Categoria: Filosofia Dissertações |
O conceito de consciência em o ser e o nada de J.-P. Sartre  |
Versão: Atualização: 29/4/2013 |
Descrição:
AIRES, Maurilio G.
A presente dissertação tem por objetivo demonstrar como a consciência ou Para-si é tal que, de seu modo de ser ressalta-se que ela é nada, liberdade e temporalidade, na obra O Ser e o Nada de Jean-Paul Sartre. Para tanto será estabelecido como ponto de partida a concepção que Sartre empresta a noção de consciência, como sendo nada, vazia de qualquer conteúdo, que se volta para os objetos possuidores de uma existência transfenomenal, sendo em si mesmos independentes da consciência, que são Em-si. Nesse sentido, a consciência será analisada como transcendente ao objeto que ela não é, revelando assim a sua condição de reveladora-revelada, pois desvela um mundo concreto que existe a sua revelia, sendo ela, no entanto, a intencionalidade reveladora de que existem seres ao invés de nada, a prova ontológica de que fala Sartre. Daí em diante, toda consciência será sempre consciência de alguma coisa, reflexo do mundo, sem que a consciência seja nada do mundo.
Palavras chave: Para-si. Nada. Liberdade. Temporalidade. Consciência.
|
2685 0 bytes Universidade Federal do Rio Grande |
Categoria: Filosofia Dissertações |
Entre júbilo e ruína: a perspectiva trágica de Nietzsche  |
Versão: Atualização: 29/4/2013 |
Descrição:
LIMA, Joana Brito de
Trata-se de investigar por que razão Nietzsche afirma, em 1888, quando revisa sua obra (Ecce Homo), que “para ser justo com O Nascimento da Tragédia será preciso esquecer algumas coisas”, e, não obstante, insista, no mesmo escrito, em nomear-se “o primeiro filósofo trágico – isto é, o extremo oposto e o antípoda de um filósofo pessimista”. Nietzsche elabora em O Nascimento da Tragédia uma teoria do trágico a partir da oposição e complementaridade entre apolíneo e dionisíaco, racionalismo e instinto, e na recusa da perspectiva pessimista. Desse modo, o objetivo da dissertação é discutir como a teoria da tragédia se modifica devido à ruptura com os dois inspiradores do primeiro momento da filosofia nietzschiana, Schopenhauer e Wagner – talvez as tais “coisas” a serem esquecidas de O Nascimento da Tragédia –e as implicações desta ruptura, que transforma a filosofia de Nietzsche em dissidente da tradição metafísica.
Palavras-chave: Nietzsche. Teoria do Trágico. Nascimento da Tragédia.
|
1030 0 bytes Universidade Federal do Rio Grande do Norte |
Categoria: Filosofia Dissertações |
As origens históricas do Zaratustra nietzcheano: o espelho de Zaratustra, a correção do mais fatal d  |
Versão: Atualização: 30/4/2012 |
Descrição:
FERNANDES, Edrisi de Araújo
A partir de um atento exame das relações do Zoroastrismo com a tradição ocidental, bem como a partir de uma detalhada e crítica leitura da obra nietzscheana, este trabalho pretende mostrar o que o personagem “Zaratustra”, seus discursos e pensamentos poético-filosóficos e passagens correlatas de diversas obras de Nietzsche, espelham enquanto representações de uma filosofia que colhe, direta ou indiretamente, contribuições da tradição zoroastriana ou das suas derivações (na tradição judaico-greco-cristã, e ademais em toda a tradição filosófica ocidental). Municiada com essas contribuições, e com a interpretação que delas se faz, a filosofia nietzscheana questiona toda a tradição de pensamento do Ocidente, propondo a sua substituição por uma nova atitude diante da vida. Esse trabalho pretende mostrar também de que maneira a constituição do Zaratustra nietzscheano ganhou corpo, nos escritos do filósofo alemão, junto com a idéia de fazer, de um personagem homônimo do antigo profeta iraniano (Zaratustra ou Zoroastro, o fundador do Zoroastrismo), o a rauto daquele importante texto que pretendeu “levar a língua alemã à [sua] máxima perfeição”, enfeixando e levando a um clímax profético-poético condizente com o “sentido da Terra” as ideias-chave de Nietzsche sobre a correção do “mais fatal dos erros” e sobre a “morte de Deus”
Palavras-chave: Zaratustra. Zoroastro. Zoroastrismo. Avesta. Nietzsche. Metafísica. Moral. Morte de Deus.
|
4024 0 bytes Universidade Federal do Rio Grande do Norte |
Categoria: Filosofia Dissertações |
O próximo de Kierkegaard, o outro de Lévinas e a condição animal  |
Versão: Atualização: 30/4/2012 |
Descrição:
FERREIRA, Sandro de Souza
Historicamente, a condição animal tem sido tratada, com pequenas variações, à luz do perfeccionismo moral nascido com Aristóteles e desenvolvido por Tomás de Aquino. Os animais ocupam espaço no mundo para servirem ao homem. A reação à concepção perfeccionista, em nossos dias, tem alcançado destaque nas vozes de Peter Singer e de Tom Regan, filósofos dedicados ao exame da questão animal. Tanto as proposições de Singer, quanto as de Regan, porém, têm sido alvo de objeções que, muitas vezes, as põem em dificuldades. Uma abordagem da condição animal que possa, ao mesmo tempo, reagir à altura ao perfeccionismo moral e escapar às objeções opostas a Singer e Regan, não é tarefa fácil. Tem-se, porém, que a ética pensada a partir da alteridade, na qual a responsabilidade assume o papel primordial, pode apresentar-se como um bom caminho. Sobressaem, nesse contexto, os nomes de Kierkegaard e de Lévinas, filósofos que pensaram a alteridade e a responsabilidade de formas inovadoras. Neste estudo, então, o que se pretende analisar são as perspectivas de debate acerca da condição animal a partir das reflexões éticas desenvolvidas por Kierkegaard e por Lévinas.
Palavras-chave: Kierkegaard. Lévinas. Próximo. Outro. animais.
|
1313 0 bytes Universidade do Vale do Rio do Sinos |
Categoria: Filosofia Dissertações |
Aportes filosóficos à compreensão do princípio da dignidade humana: os (des)caminhos do direito cons  |
Versão: Atualização: 30/4/2012 |
Descrição:
COPETTI, Alfredo Neto
O presente estudo trata da compreensão do Princípio da Dignidade Humana no Direito Constitucional. Tem o intuito de fazer um apanhado filosófico acerca de como o Homem foi visto no decorrer da história ocidental. Parte do exemplo privilegiado da literatura clássica, especificamente da obra Antígona de Sófocles, para trazer à tona a condição humana elementar, não-metafísica. Para tanto, auxilia-se no pensamento pré-socrático, sobretudo em Heráclito, lido a partir da Filosofia Hermenêutica. Depois, passa pelas metafísicas clássica e moderna, respectivamente, abordando as questões relacionadas ao homem com base em diversos autores. Termina apontando em direção do novo paradigma da Hermenêutica Filosófica como aquele condizente com a ordem constitucional contemporânea, cujo fundamento encontra-se no Princípio da Dignidade Humana.
Palavras-chave: Princípio da Dignidade Humana. Ethos. Metafísica clássica. Metafísica moderna. Dignidade Humana. Compreensão. Antropologia. Estado Democrático de Direito. Constitucionalismo. Homem. Mundo. Filosofia Hermenêutica. Standard de racionalidade.
|
1740 0 bytes Universidade do Vale do Rio do Sinos |
|