Categoria: Filosofia Dissertações |
O papel da phronesis aristotélica na elaboração do problema hermenêutico em verdade e método |
Versão: Atualização: 29/4/2013 |
Descrição:
POLESI, Reginaldo
O presente trabalho tem o objetivo de estudar como e por que Hans-Georg Gadamer encontrou na phronesis aristotélica o paradigma para resolver o problema hermenêutico da aplicação no particular. A hermenêutica gadameriana é baseada em cinco conceitos - chave, a saber, a linguagem; a pertença do intérprete à tradição histórica; o preconceito; a fusão de horizontes e o círculo hermenêutico. A hermenêutica gadameriana ainda exige a habilidade ou capacidade de bem deliberar, decidir e agir. No entanto, Gadamer percebeu que isso não pode ser ensinado, aprendido, esquecido ou mesmo transferido direta e intencionalmente de pessoa para pessoa, e se deparou com um problema: como então pode ser desenvolvida tal habilidade? A resposta veio a partir de seus estudos em filosofia grega antiga, através da formação neoaristotélica de Gadamer na escola alemã, influenciada pela filosofia prática. Ou seja, ele redefiniu o conceito de phronesis , que originalmente aparece na ética de Aristóteles, o qual passa a significar o modo pelo qual o intérprete pode desenvolver a "sabedoria prática" para compreender e agir através de regras gerais em casos particulares, em um "mundo contingente". A concepção de Gadamer é a de que a "racionalidade prática" deve ser entendida em termos de phronesis, ou seja, pelo papel desempenhado pela phronesis como modelo para a aplicação hermenêutica.
Palavras-chave: Gadamer. Aristóteles. Phronesis. Hermenêutica. Filosofia prática.
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8286 0 bytes Seed http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br |
Categoria: Filosofia Dissertações |
O padrão do gosto na filosofia de Hume : um argumento e os seus aspectos |
Versão: PDF Atualização: 12/9/2013 |
Descrição:
SOUZA, Rafael Fernandes Barros de
Resumo: "Do padrão do gosto" já pode ser considerado um texto de filosofia clássico na área da Estética, pois ainda é estudado e admirado por muitos, talvez atualmente mais do que nunca, passados mais de duzentos anos. Tal apelo universal se deve, em parte, ao gênero de investigação do ensaio e, é claro, por ele levar o nome desse filósofo maior que foi David Hume. Pode-se classificá-lo ao lado daquelas obras que discutem o que é a beleza (questão essa que aparece desde os tempos mais remotos na filosofia); mais particularmente, o que conta para as belezas das artes mais finas, digamos, para aquelas da literatura. Além disso, esse é um dos textos mais eminentes de uma das discussões mais características do século XVIII britânico, qual seja, como considerar a nossa capacidade de perceber belezas, ou o que é o gosto. O ensaio, portanto, está ligado a tradições bastante fortes entre nós. Agora, certamente a sua pertinência não teria se mantido sem a excelência de sua escrita - e sobretudo isso. Me refiro não apenas às suas qualidades literárias, que bastariam para explicar o interesse que essa obra tem incessantemente despertado ao longo dos anos e em diferentes países; acredito que o ensaio tem uma primorosa estrutura argumentativa, uma que tem produzido uma enorme variedade de leituras, e deixado muitos leitores simplesmente perplexos. O seu argumento é tal que parece incorrer no tratamento de uma série de questões, procedentes de diferentes "lugares", pelo menos é essa a impressão que passa a literatura ao seu respeito. Assim, o desafio que se coloca para qualquer leitor seu seria descobrir quais são as questões mais relevantes e significativas, como elas entram na argumentação, até que ponto elas são desenvolvidas e com qual finalidade; pois não é de se supor que todas elas tenham um igual destaque ao longo do argumento, ainda que talvez se ligassem a algum outro interesse que justificasse que fossem trabalhadas a partir do ensaio. Com essa observação, gostaria de chamar a atenção para o fato de que o ensaio (como qualquer outro texto filosófico) pode e deve ser pensado a partir de várias questões, mas é igualmente importante de se lembrar que algumas dessas devem ser mais representativas de seu argumento do que outras. Ora, a minha intenção é indicar quais seriam elas, e para justificar as minhas escolhas, mostrarei como elas conferem ao ensaio uma estrutura argumentativa, e vice-versa, como uma ou outra maneira de se estruturá-lo permite pensar em umas ou outras questões; isso, é claro, requer que se determine quais seriam as suas partes constitutivas e de como elas poderiam estar relacionadas, assim como um poder reconhecer essas questões, nomeá-las e apresentá-las
Palavras-chave: Beleza. Gosto. Padrão. Hume. Estética.
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8226 0 bytes UNICAMP http://www.bibliotecadigital.unicamp.br/document/?code=000841612&fd=y |
Categoria: Filosofia Dissertações |
O movimento na ontologia de Bergson |
Versão: Atualização: 28/8/2013 |
Descrição:
TAYEN, Yussif
Bergson é um dos grandes pensadores da liberdade. Sua obra, tendo por centro essa temática, pode ser considerada uma pesquisa contínua dos fundamentos que sustentam a experiência humana na sua qualidade de experiência livre. Por isso, ele a descreve como uma realização que se estende dentro dos limites de ambas, psicologia e metafísica, mas cujas diferenças internas são amiúde difícies de demarcar. Este estudo tenta seguir o percurso de suas duas obras iniciais, o Ensaio sobre os dados imediatos da consciência e Matéria e memória, a fim de verificar a ontologia que lhe permite, em termos teóricos, descrever as complexidades de semelhante relação entre psicologia e metafísica. Constata-se que tal ontologia, exigida pelas teses bergsonianas, só pode ter tido a ideia de movimento, na sua condição de “contradição realizada”, como fundamento último.
Palavras-chave: Bergson. Liberdade. Ontologia. O espaço e o transcendental.
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1236 0 bytes UFPR |
Categoria: Filosofia Dissertações |
O labirinto da arte trágica nos primeiros escritos de Nietzsche |
Versão: Atualização: 2/5/2012 |
Descrição:
FREITAS, Gildete dos Santos
O presente estudo ocupa-se especificamente com a arte trágica na perspectiva de O nascimento da tragédia, considerada como primeira experimentação filosófica de Nietzsche. Buscamos, nesta abordagem, trazer à tona como a questão da arte trágica, segundo a interpretação de Nietzsche, torna-se uma possibilidade de afirmação da vida apesar da dor e do sofrimento a ela inerentes. Para Nietzsche, a arte, de preferência aquela de conteúdo trágico, composta pelas forças apolínea e dionisíaca, seria um possível caminho para criar modos de existências que expressem a alegria e o prazer de viver em meio ao vir-a-ser, força imensurável de onde se originariam as dolorosas transformações da vida.
Palavras-chave: Arte trágica. Tragédia. Dionisíaco. Nietzche.
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2370 0 bytes USJT - Universidade São Judas Tadeu |
Categoria: Filosofia Dissertações |
O filosofar na arte da criança surda: construções e saberes |
Versão: Atualização: 28/8/2013 |
Descrição:
CALDAS, Ana Luiza Paganelli
Esta dissertação analisou como se deu o filosofar na arte das crianças surdas e na busca por práticas estéticas visuais no processo da construção deste filosofar. Para isto, foram realizadas entrevistas (individuais e coletivas) com 10 sujeitos surdos de uma escola municipal de surdos de Gravataí no Estado do Rio Grande do Sul, onde foram apresentadas algumas pinturas dos artistas Da Vinci, Picasso, Portinari e Baird (artista surdo). O objetivo foi o de provocar uma reflexão destes sujeitos, a partir de experiências estéticas, no sentido de que cada um pudesse expressar seus saberes, praticar a vivência do olhar, trazendo suas hipóteses e compreensões sobre as pinturas, observando como estas experiências podiam colaborar para a construção dos filosofares na arte dos sujeitos surdos.
Palavra-chave: Arte. Educação. Arte. Filosofia. Baird. Charles Crawford Chuck. Deficiente da audição. Criança. Educação artística. Linguagem visual.
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Categoria: Filosofia Dissertações |
O convício social na filosofia de Rousseau |
Versão: Atualização: 29/4/2013 |
Descrição:
COSTA, Edgar Rogério da
A dissertação é uma leitura da noção de convívio social em diversos escritos de Rousseau. É uma análise de como o autor dialoga com o seu tempo a partir de temas voltados à vida em sociedade. No primeiro capítulo, dedico-me a apresentar os pressupostos que dão surgimento ao debate, os quais se encontram no Discurso sobre as Ciências e as Artes e no Discurso sobre a desigualdade. No segundo capítulo, examino pontos importantes da proposta educacional de Rousseau no Emílio, a fim de destacar a necessidade de preparar o indivíduo livre e autônomo, antes dele ser inserido na sociedade. No terceiro capítulo, a partir do romance A Nova Heloísa, analiso a busca do autor por uma perfeita socialização dentro de um contexto familiar comunitário. No quarto capítulo, faço uma leitura do Contrato Social como um projeto político que também persegue uma perfeita socialização, porém aqui buscando recursos para atrair o indivíduo para dentro da comunidade, e dando-lhe uma nova identidade, pautada sobretudo nos interesses comuns.
Palavras-chave: Sociedade. Amor-próprio. Autonomia. Felicidade.
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27555 0 bytes Unicamp |
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