades apontadas pelos licenciandos para tal inclusão, como: o ensino de Física hoje é baseado em memorização de fórmulas matemáticas e muitas vezes inclui apenas a cinemática; a Física Nuclear é um assunto muito presente nos meios de comunicação seu estudo seria uma forma de conectar a Física da escola com a vida do estudante, possibilitando que esse compreenda o mundo em que vive de forma crítica; observa-se um grande desinteresse dos estudantes pela Física e a Física Moderna assim como as abordagens anteriormente referidas auxiliariam na motivação dos alunos; dentre outras. Notamos ainda que o trabalho com as abordagens contribuiu significativamente para que os licenciandos pensassem sobre suas próprias concepções de ciência e educação, e também que a preparação de episódios de ensino desenvolvida paralelamente ao estágio proporcionou importantes reflexões para os futuros professores.
Palavras-chave: Formação de professores. Física - Ensino secundário. Imaginário. Física nuclear.
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1576 0 bytes Unicamp http:// |
Categoria: Física Dissertações |
Buracos negros e termodinâmica |
Versão: pdf Atualização: 25/4/2013 |
Descrição:
GIUGNO, Davi
A finalidade deste trabalho é estabelecer as conexões entre física de buracos negros e termodinâmica, atentando para eventuais semelhanças e diferenças entre ramos aparentemente bem diversos da física moderna. Tais conexões foram inicialmente buscadas e estabelecidas na década de 1970, graças ao trabalho de S. Hawking e Jacob D. Bekenstein, entre outros, e sucessivamente aprofundadas nos anos subsequentes, notadamente na última década. O mérito maior do primeiro foi estabelecer a emissão de radiação com espectro térmico por buracos negros em geral, mesmo aqueles desprovidos de rotação e carga (buracos negros de Schwarzschild). O segundo encarregou-se de correlacionar leis termodinâmicas clássicas com processos envolvendo buracos negros. Neste trabalho, procuramos inicialmente estudar os buracos negros de Schwarzschild e Kerr-Newman no tocante às suas propriedades gerais, bem como o problema do movimento de partículas nos espaços-tempos em questão, para discutir-se brevemente o problema de extração de energia de buracos negros, como apontado por Penrose e outros. Estabelecidas as propriedades gerais, pode-se enfim derivar a Termodinâmica destes buracos, correlacionando-se entropia e área, e obter expressões para a temperatura de corpo negro dos mesmos - em perfeita consonância com a derivação de Hawking, não abordada aqui, feita através da Teoria Quântica de Campos.
Palavras-chave: Buracos negros. Gravitação. Termodinâmica.
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1338 0 bytes USP http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/43/43134/tde-01092006-230554/ |
Categoria: Física Dissertações |
Como, quando e o que se lê em aulas de Física no Ensino Medio: elementos para uma proposta de mudan |
Versão: pdf Atualização: 25/4/2013 |
Descrição:
SILVA, Henrique Cesar da
Este trabalho tem como objeto a análise de processos de leitura em aulas de Física no Ensino Médio. As informações foram coletadas em uma escola pública de Campinas, SP, em aulas de Física, Ensino Médio, noturno, entre outubro de 1995 a maio de 1997. Foram usados vários instrumentos de coleta de informações entre eles, registros de observações de aulas, registros em áudio e vídeo, entrevista semiestruturada. A análise das informações coletadas de forma exploratória na primeira etapa da pesquisa, revelou um contexto de leitura caracterizado pelo uso de um único tipo de texto, fragmentado, apresentando exclusivamente produtos do conhecimento da física, cujo uso estava relacionado apenas à prática de resolução de exercícios de livros didáticos, em sua maioria de natureza quantitativa, cobrados em avaliações para atribuição de notas. Nesse contexto, a voz dos sujeitos-leitores aparecia encoberta caracterizando uma situação de simulação de leitura. Na busca de superação dessa situação, na segunda etapa do trabalho, interviemos no contexto de leitura escolar em diferentes momentos, elaborando e aplicando diferentes estratégias, modificando o tipo de texto utilizado, o tema/assunto trabalhado, as formas de interação com os alunos, o tipo de requisição proposta aos alunos na forma de questões por escrito. A análise das intervenções revelou que a emersão dos sujeitos-leitores ocorre em situações de ensino que pressupõem e privilegiam a possibilidade de produção de sentidos diferentes dos esperados do ponto de vista das teorias da física. A abertura à voz dos alunos, tanto nas interações verbais orais como nas interações verbais mediadas por questões escritas, propiciou a emersão de diferentes formas de pensamento, diferentes modos de leitura e diferentes sentidos. Esses resultados são discutidos levando-se em conta o necessário conhecimento sobre os alunos por parte do professor, se se considera a aprendizagem de conteúdos da física como um processo de continuidade-ruptura dos conhecimentos e modos de pensar do senso comum para os conhecimentos e modos de pensar científicos
Palavras-chave: Física - estudo e ensino. Física. Leitura e livros didáticos.
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1136 0 bytes Unicamp http://libdigi.unicamp.br/document/?code=vtls000121508 |
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