Categoria: Física Dissertações |
Astronomia: motivação para o ensino de Física na 8ª série |
Versão: pdf Atualização: 28/3/2012 |
Descrição:
MEES, Alberto Antonio
Este trabalho relata as atividades desenvolvidas em duas turmas de 8ª séries da E. E. de Educação Básica, no Estado de Goiás de Santa Cruz do Sul, RS, tendo como tema: Astronomia: motivação para o ensino de Física na 8ª série. Através de um levantamento bibliográfico sobre a história dos programas de ensino de Ciências do Rio Grande do Sul, conseguimos compreender o motivo do uso do livro didático de Ciências como fonte quase exclusiva de apoio à sala de aula. O embasamento teórico do trabalho acontece em cima de abordagens construtivistas, destacando Piaget e os períodos gerais de desenvolvimento cognitivo; Vigotsky e a interação social e as teorias de aprendizagem significativas de Ausubel e de Novak. Avaliação prévia do conhecimento dos alunos, a Física e o Universo, comparação entre o tamanho dos planetas e o Sol, atividades em grupo, uso da informática, visita ao planetário e práticas realizadas no laboratório de Física estão entre as atividades que relatamos neste trabalho. Percebemos pela empolgação dos alunos, pelos relatos por eles escritos, pela avaliação das aulas e do professor por parte dos alunos, pelos comentários positivos dos pais e direção da escola, que o tema tratado se mostrou pertinente para introduzir os estudos de Física na 8ª série e também pelo leque de conteúdos que podem ser trabalhados a partir da Astronomia, como a luz, calor, e até os movimentos, que na maioria dos livros-texto de ciências aparece como assunto introdutório à Física.
Palavras-chave: Astronomia. Ensino de Física.
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924 0 bytes Universidade Federal do Rio Grande do Sul http://www.lume.ufrgs.br/handle/10183/5385 |
Categoria: Física Dissertações |
Como, quando e o que se lê em aulas de Física no Ensino Medio: elementos para uma proposta de mudan |
Versão: pdf Atualização: 25/4/2013 |
Descrição:
SILVA, Henrique Cesar da
Este trabalho tem como objeto a análise de processos de leitura em aulas de Física no Ensino Médio. As informações foram coletadas em uma escola pública de Campinas, SP, em aulas de Física, Ensino Médio, noturno, entre outubro de 1995 a maio de 1997. Foram usados vários instrumentos de coleta de informações entre eles, registros de observações de aulas, registros em áudio e vídeo, entrevista semiestruturada. A análise das informações coletadas de forma exploratória na primeira etapa da pesquisa, revelou um contexto de leitura caracterizado pelo uso de um único tipo de texto, fragmentado, apresentando exclusivamente produtos do conhecimento da física, cujo uso estava relacionado apenas à prática de resolução de exercícios de livros didáticos, em sua maioria de natureza quantitativa, cobrados em avaliações para atribuição de notas. Nesse contexto, a voz dos sujeitos-leitores aparecia encoberta caracterizando uma situação de simulação de leitura. Na busca de superação dessa situação, na segunda etapa do trabalho, interviemos no contexto de leitura escolar em diferentes momentos, elaborando e aplicando diferentes estratégias, modificando o tipo de texto utilizado, o tema/assunto trabalhado, as formas de interação com os alunos, o tipo de requisição proposta aos alunos na forma de questões por escrito. A análise das intervenções revelou que a emersão dos sujeitos-leitores ocorre em situações de ensino que pressupõem e privilegiam a possibilidade de produção de sentidos diferentes dos esperados do ponto de vista das teorias da física. A abertura à voz dos alunos, tanto nas interações verbais orais como nas interações verbais mediadas por questões escritas, propiciou a emersão de diferentes formas de pensamento, diferentes modos de leitura e diferentes sentidos. Esses resultados são discutidos levando-se em conta o necessário conhecimento sobre os alunos por parte do professor, se se considera a aprendizagem de conteúdos da física como um processo de continuidade-ruptura dos conhecimentos e modos de pensar do senso comum para os conhecimentos e modos de pensar científicos
Palavras-chave: Física - estudo e ensino. Física. Leitura e livros didáticos.
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1052 0 bytes Unicamp http://libdigi.unicamp.br/document/?code=vtls000121508 |
Categoria: Física Dissertações |
Buracos negros e termodinâmica |
Versão: pdf Atualização: 25/4/2013 |
Descrição:
GIUGNO, Davi
A finalidade deste trabalho é estabelecer as conexões entre física de buracos negros e termodinâmica, atentando para eventuais semelhanças e diferenças entre ramos aparentemente bem diversos da física moderna. Tais conexões foram inicialmente buscadas e estabelecidas na década de 1970, graças ao trabalho de S. Hawking e Jacob D. Bekenstein, entre outros, e sucessivamente aprofundadas nos anos subsequentes, notadamente na última década. O mérito maior do primeiro foi estabelecer a emissão de radiação com espectro térmico por buracos negros em geral, mesmo aqueles desprovidos de rotação e carga (buracos negros de Schwarzschild). O segundo encarregou-se de correlacionar leis termodinâmicas clássicas com processos envolvendo buracos negros. Neste trabalho, procuramos inicialmente estudar os buracos negros de Schwarzschild e Kerr-Newman no tocante às suas propriedades gerais, bem como o problema do movimento de partículas nos espaços-tempos em questão, para discutir-se brevemente o problema de extração de energia de buracos negros, como apontado por Penrose e outros. Estabelecidas as propriedades gerais, pode-se enfim derivar a Termodinâmica destes buracos, correlacionando-se entropia e área, e obter expressões para a temperatura de corpo negro dos mesmos - em perfeita consonância com a derivação de Hawking, não abordada aqui, feita através da Teoria Quântica de Campos.
Palavras-chave: Buracos negros. Gravitação. Termodinâmica.
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1256 0 bytes USP http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/43/43134/tde-01092006-230554/ |
Categoria: Física Dissertações |
Organização de episódios de ensino sobre a "questão nuclear" para o ensino médio : foco no imaginári |
Versão: Atualização: 25/4/2013 |
Descrição:
SORPRESO, Thirza Pavan
Neste trabalho procuramos compreender o imaginário de licenciandos em Física a respeito da inclusão da Física Moderna e Contemporânea no ensino médio. Acompanhamos uma turma de licenciandos em Física cursando a disciplina Prática de Ensino de Física e Estágio Supervisionado durante o primeiro semestre de 2005, no período diurno, na Faculdade de Educação da Universidade Estadual de Campinas. Dentro da temática Questão Nuclear os licenciandos prepararam episódios de ensino nos quais deveria estar presente uma das seguintes abordagens estudadas pela pesquisa em ensino de ciências: História da Ciência; Ciência, Tecnologia, Sociedade e Ambiente; Resolução de Problemas e Linguagens no Ensino de Ciências. Tendo como referencial teórico a Análise de Discurso, na vertente iniciada na França por Michel Pêcheux, com apoio principalmente em textos publicados no Brasil por Eni Puccinelli Orlandi, procuramos compreender os sentidos atribuídos pelos licenciandos para a inclusão da Física Nuclear no ensino médio. Para tal analisamos seus discursos escritos e falados nas atividades da disciplina. Pensamos o imaginário dos licenciandos como um dos aspectos condicionados pelas mediações possíveis em sala de aula e também condicionantes das mesmas. Observamos que algumas condições de produção se relacionaram com limites apontados pelos licenciandos para tal inclusão, como: vestibular, local de trabalho do professor, dificuldades dos alunos com a matemática, profundidade em que seria trabalhada a Física Nuclear, dentre outras. Observamos também que algumas condições de produção se relacionaram com possibilidades apontadas pelos licenciandos para tal inclusão, como: o ensino de Física hoje é baseado em memorização de fórmulas matemáticas e muitas vezes inclui apenas a cinemática; a Física Nuclear é um assunto muito presente nos meios de comunicação seu estudo seria uma forma de conectar a Física da escola com a vida do estudante, possibilitando que esse compreenda o mundo em que vive de forma crítica; observa-se um grande desinteresse dos estudantes pela Física e a Física Moderna assim como as abordagens anteriormente referidas auxiliariam na motivação dos alunos; dentre outras. Notamos ainda que o trabalho com as abordagens contribuiu significativamente para que os licenciandos pensassem sobre suas próprias concepções de ciência e educação, e também que a preparação de episódios de ensino desenvolvida paralelamente ao estágio proporcionou importantes reflexões para os futuros professores.
Palavras-chave: Formação de professores. Física - Ensino secundário. Imaginário. Física nuclear.
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1465 0 bytes Unicamp http:// |
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