Categoria: Filosofia Dissertações |
Voltaire: ensaio sobre os costumes - a História como elemento educativo a tolerância  |
Versão: Atualização: 2/5/2012 |
Descrição:
LEAL, Djaci Pereira
Neste trabalho, abordamos a função que Voltaire (1694-1778) atribui ao conhecimento da história em sua obra. O objetivo é analisar como ele a apresenta e como a transforma em instrumento de educação. Segundo ele, o conhecimento da história é um dos fundamentos constitutivos do processo educativo; é um elemento imprescindível para que os homens adquiram a percepção dos valores e virtudes que possibilitariam à sociedade alcançar momentos de prosperidade e de "luzes". Ao destacar os traços essenciais da educação, Voltaire demonstra a relação dos mesmos, com a situação da França no século XVIII, mas também nos induz a destacar a importância do estudo e do conhecimento da história para os nossos dias, haja vista as dificuldades enfrentadas pela sociedade brasileira no campo da educação. Abordamos Voltaire como um autor que se fez ao longo de sua vida e mostramos algumas mudanças de enfoque e algumas alterações em seu posicionamento político, sobretudo no que diz respeito à história francesa e à tolerância. Na medida em que considerava que o fanatismo e a intolerância assumiam um caráter de naturalidade e prejudicavam a sociedade francesa, propunha que a educação incidisse sobre esses dois focos. Para ele, desnaturalizar as relações homem-sociedade e homem-natureza e educar os homens para a tolerância eram condição para que sociedade retomasse de fato os caminhos da razão e das Luzes.
Palavras-chave: Voltaire. Tolerância. Idade Média. Iluminismo.
|
1335 0 bytes Universidade Estadual de Maringá |
Categoria: Filosofia Dissertações |
Do Ressentimento a gaia ciência : a função da arte na Terceira Dissertação de "Para a genealogia da  |
Versão: Atualização: 29/4/2013 |
Descrição:
RABELO, Rodrigo Cumpre
O texto visa evidenciar e depurar a função da arte no interior da análise crítica do ascetismo entendido como subsequência do ressentimento, função essa necessariamente imbricada com a ideia de uma gaia ciência em oposição aos valores metafísico-niilistas. Conforme a tese dos escritos de Nietzsche, o tipo homem deu-se, via de regra, sob a égide dos valores negativos do ressentimento, cujo corolário é o ideal ascético, atual paradigma dominante de todas as áreas da vida humana (e de todo ? conhecimento? sobre essas áreas). Contra esse processo de decadência que corresponde a um castramento do homem, a um enfraquecimento de seus impulsos positivos, criadores, apenas a arte poderá indicar o caminho para novas possibilidades de existência, posto que é a única atividade humana que exemplifica uma valoração não-asceta da existência. O espírito livre, o filósofo do futuro, tem na arte a matriz operacional que permitirá idealizar novamente o mundo, levar o homem a assumir, agora de forma consciente e plena, a função 'divina' de autocriador e modelador da vida, no espírito de Dioniso (do segundo Dioniso, o do velho Nietzsche). Ao invés do autoapequenamento do homem, ter-se-ia, com e a partir da 'arte' (isto é, com a autocriação de cunho nobre, regida pela gaia ciência), as diretrizes para a autosuperação da vida humana atual, dando lugar e vazão a novas, até agora não desejadas, realidades. Estas se traduzirão, por exemplo, numa grande saúde, numa grande política, numa grande razão, e mesmo numa grande seriedade; numa palavra, à existência em grande estilo, inédita na história, senão por alguns "acasos felizes". O ponto de viragem é a chamada morte de Deus, perpetrada pela própria vontade de verdade ascética, numa imensa e inédita autoimplosão que implica, inclusive, na auto-superação-supressão ou metamorfose da Filosofia em gaia ciência.
Palavras-chave: Arte e moral. Arte. Filosofia. Arte e ciência. Verdade. Verdade e falsidade.
|
6316 0 bytes Unicamp |
Categoria: Filosofia Dissertações |
O padrão do gosto na filosofia de Hume : um argumento e os seus aspectos  |
Versão: PDF Atualização: 12/9/2013 |
Descrição:
SOUZA, Rafael Fernandes Barros de
Resumo: "Do padrão do gosto" já pode ser considerado um texto de filosofia clássico na área da Estética, pois ainda é estudado e admirado por muitos, talvez atualmente mais do que nunca, passados mais de duzentos anos. Tal apelo universal se deve, em parte, ao gênero de investigação do ensaio e, é claro, por ele levar o nome desse filósofo maior que foi David Hume. Pode-se classificá-lo ao lado daquelas obras que discutem o que é a beleza (questão essa que aparece desde os tempos mais remotos na filosofia); mais particularmente, o que conta para as belezas das artes mais finas, digamos, para aquelas da literatura. Além disso, esse é um dos textos mais eminentes de uma das discussões mais características do século XVIII britânico, qual seja, como considerar a nossa capacidade de perceber belezas, ou o que é o gosto. O ensaio, portanto, está ligado a tradições bastante fortes entre nós. Agora, certamente a sua pertinência não teria se mantido sem a excelência de sua escrita - e sobretudo isso. Me refiro não apenas às suas qualidades literárias, que bastariam para explicar o interesse que essa obra tem incessantemente despertado ao longo dos anos e em diferentes países; acredito que o ensaio tem uma primorosa estrutura argumentativa, uma que tem produzido uma enorme variedade de leituras, e deixado muitos leitores simplesmente perplexos. O seu argumento é tal que parece incorrer no tratamento de uma série de questões, procedentes de diferentes "lugares", pelo menos é essa a impressão que passa a literatura ao seu respeito. Assim, o desafio que se coloca para qualquer leitor seu seria descobrir quais são as questões mais relevantes e significativas, como elas entram na argumentação, até que ponto elas são desenvolvidas e com qual finalidade; pois não é de se supor que todas elas tenham um igual destaque ao longo do argumento, ainda que talvez se ligassem a algum outro interesse que justificasse que fossem trabalhadas a partir do ensaio. Com essa observação, gostaria de chamar a atenção para o fato de que o ensaio (como qualquer outro texto filosófico) pode e deve ser pensado a partir de várias questões, mas é igualmente importante de se lembrar que algumas dessas devem ser mais representativas de seu argumento do que outras. Ora, a minha intenção é indicar quais seriam elas, e para justificar as minhas escolhas, mostrarei como elas conferem ao ensaio uma estrutura argumentativa, e vice-versa, como uma ou outra maneira de se estruturá-lo permite pensar em umas ou outras questões; isso, é claro, requer que se determine quais seriam as suas partes constitutivas e de como elas poderiam estar relacionadas, assim como um poder reconhecer essas questões, nomeá-las e apresentá-las
Palavras-chave: Beleza. Gosto. Padrão. Hume. Estética.
|
8321 0 bytes UNICAMP http://www.bibliotecadigital.unicamp.br/document/?code=000841612&fd=y |
Categoria: Filosofia Dissertações |
O labirinto da arte trágica nos primeiros escritos de Nietzsche  |
Versão: Atualização: 2/5/2012 |
Descrição:
FREITAS, Gildete dos Santos
O presente estudo ocupa-se especificamente com a arte trágica na perspectiva de O nascimento da tragédia, considerada como primeira experimentação filosófica de Nietzsche. Buscamos, nesta abordagem, trazer à tona como a questão da arte trágica, segundo a interpretação de Nietzsche, torna-se uma possibilidade de afirmação da vida apesar da dor e do sofrimento a ela inerentes. Para Nietzsche, a arte, de preferência aquela de conteúdo trágico, composta pelas forças apolínea e dionisíaca, seria um possível caminho para criar modos de existências que expressem a alegria e o prazer de viver em meio ao vir-a-ser, força imensurável de onde se originariam as dolorosas transformações da vida.
Palavras-chave: Arte trágica. Tragédia. Dionisíaco. Nietzche.
|
2479 0 bytes USJT - Universidade São Judas Tadeu |
|